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Sério? Eu fiquei pensando se teria algum significado implícito (já que Martin parece desinteressado em desenvolver o Alto Valiriano), como "força/deus/poder da morte/artes sombrias/necromancia". É que a escolha das palavras é de uma coincidência muito grande, ainda mais se pensarmos que o autor não desenvolveu o idioma, ou seja, escolheu palavras "aleatórias" para expressões específicas! Viajei muito?
Está na cara que, do mesmo jeito que Tolkien, por exemplo, parece ter pegado o nome do vilão Nimir de The Face in the Abyss de 1923 que era o nome do vilão saurônico, chamado Dark Master ( sacerdote pervertido da Atlântida, descorporado, transformado em espírito mau que sobrevive no plano terrestre por causa de uma "filigrana", no caso a efígie monumental estatuesca do seu rosto e que se opõe a uma sacerdotisa do bem chamada "Adana" (éééé, isso tudo mesmo sim que são aspectos que parecem "ecoar no Senhor dos Anéis e Akhalabêth!)) e dado a ele, como significado no seu idioma inventado, o nome de outro vilão de um livro anterior do mesmo autor, o Shining One de The Moon Pool, pra batizar os elfos no idioma adunaico de Númenor, o George R.R. Martin parece ter usado os nomes inventados pelo Tolkien e atribuir sentidos diferentes pra eles no contexto de sua lingua inventada.
É tudo uma questão de homenagens espertas feitas a título de "piscadinha de olho" pro leitor ( e, tb como vc percebeu, indicações cifradas de fontes e avaliações sobre o trabalho precedente).
No caso, parece que Valar ( e daí Valyria) significam "homens", por exemplo, do mesmo jeito que Adan ( homem) e Edain que, no início designavam um grupo específico ou estirpe de homens, passou a ser referido nas línguas élficas ( aliados dessa estirpe) como nome genérico pra "homem" no geral.
Ilmarinen, gosto dos teus posts, mas juro que gastei um tempo lendo e relendo esse parágrafo, pq ficou confuso bagarai! Se coloca parênteses dentro de parênteses, o texto vira equação matemática!
É isso aí. Desde que li "valar morghulis" pela primeira vez eu fiquei com essa curiosidade. Quando leio sobre Valíria eu também lembro de Númeror, mas por enquanto eu não sei se há muitas semelhanças reais (algumas eu já percebi) ou se é apenas uma associação que faço.
The Elric of Melniboné stories by Michael Moorcock
A classic series of fantasy stories surrounding Elric, the exiled albino emperor of the sorcerer kingdom Melniboné. These stories had a big impact on fantasy and could very well have influenced GRRM's work in ASOIAF: Elric, an outcast, notable-sword-wielding, sorcerer albino from a royal family associated with riding dragons brings to mind Bloodraven, and the idea of a decadent empire built on the backs of slavery, magic, and conquering much of the world on dragonback (Controlled by dragon horns, no less) brings to mind Valyria. Some of the stories come off as a bit pulpy/'60s fantasy serials (Because many originally were just that) but most are fantastic stories, and fortunately they've all been recently collected into the Chronicles of the Last Emperor of Melniboné volumes. Take a look if you're interested in getting an idea of what Valyria may have been like during its heyday or reading some short but great stories about swords and sorcery. (suggested by /u/PeppermintDinosaur)
Culpa mais do excesso de informação que tem que ser passado e da relação intrincada entre as partes componentes dela ela do que, realmente, do meu jeito usual de escrever, Grimnir.
Quando for assim, mentalmente, pegue os comentários das analogias do Nimir com Sauron e coloque numa nota de rodapé de pé de pagrágrafo pra facilitar. Às vezes eu mesmo faço isso pra facilitar mas tem dia que a gente, simplesmente, não está com tempo ou paciência pra fazer isso. E, ademais, é até bom as pesssoas se acostumarem com esse estilo já que o próprio Tolkien faz uso desse tipo de interpolação prolixa no meio dos seus textos não literários por conta exatamente dos mesmos motivos que eu citei.
Vc acha que é só uma associação que vc está fazendo? Vamos ver se dá pra dar uma mão. Só colocar as coisas de uma maneira esquemática:
a)o Reino de Valyria tinha um império além-mar ( em relação a Westeros) que dominava o leste do mundo do Martin, enquanto Númenor tinha um império que se espraiava a partir de uma ilha a oeste do continente da Terra Média ( vide o conto Tar Elmar do Tolkien onde ele fala da vinda dos numenorianos pra TM pra fundar já reinos ultramarinos e benfeitorias bem antes da destruição da Ilha.
b) Numenor e Valyria eram ambos governados por uma elite que tinha características híbridas de ser humano e uma raça mística ( homens/elfos no caso de Tolkien), homens/dragões no caso do Martin)
c) O reino de Valyria sofreu uma destruição cataclísmica ( The Doom of Valyria) que transformou a península em que ele se centrava num arquipélago do mesmo jeito que o centro do império ultramarino de Númenor soçobrou numa catástrofe que afundou a ilha no Mar.
d) Refugiados de alta estirpe numenoriana/valyriana mudam-se pro continente do lado oposto do mundo e fundam reinos "no Exílio", no caso de Tolkien são Elendil e seus filhos, Isildur e Anárion, no caso de Martin, são Aegon e suas irmãs montadores de dragão que se mudam pra Westeros e dominam os sete reinos principais.
Ademais, outra fonte do Martin que, no caso, não só remete à fonte do próprio Tolkien, a tradição platônica/teosófica da Atlântida, era, também, o reino de Melnibone do Michael Moorcock que era uma raça de indivíduos de aparência e estirpe élfica com sangue demoníaco mesclado na família real e que criavam e montavam dragões que eram usados como principal arma na logística da guerra. Os governantes eram chamados Reis Dragões.
Eu diria pra vc ler tudo pq a série omite bastante coisa...