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A Pedra Fundamental - D&D 3.5 - O Jogo

Off: já que o Wardinock não tem Identificação, vou supor que nós vamos procurar algum estabelecimento que faça isso "profissionalmente". Pode sair um pouco mais caro, mas possivelmente nos trará maiores lucros... Sem contar a chance de podermoss usar o item, cajados costumam ser legais.

"Após Wardinock pegar o dinheiro, Nib se levanta também. Está um pouco sem sono, e quer conversar com o mago.
'Bem, vou com você ver se achamos alguém ainda acordado que possa identificar esses cajados para nós. Você tem mesmo certeza do preço?'
Enquanto Wardinock termina de se preparar, Nib cantarola a velha canção de que se lembrou próximo ao túmulo de Saithnar:
'O dragão ergueu-se, urrando, arranhando o ar
E cuspindo fogo, e começou a descer num salto
Sobre a Druida, mas a druida golpeou
E o coração de Ashardalon, sua cimitarra cortou
O sangue começou a jorrar. Então a Druida
Foi morta, seu coração arrancado do peito pelas
Mandíbulas ofegantes do dragão, engolido, consumido
Para sustentar a vida de Ashardalon que se esgotava
Por algum tempo [...]'"

(Off: estava folheando meu Draconomicon quando vi este texto logo no começo do livro, é a Balada de Dydd - bom, um pedaço dela - e me lembrei de que eu tinha pensado em postar ele aqui. Se não me engano, o Nib se lembrou de um pedacinho da lenda de Dydd, então vou considerar que ele sabia pedaços dessa canção... Como ele não sabia muito, decidi mudar todas as ocorrências de Dydd por "Druida", para deixar meio em aberto - ele não sabe a música direito. Se o mestre achar que ainda é inadequado eu saber a música, depois edito aqui...)

"O mago e o bardo saem, e caminham um pouco próximo aos quartéis. Talvez um mago guerreiro pudesse ajudá-los? Em seguida, eles andam um pouco pela região mais comercial da cidade, antes de se dirigir a contragosto para perto da igreja para perguntar a alguém se sabiam de alguém que pudesse identificar alguns itens mágicos.
Nib franze as sobrancelhas, e com uma expressão séria começa a falar, meio para Wardinock, meio para si mesmo:
'Você não estava conosco quando encontramos o Alaúde Encantado. Bem, era um alaúde que tocava sozinho, nada demais, nas lendas existem espadas que falam e lutam sozinhas. Mas eu escutei bastante a música dele, e... bem, era diferente. Não era só como se magia movesse as cordas. ele pensa por alguns instantes A magia parecia estar em sintonia com a música. Pode parecer sem sentido, mas era como se a magia estivesse ressoando. Sabe quando você consegue identificar um efeito mágico, pela sensação que ele causa? O que eu sentia era como se fosse uma música. A magia tinha acordes, ritmo... harmonia. Principalmente harmonia. E eu pensei um pouco, não dei nenhuma importância, mas comecei a prestar atenção.' Ele anda alguns passos em silêncio, antes de continuar:
'Bem, foi aí que eu tentei ler aquele pergaminho. Claro que não consegui. Não sou um mago, veja bem. Mas eu me lembrei de quando me disseram que os truquezinhos que eu fazia, aqueles brilhos e outra bobagens, eram magia. E depois, quando eu fiz o chão ficar escorregadio na torre - bem, nem sei se vocês perceberam, mas eu fiz isso logo no começo - eu pensei de novo. O que eu senti naquele momento foi o mesmo que eu senti com o Alaúde. Não que eu acredite mais que antes que eu sou um feiticeiro ou algo assim, mas não pude deixar de pensar: será que existe alguma relação? E depois veio o Dyson. De alguma forma, eu consegui perceber algo na magia dele... não era como você, que dobra a realidade com sua vontade, era novamente aquela sensação. E eu percebi de repente que ele era um feiticeiro, mas apenas fiquei mais encucado. Ele não parecia saber mais música que uma ovelha.'
Ele caminha mais um pouco em silêncio, e então diz de repente para o mago:
'Eu quero que você me ensine magia. Quer dizer, se você puder, por favor. Eu sei que demora anos e anos e anos para se tornar um mago, mas não é isso que eu quero. Eu só quero entender isso. Talvez seja verdade, eu seja um feiticeiro, ou talvez haja algo em comum entre a magia e a música; talvez eu esteja completamente errado. Mas eu quero entender isso, e sinto que ninguém pode me dar respostas prontas. Então, se você pudesse me ajudar no começo, eu ficaria muito grato.'"

Off: Bem, aqui está um belo pedaço de desenvolvimento de personagem. Tomei algumas liberdades, mas creio que não é nada grave.
Rolando um Obter Informação como última tentativa de identificar itens hoje:
[roll0]
 
OFF: Dimeneira, quando poderemos considerar passado de nivel, eu poderia a proveitar esse tempo de nada pra fazer já pra começar o treino do moircego, ah, eu tinha dito que sai pela cidade montado no slifer a procura de itens entre outras coisas, considero o que vc disse acerca de itens até 900 PO OFF

Após sair Gorpo, encontrou alguns locais de venda e comprou cerca de 70 felchas para seu arco 3 PO e 5 PP. Comprou ainda uma Lança Montada pequena 10 PO. Vendeu sua lança curta (não sei quanto o cara vai comprar).
 
Última edição:
Off.: Elda, seu último post está excelente, não precisa mudar nada.

Nib e Wardinok caminhavam pela cidade com os artefatos mágicos muito bem embrulhados em tecido, eles procuravam alguem que pudesse identificá-los. Já era noite e a rua do portão estava deserta, eles caminharam por ela até que chegaram no largo onde uma multidão participava de um culto à Hieroneus.

Nib percebeu um velho distante da multidão que não parecia muito interessado no culto, ele usava um longo robe púrpura combinando com um chapéu pontudo e conversava com dois amigos em voz baixa, então Nib se aproximou e perguntou se ele poderia falar em particular, eles se afastaram um pouco dos outros e então Nib perguntou-lhe sobre a possibilidade de identificar um item mágico. O homem pareceu muito interessado e se ofereceu para realizar o trabalho.

Nib e Wardinok então acompanharam o homem até sua casa, seu nome era Dântalus e ele era um mago conhecido em Larene. Chegando em sua casa, Dântalus acendeu muitas velas para iluminar bem a sala e limpou a mesa onde alguns livros estavam abertos. Ele então apanhou o embrulho menor e abriu revelando o belo cetro cristalino, assim que viu o cetro ele abriu um sorriso e falou:

- Eu sei o que é isso, e não vou cobrar nada por essa informação. Esse é um bastão congelante, eles são feitos na Academia dos Magos de NeverWinter. Esses bastões são dados aos alunos que terminam o curso básico de magia arcana e são muito comuns naquela cidade. Também podem ser encontrados em algumas lojas, pois alguns magos acabam se desfazendo dele após algum tempo. Esse bastão dispara a magia raio de gelo sem limite diário, é muito popular entre magos princiantes e frequentemente desprezado por aqueles com mais experiência. Caso queiram vendê-lo conseguirão um bom valor, umas 500 PO eu creio.

Ele devolveu o bastão congelante e então desembrulhou o cajado, esse item tinha uma aparência sinistra: feito de ossos que se encaixavam perfeitamente, adornado com várias runas esranhas, com um pequeno crânio fixado na ponta e algumas penas negras amarradas a ele. Dântalus fez uma careta e começou a coçar o queixo, ele ficou em silêncio durante alguns segundos examinando o cajado e depois falou:

- Eu não sei o que é isso, mas garanto que não é boa coisa. Se eu fosse vocês não ficaria andando com esse cajado desembrulhado, os seguidores de Hieroneus não verão com bons olhos um cajado como esse e podem tomá-lo de vocês ou fazer coisa pior. Não sei se consigo identificar esse cajado rápidamente, mas se deixarem ele aqui comigo passarei a noite pesquisando e terei a resposta até o meio-dia de amanhã. Esse trabalho vai lhes custar 200 PO, o que me dizem?
 
Robin agora via de novo a paz e a tranquilidade, mesmo que a sua chegada a cidade tivesse sinais de batalha, mas ainda assim aquele era um momento pelo qual não tivera desde a viagem a Ossington. Lá ele estivera no fio da vida e ao acordar de novo e refletir ele pensava o que estava fazendo...

Será mesmo que valeria a pena toda aquela morte e guerra por poder? Isso incomodara Robin desde a luta na torre e em todo o caminho de volta ele pensava sobre isso. Ele que quase morrera e via como crueldade de seu inimigo, mas não fora o próprio Robin que terminara por retirar a vida de seu inimigo? Isso o fazia uma pessoa melhor que Dyson? Por fim ele chegara a uma conclusão: não mais ia causar a morte de ninguém, nem dor.

Robin não mais desejava lutar, isto era um fato, ensinado pela própria proximidade da morte. Ele agora iria abandonar os demais, apesar de não conhecê-los muito eles haviam estabelecido um vínculo e sentiria falta de todos, mas não mais poderia continuar no caminho que agora trilhava.

Isto ele ia refletindo enquanto caminhava na rua com seu rosto pensativo.
 
Conforme Wardinok e Nib caminham pela cidade, o bardo vai desfiando algumas observações. O elfo ri consigo mesmo da comparação de Balsaag a uma ovelha, mas não diz nada. Repentinamente, porém, Nib faz a Wardinok uma proposta que ele não esperava: o bardo queria aprender a manipular a Arte. Espantado, Wardinok gurada silêncio. Após um curto intervalo de silêncio perturbador, encontram Dântalus. Decepcionado pelo o fato de que o belo cajado cristalino se tratava de um mero bastão conjurador de Truques, ele auxilia Nib em desembrulhar o sinistro cajado ósseo. Dântalus dá-lhes um aviso a respeito dos seguidores de Heironeus, do qual Wardinok toma uma nota mental. "Tolos intolerantes e obscurantistas", ele pensa, mas sem proferir palavra. Após isso, ele fita Nib, como se a perguntar: "Qual a sua opinião?"
 
"Nib não gosta muito de deixar um item mágico possivelmente valioso com um completo estranho, mas é a observação dele sobre a igreja de Heironeous que o acaba levando a concordar. Mesmo que ele seja um farsante, Nib não duvida de que a igreja realmente fosse tomar providências quanto a um artefato tão evidentemente maligno. Caso ele tente bancar o espertalhão, uma mera denúncia o colocaria no lugar - e possivelmente a ameaça dessa denúncia seria o bastante para fazer ele pensar de novo. Ele faz que sim com a cabeça, e diz:
'Bem, obrigado pela informação. Se você puder identificar o outro, amanhã à uma da tarde viremos aqui para pegar o cajado e pagar as duzentas peças de ouro.'"
 
O culto chegou ao fim e o povo retornou para suas casas deixando as ruas desertas. Os aventureiros tambem retornaram à sua meia-água e se ajeitaram da melhor maneira possível para dormir, haviam camas de palha para todos. Não era um palácio, mas era melhor do que dormir no chão.

O grupo se levantou pela manhã e se preparou para o encontro com o comandante Darion, após os preparativos eles se dirigiram ao QG da milícia. As ruas da cidade estavam muito cheias, as pessoas iam e vinham em todas as direções. Com alguma dificuldade o grupo chegou ao seu destino e foi recebido por Darion.

O comandante acomodou todos em seu gabinete e começou a falar:

- Sabem, eu já estava duvidando que vocês fossem conseguir. As notícias que recebemos do Norte são cada vez piores, parece que a cidade de Mirabar foi tomada pelos orcs. Várias aldeias foram atacadas por esta tropa que derrotamos aqui em Larene, mas isso ainda não acabou: eles perderam essa batalha mas muitas outras virão, e mais difíceis ainda.

- Mas vamos deixar de conversa e ir direto ao ponto, aqui está seu pagamento: A adaga de Durguedim.

O comandante tira do cinto a bela bainha e de dentro da bainha ele saca a adaga mágica com a marca de Durguedim entregando-a a Nib.

- Agora me contem: Por que demoraram tanto para voltar? O que aconteceu em Ossington?
 
"Nib se adianta, pomposo.
'Sinto muito, senhor, mas embora tivéssemos ordens estritas para trazer o povo de Ossington o mais rápido possível e a fome ameaçasse a cidade de perto, nas circunstâncias com que nos deparamos nosso julgamente foi de que não podíamos partir imediatamente. Não encontramos Ossington nas condições que esperávamos, e em tempo de guerra não esperávamos muita coisa: um cavaleiro fantasma guardava a borda da cidade, impedindo que qualquer um saísse de lá, e eles estavam sitiados pelos elfos, que os impediam de trabalhar nos campos e ameaçavam matá-los de fome. Nós obviamente tínhamos de lidar com o cavaleiro para podermos evacuar o vilarejo, mas foi nossa escolha tentar algum contato com os elfos, e possivelmente negociar uma trégua ou aliança. Pelo que descobrimos, a causa do conflito foi o sentimento dos elfos de que os aldeões estavam tratando a natureza com menor respeito do que deveriam, e nós negociamos a paz com os elfos. Eles ficaram satisfeitos com a notícia de que os humanos iriam deixar a floresta e não fizeram quaisquer exigências, mas não quiseram se abrigar aqui - eles acreditam que tem melhores condições de se defender lá. No entanto, duvido de que estas notícias sejam realmente relevantes, e não teriam nos atrasado tanto. Violações da natureza indizíveis e acontecimentos estranhos nos revelaram que algo mais sinistro estava em nosso caminho, e não quisemos ignorar isso.'
Nib faz uma pausa dramática. Jogando na mesa do chefe a máscara de Dyson, a qual ele manteve oculta até então, anuncia com um tom conclusivo que ele acha que tem um efeito grandioso:
'Nós matamos Balsaag.'
Ele pára, em silêncio, aguardando a reação do comandante."
 
O comandante Darion arregalou os olhos ao receber a notícia da morte de Dyson e pegou a máscara em suas mãos analisando o significado daquela notícia que tinha acabado de receber. Após alguns segundos de silêncio ele falou:

- Bons ventos levem esta notícia à todas as cidades da fronteira selvagem, e junto com ela irão seus nomes. Balsaag era muito temido e respeitado pelos orcs, considerado um mestre enganador ele conseguia dobrar as pessoas facilmente à sua vontade. A morte de Balsaag ficará marcada nas suas vidas para sempre, vocês terão o respeito de muitos e o ódio de outros tantos.

Se quiserem ficar em Larene serão bem vindos, mas sinceramente eu acredito que o lugar de vocês não é aqui. Seus feitos não podem ser contidos pelas gastas muralhas de Larene, vocês deveriam seguir para o norte. Depois da queda de Mirabar, a cidade de Sela Longa está sendo utilizada como quartel general da Aliança, e eles estão se organizando para contra-atacar. Acho que vocês deveriam ir para lá, mas isso é só a minha opinião.</b>

Darion abriu um largo sorriso e se despediu do grupo dizendo:

- Vou espalhar as boas novas imediatamente, vocês com certeza se tornarão celebridades ainda hoje. Não estranhem se todos na cidade estiverem olhando e sorrindo pra vocês.

O grupo deixou o QG da milícia e caminhou um pouco pela rua do portão, aonde todas as lojas agora estavam abertas e cheias de gente. Wardinok conseguiu identificar uma loja de itens para mágicos, com vários pergaminhos e poções à venda. A loja de armas era uma das mais cheias, muita gente acreditava que o pior ainda não tinha passado e estava tentando se preparar da melhor forma possível.

Em meio à toda aquela agitação o grupo percebeu uma loja vazia, ela tinha um pequeno letreiro na entrada onde se lia somente: LOJA DO BENNI. A loja era escura, empoeirada e tinha uma cheiro estranho. Não havia nenhuma mercadoria exposta, e o dono parecia não se importar muito com a falta de movimento. Ele permanecia sentado no fundo da loja, longe da luz do dia fazendo pequenos malabarismos com alguns limões.

Após algum tempo o grupo resolveu almoçar e procurou uma taverna, eles se acomodaram e pediram uma boa refeição para todos, pois haviam passado alguns dias difíceis. Durante o almoço o grupo começou a perceber o olhares de admiração que o comandante Darion havia comentado, um grupo de pessoas que entrou na taverna chegou até a bater palmas para os aventureiros, enquanto um outro lhes ofereceu uma rodada de cerveja.

O grupo passou um bom tempo na taverna e foram cumprimentados por muita gente que passou por ali, quando sairam da taverna já passava um pouco do meio-dia e então o grupo se dirigiu para a casa de Dântalus, que estava com o cajado de ossos. Ao chegar lá encontraram o mago com uma expressão muito preocupada, ele trouxe o cajado e algumas anotações. Dântalus entregou o cajado para Wardinok e começou a falar:

- O item que vocês tem em mãos é muito raro, nunca vi um destes nem ao menos sabia da existência de tal coisa. Utilizei uma magia de identificação e consegui aprender muito sobre esse cajado, mas precisei de um antigo livro sobre divindades malígnas para compreender sua história.

- Este é um cajado dos imorredouros, uma antiga seita dedicada ao deus Nerull, e seu propósito é armazenar 50 cargas da magia Criar Mortos Vivos Menores. Ele já foi bastante utilizado mas ainda restam 28 cargas, isso reduz muito o valor de venda que seria de uns 8000 PO, mas no caso desse cajado acho que não faz diferença, pois vocês não acharão compradores em Larene para um ítem como esse. Aliás se a notícia de que esse cajado está aqui em Larene se espalhar vocês terão muitos problemas. Agora se me permitem gostaria que vocês fizessem o pagamento e o levassem daqui, não quero que meu nome esteja relacionado com esse cajado.

Dântalus parecia pouco à vontade e até mesmo nervoso, observando a porta toda vez que alguem passava pela rua, de fronte da sua casa.



Off.: Desculpem pela correria, mas estou viajando hoje e só volto na quarta-feira. Bom feriado para todos.
 
"Nib não gosta muito da avaliação de Dântalus. Um item capaz de valer - ele calcula rapidamente - umas 4500 PO, mas absolutamente difícil de vender. Ele não é exatamente a favor da criação de mortos-vivos, mas jogar esse dinheiro fora... ele já decidiu não vender a informação sobre as pedras mágicas, que poderia valer uma fortuna.
Ele reflete um pouco. Como evitar que o cajado seja usado para fins nefastos, e ainda assim ganhar o dinheiro? Talvez chantagear - de uma distância segura - uma igreja benevolente, extorquindo o quanto eles quiserem pagar para evitar que o cajado caia em mãos erradas. Ou então, simplesmente vender para um mago que pareça mais ou menos reputável, e confiar que ele tenha apenas curiosidade ou queira apenas alguns servidores baratos de manter... nem todo mundo que cria mortos-vivos precisa ser um maníaco homicida querendo criar um exército para dominar o mundo. Talvez existam até necromantes que manipulem os mortos para salvar os vivos. Bem, o importante é não deixar Jonathan saber. O clérigo está muito acostumado a ver o mundo como se fosse preto-e-branco, bem e mal; com certeza ele não aceitaria menos que a destruição do cajado.
Ele paga a taxa cobrada pelo mago - ele se auto-intitulou tesoureiro interino do grupo, até que alguém questione - e agradece. Quando estão fora da casa dele, diz, em parte para desviar a atenção e ganhar algum tempo e pensar em uma mentira plausível:
'Bem, creio que o comandante estava certo quanto a pelo menos uma coisa: o melhor lugar para nós é o Norte. Eles estão em guerra, e precisam de toda ajuda pela qual puderem pagar. Nós acabamos de nos tornar heróis de guerra, e seremos cobertos de honras e ofertas lucrativas. A canção que eu estava compondo sobre nossos feitos teve que ser alterada, para remover um pouco de modéstia e adicionar um pouco mais de tensão para o clímax. Nós temos agora uma pequena fortuna cada um, e podemos indulgir em luxos que não podem ser encontrados aqui: armaduras e armas mágicas, que nos serão muito úteis em tempos de guerra. Eu normalmente adicionaria comidas e bebidas raras após luxos, mas devem estar sendo racionados, o que é mais uma razão para acabarmos com essa guerra o mais cedo possível. Em suma, o meu voto é para partirmos em direção ao nortee no caminho pararmos na maior cidade que encontrarmos para nos equiparmos como verdadeiros heróis que somos. Garanto que os generais preferem grandes heróis com potentes feitiçarias a seu lado que apenas grandes heróis com pedaços de lixo descartado por soldados. Uma vez dito isso, digo que eu não faço nenhuma idéia de para onde devemos ir. Algum de vocês sabe de uma cidade mercante, talvez, ou uma academia de magia que vende itens encantados, ou mesmo uma cidade famosa por suas forjas? E o que exatamente vocês gostariam de comprar?'"

Essa é a deixa para os personagens decidirem se separar e se encontrar em Selalonga em X dias (se alguém quiser ir direto para lá - não lembro o que vende lá - pode arranjar alguns bicos enquanto isso, um trabalho comum, ou até mesmo já entrar no exército como um soldado regular enquanto espera os demais). Um problema que ainda tem que ser resolvido é a divisão do tesouro: as moedas é fácil, e alguns itens são fáceis de vender antes de sairmos, mas alguns eu acho que seria mais fácil vender nas cidades para as quais vamos. O big bad staff é um problema em particular; o Nib não tem [muitos] escrúpulos para vendê-lo, mas acho que a maior parte do grupo teria. A intenção dele é enganar os que discordarem, levar o cajado teoricamente para ser destruído de forma segura e conseguir o maior preço possível por ele. O grande problema desse método não é enganar todo mundo, é que se alguém não souber que o cajado foi vendido não faz sentido ele ganhar algo (e eu como jogador acho meio chato um ou dois jogadores pegarem 4480 PO do tesouro); talvez o Nib os recompense sem eles saberem depois, mas não seria dividido propriamente. Outro problema é que o Wardinock pode dizer que não há risco algum, que podem destruir o cajado ali mesmo. Ou, se for para levar o cajado, quem for comigo (devo ir para o mesmo lugar que o Wardinock, já que não tenho muito interesse em armas e armaduras) iria junto na hora de "destruir" o cajado, e teria que topar o plano.
Claro que vocês podem tentar convencer o Nib a entregar o cajado para um templo bom, por exemplo, e ele torceria por uma recompensa (e tentaria até sugerir isso se fosse necessário).
 
Robin caminha na rua meditando seu rumo e toma uma decisao. Quando o guerreiro encontra Nib e Wardinock debatendo sobre o rumo que deveriam tomar Robin ve o momento de dizer seu destino.

"Nib, receio que apesar da fama gloria que nos espreita diante de nossos feitos grandiosos e significativos para esta guerra, eu nao prosseguirei mais com isso, eu vi a morte e a encarei nos olhos e naquele momento percebi que nem o mais poderoso guerreiro poderia vence-la quando chegasse sua hora, era algo desesperador e ninguem merece tal visao. Eu nunca mais tirarei uma vida assim como nunca mais lutarei, nenhum dinheiro ou gloria vale tal feito mesquinho e egoista. Podem ficar com meu dinheiro e agora eu entrego minha lamina para que lembrem de meus feitos em suas cancoes Nib, mas nao mais a utilizarei. Daqui nossos caminhos se separam."
 
Wardinok fala com Nib conforme saem da tenda de Dântalus. "Então quer dizer que desejas aprender um pouco do conhecimento arcano, correto? Neste caso, deveríamos dirigir-nos à mesma direção - SelaLonga, onde encontraremos aparatos de natureza mágica que nos possam ser úteis - e no caminho poderei auxiliá-lo com este aprendizado de que necessitas."
 
Off: Lyvio, como não? Vocês se separaram de nós à noite, mas creio que também foram se reportar para o "chefe", e depois buscar o cajado. Isso é o dia seguinte, lembre-se, não a noite quando fomos levar o cajado.

"Nib ouve a proposta de Wardinock, e não consegue pensar em nenhuma opção melhor.
'Por mim, está ótimo. Alguém tem alguma outra proposta?'"
 
Uma vez que Nib concordara, Wardinok diz: "Uma vez que, aparentemente, estamos decididos quanto a isso, e se não houver mais assuntos preementes que careçam de discussão, peço a vós que consenti que me retire. Resgatei alguns manuscritos de Ossington, e gostaria de estudá-los. Podem conter pistas quanto à história do lugar, e talvez até algo sobre Balsaag. Após isso, vou dirigir-me ao comandante Darion, para saber se possuem alguma informação, seja escrita ou oral, quanto à história de Ossington."
 
Gorpo ouve a proposta e concorda.

Nenhuma outra idéia, até porque, eu prefiro ir a selalonga também, aparatos que podem ser necessários para mim posso encontrar lá.
Eu acompanharei vocês para Selalonga!
 
Jonathan ao escutar a explicação do mago sente um arrepio em sua espinha e sente seu corpo paralizar por alguns instantes, nestes poucos segundos vem toda a lembrança dos acontecimentos ao redor de Ossington, então quando o mago ia entregar o cetro ao Nib, o clerigo se coloca na frente e pega o cajado para si e sem deixar o seu companheiro se pronunciar diz:

"Devemos destruir este cajado, temos algo maligno em mãos e o mesmo ja causou muito sofrimento/dor a este mundo, se algum de voceis se opor a minha vontade, será um inimigo de Pelor, portanto será meu inimigo tambem."

Logo após o dito, Jonathan se vira e caminha em direção ao Templo da cidade. (OFF: como posso destruir essa coisa!?!?)
 
Off: Putz, um pouco tarde para dizer que pega o cajado antes da gente receber de volta... a gente até já discutiu outras coisas depois (embora não tenhamos dito nada a respeito do cajado).
 
Se estivermos voltando atrás para o Jonathan pegar o cajado, Wardinok coloca a mão gentilmente em seu ombro, segurando-o com leveza, e diz:
"Jonathan, meu caro colega. Não creio que qualquer de nós tenha expressado o desejo de ser atropelado em seus direitos de dar opinião ou recusa. Por melhores que sejam suas intenções, devo recomendar que se abstenha de tomar decisões apressadas pelo grupo." Ele faz uma leve pressão no ombro de Jonathan para girá-lo em direção aos companheiros e faz menção de pegar o cajado.
Se não formos, simplesmente ignorem este post.
 

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