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Diário Literário

Estou quase acabando o terceiro livro da trilogia Howl.

Aqui vai um fanart da cena caótica em que o Howl aparece em House of many ways:

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A essas alturas o Howl é mago real de ingary, mas a Sophie acabou fazendo amizade com princesas de outros reinos no segundo livro. O terceiro livro se passa num reino de estilo alpino. A princesa precisa de ajuda para descobrir o que raios está acontecendo com as finanças do Reino e chama a Sophie para ajudar, mas sem o Howl por respeito ao fato de que o Howl é mago real para outra família real (a de ingary). Nisso o Morgan, filho da Sophie com o Howl, tem cerca de 2 anos. Mas no desenho ele parece ter uns 3 ou 4 por motivos de: não tenho hábito de desenhar crianças e sou preguiçosa demais pra buscar referências. Mas bem. A Sophie vai ver o rei e a princesa desse reino que parece a Suíça e está bem bela, bem plena, dizendo que deixou o Morgan com o marido e com o fire demon dele (o calcifer) quando entram o calcifer, o Morgan, a babá e um menino angelical de cerca de 8 anos com estrondo na sala fazendo uma algazarra. O menino de 8 anos era o Howl, sendo absolutamente pedante e insuportável, se divertindo horrores com a segunda infância dele. Ele justifica dizendo que também deveria ter sido convidado e que Sophie e a princesa precisavam dele. Mas, na real, acho que é o Howl que precisava da Sophie.

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Meu deus eu empaquei nas leituras de novo.

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Sei lá, minhas duas últimas leituras não foram nada de mais:

- Alice e Ulisses, da Ana Maria Machado, mostrava que ela tinha potencial na escrita adulta, mas o romance infelizmente funciona mais pelas analogias que demonstram o conhecimento dela das coisas que pela trama em si;
- e De cada quinhentos, uma alma, de Ana Paula Maia, foi um dos maiores soporíferos que já tive o desprazer de ler, infelizmente continuando a tendência de piora iniciada em Enterre seus mortos. Sei lá, tenho a impressão de que tá faltando alguém pra dar feedback à autora.

Tô lendo Luka e o fogo da vida, do Salman Rushdie, mas empaquei num trecho esses dias por conta das coisas de casa. Ainda tô estudando a peça Fica frio, do Mario Bortolotto, para entender a dinâmica na hora de atuar, e tô no começo de O sentido de um fim, do Julian Barnes, mas volta e meia me pergunto se continuo porque o filme parecia esgotar a obra.
 
- e De cada quinhentos, uma alma, de Ana Paula Maia, foi um dos maiores soporíferos que já tive o desprazer de ler, infelizmente continuando a tendência de piora iniciada em Enterre seus mortos. Sei lá, tenho a impressão de que tá faltando alguém pra dar feedback à autora.
Eita! :rofl:
Pior é que ela andava bem badaladinha, hein?
O feedback deve ser bajulação ou apenas números de venda. Ainda bem que você me alertou e vou passar é longe dela (como aliás a minha intuição recomendava desde o início rs)
 
Eita! :rofl:
Pior é que ela andava bem badaladinha, hein?
O feedback deve ser bajulação ou apenas números de venda. Ainda bem que você me alertou e vou passar é longe dela (como aliás a minha intuição recomendava desde o início rs)
Sei lá, gosto mais dos livros que ela publicou pela Record. Assim na terra como debaixo da terra e Carvão animal são muito bons.
 
As coisas andam meio devagar aqui pelo literatura esses dias, não andam não? Digo... deu uma caída no movimento, não? :think:

Volta, @Melian !! #voltamelian :cerva:

Concordo!
Volta, @Melian !! #voltamelian

Acho que fui chamada aqui, né? Ei, povo. Saudade d'ocês tudo. Cês acreditam que não leio uma única linha (tirando os trem dos conteúdos que tenho lecionado, claro) há mais de mês. Travei total na leitura, gente. Acho que fui soterrada pelas responsabilidades e fiquei meio paralisada.​
 
Vi o vídeo do Livrada elogiando "Os três estigmas de palmer eldritch", fui no kindle pra ver e descobri que estava no "unlimited".
Pois bem, 10% de leitura, animada com a descrição da Terra com clima absurdamente quente (e de como a humanidade se adaptou a esse inferno) o resto (acho que uns 6%) é só uns caras arrombadíssimos falando o quão as mulheres em volta são estúpidas e malas, de como comer o maior número delas e do tamanho e formato de suas tetas: bolas de canhão e de boliche, pérolas, balões e blablabla. :o?:
Do Palmer Eldritch do título, duas frases apenas.
Talvez seja frescura minha? Sei lá.
Enfim, já foi devolvido e devidamente enfiado no saco das desistências do ano.
Vai tománucu, philip k dick!

Em compensação, minha primeira história do Georges Simenon, "O Cachorro Amarelo", tá sendo a leitura viciante da vez. Muito bacana e divertido ler sobre o rabugento e sarcástico comissário Maigret lidando com a hipócrita caipirada francesa. =]
 
Última edição:
Pior que eu lembro ter adorado esse Dick - não lembro de nada do enredo, faz tempo, muito menos essas partes, então não vou nem fingir que posso justificá-las dentro do contexto do livro; mas lembro ter achado uma leitura bem instigante, meio que Inception sob ácido no espaço...

Gostei muito mais do que o livro que inspirou Blade Runner - as primeiras páginas com aquela religião nova lá foram legais, mas depois virou praticamente um livro de perseguição... senti falta das ideias... que pra mim foi o que Palmer Eldritch entregou bem, outra coisa que lembro é o trabalho de exposição da origem da maldade, ou algo assim, foi um pensamento que me ficou na cabeça desse livro.
 
Eu gosto do PKD, mas definitivamente prefiro os contos aos romances. Como o Bartleby disse, ele trabalha conceitos e ideias extremamente instigantes, mas minha impressão é de que a narrativa acaba se enrolando demais nos romances.

Em compensação, minha primeira história do Georges Simenon, "O Cachorro Amarelo", tá sendo a leitura viciante da vez. Muito bacana e divertido ler sobre o rabugento e sarcástico comissário Maigret lidando com a hipócrita caipirada francesa. =]
:cheer:

Quando tiver lido uns 10 livros do Maigret, não pode deixar de ler o "Maigret se diverte" (ainda da época da L&PM pocket), em que ele sai de férias mas acaba perdendo a viagem e fica preso em Paris, acompanhando um caso pelos jornais com a sra. Maigret.
 
Eu gosto do PKD, mas definitivamente prefiro os contos aos romances. Como o Bartleby disse, ele trabalha conceitos e ideias extremamente instigantes, mas minha impressão é de que a narrativa acaba se enrolando demais nos romances.

Exatamente!
Quando descrevia a temperatura na Terra, com as pessoas vivendo apenas entre prédios e veículos, não podendo sair ao ar livre nem por poucos segundos e sendo obrigadas a usar equipamentos de proteção, eu pensei, caramba, que livro bacana!
Sem falar nos trechos que o moço do livrada falou, sobre o que me pareceu viagens com drogas que permitem encontrar com o eu do passado ou algo assim, fiquei fascinada.
Mas aí comecei a ler os diálogos e veio: ah tá. No futuro viveremos num forno a céu aberto, sem animais nem árvores, mas continuaremos com os machos escrotos dominantes e as mulheres cretinas peitudas!
Só com dorgas mesmo! :ahn?:
Nem sei se isso tem a ver com a história no fim das contas (vai que tem, né?) mas encheu o saco.
Talvez mais pra frente, quando estiver com mais paciência.


Quando tiver lido uns 10 livros do Maigret, não pode deixar de ler o "Maigret se diverte" (ainda da época da L&PM pocket), em que ele sai de férias mas acaba perdendo a viagem e fica preso em Paris, acompanhando um caso pelos jornais com a sra. Maigret.

Já sei que vou amar! =]
 
Eu também acho que o PKD funciona melhor nos contos, mas "O Homem do Castelo Alto" e "Ubik" são bem legais. Não cheguei a ler esse dos "Três Estigmas..." nem o "VALIS". Mas não era um cara muito visionário em termos de mudança social, como questões de gênero etc. que você espera encontrar em autores mais recentes; ele é da mesma época do Asimov, mais ou menos, e nesse aspecto os dois ficaram bem "datados". Mas isso, ao menos pra mim, nunca incomodou. 🤭
 
Não cheguei a ler nenhum conto dele. De romance li o das ovelhas e o do castelo alto. Minha conclusão é que as brisas dele não me pegam.
 

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