O goleiro Marcos viveu um momento inusitado na goleada do Palmeiras por 5 a 0 sobre o Avaí, neste domingo, no Canindé. Isso ocorreu, porque aos 26 minutos do segundo tempo, quando o Verdão vencia por 4 a 0, Lincoln sofreu pênalti e torcida e jogadores pediram para o camisa 12 ir cobrar. Porém o Santo preferiu não bater.
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- Vou falar a verdade, estava doido pra ir bater o pênalti. Vão falar: Marcos respeitou, mas eu estava doido pra ir. Só que eu achei que não era o momento, não ia mudar nada - declarou o camisa 12.
O goleiro ainda afirmou que não ser o cobrador oficial e não considerar relevante para a sua carreira marcar um gol pesaram em sua decisão e lembrou de Rogério Ceni, batedor oficial do São Paulo.
- Rogério Ceni é o batedor oficial, quando está goleando vai e bate, perdendo ou empatando também. Achei que por estar 4 a 0 não devia mudar o batedor oficial e, se eu terminar a carreira e não fizer nenhum gol, não vai mudar nada. Isso é coisa recente, não vou terminar chateado. Hoje fiz boas defesas, o que pra mim é importante - avaliou.
No banco de reservas, Felipão fez gestos para que o goleiro não fosse bater o pênalti. Mesmo assim, Marcos diz que o treinador entenderia sua decisão.
- Se eu fosse, Felipão ia aceitar. Mas menino (Alekis) está começando, perdendo de quatro, para quê? Não é o meu estilo pisar na cabeça dos outros. Achei que era humilhar e eu não vinguei na vida assim. Não tinha necessidade fazer isso - argumentou.
Contudo, o camisa 12 do Verdão ainda tem esperanças em fazer um gol na sua carreira e relembrou quando foi para o ataque, em 2008, em uma partida decisiva diante do Grêmio no Palestra Itália.
- Ainda tenho esperança em fazer gol de cabeça. Quando o time está perdendo, vou para árera aos 45 minutos, mas tem 22 caras dentro dela. Outra vez tentei contra o Grêmio com Vanderlei ainda, mas tava cedo, era 20 minutos ainda - comentou dando risada.