Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Nesta situação proposta, qual seria o poder de argumentação de Maeglin contra Melkor? Nenhum. Sabe-se que Maeglin sempre foi astuto, e representando o lado derrotado, ao se entregar, nada poderia exigir senão a própria vida já que não mais teria a confiança do povo de Gondolin. De que forma ele poderia se aproveitar desta situação? A questão, para Maeglin, nunca foi o lado vitorioso, mas sim o lado mais vantajoso para si. Maeglin, abandonando a sua posição privilegiada, jamais poderia ter auxiliado a invasão de Melkor, abrindo os portões do Reino Oculto - portões que Maeglin conhecia como ninguém, especialmente o sétimo. Ele só poderia barganhar com o seu conhecimento sobre a exata localização de Turgon. A promotoria jamais desmereceu a astúcia de Maeglin, mesmo porque isso é impossível. É lógico inferir que Maeglin enxergava em plenitude esta situação descrita, e portanto não existia qualquer motivo para ele se entregar no desfecho das Nirnaeth Arnoediad. Lamentavelmente esta é a verdade, pois se assim não fosse, Turgon não estaria sob a influência de Maeglin ao tomar as decisões que tomou sobre os conselhos de Tuor.Ao ver que a batalha estava perdida, porque o tão cruel e vil Maeglin não se juntou às hordas de Morgoth?
Não existe qualquer evidência que indique as supostas horas de tortura. Considerando que Maeglin voltou intacto para Gondolin - psicologicamente e fisicamente - de forma que ninguém percebeu que ele de fato tinha estado com Melkor, é mais razoável afirmar o contrário: Maeglin entregou a localização de Gondolin sem que Melkor precisasse fazer algo além de oferecer a posição de Turgon. A resposta para a pergunta é simples: Maeglin não havia executado ato tão nefasto pois nunca lhe tivera sido oferecido algo tão sedutor: a posição de Turgon como regente de Gondolin. O objetivo de Maeglin nunca foi a destruição desproposital dos que estavam ao seu redor; ao contrário, esta foi a consequência das suas atitudes extremamente egoístas que só tinham como objetivo a auto-promoção. Delatar aleatoriamente a posição de Gondolin não está alinhado com este raciocínio.Por que Maeglin nunca entregou a localização de Gondolin, enquanto não fora capturado por Melkor, e após horas e horas de tortura? Ou negam que Maeglin foi torturado incessantemente até que abrisse sua boca?
A banca de acusação não acha relativismo demais comparar Maeglin ao grande Húrin Thalion. Mesmo sendo um Noldor - portanto, aquele que, por ter mais tempo de vida, deveria carregar mais sabedoria e valores em relação a um humano - Maeglin facilmente se submeteu aos seus desejos egoístas, inconsequentes e lamentavelmente destrutivos. O argumento da defesa é que a vontade de Melkor é irrefutável, e a mera existência de Húrin Thalion comprova o contrário. A destruição sistemática valorosamente enfrentada por Húrin ocorreu unicamente porque o mesmo não submeteu a sua vontade ao senhor do escuro, independente das consequências que não cabem ser julgadas nessa instância. Não é ser relativista demais, é refutar a base do argumento da defesa com um exemplo claro de um humano negando a vontade de Melkor, apesar deste ter sofrido consequências horríveis para isso. Um tribunal deve julgar escolhas tomadas, agravadas pelas suas consequências. Se existe escolha, então essa escolha deve respeitar a nossa moral - caso contrário, a justiça deve se manifestar. Húrin comprova que se submeter a Melkor é uma questão de escolha; portanto, Maeglin deve ser condenado por suas decisões.Não acham relativismo demais quererem comparar Maeglin ao grande Húrin Thalion?
Sob tortura, o indivíduo pode ser forçado a entregar informações que não entregaria em condições normais. Não se pode afirmar categoricamente que os que se entregam, por serem mais fracos em algum aspecto, são necessariamente nefastos - cada caso deve ser plenamente analisado em uma instância de tribunal, se necessário. Porém, além da questionabilidade da tortura aplicada a Maeglin, ele manteve a postura de traidor mesmo quando estava novamente em Gondolin, livre das garras de Morgoth. Definitivamente não foi apenas a suposta tortura que o levou a reproduzir de forma premeditada os atos aqui julgados.Pois temos outros casos de homens que acabaram, após tortura, confessando e denunciando fatos importantes a Melkor. Exemplo claro disso é Gorlin, o Infeliz. Confessar sob tortura algo não faz de ninguém uma pessoa ruim. Ou faz?
Acho que as exposições das bancas foram o suficiente para eu fazer meu julgamento.
Abdico do meu poder de perguntar às bancas.
E os demais membros do Juri? Que todos façam o mesmo que vc e se manifestem sobre fazer ou não as perguntas.
mas cabe a ti a cobrança por ser a presidente.
ao final desse prazo, respondidas as perguntas ou não, os jurados deverão dar seu voto com base em tudo o que foi exposto considerando o réu culpado ou inocente em um voto devidamente fundamentado no prazo de 3 (três) dias, contados da resposta das bancas ou do término do prazo de 2 (dois) dias (o que ocorrer primeiro).
...
Não será permitido o fracionamento dos votos pelos jurados em hipótese alguma. Os jurados devem votar apenas pela culpa ou inocência do réu, dando uma breve justificativa para o voto.[/color][/b]
...
os votos dos jurados deverão ser enviados por mp para o presidente do júri, que postará todos eles omitindo o nome do jurado que o proferiu. somente o presidente poderá publicar os votos, para que não haja meio de se identificar o autor. Os votos devem ser publicados em um post apenas.
havendo unanimidade nos votos dos jurados não haverá a possibilidade de recurso e o julgamento acaba assim que o juiz der a sentença (cuja única finalidade será a de estabelecer uma pena, em caso de condenação, ou de declarar o réu inocente, em caso de absolvição).
caso não haja unanimidade, a banca perdedora (a que tiver menos votos ao seu favor) terá 2 dias para recorrer, contestando unicamente o conteúdo dos votos a ela desfavoráveis.
Diante de tudo exposto aqui no tribunal, os fatos, circunstâncias e
consequências naquilo que envolveu Maeglin gostaria de destacar:
No meu entendimento esse elfo era muito infeliz, ingrato e arrogante,
em muitos casos não digno de ser descendente dos elfos de Aman.
Era audacioso, habilidoso, inteligente e mau.
Mas mesmo assim, pelo infeliz captura pelos servos de Morgoth e por
toda a tormenta, tortura, foi obrigado a identificar a exata localização
do reino de Turgon.
Diante de sua história, a sua própria trajetória e fim por si só
representa a pior das punições.
Considero o réu inocente da acusação.
Considero o réu Culpado da acusação de traição.
Tanto a acusação, quanto a defesa tem razão em certo ponto. Sabemos, todos, que Morgoth tinha o poder de deturpar a visão de suas vítimas sobre a realidade e sobre o futuro. Sabemos, todos, também que Maeglin sofreu tortura psicológica em Angband, embora não se tenha certeza quanto à física.
É também de conhecimento geral que Turgon foi orgulhoso e insensato, tendo sua parcela de culpa na Queda de Gondolin, bem como que graças à Húrin Morgoth já desconfiava da localização da cidade.
No entanto, a acusação não foi pela Queda de Gondolin, mas pelo ato de traição ao aceitar a proposta de Morgoth e auxiliá-lo. Ainda que sob visão deturpada e abalado com visões aterradoras, o réu aceitou a oferta sem questionar, pois havia nelas muitas vantagens para si.
Foi, pela defesa, o réu Maeglin comparado a Túrin Turambar. Há, no entanto, uma diferença fundamental entre estes dois senhores. Maeglin tinha a maldade no coração e nada fez para combatê-la ou resistir aos seus impulsos. Ao contrário, ele nutriu por cerca de 14 anos em segredo sentimentos como ódio, cobiça e inveja contra o casal Idril e Tuor, bem como seu filho. Estes sentimentos não foram implantados em seu coração por Morgoth. Sua maldade já estava lá muitos anos antes que se conhecessem, consumindo-o e, por fim, deixou que tais sentimentos fossem facilmente usados por Morgoth para corrompê-lo.
Enquanto Túrin esforçava-se para fazer o bem, mesmo sob uma maldição que fazia com que tudo desse errado, Maeglin não estava sob nenhuma maldição e ainda assim só nutriu sentimentos vis e desobedeceu às ordens de seu soberano conscientemente.
Por isso, culpado!
Os jurados devem votar apenas pela CULPA ou INOCÊNCIA do réu, dando uma breve justificativa para o voto.
Se os jurados irão executar julgamentos próprios, ignorando o tribunal, temos uma situação problemática. O argumento da defesa é que Maeglin voluntariamente apontou a localização de Gondolin, com o intuito de livrá-la da suposta tirania de Turgon. Em nenhum momento foi demonstrado nessa instância, factivelmente, que Maeglin fora submetido à tortura. Se o fundamento desta posição é uma mera suposição que não tem como base, nem os fatos nesta instância demonstrados, nem o argumento da defesa, recomendamos que esta seja revisada.Jurado2 disse:Mas mesmo assim, pelo infeliz captura pelos servos de Morgoth e por toda a tormenta, tortura, foi obrigado a identificar a exata localização do reino de Turgon.
O propósito da justiça dos homens e elfos, é o de garantir, acima das forças do destino, que punições sejam aplicadas aos infratores da nossa moral. Contar com o destino para fazer justiça é indicar a desnecessidade deste tribunal.Jurado2 disse:Diante de sua história, a sua própria trajetória e fim por si só representa a pior das punições.
o que é certo, é certo, pagzMas como é fresco esse Amon, Jesus! É pior que o pai.