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[Círculo da Lei VIII] Julgamento de Maeglin

  • Criador do tópico Criador do tópico VtBBC
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Fechado para novas mensagens.
E os demais membros do Juri? Que todos façam o mesmo que vc e se manifestem sobre fazer ou não as perguntas.

mas cabe a ti a cobrança por ser a presidente.
 
Banca de acusação, representante Amon_Gwareth respondendo ao questionamento do Exmo. Juiz Neithan:

Ao ver que a batalha estava perdida, porque o tão cruel e vil Maeglin não se juntou às hordas de Morgoth?
Nesta situação proposta, qual seria o poder de argumentação de Maeglin contra Melkor? Nenhum. Sabe-se que Maeglin sempre foi astuto, e representando o lado derrotado, ao se entregar, nada poderia exigir senão a própria vida já que não mais teria a confiança do povo de Gondolin. De que forma ele poderia se aproveitar desta situação? A questão, para Maeglin, nunca foi o lado vitorioso, mas sim o lado mais vantajoso para si. Maeglin, abandonando a sua posição privilegiada, jamais poderia ter auxiliado a invasão de Melkor, abrindo os portões do Reino Oculto - portões que Maeglin conhecia como ninguém, especialmente o sétimo. Ele só poderia barganhar com o seu conhecimento sobre a exata localização de Turgon. A promotoria jamais desmereceu a astúcia de Maeglin, mesmo porque isso é impossível. É lógico inferir que Maeglin enxergava em plenitude esta situação descrita, e portanto não existia qualquer motivo para ele se entregar no desfecho das Nirnaeth Arnoediad. Lamentavelmente esta é a verdade, pois se assim não fosse, Turgon não estaria sob a influência de Maeglin ao tomar as decisões que tomou sobre os conselhos de Tuor.

Por que Maeglin nunca entregou a localização de Gondolin, enquanto não fora capturado por Melkor, e após horas e horas de tortura? Ou negam que Maeglin foi torturado incessantemente até que abrisse sua boca?
Não existe qualquer evidência que indique as supostas horas de tortura. Considerando que Maeglin voltou intacto para Gondolin - psicologicamente e fisicamente - de forma que ninguém percebeu que ele de fato tinha estado com Melkor, é mais razoável afirmar o contrário: Maeglin entregou a localização de Gondolin sem que Melkor precisasse fazer algo além de oferecer a posição de Turgon. A resposta para a pergunta é simples: Maeglin não havia executado ato tão nefasto pois nunca lhe tivera sido oferecido algo tão sedutor: a posição de Turgon como regente de Gondolin. O objetivo de Maeglin nunca foi a destruição desproposital dos que estavam ao seu redor; ao contrário, esta foi a consequência das suas atitudes extremamente egoístas que só tinham como objetivo a auto-promoção. Delatar aleatoriamente a posição de Gondolin não está alinhado com este raciocínio.

Não acham relativismo demais quererem comparar Maeglin ao grande Húrin Thalion?
A banca de acusação não acha relativismo demais comparar Maeglin ao grande Húrin Thalion. Mesmo sendo um Noldor - portanto, aquele que, por ter mais tempo de vida, deveria carregar mais sabedoria e valores em relação a um humano - Maeglin facilmente se submeteu aos seus desejos egoístas, inconsequentes e lamentavelmente destrutivos. O argumento da defesa é que a vontade de Melkor é irrefutável, e a mera existência de Húrin Thalion comprova o contrário. A destruição sistemática valorosamente enfrentada por Húrin ocorreu unicamente porque o mesmo não submeteu a sua vontade ao senhor do escuro, independente das consequências que não cabem ser julgadas nessa instância. Não é ser relativista demais, é refutar a base do argumento da defesa com um exemplo claro de um humano negando a vontade de Melkor, apesar deste ter sofrido consequências horríveis para isso. Um tribunal deve julgar escolhas tomadas, agravadas pelas suas consequências. Se existe escolha, então essa escolha deve respeitar a nossa moral - caso contrário, a justiça deve se manifestar. Húrin comprova que se submeter a Melkor é uma questão de escolha; portanto, Maeglin deve ser condenado por suas decisões.

Pois temos outros casos de homens que acabaram, após tortura, confessando e denunciando fatos importantes a Melkor. Exemplo claro disso é Gorlin, o Infeliz. Confessar sob tortura algo não faz de ninguém uma pessoa ruim. Ou faz?
Sob tortura, o indivíduo pode ser forçado a entregar informações que não entregaria em condições normais. Não se pode afirmar categoricamente que os que se entregam, por serem mais fracos em algum aspecto, são necessariamente nefastos - cada caso deve ser plenamente analisado em uma instância de tribunal, se necessário. Porém, além da questionabilidade da tortura aplicada a Maeglin, ele manteve a postura de traidor mesmo quando estava novamente em Gondolin, livre das garras de Morgoth. Definitivamente não foi apenas a suposta tortura que o levou a reproduzir de forma premeditada os atos aqui julgados.

As respostas acima redigidas partem da premissa de Maeglin ter efetivamente sido exaustivamente torturado por Melkor. Mesmo com essa premissa, conforme demonstrado, os crimes de Maeglin não são amenizados, pois o contrário seria negar o livre-arbítrio. Entretanto, vale lembrar que não existe qualquer evidência factível que corrobore a suposta tortura. As testemunhas deste tribunal devem considerar em seu julgamento apenas os fatos devidamente comprovados e demonstrados, e jamais devemos partir de suposições que nada farão além de ofuscar a justiça.
 
Última edição:
Acho que as exposições das bancas foram o suficiente para eu fazer meu julgamento.

Abdico do meu poder de perguntar às bancas.

E os demais membros do Juri? Que todos façam o mesmo que vc e se manifestem sobre fazer ou não as perguntas.

mas cabe a ti a cobrança por ser a presidente.

Também me abdico do direito de questionar. Já tenho minhas conclusões acerca do caso.
 
Chega de Protestos.
Seus posts, General e Amon, serão deletados!

Após a decisão final eu os recoloco para a apreciação do público.


As bancas estão respondendo as perguntas e não rebatendo pessoas.
Então:
Acusação, não se meta com as respostas da defesa
Defesa, não se meta com as respostas da acusação.


Amon, favor editar teu post e colocar A QUE BANCA PERTENCE

"BANCA TAL, REPRESENTANTE TAL RESPONDENDO AO QUESTIONAMENTO DO JUIZ:"



E peço realmente que as bancas e seus representantes parem de ficar se metendo no meio das respostas dos adversários.

Pim, por favor peça para que os demais membros do Juri se manifestem antes do prazo.
 
Última edição:
ao final desse prazo, respondidas as perguntas ou não, os jurados deverão dar seu voto com base em tudo o que foi exposto considerando o réu culpado ou inocente em um voto devidamente fundamentado no prazo de 3 (três) dias, contados da resposta das bancas ou do término do prazo de 2 (dois) dias (o que ocorrer primeiro).
...

Não será permitido o fracionamento dos votos pelos jurados em hipótese alguma. Os jurados devem votar apenas pela culpa ou inocência do réu, dando uma breve justificativa para o voto.[/color][/b]
...

os votos dos jurados deverão ser enviados por mp para o presidente do júri, que postará todos eles omitindo o nome do jurado que o proferiu. somente o presidente poderá publicar os votos, para que não haja meio de se identificar o autor. Os votos devem ser publicados em um post apenas.


havendo unanimidade nos votos dos jurados não haverá a possibilidade de recurso e o julgamento acaba assim que o juiz der a sentença (cuja única finalidade será a de estabelecer uma pena, em caso de condenação, ou de declarar o réu inocente, em caso de absolvição).

caso não haja unanimidade
, a banca perdedora (a que tiver menos votos ao seu favor) terá 2 dias para recorrer, contestando unicamente o conteúdo dos votos a ela desfavoráveis.

Presidente do Juri, Pim, seu prazo se encerra dia 31/03 as 23:59
 
De supetão as portas do Tribunal se abrem e chega a Pim, rodeada de seguranças zelando.por.sua.vida, atrasadíssima porque simplesmente.não.sabia.qual.vestido.escolheeeeer para dar a decisão do Júri.


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Pim
- Senhor meretríssimo, aconteceu uma puta falta de sacanagem! Um dos jurados foi sequestradíssimo no instante em que ia se manifestar, então terei que prosseguir com essa delícia de julgamento somente com 4 membros do júri.

*todos se chocam, exceto Amon, que lambe os dedos e sorri discretamente*


Pim
- Depois de muito ponderarmos, nós, do Júri, emitimos nossas opiniões e votamos na decisão que julgamos mais acertada para o réu Maeglin. Vamos aos votos:

Jurado 1:
aPS31.jpg


OPS, acho que essa gatinha não tinha muito o que falar, risos


Jurado 2:
wVwat.jpg

Diante de tudo exposto aqui no tribunal, os fatos, circunstâncias e
consequências naquilo que envolveu Maeglin gostaria de destacar:

No meu entendimento esse elfo era muito infeliz, ingrato e arrogante,
em muitos casos não digno de ser descendente dos elfos de Aman.

Era audacioso, habilidoso, inteligente e mau.

Mas mesmo assim, pelo infeliz captura pelos servos de Morgoth e por
toda a tormenta, tortura, foi obrigado a identificar a exata localização
do reino de Turgon.

Diante de sua história, a sua própria trajetória e fim por si só
representa a pior das punições.

Considero o réu inocente da acusação.

Jurado 3:
r153C.jpg

Considero o réu Culpado da acusação de traição.

Tanto a acusação, quanto a defesa tem razão em certo ponto. Sabemos, todos, que Morgoth tinha o poder de deturpar a visão de suas vítimas sobre a realidade e sobre o futuro. Sabemos, todos, também que Maeglin sofreu tortura psicológica em Angband, embora não se tenha certeza quanto à física.
É também de conhecimento geral que Turgon foi orgulhoso e insensato, tendo sua parcela de culpa na Queda de Gondolin, bem como que graças à Húrin Morgoth já desconfiava da localização da cidade.
No entanto, a acusação não foi pela Queda de Gondolin, mas pelo ato de traição ao aceitar a proposta de Morgoth e auxiliá-lo. Ainda que sob visão deturpada e abalado com visões aterradoras, o réu aceitou a oferta sem questionar, pois havia nelas muitas vantagens para si.

Foi, pela defesa, o réu Maeglin comparado a Túrin Turambar. Há, no entanto, uma diferença fundamental entre estes dois senhores. Maeglin tinha a maldade no coração e nada fez para combatê-la ou resistir aos seus impulsos. Ao contrário, ele nutriu por cerca de 14 anos em segredo sentimentos como ódio, cobiça e inveja contra o casal Idril e Tuor, bem como seu filho. Estes sentimentos não foram implantados em seu coração por Morgoth. Sua maldade já estava lá muitos anos antes que se conhecessem, consumindo-o e, por fim, deixou que tais sentimentos fossem facilmente usados por Morgoth para corrompê-lo.
Enquanto Túrin esforçava-se para fazer o bem, mesmo sob uma maldição que fazia com que tudo desse errado, Maeglin não estava sob nenhuma maldição e ainda assim só nutriu sentimentos vis e desobedeceu às ordens de seu soberano conscientemente.

Por isso, culpado!
E o último voto é............................




































Jurado 4:
0W9zq.jpg

*BOOOM*, porque uma imagem fala mais que mil palavras.

Bom, considero esta etapa concluída, partamos para a finalização do julgamento.
 
As regras exigem que os votos sejam justificados:
Os jurados devem votar apenas pela CULPA ou INOCÊNCIA do réu, dando uma breve justificativa para o voto.

Como dois jurados não deram justificativa, a organização dará um prazo de 24 horas pra esses dois juradoos mandarem uma MP pra Pim com as suas justificativas.

PIM, cabe a você cobrar esses dois jurados.
 
Excelentíssimo Juiz, membros deste tribunal, a banca de acusação inicia um recurso direcionado ao "Jurado 2" que declarou o réu como inocente. Sugerimos que, em base do que abaixo será apresentado, o jurado em questão adapte o seu discurso para assumir harmonia com esta instância.

Jurado2 disse:
Mas mesmo assim, pelo infeliz captura pelos servos de Morgoth e por toda a tormenta, tortura, foi obrigado a identificar a exata localização do reino de Turgon.
Se os jurados irão executar julgamentos próprios, ignorando o tribunal, temos uma situação problemática. O argumento da defesa é que Maeglin voluntariamente apontou a localização de Gondolin, com o intuito de livrá-la da suposta tirania de Turgon. Em nenhum momento foi demonstrado nessa instância, factivelmente, que Maeglin fora submetido à tortura. Se o fundamento desta posição é uma mera suposição que não tem como base, nem os fatos nesta instância demonstrados, nem o argumento da defesa, recomendamos que esta seja revisada.

Jurado2 disse:
Diante de sua história, a sua própria trajetória e fim por si só representa a pior das punições.
O propósito da justiça dos homens e elfos, é o de garantir, acima das forças do destino, que punições sejam aplicadas aos infratores da nossa moral. Contar com o destino para fazer justiça é indicar a desnecessidade deste tribunal.

Não há julgamento justo baseado em opiniões subjetivas. Recomendamos que, tanto o presidente do Juri, quanto o excelentíssimo juiz desta instância, observem com atenção os ítens acima apontados.

Reservamos o direito da banca de acusação de iniciar demais recursos direcionados aos jurados que ainda não justificaram os seus votos, apesar do prazo expirado.
 
Amon, foi dado prazo ao juri para que se manifeste de acordo com as regras.

Por gentileza siga as mesmas regras, que vc pode ler no 1° post como já dissemos algumas vezes, e não se manifeste em hora imprópria.

O Prazo do Juri se encerra hoje as 23:59,

E caso não se importe em ler as regras, poderá ver como é que o recurso funciona.

Por favor.. Se atente as regras.
 
Última edição:
Amon, que tal esperar a banca postar sua justificativa, antes de qualquer coisa?
 
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