• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Diário Literário

Diário,

continuo sem conseguir ler. Depois de quase dois meses, consegui finalizar dois livros, mas não engatei outra leitura. Por causa das inúmeras falas positivas sobre a série, acabei procurando Pachinko nas internerds, e amei a primeira frase do livro: "A história falhou conosco, mas não importa". Não vou dizer que será a próxima leitura, por motivos óbvios: eu não tenho conseguido ler; entretanto, a frase inicial foi impactante o suficiente para que eu pense, seriamente, em tentar ler o livro.​
 
Lendo Os robôs da alvorada, do Isaac Asimov, e olha, eu até gosto dos momentos em que Baley experimenta os problemas sensoriais pelo isolamento e pelos diferentes ambientes que percorre, mas as conversas são um porre. E o pior é que não fazem sentido, não são as grandes sacadas que o Asimov devia achar que fossem, pois muito se resolve pela menção de algum dado omitido até então pelos interessados na resolução do crime. Se ele resumisse em parágrafos descritivos o teor das conversas, economizaria umas 100 páginas. Ele não era tão bom escritor assim pra gente "saborear" sua sintaxe.
Desisti. Como disse no Facebook, a impressão que eu tenho é que encheram tanto o saco dele pra escrever esse livro — lançado quase 30 anos depois do volume anterior — que ele entregou como quis só pra se livrar o quanto antes. É uma pena, porque eu realmente gostava de alguns pontos e eles estavam começando a elaborar um interessante — o robô humaniforme, algo que ia além do Andrew do conto O homem bicentenário, só que agora sabendo como reproduzir isso (pra quem viu Westworld (a série), seria algo próximo do que ocorre no final da primeira temporada) —, mas não dá. Se eu escrevesse daquele jeito, recusariam o manuscrito na hora.
 
O Asimov tinha muito disso, de encherem o saco dele pra escrever X, e ele topar porque a grana oferecida era boa demais pra negar. É preciso desconfiar de autores de mais de cem livros. :lol:
 
O Asimov tinha muito disso, de encherem o saco dele pra escrever X, e ele topar porque a grana oferecida era boa demais pra negar. É preciso desconfiar de autores de mais de cem livros. :lol:
Penso no Edgar Wallace, que escreveu muito pra pagar dívidas. :lol:

Aliás, agora tô preocupado porque embora ainda não tenha começado Fundação, o quarto livro da série saiu quase 30 anos depois também. ¬¬'
 
Penso no Edgar Wallace, que escreveu muito pra pagar dívidas. :lol:

Aliás, agora tô preocupado porque embora ainda não tenha começado Fundação, o quarto livro da série saiu quase 30 anos depois também. ¬¬'
Mas o próprio Asimov confessa, na introdução de uma edição (acho que está inclusa na da Aleph né?) que só continuou a Fundação porque ofereceram muuuita grana. Eu pessoalmente nem quis ler os volumes subsequentes. Já ouvi dizerem que cai bastante em qualidade e, depois que li essa confissão, decidi que não valeria a pena. :lol:
 
Desisti. Como disse no Facebook, a impressão que eu tenho é que encheram tanto o saco dele pra escrever esse livro — lançado quase 30 anos depois do volume anterior — que ele entregou como quis só pra se livrar o quanto antes.
Medo de que essa seja o destino de Winds of Winter. Só espero que ele não leve TRINTA anos, mas só vinte.
 
Mas o próprio Asimov confessa, na introdução de uma edição (acho que está inclusa na da Aleph né?) que só continuou a Fundação porque ofereceram muuuita grana. Eu pessoalmente nem quis ler os volumes subsequentes. Já ouvi dizerem que cai bastante em qualidade e, depois que li essa confissão, decidi que não valeria a pena. :lol:
Prefácio das edições dessa Trilogia dos Robôs ele fala algo parecido, menciona também o quarto livro de Fundação.
 
Estou com minha leitura bem ocupada.

King, A Canção de Susannah: preciso urgentemente terminar a série da Torre Negra, questão de orgulho mesmo, a anos eu venho pegando nos livros, mas a leitura não rolou.

Rousseau, Do Contrato Social: estou lendo os contratualistas, já li O Leviatã do Hobbies, e algumas coisas do Locke, entrando também no Iluminismo.
A leitura do Rousseau vem depois de uma série de filósofos iluministas que venho acompanhando afim de fundamentar a leitura em epistemologia, e assim conseguir começar a ler Kant (pretendo começar no final do ano), para então desaguar em Hegel.
Somado a isso também acompanho artigos e trabalhos acadêmicos nas áreas de direito, psicologia e filosofia.

Camões, Os Lusíadas: comecei ontem, achei muito linda a estrutura extremamente organizada, junto a narrativa épica do povo português. É algo muito surreal.

Estou com outros quatro livros na fila:
Candido ou o Otimismo
Duna
Alexis ou o tratado do vão combate
A Cerimonia do Adeus
 
Tentei ler Os Lusíadas já faz alguns anos mas não consegui chegar nem na metade.
O livro me soou como uma propaganda descarada e sem vergonha da Coroa e da Igreja. Embora a forma seja bonita, achei o conteúdo enojante. Ainda assim não desisti. Pretendo dar um outra chance, só não sei quando.

Senti algo parecido, mas bem menos intenso, com a Eneida. Esse pelo menos consegui terminar, ainda que aos trancos e barrancos.

Talvez se eu não tivesse lido Homero primeiro eu pudesse apreciar um pouco mais esses outros. Mas a comparação, apesar de injusta e anacrônica, acaba sendo inevitável. E puts, eles não chegam nem perto do grego.
 
Lendo Os robôs da alvorada, do Isaac Asimov, e olha, eu até gosto dos momentos em que Baley experimenta os problemas sensoriais pelo isolamento e pelos diferentes ambientes que percorre, mas as conversas são um porre. E o pior é que não fazem sentido, não são as grandes sacadas que o Asimov devia achar que fossem, pois muito se resolve pela menção de algum dado omitido até então pelos interessados na resolução do crime. Se ele resumisse em parágrafos descritivos o teor das conversas, economizaria umas 100 páginas. Ele não era tão bom escritor assim pra gente "saborear" sua sintaxe.
Só um acréscimo: uma das subtramas do livro é basicamente esta música, lançada antes do livro. O que me faz pensar se Asimov não tirou a ideia daí:
 
Ainda não terminei Luka e o fogo da vida, do Salman Rushdie, mas sinto o livro algo inconstante. Ele começa muito bem como trama de aventura que conversa com o fantasiar, a capacidade humana de criar histórias, mas a passagem de um ponto a outro é algo bagunçada, por vezes conveniente, e se eu que sou adulto me incomodo com isso, imagino o público infanto-juvenil! Eu meio que entendo o que Rushdie queria fazer nesse texto, principalmente pelas suas enumerações gigantescas de divindades e personagens mitológicas — quem define o valor da história, quem a alça ao caráter sagrado ou de entretenimento é o leitor ou ouvinte —, mas não sei se isso é suficiente pra atiçar a curiosidade dos mais novos. Parece aquele capítulo de O nome da rosa em que Adso enumera as criaturas de um mural, mas as inserções por vezes lembram mesmo a literatura ruim de Draccon ou a imagética de Cline em Jogador Número 1 — me dói dizer isso, mas é a impressão que eu tenho pensando no público desses livros. Sinto que funcionaria melhor como argumento para uma animação que como romance.
 
Não consegui evitar as comparações. :lol:
Já separei outro livro infanto-juvenil do Rushdie aqui, Haroun e o Mar de Histórias. Espero que seja melhor.
Eu não sei se vc sabe, mas o luka é meio que o sequel desse, apesar de poder ser lido independente. Eu até li uns dois capítulos iniciais de haroun e gostei na época...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo