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Diário Literário

Eu na pandemia sempre lembro daquela frase no Ensaio Sobre a Cegueira do Saramago, quando o narrador observa que, por estarem cegos, as pessoas já tinham se acostumado a não usarem mais gestos para se expressar ao falar.

Bem, eu com máscara ainda sorrio pras pessoas imaginando que podem ver minha expressão 🤡
 
Eu na pandemia sempre lembro daquela frase no Ensaio Sobre a Cegueira do Saramago, quando o narrador observa que, por estarem cegos, as pessoas já tinham se acostumado a não usarem mais gestos para se expressar ao falar.

Bem, eu com máscara ainda sorrio pras pessoas imaginando que podem ver minha expressão 🤡
Aprenda a "smizar" com a Tyra! :seibem:

 
Diário,

tenho mil leituras em andamento, mas o que fazer com a vontade absurda que me deu de reler Ilíada e Odisseia, depois que terminei de ler Antiga musa: Arqueologia da ficção?

Vou ignorar a vontade, até ela passar. 🤭
 
Prezado diário literário,

eu juro que tentei pensar em algo do tipo: "não vou comprar mais livros neste ano", mas aí a Casa Dirce mandou e-mail avisando do "Seminário permanente Literatura, Psiquiatria e Psicanálise", e eu não resisti. Na hora de fazer a inscrição, eu poderia listar os seminários dos quais queria participar, mas que culpa eu tenho se eu queria participar do primeiro, e não tinha o livro?

O conto que será discutido no primeiro encontro é "A Chave", de Isaac B. Singer, que está no livro Um amigo de Kafka (Amazon, faça o favor de me entregar o livro até o dia 11, porque o trem será na sexta, e eu preciso ler o conto!). Sempre li coisas que classificam os contos de Isaac B. Singer como detentores de uma apuração estética invejável, motivo pelo qual eu aproveitei a oportunidade para, finalmente, conhecer a escrita dele. Se eu não tivesse de ler o conto para o Seminário, não iria me preocupar, tão cedo, em ler algo do Singer.

Assim que concluí a compra, pensei: "tomara que o conto seja ruim, assim eu aprendo a parar de comprar livros mesmo que não tenha lido os que já adquiri".​
 
O livro chegou, hoje. Li "A chave", de Isaac Bashevis Singer, e estou morrendo de vontade que sexta-feira chegue, logo, porque tenho certeza de que o trem vai ser bom demais da conta. Meu Deus, que conto primoroso! Uma chave quebrada, ao invés de manter as portas fechadas, pode abri-las: para que possamos ouvir a vida, em todas as suas manifestações, pulsar; para que possamos ficar em situações nas quais exercitemos o discernimento; para que possamos sentir o calor do sol aquecer a nossa alma; para que possamos, enfim, ver amor onde, antes, só conseguíamos ver ódio.​
 

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