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Clube de Leitura 7º Livro: Um Estudo em Vermelho - Sir Arthur Conan Doyle

tô toda atrasada, esse feriado bagunçou todos os meus planos literários... acho que só vou conseguir começar a ler na semana que vem, mas daí dou um pega e leio pra me colocar em dia...
 
Meu primeiro livro de Sir Doyle, gostando muito de como ele detalha os cenários, caracteriza as manias das personagem, mas não força na imagem do próprio, é como ter uma liberdade de criar parte do Holmes e outra não. Ademais, curti o super Sr. mistério ter um vício, torna ele mais humano, não que todo humano tenha um.
Watson, por hora, nada a declarar, ainda em construção.

Continua...
 
ufa! :gira: engatei a primeira e consegui me colocar em dia de ontem pra hoje - terminei o livro que eu estava lendo e li hoje de manhã, enquanto eu esperava o bus e dentro do mesmo os 3 primeiros capítulos do Sherlock - agora, comentários:
- eu já comentei em outros tópicos que sempre fico com o pé atrás de ler livros "mais antigos" por causa da linguagem complicada que eles costumam ter porém, de novo, eu acabei me surpreendendo (até o momento) com a simplicidade da linguagem utilizada nesse livro, claro, não é como se eu estivesse lendo algo que foi escrito recentemente, mas também não é aquela coisa rebuscada...
- eu gostei bastante das descrições feitas no livro, o autor descreve muito bem os ambientes, o que os personagens viram e os comentários do Watson ajudam nessa construção
- o personagem do Holmes é exatamente o que eu esperava: metódico, excêntrico e até meio obsessivo por vezes, porém um personagem cativante, talvez justamente por fugir do estereótipo do "mocinho"
- quanto aos comentários sobre o vício dele, realmente, o autor deu uma pisada na bola, porque a cocaína tem exatamente o efeito contrário ao que ele descreveu que o Holmes fica nos livros...
por hora são esses os comentários, depois de ler os próximos capítulos eu volto com mais...
 
O que mais encanta, e deve ter encantado aos leitores iniciais dos contos de Holmes, é que a primeira impressão que se tem é que ele é uma advinho charlatão. A grade sacada de Doyle é sempre reiterar através do personagem que tudo é perfeitamente metódico e pensado, tendo sempre uma linha de racionínio tão gentilmente explicada por Sherlock. Alías, Watson, Lestrade e outros, representa a gente que fica se perguntando como essa p!#%$# ficou sabendo disso. Enfim, agradeço sempre a esses queridos personagens que me fazem o favor de perguntar.
...
Como estou obedecendo o calendário, estou lendo outros casos de Sherlock: "A Caixa de Papelão" e "As cincos sementes da Laranja". Em breve posto um trechinho.

Ahh... estou de volta. Obrigado Lynoka, por me trazar de volta. =)
 
Bem comecei a leitura super atrasada, mas já deu pra lembrar porque eu sempre gostei do Watson, e de como Holmes é um doido :dente:
 
Amando Sr. Watson e a tranquilidade em aceitar a arrogante, mas não menos inteligente, cabeça de Holmes.
Rachei de rir com Holmes denegrindo a imagem da personagem de Poe (Lupin), e demonstrando a humildade sublime em dizer "tinha um certo gênio analítico, é verdade, mas de modo algum era o fenômeno que Poe parece imaginar que fosse."

Achei genial Holmes em "É um erro primário ficar teorizando antes de saber o que aconteceu. Distorce o raciocínio." Parece o estresse que antecede as provas, só que um estresse profissional.

Acho umas coisas estranhas, como quando Holmes chega com a cena toda pronta na cabeça, parece que entra em contato divino com o submundo, faz todas as análises necessárias, faz download do arquivo e volta. Então depois repassa tudo, não fosse Watson, Holmes não faria muito sentido...

P.S: Recém nos 6 primeiros capítulos, e me vejo tentando adivinhar coisas pela observação...
 
Fui cavoucar numas caixas pra achar o The Book of Lost Tales do Tolkien e acabei achando também meu exemplar de Um Estudo em Vermelho da Zahar (eu estava lendo numa edição pobrinha da Melhoramentos) e caramba! como tem notas explicativas essa edição!
Não estou dando conta de ler.
Alguém mais está lendo essa edição?
Aliás, uma coisa que estou amando nela são as ilustrações. :wink:
 
Fui cavoucar numas caixas pra achar o The Book of Lost Tales do Tolkien e acabei achando também meu exemplar de Um Estudo em Vermelho da Zahar (eu estava lendo numa edição pobrinha da Melhoramentos) e caramba! como tem notas explicativas essa edição!
Não estou dando conta de ler.
Alguém mais está lendo essa edição?
Aliás, uma coisa que estou amando nela são as ilustrações. :wink:

Eu li essa da Zahar: a edição é muito bonita. E o preço é bom, levando em consideração a qualidade. Tanto que pensei em comprar as demais, logo que iniciei a leitura, mas lá pela metade do livro revi a ideia. Vou confessar que, pra mim, o Sherlock não foi. Tentei ver a série, que a Janaína é super fã, mas também não me prendeu. :no:
 
Fui cavoucar numas caixas pra achar o The Book of Lost Tales do Tolkien e acabei achando também meu exemplar de Um Estudo em Vermelho da Zahar (eu estava lendo numa edição pobrinha da Melhoramentos) e caramba! como tem notas explicativas essa edição!
Não estou dando conta de ler.
Alguém mais está lendo essa edição?
Aliás, uma coisa que estou amando nela são as ilustrações. :wink:

Eu também estou lendo esta edição, mas somente algumas das notas, pois são muitas e nem todas elas, são elucidativas para o enredo em si. No entanto, é uma edição muito boa.
 
Há dois dias terminei a primeira parte do livro, narrada pelo Dr. Watson, no qual é revelado o nome do assassino.

Agora só falta a explicação de como Holmes chegou a ele. Creio que a parte final irá nos revelar isso.
 
Meio corrida essa leitura de hoje, mas enfim, às constatações:

Lendo o livro, apesar de que Doyle tem dado muitas informações ao mesmo tempo sobre o cenário do assassinato, suspeitas, e mesmo algumas ideias, notei uma falta de informações sobre coisas inúteis, o tipo de coisas inúteis que acabam distraindo o leitor e nos obrigando a conjecturar mil e uma teorias banais sobre o acontecido e que no fim só servem de passa tempo no cérebro.
Exemplo: Acho impossível chutar uma possível solução ou culpado, porque eu só conheço as pouquíssimas personagens importantes de: uma Velha suicida que talvez nem seja velha, dois detetives da fama que são bundões, Watson que não é suspeito, Holmes, a família da hospedaria (estou na parte que a mãe da guria conta a história pro detetive, então no momento, tenho limite de conhecimento de causa), mas não consigo chutar suspeitos, como por exemplo é fácil de fazer em GOT, que tem gente suicida e suspeita por todo lado (coisas inúteis que distraem), esperando pra morrer.

Não foi um comentário construtivo, mas falar me ajuda a pensar. :think:
 
Acho engraçado a guerra de egos entre o Sherlock e os detetives Lestrade e Gregson.
E o Watson percebendo que o Sherlock às vezes titubeia e tem dúvidas como qualquer outro, mas não dá o braço a torcer e sempre termina as deduções como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. :lol:


Acho impossível chutar uma possível solução ou culpado, porque eu só conheço as pouquíssimas personagens importantes de: uma Velha suicida que talvez nem seja velha,

Você fala da velhinha (que com certeza não era mesmo uma velha e nem mesmo uma mulher) que foi buscar a aliança?
Por que você acha que ela é suicida? :think:
 
Você fala da velhinha (que com certeza não era mesmo uma velha e nem mesmo uma mulher) que foi buscar a aliança?
Por que você acha que ela é suicida? :think:
Porque não terminei de ler as suposições do Holmes de como a Velha (que não é velha e parece nem ser mulher) saiu da condução sem que ele tivesse visto ou a condução parado. Por enquanto é uma velha suicida que pulou de uma condução em movimento... :lol:

Mesmo Holmes todo meticuloso e muito perto, ele nem percebeu que a Velha saiu.
 
Li os três primeiros capítulos da segunda parte, sendo que agora começa-se a contar uma história, que já não é mais narrada pelo Dr. Watson; ela é relativa aos mórmons.

Vamos ver aonde essa história vai nos levar.
 
Li os três primeiros capítulos da segunda parte, sendo que agora começa-se a contar uma história, que já não é mais narrada pelo Dr. Watson; ela é relativa aos mórmons.

Vamos ver aonde essa história vai nos levar.

Não gosto muito dessa parte, acho muito longa e a visão do Conan Doyle sobre os mórmons é bem equivocada, o que pode ser comprovado nas anotações (pra quem tiver a edição da Zahar) essa coisa de os mórmons serem todos bígamos e até raptores de mulheres para transformá-las em esposas (escravas, na verdade).
Isso me lembrou muito um livro que li recentemente, "O Fauno de Mármore" de Nathaniel Hawthorne que, numa certa altura da história, fala da igreja católica (Hawthorne era protestante) como se fosse uma sociedade secreta ou algo assim.
É a visão típica de alguém que não conhece direito alguma religião ou sociedade e toma como verdade todos os pressupostos (e até alguns preconceitos) como se fosse a pura verdade.

Mas enfim, a parte do mórmons é a que explica o motivo do crime e quem é o criminoso, por isso precisamos ler se quiser entender a história. =/
 
Não gosto muito dessa parte, acho muito longa e a visão do Conan Doyle sobre os mórmons é bem equivocada, o que pode ser comprovado nas anotações (pra quem tiver a edição da Zahar) essa coisa de os mórmons serem todos bígamos e até raptores de mulheres para transformá-las em esposas (escravas, na verdade).
Isso me lembrou muito um livro que li recentemente, "O Fauno de Mármore" de Nathaniel Hawthorne que, numa certa altura da história, fala da igreja católica (Hawthorne era protestante) como se fosse uma sociedade secreta ou algo assim.
É a visão típica de alguém que não conhece direito alguma religião ou sociedade e toma como verdade todos os pressupostos (e até alguns preconceitos) como se fosse a pura verdade.

na wiki tem algo interessante sobre isso, parece que o doyle chegou a pedir desculpas até:

According to a Salt Lake City newspaper article, when Conan Doyle was asked about his depiction of the Latter-day Saints' organisation as being steeped in kidnapping, murder and enslavement, he said: "all I said about the Danite Band and the murders is historical so I cannot withdraw that, though it is likely that in a work of fiction it is stated more luridly than in a work of history. It's best to let the matter rest".[4] However, Conan Doyle's daughter has stated: "You know, father would be the first to admit that his first Sherlock Holmes novel was full of errors about the Mormons."[4]

Years after Conan Doyle's death, Levi Edgar Young, a descendant of Brigham Young and a Mormon general authority, claimed that Conan Doyle had privately apologised, saying that "He [Conan Doyle] said he had been misled by writings of the time about the Church"[4] and had "written a scurrilous book about the Mormons."[5] However, in a preface to Volume II of The Complete Novels and Stories of Sherlock Holmes, Loren D. Estleman noted the implied criticism of the Mormons. He states that the story was not controversial at the time of the story's release, probably due to reports of the Mountain Meadows massacre and the small membership of the church.

In August 2011, the Albemarle County, Virginia School Board removed A Study in Scarlet from the district's sixth-grade required reading list following complaints from students and parents that the book was derogatory toward Mormons.[6][7] It was therefore moved to the reading lists for the tenth-graders, and remains in use in the school media centres for all grades.[8]

considerando os erros sobre a cocaína, a sensação que dá é que um estudo em vermelho foi escrito de um jeito mais descuidado. sabe, como se ele tivesse escrito uma fanfic, publicado na internet, ela fizesse sucesso e aí então ele começaria a tomar mais cuidado sobre o que colocar nos textos seguintes. aquela coisa: ele escrevia enquanto esperava pacientes chegarem, ele não vivia de escrita ainda, então a dedicação não era total.

btw, ele recebeu 25 libras por um estudo em vermelho :lol: pelo measuring worth isso daria algo perto de 2.400 libras nos dias de hoje, mas convenhamos, com notícias como a de que bear grylls vai receber um milhão de libras por uma série de espionagem, o valor parece ainda menor.

Mas enfim, a parte do mórmons é a que explica o motivo do crime e quem é o criminoso, por isso precisamos ler se quiser entender a história. =/

mas que dá uma caída na narrativa, dá. lembro que na primeira vez que li quase pulei essa parte :|
 
mas que dá uma caída na narrativa, dá. lembro que na primeira vez que li quase pulei essa parte :|

Acho que todas as histórias do Sherlock em que a gente é transportada pra um outro lugar e tempo, dão essa decaída.
"O Signo dos Quatro" é outra história assim, acho chato de repente ficar longe da Inglaterra e do Sherlock. =/
Em "O Cão dos Baskervilles" isso acontece também, mas em menor grau pelo que me lembro, até porque permanecemos no ambiente da história, apenas vamos para o passado.
É isso mesmo, não? Ou será que estou confundindo as histórias? :think:
 
Acho que todas as histórias do Sherlock em que a gente é transportada pra um outro lugar e tempo, dão essa decaída.
"O Signo dos Quatro" é outra história assim, acho chato de repente ficar longe da Inglaterra e do Sherlock. =/

acho que isso explica o motivo :dente:
 

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