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Diário Literário

Eu não sei se vc sabe, mas o luka é meio que o sequel desse, apesar de poder ser lido independente. Eu até li uns dois capítulos iniciais de haroun e gostei na época...
Sim, sabia disso. Mas justamente por essa independência que peguei primeiro o Luka... Agora a ver se o Rushdie não faz uma trilogia e encerra com uma prequel sobre o pai deles, o Rashid.
 
Vocês guardam/colocam na estante os livros novos no plástico? Ou retiram o plástico para guardar?

Eu retiro o plástico assim que o livro chega, mas pelo que percebo a maioria das pessoas guarda no plástico... existe uma forma que melhor conserve o livro? (cc @Béla van Tesma)

Eu costumava deixar no plástico. Mas teve uma vez em que o plástico tinha algum furo ou estava rasgado, daí quando fui retirar o livro a parte próxima ao furo estava meio fungada, daí desde então sempre retiro o plástico.
 
Olha... Intuitivamente, acho que deixar no plástico o conserva mais, mas só se o plástico não estiver rompido, mesmo. Eu costumo retirar logo que chega, mas em alguns eu decidi manter: quando comprei os 33 volumes do Drummond na promoção da Cia, mantive-os lacrados por preguiça, mas também porque cogito mais adiante revender alguns (isto é, é bem provável que eu não tente ler todos, mesmo, e tudo bem). Mesma coisa com os volumes do Witcher (só tirei do plástico o volume 1, que comecei a ler). E por último teve o Meridiano de Sangue, que comprei por esses dias, e não tirei do plástico ainda sei lá por quê. O que me lembra que o plástico rasgou na pontinha durante a organização da estante, então acho que vou lá terminar de rasgá-lo, para arejar melhor. :lol:

Em resumo: acho que, se puder guardar no plástico bem fechado, conserva melhor; mas para quem é #teamlombadeiro fica feio na estante né? Além de deixar óbvio que você não leu. :hxhx:

(Also: os quadrinhos que herdei de meu pai, da década de 80, estão em perfeito estado até hoje porque sempre os guardamos dentro de plásticos, mesmo depois de lidos. É assim que costumam vender em alguns sebos, inclusive, mas não fazem isso com livros porque é meio inviável.)
 
Mas o que mais você precisa se preocupar na conservação dos seus livros, eu acho, são coisas como: umidade (que produz mofo etc), sol direto na lombada (que tira a cor do livro) e pó sobre as lâminas superiores, que vai acumulando e fica uma nhaca. Se os livros estiverem protegidos numa estante com portinha, tanto melhor; ou, alternativamente, protegidos numa prateleira funda, como que sobrando uma "marquise" para evitar que o pó decante sobre os livros rs... Os meus que estão assim continuam perfeitos até hoje, mais de dez anos após comprados. Os que oxidam muito rápido o fazem porque usaram papel vagabundo neles (olá, Record, é com você mesmo que estou falando!). Nesse caso, não há muito o que se possa fazer. Papel vagabundo é pra livro que não se quer guardar a vida toda... XD
 
Olha... Intuitivamente, acho que deixar no plástico o conserva mais, mas só se o plástico não estiver rompido, mesmo. Eu costumo retirar logo que chega, mas em alguns eu decidi manter: quando comprei os 33 volumes do Drummond na promoção da Cia, mantive-os lacrados por preguiça, mas também porque cogito mais adiante revender alguns (isto é, é bem provável que eu não tente ler todos, mesmo, e tudo bem). Mesma coisa com os volumes do Witcher (só tirei do plástico o volume 1, que comecei a ler). E por último teve o Meridiano de Sangue, que comprei por esses dias, e não tirei do plástico ainda sei lá por quê. O que me lembra que o plástico rasgou na pontinha durante a organização da estante, então acho que vou lá terminar de rasgá-lo, para arejar melhor. :lol:

Em resumo: acho que, se puder guardar no plástico bem fechado, conserva melhor; mas para quem é #teamlombadeiro fica feio na estante né? Além de deixar óbvio que você não leu. :hxhx:

(Also: os quadrinhos que herdei de meu pai, da década de 80, estão em perfeito estado até hoje porque sempre os guardamos dentro de plásticos, mesmo depois de lidos. É assim que costumam vender em alguns sebos, inclusive, mas não fazem isso com livros porque é meio inviável.)
Ah, acho que então vou continuar retirando o plástico mesmo, para não ter chance de haver esse problema do plástico rompido, além de ficar mais bonito na estante (que tem portinha, apesar de estar meio torta), claro :mrpurple:
 
Eu normalmente mantenho no plástico até começar a ler. Para livros impressos em papel muito ácido, como os da Record, a diferença entre manter no plástico ou não é enorme. Em um ano fora do plástico, os livros já estão cheios de marcas de oxidação e/ou com as bordas e margens das páginas escurecidas.
 
eu não tenho paciência não. mesmo que não vá ler o livro imediatamente (o que ocorre 99,999999% das vezes) eu quero logo abrir, cheirar as páginas, folhear, dar umas lidas aleatórias numa passagem aqui ou ali etc... :hihihi:
 
Às vezes pode ser bem mesmo dar uma folheada. Imagina descobrir, só depois que o livro esgotou, que o seu exemplar veio com folhas em branco ou qualquer defeito de outra natureza...
 
Às vezes pode ser bem mesmo dar uma folheada. Imagina descobrir, só depois que o livro esgotou, que o seu exemplar veio com folhas em branco ou qualquer defeito de outra natureza...
verdade. meu Os Miseráveis da Cosac na época veio com um erro (aquela edição última, dois volumes tamanho de bolso em uma caixa marrom/vinho) : uma página veio dobrada e impressa errada, daí que umas poucas frases ficaram faltando. Como é um livro grande nem reparei, só muito depois, com a editora fechada já. Peguei o ebook pra ver o que faltava e escrevi a lápis no papel 🤷‍♂️
 
Diário Literário,

Ritmo de leitura devagar quase parando. Praticamente, só tenho lido o livro do Clube de Leitura. Minha leitura paralela tem umas 130 páginas e tô há mais de mês nela.

Elegemos o próximo livro. Vai ser "Não Conte a Ninguém", do Harlan Coben. Nunca li nada dele.

Foi eleito numa lista tríplice, que também tinha "O Exército Furioso", da Fred Vargas (indicação que vi aqui, acho que em posts do @Jacques Austerlitz ou do @Fúria da cidade ); e "O Nome da Rosa", do Umberto Eco. Mas vamos de Harlan Coben...
 
Tô paradão também ultimamente. Eu tava com a amostra de Cosmos, de Carl Sagan, há um tempão no meu Kindle, esperando baixar o preço. Finalmente, baixou e eu comprei, e já tô há mais de um mês lendo num ritmo leeeento... Não me instigou tanto quanto O Mundo Assombrado pelos Demônios.

Em paralelo, como sempre, tô lendo um livro físico: o terceiro volume do Guia do Mochileiro. Assim como os demais, é aquela coisa: divertido, mas nada que me faça preferir a uma partidinha de FIFA. Este ano, só Rowling (na trocentésima releitura) conseguiu essa proeza.
 
E o que aconteceu com a leitura dos clássicos? Não era pra incluir o Mochileiro entre eles, hein.
:lol:

Eu sou o exato oposto: não tem jogo de PS4 que tenha me feito preferir jogar a ler um livro (ou, vá lá, ver um filme/série). Enjoei completamente de videogame e só voltaria a jogar algum que fosse oldschool. Até lá, seguimos lendo, ainda que lento.
 
Última edição:
Eu também estou num ritmo bem mais lento de leitura, porque vivendo na roça, o meu habitat ideal de leitura é ler confortavelmente deitado na rede da varanda, pegando o início pitoresco do amanhecer, ouvindo o som natural de fundo que só a natureza é capaz de proporcionar, mas como nas últimas semanas tá FRIO demais, não tá dando pra fazer isso como eu gostaria, mas se as temperaturas continuarem a subir essa semana, talvez lá pra Quinta consigo voltar a ler no meu local e horário preferido.
 
Enquanto lia Depois do último trem, de Josué Guimarães, tentava entender o que achavam de interessante no romance. Para mim, soava como um Enquanto a noite não chega expandido. (Detalhe: no começo da leitura, disse aqui que achava a prosa melhor ainda no início que a de Enquanto..., mas o texto logo depois parecia remeter a ele. Dei umas travadas na leitura até entender — suponho — a proposta, e depois daí, fluiu.) Contudo, nos últimos dias eu fui devorando o texto porque havia uma riqueza nas entrelinhas que até então não havia captado. Se fosse pela sinopse que cita Rulfo e Kafka, talvez não percebesse, enviesado pelo realismo mágico, mas então notei que se tratava de uma obra existencialista de grande apelo religioso. Me lembrou O grande divórcio, de CS Lewis, só que prefiro a obra de Guimarães — tô lendo Perelandra agora e francamente não entendo como o Lewis volta e meia perdia sua capacidade imagética. Terminei o livro com a impressão de ter lido um encontro entre Onetti e Swedenborg, enlevado de tão elevado que achei.
 
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