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Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004)

  • Criador do tópico Criador do tópico Pips
  • Data de Criação Data de Criação

Sua nota para o filme


  • Total de votantes
    19
:lol:

Eu não sei que diferença faz ele ganhar ou não. É algo do tipo "Ahh, se ele ganhou então normal eu ter achado que a atuação dele foi ótima"? :eek:
 
Premiação tanto faz, ele já ganhou um Globo de Ouro.

Acho que depois de quatro filmes com atuações muito boas ele não precisa de prêmio para provar ou para todos aprovarem-o como ator. :|
 
Bom, mesmo que ele leve um Framboesa de Ouro por 'Brilho Eterno...' não fará diferença. Qualquer um que assiste cinema pode reconhecer que a atuação dele foi de boa para cima. :eh:

Um cara que consegue se desprender completamente da imagem de comediante para fazer um filme como esse (e como ele fez) já mostrou que não é qualquer um.
 
Bom, devo avisar que ainda não li os outros posts do tópico falando sobre o filme em si. Portanto, não se desesperem se virem opiniões iguais às já mostradas.

SPOILERS, é claro.

O filme começa ligeiramente despretensioso, e depois tenta atingir uma complexidade, ainda que não seja nada difícil para entender. A história é contada de forma muito boa, mostrando que não é necessário ficar mostrando a mesma cena umas cinco vezes para as pessoas se lembrarem do que ocorreu antes.

E a forma como a história era passada, além do cenário e atuações, me lembrou um pouco o teatro. Brilho Eterno' ainda me lembrou um pouco Dogville nesse aspecto, embora o primeiro seja mais rápido e confuso (embora seja fácil entender, como já disse), e o segundo seja mais lento e com mais desenvolvimento nos personagens.

É, eu não gostei muito do desenvolvimento dos personagens do filme em questão (não quero dizer o grande nome). Obviamente, Joel e Clementine são os que têm maior atenção. Mas, nas lembranças de Joel, quase nada é dito sobre ele (só tem aquelas lembranças da humilhação). Sobre Clementine, só vemos pequenas amostras de sua personalidade.

Mas o que importa é que esse não-tão-bom (não chega a ser mau) desenvolvimento quase não chega a atrapalhar a qualidade do filme. Então, falarei dos que atrapalham.

Não gostei da história paralela envolvendo Mary, Stan e o dr. Howard Mi-alguma-coisa. Ela poderia ter sido bem melhor. Tudo era muito rápido enquanto era mostrado Joel em suas lembranças. Além disso, achei um pouco desnecessário o romance de Mary e Howard, exceto pelo fato da entrega dos arquivos. Se bem que, devido a isso, não achei tão ruim. :think:

Ah, achei desnecessário ter muitas cenas mostrando Joel tentando salvar sua memória, correndo com Clementine. Depois disso, ficou óbvio até pra quem desligou o cérebro para ver o filme.

Por fim, gostei daquele lance de "o fim é o começo". Embora já desse para notar bem antes de acontecer (pelo menos, eu notei).

Enfim, é um filme com muitos destaques positivos e poucos negativos. Não acho que ele seja o melhor do ano até agora, mas sem dúvida figuraria entre os melhores que já vi (neste ano, é claro).
 
Tisf disse:
Mudando em que sentido? De sede né? :lol:

mudando no sentido de "estar correndo atrás do prejuízo", tipo dando mais prêmios pra atores negros (Halle Berry e Denzel Washington em 2002), valorizou SdA, q é considerado filme de "fantasia", gênero pra o qual eles torciam o nariz etc etc.
 
Nob disse:
Obviamente, Joel e Clementine são os que têm maior atenção. Mas, nas lembranças de Joel, quase nada é dito sobre ele (só tem aquelas lembranças da humilhação). Sobre Clementine, só vemos pequenas amostras de sua personalidade.

O personagem Joel é muito vazio por não ter grandes realizações nem grandes amores, partes de seu passado mostrado em suas memórias são de humilhação pois essas lembranças foram o que o tornaram o homem vazio de hoje.

Clementine sim poderia ser mais explorada, pelo pouco que mostra dela podemos perceber que sua personalidade é de alguém que fala (grita, briga,etc) primeiro para ter vantagem e não se ferir, não é preciso mostrar algum passado ou alguma ficha técnica para sabermos dela por inteiro pois o que nos interessa é sua personalidade forte entrando em conflito com a vazia de Joel.

Nob também disse:
Não gostei da história paralela envolvendo Mary, Stan e o dr. Howard Mi-alguma-coisa. Ela poderia ter sido bem melhor.Tudo era muito rápido enquanto era mostrado Joel em suas lembranças. Além disso, achei um pouco desnecessário o romance de Mary e Howard, exceto pelo fato da entrega dos arquivos. Se bem que, devido a isso, não achei tão ruim.

Se fosse melhor contada ou mostrada atrapalharia a história principal o que seria um desgaste para os espectadores, o que foi mostrado foi suficiente para sabermos que foi um relacionamento conturbado e que ela realmente era apaixonada a ponto de acabar com o negócio de seu amado.
E quanto ao Stan; ele só servia de pivô, nem poderia ser considerado um triângulo amoroso.

Nob mais uma vez disse:
Ah, achei desnecessário ter muitas cenas mostrando Joel tentando salvar sua memória, correndo com Clementine. Depois disso, ficou óbvio até pra quem desligou o cérebro para ver o filme.

Essa cenas eram necessárias para mostrar que Joel estava mesmo arrependido de ter que apagar Clementine de sua mente, não eram cenas que necessitavam explicações e suas repetições não foram para isso, mesmo assim a palavra repetição é forte demais, afinal os cenários pelos quais eles passam são dos mais diversos criando situações diferentes, a única semelhança é a fuga, encare como ponto em comum.

:|
 
Depois do post do Mullets eu nem tenho o que dizer sobre a questão da "repetição". Mas fica aqui uma pergunta, baseada nas imagens que vi em trailer: existe uma 'versão do diretor' ou coisa assim de 'Brilho Eterno...'? :o?:
 
Mullets Bundeta disse:
Nob também disse:
Não gostei da história paralela envolvendo Mary, Stan e o dr. Howard Mi-alguma-coisa. Ela poderia ter sido bem melhor.Tudo era muito rápido enquanto era mostrado Joel em suas lembranças. Além disso, achei um pouco desnecessário o romance de Mary e Howard, exceto pelo fato da entrega dos arquivos. Se bem que, devido a isso, não achei tão ruim.

Se fosse melhor contada ou mostrada atrapalharia a história principal o que seria um desgaste para os espectadores, o que foi mostrado foi suficiente para sabermos que foi um relacionamento conturbado e que ela realmente era apaixonada a ponto de acabar com o negócio de seu amado.

Não acho que atrapalharia. O filme é curto (108 minutos) e provavelmente não ficaria entediante, considerando-se a direção no resto do filme. Mas é só vendo pra julgar mesmo.

E quanto ao Stan; ele só servia de pivô, nem poderia ser considerado um triângulo amoroso.

Sim, eu sei; só citei para ficar sabido que estava falando de outro centro da história, que o envolvia.

Nob mais uma vez disse:
Ah, achei desnecessário ter muitas cenas mostrando Joel tentando salvar sua memória, correndo com Clementine. Depois disso, ficou óbvio até pra quem desligou o cérebro para ver o filme.

Essa cenas eram necessárias para mostrar que Joel estava mesmo arrependido de ter que apagar Clementine de sua mente, não eram cenas que necessitavam explicações e suas repetições não foram para isso, mesmo assim a palavra repetição é forte demais, afinal os cenários pelos quais eles passam são dos mais diversos criando situações diferentes, a única semelhança é a fuga, encare como ponto em comum.

:|

Sim, mas já dava pra perceber o que estava acontecendo e menos cenas eram necessárias. Mesmo assim, vale como situação para mostrar o relacionamento entre Joel e Clementine.

Squall Leonhart disse:
Nob disse:
Ah, achei desnecessário ter muitas cenas mostrando Joel tentando salvar sua memória, correndo com Clementine. Depois disso, ficou óbvio até pra quem desligou o cérebro para ver o filme.

Daí o filme não teria graça.

Então a graça do filme pra você é só ver as cenas das lembranças? :|
 
Nob disse:
Não acho que atrapalharia. O filme é curto (108 minutos) e provavelmente não ficaria entediante, considerando-se a direção no resto do filme. Mas é só vendo pra julgar mesmo.

Sim o filme é curto, mas apesar de ser curto você já achou várias cenas desnecessárias, então no seu ponto de vista ele seria mais curto ainda e teria que ser dividido em duas histórias, ou seja, não haveria um conflito central.
Já ressaltei antes, se a história de Mary e Dr. Mierzwiak fosse mais detalhada o filme perderia seu rumo, ele já está de bom tamanho.


Nob mais uma vez disse:
Sim, mas já dava pra perceber o que estava acontecendo e menos cenas eram necessárias. Mesmo assim, vale como situação para mostrar o relacionamento entre Joel e Clementine.

That´s it boy! O relacionamento é mostrado apenas na mente de Joel e não quando realmente aconteceram, por isso mais cenas.

Nob para Squall disse:
Então a graça do filme pra você é só ver as cenas das lembranças? :|

O filme é isso. Lembranças, mente,etc.
Essas palavras aparecem no título. Engraçado,né?:|
 
Ah, tipo, eu gostei do filme mas não tanto quanto vocês.

Ele começa com um ritmo esquisito e um clima maçado, que só se estabilizam quando aparecem os créditos de abertura (aka: uns 20 minutos depois). Esse clima é, de certa forma, reflexo da personagem principal, Joel Barish, que não está muito bem. Na verdade, ele está num dia normal; decidiu matar o trabalho e foi à praia em Montauk, onde conheceu Clementine, cuja personalidade era completamente oposta à de Joel. Ela é extrovertida, impulsiva; ele, tímido, retraído. Eles vão se conhecendo melhor, viajam juntos, até que o filme corta pra Joel chorando. O começo insólito até para um filme de Charlie Kauffman tem um propósito que só percebemos no último ato do filme. A partir daí a narrativa começa a misturar passado e presente e deixa de ser linear.

Joel ouve falar da Lacuna Inc., uma empresa que tinha desenvolvido um método de apagar as memórias, traumas ou whatsoever das pessoas. Ele decide, então, excluir suas lembranças de Clementine. O procedimento era feito de trás para frente, ou seja, memórias mais recentes (até o encontro com o Dr. Mirzwack) eram apagadas primeiro e assim por diante, retrocedendo até o primeiro encontro de Joel e Clementine. Porém nem de todo ruins são as lembranças de um relacionamento, e percebendo isso, Joel decide cancelar o procedimento. Tarde demais, os técnicos da Lacuna Inc. já estavam em sua cabeça.

Em meio as lembranças de Joel, há o desenvolvimento do sua relação com Clementine, sua tentativa de escondê-la em algum lugar que não estava no seu mapa de memórias (criado pela Lacuna Inc.), somos intrduzidos a alguns sub-plots envolvendo os funcionários da Lacuna e que, ao contrário do que disseram alguns posts acima, só estão no filme porque são ligados diretamente a história de Joel e Clementine. Eu não vou revelar mais sobre a história porque provavelmente, alguém que ainda não assistiu ao filme vai ler esse post.

Tecnicamente o filme é bom (só a fotografia que me incomodou um pouco). Aqui não acontece a mesma coisa que em 21 Gramas, cuja história precisa se apoiar na edição desenfreada para tornar-se interessante. A história incomum de BEDUMSL tem potencial sozinha. Faço apenas uma ressalva: a repetição de cenas deles fugindo (algumas vezes a mesma idéia foi repetida sem acrescentar nada). Achei também que no final de tudo ficou uma sensação de 'meant-to-be' nas três histórias envolvendo destruição de memórias que o filme mostrou.
 
SPOILERS no post


Tem uma coisa que falaram lá pra trás sobre o filme é q a história pula no tempo do começo do namoro para o final, mas na verdade ele volta no tempo, o começo já é eles se conhecendo de novo depois de perderem a memória.

Uma coisa que eu notei que eu achei interessante é que, quando sua última lembrança da Clementine está sendo apagada ela diz "Encontre-me em Montauk" e isso ele lembra. Eu tava discutindo depois com os meus amigos sobre como que o processo não apagou todas as lembranças, mas a verdade é que apagou as lembranças, mas aquilo foi criado pelo próprio Joel e não era uma lembrança. Por isso ele não lembrava.

Uma cena que eu gostei foi a que ele tenta ver a cara do novo namorado da Clementine nas suas lembranças mas ele tá sempre de costas. Genial.
 
Eu não to com muito tempo pra uma graaande resenha ou algo assim... Acabei de sair do cinema, o filme é incrível!

Eu achei totalmente incrível... É lindo!

SPOILER

A melhor cena, sem dúvida, pra mim foi quando a Clementine está na escada, com a garrafa de bebida, chamando o Joel de volta... E ele dizendo que queria ter ficado, mas não ficou...

FIM DOS SPOILERS

Sabe, me fez pensar bastante, refletir, etc... Me deixou uma saudadezinha gostosa quando acabou.

É. Valeu a pena.

=)
 

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