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Diário Literário

A rigor, só pela data, dá pra matar a charada. Mas é pouco provável que alguém tenha passado completamente alheio ao frisson da gringa.
 
a pergunta é estúpida não pq precisa que alguém fique sabendo da história da gringa ou ano de publicação de clássicos para ser respondida, mas justamente porque saber sobre a gringa ou sobre o ano de publicação de clássicos é um conhecimento completamente irrelevante. seria menos idiota a questão se ainda tentasse seguir naquela métrica do machado romântico x machado realista. mas ugh guh memórias póstumas é de 1881, ugg a gringa falou do machado. nossa, que negócio retardado. se é para fazer prova imbecil assim melhor rodar um d20 e quem tirar acima de 16 entra.
 
Eu não estava defendendo a questão, btw.
Só salientei que era possível acertar apenas pelo ano (o que por si já mostra como a questão é besta).
 
Suas indicações, quais seriam?
Meus 40 antes dos 40:
1 - Odisseia, de Homero
2 - Ilíada, de Homero
3 - Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe
4 - O estrangeiro, de Albert Camus
5 - Dom Casmurro, de Machado de Assis
6 - Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
7 - Mrs Dalloway, de Virginia Woolf
8 - A peste, de Albert Camus
9 - A metamorfose, de Franz Kafka
10 - O invasor, de Marçal Aquino
11 - O mundo se despedaça, de Chinua Achebe
12 - Pastoral americana, de Philip Roth
13 - O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues
14 - A hora da estrela, de Clarice Lispector
15 - O livro de Jonas, de sabe-se-quem
16 - O livro de Jó, de sabe-se-quem
17 - Os próprios deuses, de Isaac Asimov
18 - Os mistérios de Auguste Dupin, de Edgar Allan Poe
19 - Folhas na relva, de Walt Whitman
20 - A máquina do tempo, de HG Wells
21 - Aura, de Carlos Fuentes
22 - Maus, de Art Spiegelman
23 - Rashomon e outros contos, de Akutagawa
24 - O castelo de Otranto, de Horace Walpole
25 - Laranja mecânica, de Anthony Burgess
26 - Azul-corvo, de Adriana Lisboa
27 - Eu e outros poemas, de Augusto dos Anjos
28 - Reparação, de Ian McEwan
29 - Os resquícios do dia, de Kazuo Ishiguro
30 - O guardador de rebanhos, de Fernando Pessoa
31 - O quinze, de Rachel de Queiroz
32 - A sangue frio, de Truman Capote
33 - Operação massacre, de Rodolfo Walsh
34 - Ficções, de Jorge Luís Borges
35 - Seis passeios pelo bosque da ficção, de Umberto Eco
36 - Demian, de Hermann Hesse
37 - O fundamentalista relutante, de Mohsin Hamid
38 - Um conto de duas cidades, de Charles Dickens
39 - Um bonde chamado desejo, de Tennessee Williams
40 - Senso e sensibilidade, de Jane Austen

É, acho que um ano é pouco tempo, porque pretendo incluir calhamaços.
Me abstive de colocar calhamaços. Até pensei em colocar catataus, mas creio que tem obra que só com o tempo você vai dar conta e os 40 de hoje não são os 40 de 10, 20, 30 anos atrás que alguém podia falar, "ah, agora vou ler A Montanha Mágica e me digladiar com essa polifonia bakhtiana!"
 
Como tem relação com literatura, acho que dá pra postar aqui. :dente:
Joguei, ontem, a primeira campanha de O Senhor dos Anéis: Card Game.

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E que jogo massa!!

Eu tenho uma campanha em andamento, do Jornadas da Terra-Média, que é outro jogo. O Jornadas tem o apelo das miniaturas bem feitinhas, do tabuleiro modular que vai se montando à medida que você explora o território, do jogo guiado pela Steam. Quem quer que goste dessas firulas, vai gostar do jogo.

Mas acho que o Card Game pega mais forte na "fãzice" das obras. Cada carta traz trechos das obras de Tolkien (coisa que não acontece no Jornadas); e a imersão, pra quem tem o pé nas obras do menino Tolkien, me parece, é mais favorecida.

O jogo é cooperativo e cada jogador controla 3 heróis [e eventuais aliados que pode baixar de sua mão]. Jogamos uma missão de escoltar um mensageiro de Thranduil até a Floresta de Lothlórien, levando uma mensagem para Galadriel. E para cada inimigo que te ataca, você tem que abrir aleatoriamente uma carta que pode trazer um efeito "Sombra" pra te foder -- por exemplo, ganhar +1 de ataque; ou dobrando o dano do seu personagem, caso você tenha optado por não se defender). Isso gera uma certa imprevisibilidade, que agrega muito ao jogo.
 
Tô achando que Raphael Draccon e Raphael Montes são atentados à literatura nacional. Ontem terminei de ler o ridiculamente raso Esta terra maldita, de autor que se diz chamar Isabel Moustakas, e que eu suspeito seja o próprio Montes. Sabe aqueles filmes As faces da morte? É isso o livro. É a imagem do terror pela imagem do terror, a ponto tal que o exagero ficaria risível não fossem os atos mencionados na obra em alguns momentos serem coisas próximas da realidade — o problema é que você nem sente que seja isso. No livro você tem um jornalista que em poucas semanas descobre um complô neonazista que ninguém tinha sacado até então e que vai estourar mesmo quando ele começar a avançar na investigação. Aliás, a história se passa na São Paulo dos anos 2010, e Moustakas quer que a gente acredite que tem mais nazista por m² aqui que em Berlim nos anos 1940. Mencionei no meu Instagram como a trama me lembrava 1974, de David Peace, sobre uma série de assassinatos e estupros de adolescentes, também investigados por um jornalista, mas Peace ao menos sabia que havia mais tensões na Manchester dos anos 1970 do que Moustakas nos anos 2010 — Peace coloca a polícia, os imigrantes paquistaneses, as empreiteiras e a Igreja Católica em rota de colisão enquanto os crimes vão ocorrendo, com o jornalista tendo que se virar e quebrar a cabeça pra descobrir quem cometeu os crimes. No livro de Moustakas, há os neonazistas e o resto, e é curioso como é tudo muito vívido por parte da gangue mas a resolução não tem o mesmo peso gráfico quando temos uma resolução algo positiva... e foi aí que eu me dei conta de uma coisa: Rubem Fonseca essa gente jamais poderá ser. Nem Rubem nem Patrícia Melo nem José Louzeiro nem José Carlos Oliveira — porque, para isso, esses autores mais novos precisariam mostrar que se importam com as personagens que criam, vilões ou não, com a violência dispensada sendo não um adorno, não um efeito, mas uma realidade que independe de moral.
 
Mas onde é que entram Draccon e Montes na história? Pobrezinho do dragão-rei... Por que você desconfia do Raphael Montes ser o autor desse pseudônimo aí? XD
 

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