Níra
Usuário
Confesso que fui positivamente surpreendido por O Cavalo de Turim, do cineasta húngaro Béla Tarr.
Quando dei o play pra assistir o filme, não botava muita fé, não. Pensei que seria um filme bem arrastado, sonolento e tals, mas, pelo contrário, parece que a lentidão das cenas é um elemento que funciona tão bem no filme que soa quase que intríseco à narrativa (de modo que a mesma história contada de outra maneira perderia seu charme).
Mesmo a falta de diálogos no longa surte efeito – as imagens falam por si. Tem um ritmo e fotografia muito contemplativos. A natureza, por sua vez, ajuda a alçar o filme até além da sua pretensão.
Recomendo, apesar de achar que o filme não seja pra todos os públicos.
Quando dei o play pra assistir o filme, não botava muita fé, não. Pensei que seria um filme bem arrastado, sonolento e tals, mas, pelo contrário, parece que a lentidão das cenas é um elemento que funciona tão bem no filme que soa quase que intríseco à narrativa (de modo que a mesma história contada de outra maneira perderia seu charme).
Mesmo a falta de diálogos no longa surte efeito – as imagens falam por si. Tem um ritmo e fotografia muito contemplativos. A natureza, por sua vez, ajuda a alçar o filme até além da sua pretensão.
Recomendo, apesar de achar que o filme não seja pra todos os públicos.