A decisão que haverão de tomar, indeferente de qual seja, deveria ser julgada pelos dados apresentados. Meramente isso e não previamente uma que já houvesse sido manifestada desde o princípio pela "Opinião Pública", como refiro-me aos fora das Bancas, tanto de Acusação, Defesa e dos Julgadores.
Para esse caso, faltou interpretação e entendimento das acusações, que, não por eu participar da Banca de Acusação( e devo deixar isso claro ), mas pelos fatos apresentados que são inegáveis.
Quais são os fatos? Vou citá-los para demonstrar o que digo:
- Isildur dispensar seu exército aos cuidados de algum "general" em época pós-guerra. (Mesmo acabada a guerra contra Sauron, ainda havia o risco de ataques. Não tão coordenados quanto em tempos de confrontos, mas emboscadas poderiam acontecer em qualquer estrada que saisse de Gondor, a qualquer um.)
- Isildur poderia ter mandado seus filhos juntos com o exército, assegurando ao menos a proteção destes, indiferente às emboscadas que não seriam problema visto a quantidade de soldados e imponencia das tropas númenorianas.
- Isuldur poderia ter usado os Palantiri, que não é citado o uso em nenhum lugar por ele nessa época, e vislumbrado os perigos e melhor tempo para sair de seus domínios.
- Mesmo partindo com 200 homens, como é relatado, Isildur jamais deveria, sem a devida "observação", ter saído sem estar preparado para confrontos e com poucos arqueiros ou batedores montados. Seus homens não deveriam ter partido a pé, principalmente em baixo número e carregando a "Familia Real", a "Elendilmir" e principalmente, o Um Anel de Poder, artefato que poucos sabiam que Isildur não havia destruído.
- Isildur, talvez por influência do Um Anel, tenha sido imprudente, mas não usava batedores( não poderia fazê-lo pois seus homens iam a pés ) e se distraiam em cantorias. À noite seus acampamentos não tinham vigias, atitude e procedimentos incomuns para qualquer militar em campo, mesmo não sendo em época de batalhas e mesmo em território amigo, o que não era apesar de ele ser o Rei de Gondor e estar em "território Aliado", este ainda era sondado pelos Orcs!
- Sofrendo o ataque dos Orcs e uma retirada destes, Isildur, por estar com poucos homens e com sua Familia e Pertences, deveria ter se retirado juntamente com seus "Bens", o que não seria vergonhoso, visto a proporção do ataque. Sua retirada não seria percebida tão cedo e quando fosse, já teriam longa vantagem sobre seus perseguidores.
- A "Destruição do Um Anel" deveria de ter acontecido como "Missão de Guerra" e o não cumprimento dessa missão já lhe deveria causar muitos problemas diante dos outros Líderes. Guardar o Um Anel ainda agrava o caso, pois caracteriza um "Desvio de Contigente Bélico" digamos assim, desperdício/sacrifício de vidas e colocar em risco toda a vida restante, que era de sua responsabilidade, assim como daqueles que o acompanhavam.
- Falta ainda "Insubordinação" à observação acima! Sim, pois Elrond e Cirdan eram seus Superiores de Campo. Eram os mais qualificados para a destruição do Um, ao qual Isildur se apossou e intimidou com a promessa de um ataque caso viessem a tentar demovê-lo de sua decisão de "guardar" o artefato como "retribuição por perda" de seu pai, Elendil. Mas e quanto a Gil-Galad e inúmeras vidas perdidas durante o Cerco a Mordor?
Essas são meras observações de um leigo, um aprendiz da Obra. Na verdade, sei quase nada sobre termos tecnicos de Leis, tanto Civís quanto Militares. Mas para muitos no Fórum, essas observações seriam incontestáveis, apesar de seu fanatismo acerca de Isildur.
Entendo que é dever da Banca de Defesa defender Isildur, agora aos Julgadores é negado esse direito. O texto da Acusação foi claro nisso e a Defesa foi expetacular na sua função, não há como negar.
Portanto, gostaria de pedir que não mudem nada nesse momento quanto a prazos ou ao que foi decidido pelos Julgadores. Como o arthurreis, Presidente da Acusação, não se manifestou, não posso fazê-lo e nem pretendo, para não fugir do meu respeito pela coragem que ele teve enquanto outros poderiam tê-lo ao menos se manifestado para ajudá-lo.
De minha parte, dou por encerrado esse Julgamento, com o desejo de que mais critério seja adotado para o próximo.
Abraço a todos e desculpem-me se de alguma forma não fui correto com o que disse!