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Esse ataque se chama golpe de misericórdia. Não precisa nem rolar o dano, só declarar que é um golpe de misericórdia e narrar a morte do oponente.
Essa é uma ação de rodada completa e o oponente deve estar incapacitado de se defender (desmaiado, dormindo, paralisado, amarrado ou em outra situação que o impeça completamente de se defender)
Lyvio, você atingiu a CA do oponente, role um teste resistido de agarrar.
Rafur joga a criatura no chão e esmaga o bicho com seu pesado martelo.
Darksol, muito abatido, invoca o poderoso punho de terra. A grande mão de terra agarra a criatura e a esmaga como se fosse um morango maduro.
Passado o susto o grupo tentava se recompor novamente. Ao longe ainda era possível ouvir o zumbido das nefastas criaturas sugadoras de sangue, com certeza mais delas habitavam a passagem que eles haviam cruzado há pouco.
Haviam agora, basicamente, 3 opções para o grupo:
1 - Perseguir as criaturas que fugiram, em busca de vingança pelos ferimentos sofridos.
2 - Seguir caminho pela passagem ao leste, continuando pelo que parecia ser o caminho principal daquele complexo.
3 - Vasculhar melhor o salão onde se encontravam, visto que ele era grande e quase todas as suas paredes se encontravam na penumbra projetando sombras escuras que poderiam ocultar mais passagens.
Se escolherem a opção 3 os aventureiros gastarão 20 minutos vasculhando o salão. Vocês não estão limitados a estas opções, se quiserem montar acampamento, dormir ou tomar um banho no riacho tá tranquilo.
Garudius estava prestes a dar o golpe de misericórdia na criatura que lhe sugou o sangue, mas um golpe inesperado de Dimble matou a criatura antes do guerreiro o fazer. Observou os alvos sendo abatidos e sentiu suas vistas falharem um pouco como se estivesse cansado, mas deduziu que o sangue roubado era o responsável pela aquela fraqueza. Pegou em sua mochila de suas tochas que tinha e acendendo-a. Aproveitou a tocha para observar o local, principalmente as paredes na esperança de encontrar algo parecido com um candelabro ou luminária.
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O seu personagem não precisa acender tocha para enxergar o ambiente, el tem visão no escuro e você só precisa caminhar pelo local para vasculhá-lo mesmo que esteja em locais de breu total.
Rafur estava aliviado das criaturas terem ido embora e agora voltara seus pensamento para procurar de Rafar.
Vendo Garudius acender uma tocha decide fazer o mesmo e começar a procurar pelo seu pai começando próximo ao riacho, a esperança ainda queimava dentro de seu coração e eles estava decidido em encontrá-lo vivo ou morto.
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Pela características da raça Anão, segundo o livro do jogador, eu consigo enchergar 18 metros no escuro? Ou é uma abilidade especial que deve ser comprada com pontos de xp ou algo parecido?
Visão no escuro é uma habilidade passiva, você não precisa fazer nada basta manter os olhos abertos. A única diferença entre a visão noturna e a visão normal é que a visão noturna é em preto e branco.
Rafur caminha pelo salão e se aproxima do riacho a procura algum vestígio de seu pai. O pequeno curso d'água era estreito, porém profundo. Uma pessoa desacordada poderia ser arrastada por ali facilmente, mas não havia nenhum sinal de Rafar.
O riacho seguia até a parede sul do salão onde formava um pequeno lago. Dali a água desaparecia por baixo de uma lage de pedra e seguia seu caminho montanha a dentro.
O solo próximo a margem do pequeno lago era lamacento e estava todo pisado. Eram pegadas de algum animal grande, talvez um réptil, talvez uma ave. Não era possível ter certeza se o animal vinha até o lago para beber ou se saia do lago para caçar.
A única coisa certa é que se continuassem naquele local, mais cedo ou mais tarde, o grupo descobriria que animal deixou aqueles rastros.
Darkol observa a situação no ambiente e fala:
-Devemos sair deste local e avançarmos, sim, esses chupadores de sangue vão ficar de barriga vazia logo logo e voltarão a atacar, sim voltarão vamos, vamos seguir e sair o mais rapido daqui sim, sim, rápido, rápido...
Garudius não encontrou o que procurava e ouvindo as recomendações do Kobold, achou que era a melhor coisa a se fazer naquele momento. Estava se sentindo debilitado devido a perda de sangue e ainda por cima não havia se recuperado do dano sofrido pelo ataque surpresa dos orcs, mas o guerreiro era orgulhoso demais e não pretendia fraquejar. Voltou sua atenção para a ponte que atravessava o lago e disse:
O lagarto tem toda a razão! Não podemos ficar parados esperando para sermos sugados até a última gota de sangue por esses insetos gigantes, devemos seguir em frente! - dito isso, o guerreiro seguiu para próximo do ladino e entregou a tocha que havia acendido.
Pegue! Eu preciso das duas mãos para segurar minha espada! -logo após entregar a tocha para o halfling, Garudius retira sua espada das costas e segue rumo a ponte de madeira para atravessá-la.
Vamos indo! - chamou o guerreiro ignorando o cansaço e as pequenas dores que sentia no corpo pelo ferimento aberto.
Rafur retorna bastante frustrado de não ter encontrado seu pai ali, mas ainda tinha a esperança de encontrá-lo.
Talvez a criatura dona daquelas pegadas pode ter o pegado.
Então Rafur volta até o grupo e avisa sobre o que viu.
Pessoal, dei uma olhada próximo ao riacho em busca de rastros do meu pai e encontrei pegadas de algum bicho grande não sei se trata de um réptil ou de uma ave. Mas seja lá o que for frequenta muito este lugar.
Precisamos ir, mas pretendo dar uma última olhada no riacho que se forma próximo a parede sul e depois seguir, atravessando a ponte e saindo pelo leste. Alguém vem comigo?
Dizendo isso Rafur espera um rápido instante e começa a se deslocar para o sul do salão. Agora bem atento com seu escudo e seu martelo em punho.
Rafur atravessou a ponte de madeira, ela rangeu e estalou mas continuou de pé. O anão se aproximou do pequeno lago, mas dessa vez pelo outro lado.
Ali também haviam várias marcas no chão: Muitas pegadas iguais as que ele havia visto anteriormente e algumas marcas diferentes. Eram sulcos longos que iam na direção do lago e desapareciam sob o espelho d'água.
Alguma coisa pesada havia sido arrastada para dentro do lago.
Rafur analisando as marcas no chão tenta identificar do que se tratava. Será que seu pai foi arrastado para lá?
Rafur se aproxima com muito cuidado até as marcas e chama os outros em um tom de voz normal. Nada alto para que seja lá o que for dono daquelas pegadas ele não queria chamar a atenção.
Pessoal, olhem isso aqui! Algo parece ter sido arrastado para dentro d'agua.
Nesse momento o coração de Rafur estava batendo rápido, e uma ansiedade crescia dentro de si. Ele mais uma vez coloca sua mão sobre sua medalha de Moradim e susurra: "Moradim, se sou digno de sua graça, me ajude a encontrar meu pai."
Garudius se mostrava cada vez mais irritado com Rafur e a insistência dele em saber sobre o paredeiro do pai que provavelmente já poderia estar morto.
É possível que Rafar tenha sido arrastado pela água até aqui ainda vivo, mas desacordado! Porém para o azar do velhote, um basilisco que deve viver por aqui o encontrou na beira do lago e o devorou! O monstro pode está agora mesmo a espreita pronto para uma nova refeição! Seria mais útil se o basilisco fizesse o mesmo com você e me livresse de um cara irritante que quer tanto assim se juntar ao pai, não é mesmo? - alertou Garudius usando o seu tom sarcástico de sempre -Mas não peça para os outros se arriscar e morrer junto com você por suas escolhas estúpidas e egoístas! - completou o guerreiro com o semblante sério.
Garudius estava falando em nome de todos, mas sabendo que ele não tinha nada a ver com as decisões dos outros olhou para cada um no grupo e depois disse:
Estou seguindo em frente, quem quiser vir comigo e evitar talvez ser morto por algo que pode estar escondido debaixo d'água, me siga! Mas caso queiram ajudar o idiota fanático que finje se importar com o pai, fiquem a vontade! - dito isso, Garudius segue para a entrada ao leste e caso ninguém o siga, ou os que estavam como as tochas fiquem para trás, ele acende sua última tocha e segue sozinho para a entrada ao leste.
Garudius tocou no ponto mais fraco de Rafur e uma raiva crescer dentro dele.
Pense muito bem antes de abrir essa sua boca suja para falar de meu pai. E quem é você para dizer algo sobre se importar com alguém. Você não se importa com nenhum dos que aqui estão.
Fica se fazendo de corajoso mas na verdade não daria um só passo aqui dentro sem que alguém estivesse ao seu lado. Porque não pega sua tocha sozinho e vá? Ahh sei, você não pode não é? Precisa das duas mãos para segurar isso aí, que você chama de espada.
Hunf. Jovem idiota...
Não estou pedindo para vir comigo, na verdade seria ótimo que não estivesse aqui, estava me dirigindo aos outros. Os quais me preocupo, não por estarem aqui mas por andarem ao lado de alguém como você.
Rafur estava pronto para atacar Garudius mas seria uma grande perda de tempo.
Ele então decide seguir seu caminho, já que não vira nada dentro d'agua, talvez acompanhando o fluxo do riacho poderia encontrar alguma coisa. Naquela situação ele podia enchergar muito bem.
Rafur não estava se importando com o tesouro, queria apenas achar seu pai. E não toleraria mais abusos daquela natureza.
Garudius ignora completamente os acessos de histerias do clérigo não se importando com as tolices ditas pelo anão. Guardou sua espada novamente em suas costas e acendeu sua última tocha, seguindo para dentro da passagem ao leste. Ele sabia que era tão egoísta e estúpido quanto o anão e por isso não tinha direito de falar aquilo com ele. Estava na verdade sendo hipócrita e ignorante, justamente para afastar qualquer tentativa de proximidade que possibilitasse que um sentimento, que ele a muito escondia em seu interior, retornasse.
Ele não queria passar pelo mesmo que passou anos atrás e faria de tudo para evitar a aproximação dos outros. Ele só não sabia que já havia criado certo sentimento por alguns ali e mesmo que não quisesse, entendia a aflição do anão clérigo. Na verdade, Garudius admirava a determinação do clérigo que se apegava a ínfima esperança de encontrar o pai ainda com vida, mas era orgulhoso e pessimista demais para poder encorajá-lo a continuar acreditando nessa possibilidade.
Adentrou a passagem leste sem esperar pelos demais e muito menos esperaria que alguém o seguisse, mesmo que não parecesse, estava ali para completar a missão que Rafar havia designado para ele e os demais. Rafur e os outros podiam não entendê-lo, mas Garudius era orgulhoso e determinado tanto ou até mais que o clérigo quando se tratava de cumprir com uma promessa que fazia para alguém. E é com essa determinação que ele seguiu caminho sumindo além dentro da passagem leste.
Darksol via confusão de um lado para o outro ele fica meio indeciso para onde ir, ficar a arriscar outros insetos sugadores de sangue que com certeza estavam lá ou seguir Garudius se livrar desses bixos em um local novo que não se tinha idéia do que iria encontrar, tavez nada, talvez tesouro, talvez uma criatura ou algumas muito piores que os "insetos gigantes" que lhe atacaram, o kobold decide seguir o Guerreiro, só aquele ambiente onde foi atacvado pelas criaturas lhe enchia de medo e ódia e ele queria sair o mais rápido possivel dali.
-Cuidado mestre curador, sim, sim, os bixos chupadores de sangue podem voltar, fique atento mas não tenho esperança quanto a seu pai infelizmente...
O kobold segue Garudius e adentra a passagem logo após ele.
Rafur observava as águas turvas do riacho pensando em seu pai.
Ele estaria ali dentro? Se estivesse, certamente estaria morto.
O anão apertava o símbolo de Moradim em suas mãos enquanto os demais aventureiros se afastavam em direção à passagem leste.
Sozinho junto ao lago, ouvindo o som da água rolando sobre as rochas, Rafur teve uma nova visão:
"Uma caverna com o teto muito alto de onde descia uma cascata de águas gélidas. Um grande reservatório era formado pelas águas que brotavam do teto e uma pequena praia de seixos separava a água de uma galeria com piso de blocos de pedra. A água do reservatório transbordava em um pequeno canal que seguia paralelo a galeria até sumir novamente sob as pedras.
Ali, caído sobre os seixos, estava Rafar."
De volta a realidade, Rafur segue o grupo certo de que estava no caminho para encontrar seu pai.
O grupo adentra a passagem leste e logo para boquiaberto diante da visão mais impressionante até o momento: O Salão do Esplendor.
A passagem revela uma caverna gigantesca iluminada com brandura por uma fosforescência natural. Ela tem quase 60 metros de comprimento e a metade disso de largura. O teto atinge facilmente 15 metros em vário pontos e cristais brilhantes reluzem com suavidade, tal como um céu estrelado, sob a lus misteriosa. Lindos veios metálicos e delicadas estruturas de pedra adornam a câmara.
A parte oeste desta câmara, aonde vocês estão parados agora, é elevada e separada do restante da caverna por um penhasco com 6 metros de altura. Nesse local o teto tem somente 8 metros de altura.
Duas dezenas de sepulcros de pedra largos se alinham em torno desta parte do salão, cada um cuidadosamente esculpido com relevos e desenhos intrincados. Runas anãs identificam todos eles.
Uma escadaria liga a parte elevada onde vocês estão à parte mais baixa da caverna. Lá em baixo o solo está completamente coberto por placas de fungos e vegetais estranhos, incluindo alguns talos coroados com quase 2 metros de altura e muitas flores de assoprar luminescentes com a metade desse tamanho. Toda a caverna recebe uma brisa suave e fresca corre para a superfície, vários metros acima.
Da base da escadaria, sai um caminho de pedra sinuoso que atravessa toda a estranha vegetação até a parede leste da caverna acabando em um grande portão de ferro. Ao norte e ao sul passagens menores deixam a grande caverna em direção ao desconhecido.
A luminosidade suave da câmara é equivalente a uma penumbra.
Garudius aproximou dos sepulcros talhado na pedra ao norte do salão e parou de frente ao sepulcro aberto que estava mais ao fundo à nordeste. Ele estava sendo levado pela sua curiosidade e também pela esperança de encontrar um dos itens do ferreiro anão dentro daqueles caixões de pedras. É óbvio que ele sabia que não seria tão simples assim algo deste tipo acontecer, mas não custava nada olhar ao menos naqueles que já estavam abertos.
O kobold decide procurar algo em outro sepulcro aberto também na esperança de encontrar algo ele dirige-se a sepulcro ao lado da entrada e etão tenta encontrar alguma coisa:
[roll0]>>>kobolds tem mais 2 em testes de procurar.
Os sepulcros abertos estavam completamente vazios, eles também não possuíam nenhuma inscrição, como se ainda não tivessem sido finalizados.
Ao se aproximar dos sepulcros Rafur logo identifica as runas gravadas. Eram terríveis maldições para qualquer um que viesse a perturbar o descanso eterno dos anões. Rafur deve rolar um teste de conhecimento(religião) contra CD 12 para saber se as ameaças são verdadeiras.
Darksol e Garudius observavam os sepulcros e perceberam que em todos eles havia um espaço na tampa destinado a algum tipo de gravação personalizada, mas somente em dois deles o espaço estava preenchido com inscrições no idioma anão. Os demais estavam em branco.
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