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D&D 3.5 A Forja da Fúria - [ON]

Garudius olha para o anão com desdém e ignorando as ofensas do mesmo disse:

Falas por entre os beiços sem ao menos notar tuas próprias palavras e ainda se acha digno de levar o nome de um deus como Moradin!? - questionou o guerreiro com superioridade - Com essas atitudes tão simplórias e frívolas mostram apenas que você não chega nem a ser um terço do anão que fora seu pai! - seus comentários eram afiados e deixava claro que não havia gostado do filho de Rafar.

Em sua mente imaginava que Rafur havia abandonado o próprio pai para seguir seu desejo doentio para servir ao deus dos anões. Notava nas palavras de Rafur a típica arrogância nobre que via nas falas de Lorelei, mas que no anão mostravam total desprezo para com os outros. Mesmo que Garudius não gostasse dos sermões de um clérigo, nunca havia visto um que se mostrasse tão desprezível quanto Rafur. Ele lamentou que o velhote Rafar tivesse um descendente tão desonroso como aquele e que ainda se sentia no direito de defender o nome do deus ferreiro dos anões.
 
Última edição:
Mal Garudius termina de falar, Lorelei empurra ele para o lado.
-Cala-te, homem tolo! Está falando com um servo dos deuses agora. Não apenas estamos em uma situação complicada e eu não tenho como curar todos esses ferimentos, mas também um estudioso dos Grandes sempre merece respeito. Ainda mais o filho do pobre anão.

Ela se vira para Rafur e faz uma mesura.
-Prazer em conhecê-lo, nobre clérigo. Eu sou Lorelei Sem-Sobrenome, paladina treinada pelos costumes antigos. Esses são Darksol, o Bruxo, Rolg, o Guerreiro, e Dimble, o Ladino. O boca-suja aí é Garudius. Ele apesar de não ter modos, é um guerreiro valoroso. Apenas o ignore. Peço encarecidamente que desconsidere as impertinências e nos ajude em nossa busca, pois tinhamos os mesmos objetivos que teu pai, e imagino que sejam os teus também.
 
Última edição:
Ouvindo o que Garudius disse, Rafur apenas ignora. Ele já havia dito o que precisava e a lingua afiada daquele guerreiro não o afetava.
Vira-se então para Lorelei e faz um reverência, típica dos anões.

Agradeço, mas meu objetivo maior é encontrar primeiro o meu pai. Depois com certeza poderei ajudá-los. Se acharem que será de alguma valia (ao dizer isto apenas olha para Garudius).
 
Garudius foi surpreendido com um empurrão de Lorelei e quase se desequilibrou, mas conseguiu recuperar o equilíbrio e olhou irritado para a paladina grunindo algo inaudível. Logo ele recuperou seu jeito mal-encarado e de poucos amigos não se importando com a conversa paralela entre a garota e o sacerdote, para ele tanto fazia se o clérigo iria ou não acompanhá-los. Estava começando a ficar sem paciência com a perda de tempo do grupo naquela área, mas ele não era demente de seguir para o subterrâneo sem uma fonte de luz e que estava em posse do kobold. Resolveu esperar a prosa entre Lorelei e Rafur teminar e disse para que todos ouvissem:

Hunf!!! Perder mais tempo aqui só vai favorecer ao inimigo, já se perdeu novamente nosso fator surpresa devido ao disparo dessa armadilha e a chegada escandalosa de um certo alguém. - falou o guerreiro sem olhar para Rafur - Aqui em baixo deve haver um córrego de uma nascente e algo me diz que esse zumbido não são apenas dos ventos soprando.
 
Dimble também não aguentara mais os comentários do guerreiro.
Ele parecia literalmente o dono da verdade.

Após os comentários do mesmo, Dimble fala, em tom de voz calmo e diplomatico.

-> Pois bem, Senhor Garudius. O Senhor da verdade. o Senhor fator surpresa.
Porque você ainda não foi adiante? A sua presença aqui para tentarmos adentrar a porta com a armadilha não foi de valia nenhuma, a não ser para reclamar de nossas iniciativas.
Se o seu pensamento é tão diferente do nosso, poderias segui-lo ao invéz de se preocupar tanto em contestar nossas idéias e ir contra tudo e todos. O que achas? Talvez você ache o tesouro sozinho e possa rir de nós posteriormente!


Após isso, Dimble da de costas para o guerreiro e começa a descer as escadarias contidas no comodo.

OFF: Irei procurar por armadilhas na descida.
 
Última edição:
-Certo, ja chega de brigas por aqui! Vamos descer logo essa rampa e seguir em frente. Ficar brigando não vai nos levar a lugar nenhum. Se há som de água lá em baixo, pode ser o rio que vimos no abismo, e há uma chance de Rafar ainda estar vivo em algum lugar dele. Sigamos em frente!
 
Garudius não se importou com as falas "diplomáticas" do halfling e concordou mentalmente com a paladina sobre não haver necessidade para discurtir algo tão supérfluo como aquele. Sua condição como um humano não lhe permitia enxergar na escuridão total ou parcial e não estava em posse da fonte de iluminação que forneceria seu alcance visual. Ele então voltou sua atenção para o kobold, para quem havia entre o bastão solar, e disse:

Estou de saco cheio dessa ladainha e pretendo descer! Se não quiser me acompanhar para me ajudar a enxergar iluminando o meu caminho, devolva-me o bastão que irei sozinho! - disse o guerreiro sem paciência.
 
Darksol agradece ao clérido e logo em seguida o kobold empacou, irritado como foi tratado e olhando para Garudius ele falou:

-Darksol não vai descer até que o homem grande e chato se desculpe de como lhe tratou, sim, sim, não vai, não vai mesmo...

Dito isso ele agarra-se com bastão e se afasta do guerreiro e protege o bastão de modo que o guerreiro não tente tomar a força. Agora o largato so sairia dali se Garusius humildemente lhe pedisse desculpas.
 
O guerreiro se surpreende com o que Darksol disse, o pequeno kobold tanto se negava a acompanhá-lo quanto negava entregar o bastão. Garudius estava começando a pensar que todos estavam fazendo algum complô contra ele, suspirou prolongadamente e resmungou:

Eu mereço... - com uma das mãos, massageou sua têmpora tentando, inutilmente, acalmar-se.

Se afastou do kobold sem dizer nada, encostou-se na parede, sentou no chão e ficou ali apenas esperando que o grupo decidisse de uma vez seguir caminho para qualquer que fosse ele. Ele era orgulhoso demais para fazer o que o kobold lhe impôs, mas admitia que a petulância e a coragem do pequeno kobold era algo admirável.
 
Última edição:
Lorelei olhava tudo impaciente. Quanto mais teriam de discutir antes de prosseguirem? Quando o Garudius se sentou, recusando o pedido de Darksol, sua paciência se esvaiu. Ela fechou o punho comforça e caminhou a passos firmes em direção ao guerreiro. No meio do caminho, quando sua mão estava pronta para dar-lhe um soco, algo lhe veio à mente, uma estranha compreensão lhe acometeu, e ela se lembrou de pedaços bem antigos de seu treinamento. Partes que nada tinham a ver com guerra ou magia, mas igualmente importantes, partes que talvez a angústia e sofrimento a tivessem feito ignorar na hora, mas que algo trouxe de volta neste momento.
A paladina parou perto do guerreiro, puxou uma mecha de cabelo para trás da orelha e, pela primeira vez em muito tempo, esboçou uma uma face simpática.
-Vamos, Garudius.-ela começou, com uma voz doce, que em quase nada lembrava a firmeza de sua fala até então-eu sei que não é do seu feitio se desculpar, mas você não estaria de rebaixando. Ninguem aqui está contra você, meu amigo, apenas estamos todos tensos com o lugar, a emboscada e a queda de Rafar. Entendo que deve estar até mais tenso que nós, e algo dentro de você o faz esconder tudo sob sarcasmo e essa cabeça-dura, mas eu sei que você compreende a situação, não é? O pequeno Darksol nos tirou de várias enrascadas hoje, e acho que ele já teve maus-tratos por parte de nossa espécia o bastante para toda uma vida, o que custa pedir desculpas?
O rosto da paladina mostrava uma beleza simples e radiante, diferente da forte e rígida que todos já tinham visto. Ela estendeu a mão para o guerreiro e acenou com a cabeça para que ele a seguisse até o bruxo, parecendo ainda mais simpática, mostrando, pela primeira vez, o quão jovem ela realmente era. Mas ainda assim não sorrindo. Isso já seria demais.
-Vem, vamos pedir desculpas ao nosso amigo. Me desculpe também pelo empurrão, sim? Não tive a intensão
 
O guerreiro notou a inquietação da paladina diante aquela cena e a passos firmes, ela vinha enfurecida para perto dele. Ela estava preste a acertá-lo e Garudius parecia que não iria oferecer resistência, fechando os olhos na espera do golpe. Esse golpe não veio e quando ele abriu os olhos dislumbrou-se com o rosto angelical de Lorelei, ela era realmente bonita! Enquanto ela dizia alguma coisa que o guerreiro fazia questão de ignorar, percorreu com os olhos toda a extensão do belo corpo da paladina e somente parou quando a mesma estendeu a mão para ele. Foi somente naquele momento que ele voltou a ouví-la pedindo desculpas e o chamando para fazer o mesmo com o kobold.

Para ele não tinha nada para se desculpar e notando que a mudança repentina da paladina fora por causa disto, uma estranha sensação começou a ser sentida e o guerreiro começou a rir descontroladamente. Somente depois de algum tempo é que ele se controlou e olhando para a paladina, disse:

Eu posso aceitar suas desculpas e também posso pedir desculpas para o lagarto pelo que fiz, mas... - um sorriso malicioso se formou na face do guerreiro que completou dizendo -...somente se você me der um beijo bem aqui! - apontou para seus lábios indicando onde queria que ela o beijasse.
 
Última edição:
Outrora aquilo provavelmente a teria de fatoa tirado do controle, mas agora algo despertara dentro de Lorelei. Seria compreensão? Não há como saber. mas agora, mais que nunca, ela sentia que merecia seu título, mais que quando destruía mortos-vivos, mais que quando curava os feridos. Era, afinal, tudo uma questão de atitude. Como pôde ser tão cega?
Ela olha para o guerreiro, com uam expressão incrédula, e ri com o comentário. Ora, um sorriso? Até que não é tão ruim assim.
-Corajoso você. Corajoso e ousado. Uma péssima combinação, uma fábrica de tolos na verdade. Isso é pela coragem - e ela dá um leve beijo no lábio do guerreiro, não como o de uma amante, mas como o de uma mãe no filho antes de ele dormir - e isso é pela ousadia - e se súbito lhe aplica um soco no queixo. Não muito forme, mas firme.
Ela se ergue antes que ele possa querer revidar qualquer dos dois, rindo por dentro, e aponto para Darksol.
-Agora cumpra sua parte, peça desculpa e vamos.
 
As coisas não saíram como Garudius imaginava! A ousadia da paladina deixou o guerreiro totalmente sem ação e completamente constrangido. Ao tentar dizer algo, sentiu um soco firme acertá-lo no queixo o fazendo morder seus lábios. Contrariado, resolveu fazer o que havia prometido. Levantou-se meio atrapalhado e como uma criança teimosa que obedecia, a contra gosto, uma ordem de sua mãe, aproximou-se de Darksol e disse:

M-me... - era algo extremamente difícil para ele dizer, mas tentando terminar rápido com aquela situação tão embaraçosa, resolveu dizer tudo de uma vez - medesculpeterfaladodaquelejeitocomvocê! - dissera as palavras todas juntas e tão rápidas que praticamente foi impossível entendê-lo.

Ele poderia está com seus vinte anos de idade, mas suas atitudes naquele momento eram de um adolescente de apenas doze anos de idade irritado com sua derrota. Caminhou a passos ligeiros para o início da decida da escadaria de pedra e sem olhar para trás, disse em seu tom arrogante de sempre:

Vamos logo com isso!!! Perdemos tempo demais aqui e se eu ficar mais tempo aqui essa tarada pode tentar me arrancar as roupas!!! - falou começando a descer pela escadaria.
 
Darksol assitia atento a tudo e sem dúvida sentiu-se satisfeito com o soco que a paladina deu no guerreiro, e melhorou rapido sua expressão quando ouviu do guerreiro um pedido de desculpas, mesmo que rapido o pequeno kobold ficou satisfeito, então abriu um sorriso e levantou o bastão pata iluminar a passagem e correu até a escadaria:

-Sim, sim, descer, vamos descer e ver o que tem lá, Darksol está muito curioso para saber o que há lá sim, sim, ele está muito!
 
Antes de ir com o grupo Rolg pega uma de suas poções de cura e toma.

Cura Ferimentos Leves: [roll0]

Rolg não se importa com os problemas dos anãos. Ele somente se preocupa com os inimigos que o esperam.

_ Anões e seus problemas, falam muito e fazem pouco!

_ Vamos logo.
 
O grupo seguiu pela escadaria e logo chegaram a um longo corredor, Garudius ia na frente seguido por Darksol que carregava um bastão solar. O corredor serpenteava montanha a dentro por vários metros e, após uma rápida caminhada, finalmente eles alcançaram o segundo nível da fortaleza.

Pouco antes do fim, um curso d'água cortava o corredor formando uma passagem transversal. Não era possível ver de onde a água vinha pois a passagem era muito baixa, quase tocava a água. Depois de cruzar o corredor a passagem por onde corria o pequeno riacho se erguia e seria possível caminhar por ela, caso fosse necessário.

Após alguns metros o rio fazia uma curva e a partir daí não era possível definir seu rumo. O curioso zumbido que os aventureiros ouviram anteriormente vinha dessa passagem e era mais forte ali.

O grupo cruzou o pequeno córrego e chegou a uma grande caverna natural. O teto se erguia a uns 10 metros de altura e o corredor terminava em uma abertura próxima ao teto. De lá uma escadaria descia junto a uma das paredes até o chão da caverna.

Uma corredeira de 1,5m de largura corta a caverna de norte a sul e desaparece sob uma saliência rochosa e baixa. Uma ponte de madeira velha cruza a correnteza, enquanto uma passagem larga conduz para o leste.

Rolem um teste de Observar.

salodoesplendor01.png
 
Darksol adentra ao local e tudo chama a atenção dele então atento ele observa o lugar:

Observar

[roll0]
 
Garudius nota a ponte e uma passagem logo após essa ponte, sem olhar para trás e determinado a seguir pela ponte rumo a passagem, ele diz:

Não façam barulho e fiquem atentos! Vamos atravessar aquela ponte e seguir por aquela passagem ao leste! - instruiu o guerreiro em um tom abaixo do normal, para evitar ecos e reverberações que possam alertar a localização do grupo para qualquer coisa que habitasse aquela caverna.

Ao mesmo tempo ele aguçava seus sentidos para tentar identificar qualquer coisa que possa ser uma ameaça para ele e o grupo.

[roll0]

[roll1]

Mas que droga!!! O teste sugerido pelo mestre foi um fracasso, felizmente, caso acontece de haver qualquer som fora o zumbido, eu talvez conseguirei captar! Agora é esperar o grupo para saber se alguém terá sucesso no teste solicitado pelo mestre. O teste de observar numa situação onde um humano só tem a iluminação de um bastão realmente pode ser um problema para quem não tem visão na penumbra para uma boa visualização, então fez sentido meu personagem não conseguir ver perfeitamente o local. hehehehe
 
Última edição:
Rafur desce juntamente com Darksol e Garudius e dessa vez o guerreiro falou algo inevitavelmente sensato. O anão mantinha sua fé de que seu pai ainda estivesse vivo e que logo-logo o encontraria.

Concordo com você, fiquemos atentos.

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Rafur mantinha seu escudo em mãos se protegendo e na outra seu martelo enquanto sussurra para si mesmo:
*Que Moradim nos proteja. E que vençamos todas as dificuldades.
 
Última edição:
Tensa com oque poderia encontrar na caverna, Lorelei presta atenção a tudo à sua volta, com a mão no cabo de sua espada.
Observar:
[roll0]
Ouvir:
[roll1]



OFF
Heh! teste alto!
 

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