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Censo Valinor Literatura 2024

1 - As crônicas de Spiderwick - Tony DiTerlizzi & Holly Black. 560 pp.
2 - O Império Final - Brandon Sanderson. 604 pp. (releitura)
3 - Bíblia de Navarra: Santos Evangelhos. 735 pp.
4 - Murtagh - Christopher Paolini. 766 pp.
5 - A Rosa Sanguinária - Nicholas Eames. 557 pp.
 
01. Madame Bovary - Gustave Flaubert.
02. A Tempestade - William Shakespeare.
03. Essa gente - Chico Buarque.
04. Como Gostais e Conto de Inverno - William Shakespeare.
05. Cimbelino - William Shakespeare.
06. Macbeth - William Shakespeare.
07. A Náusea - Jean-Paul Sartre.
08. Escrever ficção: Um manual de criação literária - Luiz Antonio de Assis Brasil.

Que livraço! Que delícia de leitura! Que inveja de quem tem/teve o privilégio de ser aluno (a) do Assis Brasil em um dos seus cursos de Escrita Criativa. Eu mal notei as 400 páginas passarem (e nem é pelo fato de eu ter lido no kindle!), de tão envolvente que o livro é. Não digo que a leitura do livro fará com que eu me torne uma ficcionista melhor (mas certamente fará com que eu reveja diversas coisas no meu dito "romance concluído"), porque eu acho que estou longe de merecer o título de ficcionista, mas tenho certeza de que fará com que eu seja uma leitora mais atenta.​
 
01. Madame Bovary - Gustave Flaubert.
02. A Tempestade - William Shakespeare.
03. Essa gente - Chico Buarque.
04. Como Gostais e Conto de Inverno - William Shakespeare.
05. Cimbelino - William Shakespeare.
06. Macbeth - William Shakespeare.
07. A Náusea - Jean-Paul Sartre.
08. Escrever ficção: Um manual de criação literária - Luiz Antonio de Assis Brasil.
09. Fim de verão - Paulo Henriques Britto.
10. História policial - Imre Kertész.
 
01. Madame Bovary - Gustave Flaubert.
02. A Tempestade - William Shakespeare.
03. Essa gente - Chico Buarque.
04. Como Gostais e Conto de Inverno - William Shakespeare.
05. Cimbelino - William Shakespeare.
06. Macbeth - William Shakespeare.
07. A Náusea - Jean-Paul Sartre.
08. Escrever ficção: Um manual de criação literária - Luiz Antonio de Assis Brasil.
09. Fim de verão - Paulo Henriques Britto.
10. História policial - Imre Kertész.

O que achou desse livro do Paulo Henriques Britto?
 
O que achou desse livro do Paulo Henriques Britto?
É um bom livro, migo. Tem poemas espetaculares, mas tem aqueles nem tão bons assim. Poema ruim, a meu ver, não tem.

O que foi um problema para mim — dificultou a leitura, na verdade — é a quantidade de poemas em inglês. Tive de ficar usando o Google Tradutor. (Valeu a pena, claro, porque tais poemas são belíssimos!).​
 
Também acho palha misturar poema em língua estrangeira a um livro em português. O Domeneck já meteu poema em polonês num livro. Só virei a página com um bocejo... Really? Era pra alguém ter lido? Manda cópia pra Wisława! :lol: Mas também não me surpreendeu nada: ele tinha feito, no mesmo livro, uns poemas com os caracteres espelhados. Porque sim. Decerto achou cool. Eu sinto um tédio profundo dessas invencionices tosquinhas... E olha que inglês é infinitamente mais acessível que polonês mas ainda acho palha. Reúne teus poemas em outro idioma e lança um livro só com eles; daí as pessoas tipo a Melian já nem compram gato por lebre.
 
Me pergunto por que fazer isso. :think:
Né? Tem trem que faz sentido, como: Três traduções e treze variações sobre um poema de Emily Dickinson, que é lindo demais! Um exercício de escrita criativa lindo, lindo, lindo!

Mas os poemas em inglês, bicho... depois, tinha até explicação para alguns (não todos!) no fim. Algo mais ou menos assim: "traduzi para o inglês um poema que publiquei em tal lugar, em tal ano". OLHA, E EU COM ISSO?
O Domeneck já meteu poema em polonês num livro. Só virei a página com um bocejo... Really? Era pra alguém ter lido? Manda cópia pra Wisława! :lol:
:rofl::rofl::rofl::rofl:
O Domeneck tem uma obra-prima: Cigarros na cama. Depois desse livro, bom, prefiro não comentar. Acho que você explicou os motivos.​
E olha que inglês é infinitamente mais acessível que polonês mas ainda acho palha. Reúne teus poemas em outro idioma e lança um livro só com eles; daí as pessoas tipo a Melian já nem compram gato por lebre.
Ainda bem que eu li o livro do Brittenho por causa da bondade da internet. E mais não digo. hahahahaha​
 
Janeiro-Março
1. Eragon - Christopher Paolini
2. The Shadow Over Innsmouth - H.P. Lovecraft
3. Histórias lindas de morrer - Ana Cláudia Quintana Arantes

Belíssimo. Um dos mais emocionantes que já li.
 
Nos últimos 4 anos, eu perdi 5 pessoas para doenças terminais: três avós, a avó da minha esposa e uma amiga colega de trabalho. Uma coisa que a gente tem tendência a achar super desagradável e a achar que não vai fazer bem nenhum é conversar com a pessoa sobre a morte. Hoje, lendo essas histórias, eu me arrependo de não ter feito isso. Todas elas tinham (ao menos em parte) perfeita lucidez do que estava acontecendo, e certamente gostariam e se sentiriam bem ao conversar sobre isso, se alguém tivesse a coragem de ser o interlocutor.
 
Última edição:
Nos últimos 4 anos, eu perdi 6 pessoas para doenças terminais: três avós, a avó da minha esposa e uma amiga colega de trabalho. Uma coisa que a gente tem tendência a achar super desagradável e a achar que não vai fazer bem nenhum é conversar com a pessoa sobre a morte. Hoje, lendo essas histórias, eu me arrependo de não ter feito isso. Todas elas tinham (ao menos em parte) perfeita lucidez do que estava acontecendo, e certamente gostariam e se sentiriam bem ao conversar sobre isso, se alguém tivesse a coragem de ser o interlocutor.

Sinto muito pelas suas perdas, Eriadan.

Esse é um tema muito sensível, né? Todos nós temos consciência da nossa mortalidade, mas a maioria de nós prefere não encará-la. Vivemos como se não tivéssemos consciência de que eventualmente iremos morrer. Então, de repente, um diagnóstico de uma doença terminal como que segura a cabeça da pessoa e a obriga a encará-la.

Imagino que seja um momento muito assustador. E imagino também que a pessoa termine vivendo esse medo da morte de maneira solitária, porque a maioria das pessoas que compõe o seu círculo de afetos talvez prefira permanecer em negação; talvez se agarre a algum tipo de esperança, por mais improvável que ela possa ser em tal ou qual caso. E a própria possibilidade da morte se torna um tema inabordável, porque admiti-la pode ser também devastador, uma forma de antecipar a dor da perda.

À medida que vivemos, a morte, aos poucos, vai despovoando o nosso presente, deslocando alguns de nossos afetos mais queridos para o nosso passado. Sofremos, vivenciamos o luto e eventualmente nos acostumamos a viver com a dor da ausência. Mas nem assim encaramos a nossa mortalidade.

Me fez pensar em dois livros da Nélida Piñon.

Ela escreveu "Uma Furtiva Lágrima" após receber o diagnóstico de que teria poucos meses de vida. Isso a levou a encarar a própria finitude e ela se pôs a organizar a própria morte, inclusive em termos estéticos, como chegou a dizer em uma de suas entrevistas. Depois, o diagnóstico se mostrou equivocado. Seu quadro não era tão grave como o primeiro médico havia imaginado.

E no livro póstumo, que acaba de sair pela Record, "Os Rostos que Tenho", fica nítida a consciência da escritora de que lhe restava pouco tempo. O tema da morte é onipresente, atravessa diversos capítulos. Escrever sobre a própria morte talvez seja uma forma de se libertar dessa "conspiração do silêncio" que ronda o túmulo. Mas a maioria de nós não é capaz de se socorrer desse recurso.

Fui ver a sinopse do livro que você leu. Deve mesmo ser um livro muito bonito.
 
Janeiro
01 - O conde de Montecristo - Alexandre Dumas (pag. 606 de 1301)

02 - Dragões de Éter - Estandartes de Névoa(510 paginas)
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Legenda:
Livros em negrito: lendo
Livros sem negrito: lidos
Cada livro aparece listado em todos os meses em que estive/estou lendo.
Numeração por ordem de inicio de leitura
 
JANEIRO
1 - As crônicas de Spiderwick - Tony DiTerlizzi & Holly Black. 560 pp.
2 - O Império Final - Brandon Sanderson. 604 pp. (releitura)
3 - Bíblia de Navarra: Santos Evangelhos. 735 pp.
4 - Murtagh - Christopher Paolini. 766 pp.
5 - A Rosa Sanguinária - Nicholas Eames. 557 pp.
6 - O Poço da Ascensão - Brandon Sanderson. 704 pp. (releitura)
 
01. Oresteia I: Agamêmnon (Ésquilo - trad. Jaa Torrano). Iluminuras, ±160p.
02. Oresteia II: Coéforas (Ésquilo - trad. Jaa Torrano). Iluminuras, ±105p.
03. Oresteia III: Eumênides (Ésquilo - trad. Jaa Torrano). Iluminuras, ±108p.
04. Tempestade e ímpeto (Friedrich Maximilian von Klinger - trad. Rafael D. de Souza). Literatura Clássica, ±150p.
05. Sol dos insones (Lord Byron - org. e trad. Bruno Palavro, Leonardo Antunes e Pedro Mohallem). Zouk, 169p.
06. Rubaiyat (Omar Khayyam - trad. Manuel Bandeira). Ediouro, 149p.
07. Bula para uma vida inadequada (Yuri Al'Hanati). Dublinense, 159p.
08. Vigílias noturnas (August Klingemann - trad. Felipe Vale da Silva). Ex Machina, 160p.
09. O horror de Dunwich (H. P. Lovecraft - trad. Guilherme da Silva Braga). Hedra, 104p.




01. The hounds of Tindalos (Frank Belknap Long - narr. Ian Gordon). HorrorBabble, 36 min.
02. The black, dead thing (Frank Belknap Long - narr. Ian Gordon). HorrorBabble, 24 min.
03. A suspicious gift (Algernon Blackwood - narr. Jennifer Gill). HorrorBabble, 27 min.
04. The occupant of the room (Algernon Blackwood - narr. Jennifer Gill). HorrorBabble, 27 min.
05. The uncharted isle (Clark Ashton Smith - narr. Ian Gordon). HorrorBabble, 28 min.
 

Valinor 2023

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