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Confessionário literário

  • Criador do tópico Criador do tópico Haleth
  • Data de Criação Data de Criação
Nunca morei numa casa com traça. Até 2014, quando mudei pra minha primeira casa (morar sozinha)... fiquei nessa casa 1 ano. Aí voltei, por causa da maldita crise, a morar com meus pais (que também tinham se mudado da casa anterior que a gente tava) e é onde me encontro agora, também cheia de traças.
Curiosamente, coincidência ou não... ambas as casas (a que eu morei sozinha e a dos meus pais) pertencem ao mesmo dono. Mas são casas muito distantes uma da outra.

Quando eu era criança e via os adultos falarem em traça até achava que era meio que lenda, pois eu nunca tinha visto uma de verdade...

Só sei que não vejo a hora de sair daqui (se tudo der certo, será em breve).
 
Naftalina, jamais! Os compradores de sebo agradecem.

Mas é tão comum assim achar traça no Rio e em São Paulo? Aqui só vi uma vez nas estantes e recentemente no meio da poeira no chão, longe dos livros (talvez a poeira atraia, né?). Não sei se o clima é seco demais. Mesmo na biblioteca da universidade (onde os livros ficam bem expostos) não vejo muitas.

Não fosse o fato que há muito tempo não gasto dinheiro com livros de papel, na região de Jundiaí, onde moro traça de livro é algo relativamente comum e aí eu teria uma belíssima dor de cabeça.
 
Confesso que me dá muito nervoso de ver/ler alguém ao falar sobre uma obra literária (ou, para outros campos, cinematográfica) dizer que não gostou porque achou a personagem principal (ou secundária) chata.

Uma coisa é ter protagonista/coadjuvante chato porque a intenção é que ele seja chato e outra é você deixar ele chato porque você pesou a mão na hora de criá-lo, fazendo o leitor/espectador se perguntar porque raios alguém se interessaria pela vida dessa personagem - um exemplo do cinema: a Elizabeth Gilbert em Comer, Rezar, Amar. O que era pra ser uma jornada de autodescoberta revelou alguém que não tinha nada de interessante a passar. Por outro lado, pega a protagonista de Blue Jasmine - chata, pedante, mas funciona. Harry Potter em O Enigma do Príncipe. Nada acontece com Escargot e Tallarine, sei lá as personagens de Esperando Godot, já passam da meia-noite... 16 horas passeando por Dublin... Tem que ver se a "chatura" é intencional ou falha do autor.
 
É, eu não me expressei muito, mas a intenção foi mais essa de quando parece muito claro que o autor acertou e apenas por leviandade o leitor achou chato porque só esta querendo ser agradado por uma historinha, nem esta muito interessado no processo de entender a ficção do autor, o que ele/a esta querendo comunicar. Um ex. que me motivou a escrever o post anterior: Emma, de Jane Austen. Fiquei muito interessado em ler Austen depois de ter lido um ensaio de V. Woolf sobre a autora. E como de habito, eu acabei procurando resenhas atuais de leitores comuns e muitos diziam isso, que ela é muito chata e tal, e por isso não gostaram.
 
Confesso que subestimara os contos de fadas originaes, como obras literárias. Esta passagem dos Grimm, porém, me converteu:

Der Brüder Grimm Schneewittchen disse:
Schneewittchen aber wuchs heran und wurde immer schöner, und als es sieben Jahre alt war, war es so schön, wie der klare Tag und schöner als die Königin selbst. Als diese einmal ihren Spiegel fragte:

"Spieglein, Spieglein an der Wand,
Wer ist die Schönste im ganzen Land?"


so antwortete er:

"Frau Königin, Ihr seid die Schönste hier,
Aber Schneewittchen ist tausendmal schöner als Ihr."


Da erschrak die Königin und ward gelb und grün vor Neid. Von Stund an, wenn sie Schneewittchen erblickte, kehrte sich ihr das Herz im Leibe herum. so haßte sie das Mädchen. Und der Neid und Hochmut wuchsen wie ein Unkraut in ihrem Herzen immer höher, daß sie Tag und Nacht keine Ruhe mehr hatte.

Ah, a beleza! A poesia!
 
Última edição:
Maluco, eu saio pra almoçar (almoçar!) e o carteiro passa. Oxente. Agora só segunda pro livro vir pro pai.

2catrapoliglota.jpg
 
Só pra contar pra vocês que ontem rolou Bloomsday aqui na cidade em que eu faço faculdade.

O encontro rolou por umas 2h numa livraria aqui, daí a galera deu impressões e também 'tirou duvidas' sobre alguns trechos do Ulysses. E... o mais legal: o Caetano Galindo tava presente!

Depois do encontro lá na livraria, o pessoal mais velha-guarda do clube que tem por lá saiu pra comer e conversar mais um pouco. Daí consegui conversar um pouquinho com ele. Entre os assuntos citei o Meia-Palavra e o @Mavericco (que eu desconfio que seja um perfil gerenciado por um coletivo porque não é possível alguém saber tanta coisa assim e ainda ser tão didático nas explicações) e foi bem bacana saber que ele conhecia/lembrava tanto do Meia quanto do Mavs.

Mavs, só pra contextualizar: tu entrou no papo no momento em que ele comentou que estava traduzindo uns poemas do T. S. Eliot e das dificuldades que ele vinha passando em alguns versos... e eu... ignorante que sou em poesia... lembrei de um post teu sobre o Ozymandias e as várias traduções, quando comentei sobre isso ele logo lembrou qual era o post. ;)
 
Confesso que esperava MUITO mais da Fundação de Asimov. Expectativa é uma merda mesmo =(
 
Só pra contar pra vocês que ontem rolou Bloomsday aqui na cidade em que eu faço faculdade.

O encontro rolou por umas 2h numa livraria aqui, daí a galera deu impressões e também 'tirou duvidas' sobre alguns trechos do Ulysses. E... o mais legal: o Caetano Galindo tava presente!

Depois do encontro lá na livraria, o pessoal mais velha-guarda do clube que tem por lá saiu pra comer e conversar mais um pouco. Daí consegui conversar um pouquinho com ele. Entre os assuntos citei o Meia-Palavra e o @Mavericco (que eu desconfio que seja um perfil gerenciado por um coletivo porque não é possível alguém saber tanta coisa assim e ainda ser tão didático nas explicações) e foi bem bacana saber que ele conhecia/lembrava tanto do Meia quanto do Mavs.

Mavs, só pra contextualizar: tu entrou no papo no momento em que ele comentou que estava traduzindo uns poemas do T. S. Eliot e das dificuldades que ele vinha passando em alguns versos... e eu... ignorante que sou em poesia... lembrei de um post teu sobre o Ozymandias e as várias traduções, quando comentei sobre isso ele logo lembrou qual era o post. ;)


Maveco virou tão referência de poesia para mim que é a primeira pessoa que penso quando leio algo "será que ele já leu? pff, claro. será que gostou?" :lol:
 
Para mim o @Mavericco era referência quando eu ainda escrevia resenha literária. Eu ficava pensando, "PQP, será que o Mavs vai achar que eu disse m**** aqui?" :lol:
E os textos dele sobre as abordagens críticas são muito bons. É sempre instrutivo ler o que ele tem a dizer. :joinha:
 
Rapaz, despejei lágrimas poéticas com a lembrança de vocês:

minhalagrima.jpg


Mas eu nem curto muito poesia não. Tanto que tô lendo Alencar. Iracema, linguagem bem seca, sabem como é.

E pois é, fiquei sabendo que o Galindo tá traduzindo Eliot (parece que é todo o Eliot, né? Meus informantes me disseram que até mesmo o Waste Land pré-Pound). Eu tava torcendo pra que eles dessem o serviço pro Lawrence Flores Pereira, que tem umas traduções estupendas de Eliot publicadas pela Iluminuras. Não sei se deu peteco na hora dos direitos ou o quê, mas bem... De todo modo, ele tá se dedicando ao Shxpr, então imagino que colocarem um Eliot no meio fica uma coisa meio over. Afinal de contas ninguém vai aposentar tão cedo, então pra quê pressa, né.

Por fim, aproveitando o gancho do meu post anterior neste recinto, venho à presença de vosmecês perguntar: já aconteceu do status de um livrinho de vocês no Correio ter dado isso daqui?:

A entrega não pode ser efetuada - Logradouro com numeração irregular
Objeto sujeito a atraso na entrega ou a devolução ao remetente

Digo: eles não mandam isso de novo pro vendedor não né? As chances de ter sido caquinha do Correios é de 11/10, mas sei lá, não sei o que pensar, tantos anos nessa indústria vital de torrar o ordenado com livros e até hoje isso nunca me aconteceu.
 
Rapaz, despejei lágrimas poéticas com a lembrança de vocês:

minhalagrima.jpg


Mas eu nem curto muito poesia não. Tanto que tô lendo Alencar. Iracema, linguagem bem seca, sabem como é.

E pois é, fiquei sabendo que o Galindo tá traduzindo Eliot (parece que é todo o Eliot, né? Meus informantes me disseram que até mesmo o Waste Land pré-Pound). Eu tava torcendo pra que eles dessem o serviço pro Lawrence Flores Pereira, que tem umas traduções estupendas de Eliot publicadas pela Iluminuras. Não sei se deu peteco na hora dos direitos ou o quê, mas bem... De todo modo, ele tá se dedicando ao Shxpr, então imagino que colocarem um Eliot no meio fica uma coisa meio over. Afinal de contas ninguém vai aposentar tão cedo, então pra quê pressa, né.

Por fim, aproveitando o gancho do meu post anterior neste recinto, venho à presença de vosmecês perguntar: já aconteceu do status de um livrinho de vocês no Correio ter dado isso daqui?:

A entrega não pode ser efetuada - Logradouro com numeração irregular
Objeto sujeito a atraso na entrega ou a devolução ao remetente

Digo: eles não mandam isso de novo pro vendedor não né? As chances de ter sido caquinha do Correios é de 11/10, mas sei lá, não sei o que pensar, tantos anos nessa indústria vital de torrar o ordenado com livros e até hoje isso nunca me aconteceu.
Já aconteceu varias vezes comigo. Sempre entregavam no outro dia... Acho que isso aí, eles tinham que por no sistema alguma justificativa do porque deles não terem conseguido entregar e tascaram essa mesmo... Mas é so palpite :dente:
 
Confesso que preciso ler duas vezes essa grafia antes de sacar de quem estão falando - toda vez que eu leio pela primeira vez vem automaticamente o nome do Spohr à cabeça. :lol:
Acho que Freud tem uma explicação para esse estágio inicial de apatia e confusão seguido de um júbilo incontrolável e de uma decepção nefasta. Mas que fique bem claro: se eu quisesse falar do Spohr... ah! Faltam-me palavras!

Anyway, o pacote chegou hoje. Correios me trollando. Podemos continuar com a programação normal.
 
Daí o Mavericco tá de férias e resolveu assistir o programa da Fátima e AAAAAAAAH MEUS OUVIDOS

 

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