Agora que o julgamento acabou
FAÇO QUESTÃO de postar meu direito de resposta!
Em primeiro lugar,
ambas as bancas deveriam saber que os jurados, mesmo se sentindo atacados e ofendidos durante o julgamento
NÃO poderiam se revelar para se defender!
Excelentíssimo Juiz, membros deste tribunal, a banca de acusação inicia um recurso direcionado ao "Jurado 2" que declarou o réu como inocente. Sugerimos que, em base do que abaixo será apresentado, o jurado em questão adapte o seu discurso para assumir harmonia com esta instância.
Jurado 2
Mas mesmo assim, pelo infeliz captura pelos servos de Morgoth e por toda a tormenta, tortura, foi obrigado a identificar a exata localização do reino de Turgon.
Se os jurados irão executar julgamentos próprios, ignorando o tribunal, temos uma situação problemática. O argumento da defesa é que Maeglin voluntariamente apontou a localização de Gondolin, com o intuito de livrá-la da suposta tirania de Turgon. Em nenhum momento foi demonstrado nessa instância, factivelmente, que Maeglin fora submetido à tortura. Se o fundamento desta posição é uma mera suposição que não tem como base, nem os fatos nesta instância demonstrados, nem o argumento da defesa, recomendamos que esta seja revisada.
1º O papel do Júri é julgar de acordo com o que leu. O julgamento de cada pessoa será, obviamente, pessoal e a interpretação relativa. Além do mais, a defesa USOU o argumento da tortura, SIM! (dê-se o trabalho der LER a peça do oponente) E é direito do jurado acatar o argumento de qualquer uma das bancadas ou não!
Jurado 2
Diante de sua história, a sua própria trajetória e fim por si só representa a pior das punições.
O propósito da justiça dos homens e elfos, é o de garantir, acima das forças do destino, que punições sejam aplicadas aos infratores da nossa moral. Contar com o destino para fazer justiça é indicar a desnecessidade deste tribunal.
Não há julgamento justo baseado em opiniões subjetivas.
Se você quer um julgamento com júri formado por VULCANOS, ou por robôs, aguarde até o ano 3.000 pelo menos!
Sem querer fazer xororô, mas o jurado 3 deu a entender que fez o julgamento pelos livros, e não pelas argumentações. Não sei se a organização entendeu assim, mas enfim.
Vou aqui desmembrar toda a minha justificativa citando as peças da acusação E da defesa nas quais me baseei.
NÃO QUE EU TE DEVA SATISFAÇÃO DAS MINHAS CONCLUSÕES.... E se não aceita meus argumentos e nem sabe perder, O PROBLEMA É SEU!
Tanto a
acusação, quanto a
defesa tem razão em certo ponto. Sabemos, todos, que Morgoth tinha o
poder de deturpar a visão de suas vítimas sobre a realidade e sobre o futuro. Sabemos, todos, também que Maeglin
sofreu tortura psicológica em Angband, embora não se tenha certeza quanto à física.
Numa dessas incursões Maeglin foi capturado por servos de Morgoth Bauglir e levado até os Infernos de Ferro, que chamamos de Angband. Lá foi torturado física e mentalmente pelo próprio Senhor do Escuro, aquele que foi capaz de derrotar os demais Valar no início de Arda. Quem aqui tem coragem de dizer que suportaria tudo isso? Se Finrod Felagund, um nascido em Valinor durante a era das Árvores, fio derrotado por Sauron, quem seria capaz de derrotar Morgoth?
(...)
Os sábios dizem, com razão, que quem vê pelos olhos de Morgoth enxerga tudo deturpado. E com Maeglin não foi diferente. Este nobre noldo, Senhor da Casa da Toupeira, viu o futuro horrendo que engoliria Gondolin e sua população. A cidade seria destruída até sua fundação, a colina seria nivelada com a planície e nenhum vestígio restaria.
Ora, diante desses fatos, Maeglin decide pela única opção capaz de salvar Gondolin da destruição total: ajudar o Sinistro Inimigo do Mundo.
É também de conhecimento geral que Turgon foi orgulhoso e insensato, tendo sua parcela de culpa na Queda de Gondolin, bem como que graças à Húrin Morgoth já desconfiava da localização da cidade.
Mas não foi o amor por suas obras que motivou Turgon a ficar na cidade e condenar seu povo? O mesmo amor que motivou Turgon a condenar seu povo, pois já fora avisado por Ulmo de que seu reino seria destruído, levou Maeglin a tentar salvar alguma coisa da destruição total.
Antes de prosseguirmos, gostaríamos de fazer um pequeno adendo. A promotoria acusa o réu de denunciar a localização de Gondolin, mas é sabido que Morgoth já sabia que Gondolin estava localizada próximo às Echoriath porque Húrin denunciou a localização ao bradar pela ajuda de Turgon e amaldiçoar seu antigo anfitrião.
É inaceitável alegar que a corresponsabilidade não deve ser analisada sendo que é a única forma de analisarmos os fatos com imparcialidade. A promotoria quer, na verdade, isolar Maeglin como responsável de traição sendo que os coautores da Queda de Gondolin traíram a cidade muito antes.
Turgon fora avisado de que Ulmo lhe enviaria um mensageiro e ignorou este mensageiro. Tuor, sendo o mensageiro, devia ter insistido no aviso de Ulmo SEMPRE, mas, vendo que ganharia mais ficando em Gondolin, decidiu calar-se. Tuor foi um vendido e todos os que assistem este tribunal podem ter certeza de que não descansarei até trazer estes dois assassinos ao banco dos réus.
No entanto, a acusação não foi pela Queda de Gondolin, mas pelo
ato de traição ao aceitar a proposta de Morgoth e auxiliá-lo.
Igualmente impossível ao enquadramento na Lei seria apoiarmos a inocência do acusado na eventual culpa ou incompetência de outros personagens da História para a Queda de Gondolin. Se a defesa acredita que outros indivíduos devem ser submetidos a julgamento, que sejam constituídos tribunais paralelos; neste, porém, o réu está bem definido. Devemos entender que Maeglin não está sendo julgado pela Queda de Gondolin em si: Maeglin é acusado de torpe e imperdoável TRAIÇÃO, que culminou na aludida queda. Registre-se: esta Promotoria estaria operando tal acusação mesmo se a atitude de Maeglin houvesse sido inócua, sem que o Reino Outrora Oculto sucumbisse. Condena-se a conduta propriamente dita, praticada com dolo, consciente de suas possíveis consequências: a co-resposabilidade de outras pessoas para o resultado não possui qualquer relevância para o julgamento.
Não haveria, portanto, anulação desta acusação caso o crime não houvesse surtido efeitos. Pelo contrário: há (como há de haver, se bem entenderem os eminentes jurados) circunstância agravante pelo fato de os efeitos terem efetivamente se consumado - sob proporções terríveis, como todos bem sabeis.
Ainda que sob visão deturpada e abalado com visões aterradoras, o réu aceitou a oferta sem questionar, pois havia nelas muitas vantagens para si.
Traição: atormentado pelo Senhor do escuro, o réu é culpado de revelar a exata localização de Gondolin, bem como revelar como poderia ser atacada, oferecendo-se para ajudar na invasão de dentro. Maeglin cedeu ao egoísmo do desejo (quando Morgoth ofereceu a ele a posse de Idril), ao ódio e a inveja à Tuor (quando aceitou prestar serviços a Morgoth quando a invasão fosse anunciada), a ambição (ao aceitar o domínio de Gondolin, na condição de vassalo, após a tomada da cidade) e a fraqueza (a traição por si só). Maeglin manteve a postura de traidor mesmo depois que foi libertado por Melkor, e portanto o réu claramente tinha a intenção de desfrutar do que o Senhor do Escuro ofereceu.
Maeglin, como todos os filhos do Pai, foi dotado de livre-arbítrio. Ilúvatar concedeu a nós, seus filhos, a capacidade de sermos, de traçarmos o nosso próprio destino; outrossim, nada mais seríamos do que meras peças de Sua concepção egoística. E esta não é a natureza das criações de Ilúvatar, meus irmãos. Esta é a natureza das criações de Melkor, o último mestre do réu em vida.
Convém lembrar a valorosa resistência de Húrin Thalion, um homem que, mesmo observando a destruição sistemática da própria família, e, igualmente, conhecendo a localização de Gondolin, não se submeteu à vontade de Melkor, manifestando a referida dádiva de Ilúvatar. Inocentar Maeglin seria desprezar o sacrifício de Húrin, e admitir a sobrepujança de Melkor sobre os desígnios do Pai.
Foi, pela defesa, o réu Maeglin comparado a Túrin Turambar.
A promotoria cita ainda, numa atitude infeliz, o exemplo de Húrin Thalion. Pois bem, analisemos melhor esse mortal que, preferindo o ódio de Morgoth sobre sua família, ocasionou vários males, pois Túrin Turambar foi um dos maiores males de Beleriand graças à maldição de Morgoth. Ocasionou a destruição de Nargothrond, matou Beleg Cúthalion, condenou os remanescentes do povo de Hador a uma vida pior do que a que já tinham na condição de escravos ao matar um dos líderes orientais, provocando maior ódio deste povo para com os da casa de Hador. E o próprio Húrin, que a promotoria alega ser um exemplo de bom uso do livre arbítrio, denunciou a localização de Gondolin ao gritar pedindo ajuda a Turgon nas bordas das Echoriath estando sendo seguido por espiões de Morgoth.
Este tribunal já inocentou Túrin que, comparado com Maeglin, causou inúmeros males maiores.
Há, no entanto, uma diferença fundamental entre estes dois senhores. Maeglin tinha a maldade no coração e nada fez para combatê-la ou resistir aos seus impulsos. Ao contrário, ele nutriu por cerca de 14 anos em segredo sentimentos como ódio, cobiça e inveja contra o casal Idril e Tuor, bem como seu filho. Estes sentimentos não foram implantados em seu coração por Morgoth. Sua maldade já estava lá muitos anos antes que se conhecessem, consumindo-o e, por fim, deixou que tais sentimentos fossem facilmente usados por Morgoth para corrompê-lo.
Enquanto Túrin esforçava-se para fazer o bem, mesmo sob uma maldição que fazia com que tudo desse errado, Maeglin não estava sob nenhuma maldição e ainda assim só nutriu sentimentos vis e desobedeceu às ordens de seu soberano conscientemente.
Desde sua chegada ao Reino Oculto, o réu, de humor misterioso e conselhos oblíquos, jamais revelou seu coração e pensamentos (ainda que decifrasse os de outrem); e ainda assim conseguiu renome e a confiança de Turgon, rei de Gondolin, e a liderança de uma das doze casas do Reino oculto, sempre procurando fazer valer sua vontade.
(...)
A idoneidade duvidosa do réu fica clara na inveja que Maeglin dedicou a Tuor, récem-chegado em Gondolin: Ao chegar com a mensagem do Senhor das Águas e em seguida estabelecer residência no Reino Oculto, Tuor, filho de Huor, logo passou a ser muito estimado por Turgon e por todos, pois continha em si uma força e esplendor verdadeiros e sólidos. Ora, o réu estava acostumado a ser o segundo no comando de Gondolin e, ao ver-se ofuscado por um homem, sua inveja ficou imensurável. O réu, sempre, e até mesmo além da razão, posicionava-se contra os conselhos de Tuor perante o Rei e até mesmo desprezava a mensagem de Ulmo, Senhor das Águas.
Outro exemplo que demonstra a perversidade natural do réu é o desejo criminoso a Idril Celebrindal, filha de Turgon, e consequentemente, sua prima legítima. E o ódio a Tuor cresceu mais ainda quando foi celebrado o casamento dele com Idril e intensificado com o nascimento de Ëarendil.
Para atingir seus objetivos através de Maeglin, no entanto, Morgoth só precisou da própria natureza vil do réu: enxergou o seu ódio, a inveja, a ganância, os desejos impuros, e usou-os. Maeglin não agiu sob tortura, feitiço ou qualquer tipo de coação, senhoras e senhores: Maeglin agiu sob sua própria consciência pérfida e abominável, sabiamente detectada pelo Senhor do Escuro, a que se fez voluntariamente aliado. Desnecessário lembrá-los, ainda, que tal oportunidade só foi possível devido à desobediência do acusado à regra máxima de Gondolin, em exemplo de sua notável predisposição à conduta criminosa.
Por isso, culpado!
não estou inventando nada, lol, é um recurso previsto nas regras. enfim, encheu o saco já isso aí. repito: organização de vcs, interpretem como quiserem. meu recurso diz que o juri efetuou um julgamento que não foi endogeno a arda, se não fui claro o suficiente.
Você quer uma resposta endogena a Arda, então:
VÁ PARA ANGBAND!!!
Ai meu saco...
Legal que tem gente que só sabe dar FAIL sem dar direito de resposta, mas enfim, se certas pessoas não querem nem ler a argumentação alheia não posso fazer nada.
Quem não me deu direito de resposta ao
ME ATACAR por meio extra-oficiais ao julgamento foi VOCÊ, uma vez que sabia que
os jurados NÃO PODEM se identificar antes da sentença! E não havia como eu dar a resposta que digitei acima sem me identificar como autora desta justificativa e voto.
Não sei se alguém reparou, mas não fiz nenhum pedido de recurso. Só pedi para que a organização analisasse uma coisa, mas parece pedir muito.
Se um jurado analisar tudo sob um ponto de vista onisciente, eu só perdi tempo elaborando as peças, assim como a organização e a acusação.
Tivesse então seguido as regras e esperado o momento certo de fazer o recurso e não ficar importunando a organização através de outro tópico, no intuito de criar um recurso extra-oficial.
Quanto ao FAIL, pela milésima vez: as ferramentas do fórum estão aí para serem usadas à vontade à critério do usuário que usar os botões. Não há NADA nas regras do fórum ou do julgamento que exija justificativa para o uso de FAIL ou péssimo.
O próximo que postar
me perseguindo pela forma que usei os botões - pois não é nem de longe a 1ª vez que acontece, sendo que eu já fui até ofendida por um usuário sendo chamada de "retardada" - eu irei reportar o post à moderação e darei - 5 karma! Pois eu nunca ofendi ninguém com palavreado grosseiro e nem muito menos fiquei fazendo #mimimi quando alguém me deu FAIL ou péssimo!
Se eu cliquei em 1 dos botões, foi porque achei merecido!
Dá a entender que o jurado fez o julgamento pelos livros, dizendo que a maldade praticamente nasceu com Maeglin, coisa que nem a acusação disse. Mas se ne o juiz, nem a organização acharem isso, beleza.
A resposta à sua acusação está no desmembramento que fiz acima.
Tô nem aí se vocês se estressam fácil, se tem alguém na TPM ou se tá com o diabo no corpo, só pedi para analisarem, sendo que nem no tópico do julgamento eu falei isso pra não bagunçar ainda mais aquilo lá.
Claro, quando não se tem argumentos, use machismo pra provar que é superior!!!!
Fantástico!!! Realmente...
aí brota indily e aranel (a provável autora da justificativa que ataquei com o recurso)
Pois errou feio... Eu fui a autora da justificativa da qual o Veda reclamou!
Mas eu defendi - com razão - o direito de todo o júri de se manisfestar conforme interpretou as peças.
E espero que dá próxima vez o Juiz
NÃO leve em consideração um recurso extra-oficial de anulação de um voto do júri, fora do tópico e fora do tempo estipulado, principalmente se a banca em questão
nem sequer tinha direito a recurso segundo as regras do jogo, já que a maioria dos votos foi a seu favor!!!