Janeiro-Março
1. D. Pedro II - José Murilo de Carvalho
2. Deus, um Delírio - Richard Dawkins
3. A Biblioteca da Meia-Noite - Matt Haig
4. Rei Lear - William Shakespeare
5. Unfinished Tales of Númenor and Middle-earth - J.R.R. Tolkien
6. Harry Potter and the Half-Blood Prince - J.K. Rowling
Foi a primeira ou no máximo a segunda vez que reli este, a primeira em inglês, e fazia muito tempo, uns 12 anos no mínimo, então a sensação foi parecida com ler pela primeira vez. Claro, eu me lembrava dos eventos principais, mas não de vários secundários, nem de como se desenrolavam. Não me canso de admirar a habilidade que Rowling tem para introduzir sutilmente os elementos que serão resgatados lá na solução da trama e nos fazem dar um tapa na testa. Incrível como mesmo sendo uma releitura eu não dei bola para as "alunas" assustadas no 7o andar, nem me dei conta de que estava na cara quem poderia ter dado o colar a Katie e envenenado as garrafas de Slughorn, nem de quem era o óbvio Príncipe. São dadas muitas dicas, mas sempre habilmente disfarçadas em descrição de cenário, ou misturadas a outros elementos que realmente não terão importância, ou lançadas quando estamos focados em algum episódio ou diálogo excitante, sem atenção a detalhes que parecem "fillers". E quando a história vai se aproximando do clímax, com o desvendamento de todos os mistérios coincidindo com os desdobramentos finais, é impossível parar de ler. Fui dormir quase às 03:00 ontem - e olha que, repito, não era a minha primeira leitura.
O sucesso de Harry Potter se deve muito à atratividade do universo criado, mas muito também a essa competência narrativa.
1. D. Pedro II - José Murilo de Carvalho
2. Deus, um Delírio - Richard Dawkins
3. A Biblioteca da Meia-Noite - Matt Haig
4. Rei Lear - William Shakespeare
5. Unfinished Tales of Númenor and Middle-earth - J.R.R. Tolkien
6. Harry Potter and the Half-Blood Prince - J.K. Rowling
Foi a primeira ou no máximo a segunda vez que reli este, a primeira em inglês, e fazia muito tempo, uns 12 anos no mínimo, então a sensação foi parecida com ler pela primeira vez. Claro, eu me lembrava dos eventos principais, mas não de vários secundários, nem de como se desenrolavam. Não me canso de admirar a habilidade que Rowling tem para introduzir sutilmente os elementos que serão resgatados lá na solução da trama e nos fazem dar um tapa na testa. Incrível como mesmo sendo uma releitura eu não dei bola para as "alunas" assustadas no 7o andar, nem me dei conta de que estava na cara quem poderia ter dado o colar a Katie e envenenado as garrafas de Slughorn, nem de quem era o óbvio Príncipe. São dadas muitas dicas, mas sempre habilmente disfarçadas em descrição de cenário, ou misturadas a outros elementos que realmente não terão importância, ou lançadas quando estamos focados em algum episódio ou diálogo excitante, sem atenção a detalhes que parecem "fillers". E quando a história vai se aproximando do clímax, com o desvendamento de todos os mistérios coincidindo com os desdobramentos finais, é impossível parar de ler. Fui dormir quase às 03:00 ontem - e olha que, repito, não era a minha primeira leitura.
O sucesso de Harry Potter se deve muito à atratividade do universo criado, mas muito também a essa competência narrativa.