Que adianta ter Paulo Guedes, que, dizem - não é ironia, apenas não o conheço -, é um nome de referência na matéria, se você não tem um programa coeso, detalhado, escrito, que transpareça e vincule as ações que o governo pretende em cada área? Eu não confio como eleitor, e como profissional ia pular fora, porque não teria a menor das garantias políticas para fazer o meu trabalho - e repito: mera boa vontade ("não vou interferir! vai dar tudo certo!") não é suficiente.
Era o que Joaquim Levy deveria ter feito. Dilma jogou pro mercado convidando-o, mas sua política econômica, que era ignorada pelo eleitorado, imediatamente encontrou resistência interna e externa e sofreu todo tipo de dificuldade, inclusive intervenção da Presidência para tentar conter a crise. O resultado foi um enorme desastre. Não dá pra fazer as coisas assim. Precisa haver planejamento, transparência e coesão, e isso é tudo que não se tem quando não se tem projeto.
Eu também acho bastante ilusória essa conversa de "não vou nomear políticos". Uma bandeira hasteada por muita boa fé, mas baseada na mística nociva de que todo político é corrupto e de que o técnico ocupante deste cargo, que é político por sua própria natureza, não vai precisar fazer política. Ele deve possuir conhecimento e experiência técnica, e se cercar de pessoas competentes, mas a natureza política do cargo é indissociável.
Mauro Benevides Filho, coordenador do programa econômico de Ciro Gomes, deverá ser o Ministro da Fazenda em eventual eleição. Ele agrega as três coisas: conhecimento técnico teórico (é PhD em Economia pela Universidade de Vanderbilt - EUA), experiência prática (ex-secretário da Fazenda do Ceará em três momentos) e política (ex-deputado estadual, além de secretário). Sob a gestão dele, o Ceará tem apresentado nos últimos anos uma excelente situação fiscal, apresentando todo ano crescimento superior ao Brasil, mesmo sem retrair investimentos. E não menos importante: seu discurso está perfeitamente alinhado com o projeto publicado e com as palestras e entrevistas do próprio Ciro. Saber de tudo isso me dá muita segurança como eleitor e cidadão.
Era o que Joaquim Levy deveria ter feito. Dilma jogou pro mercado convidando-o, mas sua política econômica, que era ignorada pelo eleitorado, imediatamente encontrou resistência interna e externa e sofreu todo tipo de dificuldade, inclusive intervenção da Presidência para tentar conter a crise. O resultado foi um enorme desastre. Não dá pra fazer as coisas assim. Precisa haver planejamento, transparência e coesão, e isso é tudo que não se tem quando não se tem projeto.
Eu também acho bastante ilusória essa conversa de "não vou nomear políticos". Uma bandeira hasteada por muita boa fé, mas baseada na mística nociva de que todo político é corrupto e de que o técnico ocupante deste cargo, que é político por sua própria natureza, não vai precisar fazer política. Ele deve possuir conhecimento e experiência técnica, e se cercar de pessoas competentes, mas a natureza política do cargo é indissociável.
Mauro Benevides Filho, coordenador do programa econômico de Ciro Gomes, deverá ser o Ministro da Fazenda em eventual eleição. Ele agrega as três coisas: conhecimento técnico teórico (é PhD em Economia pela Universidade de Vanderbilt - EUA), experiência prática (ex-secretário da Fazenda do Ceará em três momentos) e política (ex-deputado estadual, além de secretário). Sob a gestão dele, o Ceará tem apresentado nos últimos anos uma excelente situação fiscal, apresentando todo ano crescimento superior ao Brasil, mesmo sem retrair investimentos. E não menos importante: seu discurso está perfeitamente alinhado com o projeto publicado e com as palestras e entrevistas do próprio Ciro. Saber de tudo isso me dá muita segurança como eleitor e cidadão.