Crime e Castigo, eu entendo, mas O Pequeno Príncipe? E olha que eu amo o livro, mas, sei lá, acho que num entraria no meu top 5, não. (Pagz diz: é por isso que está no MEU top 5, não no seu, né?) Num ouse dizer isso, não, bicho, que hoje eu tô bem tristinha, e vou chorar.
Não só é um dos meus livros preferidos, como eu leio todo ano, pelo menos, e até várias vezes em alguns anos. Leio, quoto no facebook, choro, amo demais esse livro. Não é algo datado, o que ele me desperta é atemporal e universal.
Ainda mais agora, que tô ainda mais romântico e emotivo, e mais do que a cena comovente entre a raposinha e o príncipe, só lembro da rosa, a querida rosa, tão voluntariosa, bela e cheia de vontades e caprichos, mas que queria apenas ser cuidada, amada, mimada pelo principezinho. E hoje vejo que é igual a minha Anna, que me fere, machuca, provoca, mas segue sendo a sempre-amada-e-adorada, sempre me buscando sem querer demonstrar que busca e que ama.
“
Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.”
Engraçado que na época que a
@Indily e o
@Kainof viviam (e vivem até hoje) trocando carícias literárias se baseando na história da raposa, eu não esqueço que usava a pobre rosa de foto de perfil. Ela me inspirava uma piedade e um carinho tão grande que provavelmente, sem ter consciência disso, era nela que eu pensava ainda. E nossa última conversa foi justamente naquele ano, 2011, quando eu ainda era celibatário e achava que tinha desistido dela pra sempre.
Mas sigo amando a raposinha, foi ela que abriu os olhos do principezinho, que mostrou pra ele onde estava o verdadeiro amor. O tempo que dedicaste a ela. "Pois a minha rosa é única no mundo." E por que ele se vai? Porque valeu a pena estar nesse mundo, mesmo que todo o amor se frustre, porque um dia amei uma rosa, e valeu a pena amar. Arre, desculpa, tô exageradamente sentimental.
Mas é o que me desperta esse livro, sempre muito sentimento.