Haran
ㅤㅤ
Nessa vibe:
Fogo nos racistas!!
Olha as ideias do manolo... Marx e Stalin não eram brancos (eram negros??), porque branquitude é "relação social". O conceito de raça já é questionável, mas o sujeito quer deturpar ainda mais as coisas... Quer dizer, não basta alterar o conceito de racismo (como discuti no post anterior), alteram o conceito de raça também.
E pra coroar a bobagem, ainda imputa ao príncipe Phillip a alcunha de "nazista", sendo que o sujeito pegou em armas contra o nazismo, e longe de ter sido algo figurativo, chegou a arriscar sua vida. Fazem ilações parecidas com o Churchil, por ele ter sido, em certo período, amistoso ao Mussolini.[1] Quer dizer, são simpáticos às ditaduras mais ferrenhas, como China e URSS, e o são até hoje... daí pra equilibrar o jogo, têm que supervalorizar relações bem menos significantes dos adversários com ditaduras do outro lado do espectro político.
Em suma, cristalizam relações passadas, tiradas de seu contexto e dilatadas, para contrapô-las aos seus próprios e atuais desvios políticos, compensando-os. Por exemplo, enquanto a esquerda tem grande simpatia a regimes autoritários e não-democráticos, como Venezuela, Cuba e o Estado Novo, a direita brasileira praticamente não tem simpatia desse tipo, mesmo em relação à ditadura militar. Se Bolsonaro tem essa simpatia - por ser tiozinho militar e ter tido relação pessoal com figuras da época da ditadura - trata-se de um acidente histórico pouco representativo do que foi o bolsonarismo de 2018. Tanto é que essa simpatia não existe por parte de nenhuma das grandes figuras da direita, como Olavo, Guedes, Moro, Mandetta, Doria, Alckmin, Amoêdo, Damares, Salles, etc., e o mesmo se diz em relação às agremiações políticas que apoiaram Bolsonaro, ou às principais propostas e ideias que foram base de sua campanha. Por exemplo, se o Brasil tivesse elegido um padre em 2018, seria plausível que ele tivesse simpatia a fascismos clericais (Salazar, Franco, etc.) ou monarquias católicas, nem por isso o movimento que ele encabeçasse seria um movimento clerical (fascista ou monárquico).
Nesse sentido, nunca houve possibilidade dos militares descambarem o Brasil para uma ditadura - os militares querem soldo e vida mansa, eles nunca iriam contra o STF e a ordem constituída, pondo em xeque o mesmo status quo no qual eles têm grandes benefícios. Mas claro, de repente só porque boa parte da direita votou 17 em 2018, que pronto: com relação ao apreço democrático, o jogo se inverteu entre a direita e a esquerda contemporâneas brasileiras.... Ora, daqui cerca de duas décadas, quando ninguém terá tido sua vida adulta durante a ditadura militar, a ditadura de 64 será tão insignificante ideologicamente quanto à República da Espada ou ao período um tanto quanto autoritário do Hermes da Fonseca... Mas Cuba, Venezuela e Getúlio continuarão de vento em popa no discurso da esquerda.
Fogo nos racistas!!
Olha as ideias do manolo... Marx e Stalin não eram brancos (eram negros??), porque branquitude é "relação social". O conceito de raça já é questionável, mas o sujeito quer deturpar ainda mais as coisas... Quer dizer, não basta alterar o conceito de racismo (como discuti no post anterior), alteram o conceito de raça também.
E pra coroar a bobagem, ainda imputa ao príncipe Phillip a alcunha de "nazista", sendo que o sujeito pegou em armas contra o nazismo, e longe de ter sido algo figurativo, chegou a arriscar sua vida. Fazem ilações parecidas com o Churchil, por ele ter sido, em certo período, amistoso ao Mussolini.[1] Quer dizer, são simpáticos às ditaduras mais ferrenhas, como China e URSS, e o são até hoje... daí pra equilibrar o jogo, têm que supervalorizar relações bem menos significantes dos adversários com ditaduras do outro lado do espectro político.
Em suma, cristalizam relações passadas, tiradas de seu contexto e dilatadas, para contrapô-las aos seus próprios e atuais desvios políticos, compensando-os. Por exemplo, enquanto a esquerda tem grande simpatia a regimes autoritários e não-democráticos, como Venezuela, Cuba e o Estado Novo, a direita brasileira praticamente não tem simpatia desse tipo, mesmo em relação à ditadura militar. Se Bolsonaro tem essa simpatia - por ser tiozinho militar e ter tido relação pessoal com figuras da época da ditadura - trata-se de um acidente histórico pouco representativo do que foi o bolsonarismo de 2018. Tanto é que essa simpatia não existe por parte de nenhuma das grandes figuras da direita, como Olavo, Guedes, Moro, Mandetta, Doria, Alckmin, Amoêdo, Damares, Salles, etc., e o mesmo se diz em relação às agremiações políticas que apoiaram Bolsonaro, ou às principais propostas e ideias que foram base de sua campanha. Por exemplo, se o Brasil tivesse elegido um padre em 2018, seria plausível que ele tivesse simpatia a fascismos clericais (Salazar, Franco, etc.) ou monarquias católicas, nem por isso o movimento que ele encabeçasse seria um movimento clerical (fascista ou monárquico).
Nesse sentido, nunca houve possibilidade dos militares descambarem o Brasil para uma ditadura - os militares querem soldo e vida mansa, eles nunca iriam contra o STF e a ordem constituída, pondo em xeque o mesmo status quo no qual eles têm grandes benefícios. Mas claro, de repente só porque boa parte da direita votou 17 em 2018, que pronto: com relação ao apreço democrático, o jogo se inverteu entre a direita e a esquerda contemporâneas brasileiras.... Ora, daqui cerca de duas décadas, quando ninguém terá tido sua vida adulta durante a ditadura militar, a ditadura de 64 será tão insignificante ideologicamente quanto à República da Espada ou ao período um tanto quanto autoritário do Hermes da Fonseca... Mas Cuba, Venezuela e Getúlio continuarão de vento em popa no discurso da esquerda.
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