Mas me diga.. para que procurar?
As chances de você se estrepar são iguais a de um garoto que chega numa festa desesperado para encontrar uma garota ideal e fica secando toda guria!
Como diz minha mãe, a maioria dos relacionamentos amorosos começam antes com uma pessoa conhecendo a outra, pois acabam vendo gostos em comum, apreciando a companhia da outra. Até que chega uma hora que a gente acha tão agradável, e gostoso que não consegue imaginar ficar sem a pessoa do lado.
Sim, existem casos de amor à primeira vista. Normalmente são assim: a pessoa foi com amigos para alguma festa, tava se divertindo e de repente ela vê a pessoa da sua vida... Dificilmente vai ser alguém desesperado que fica indo em todas as festas e procurando ocasiões e chances secando todo mundo para encontrar qualquer um em qualquer lugar. (daí o sentido pejorativo: se serve
qualquer um que der bola é algo que diminui o valor da gente né?)
Por isso que todo mundo disse: vai conversando, uma hora a gente acaba dizendo uma das informações sobre nós mesmos (se é homo ou hetero). Vai que a outra não sabia e também seja, vocês comecem a se gostar namorar.
Faerum disse:
A Psicanálise pode ter muito o que ajudar, mas, assim como a sociedade, ainda tem muito o que aprender..
Concordo que ela é lenta. Mas creio que no caso do seu caso, o problema é o psicanalista.
Não raro há vários "profissionais" que fizeram psicanálise para entender a SI PRÓPRIO. E todo diagnóstico reflete os problemas do psicanalista e não do paciente.
Também tem o problema do próprio preconceito do profissional. Sim, porque a medicina já não considera isso como doença, mas para que faça a diferença no mundo, precisaria que todos os profissionais se atualizassem. O fato da pessoa não concordar com o novos conhecimentos por conta de seus próprios preconceitos o fará não estudar exatamente o problema sob nova ótica. Ou seja, fica atrasado.
Por exemplo o
Dr. Wetham é um exemplo clássico de projeção de si mesmo em todas as outras pessoas (no caso, projeção dele mesmo em Batman e Robin)
Visto que conforme as palavras do próprio criador Bob Kane:
Bob Kane nesse artigo mesmo disse:
Kane acreditava que as convenções estadunidenses são as mais hipócritas do mundo. Primeiro, ele teve que criar o Robin para humanizar a figura do Batman por exigência da moral e bons costumes. Os críticos não achavam que o estilo sombrio e os métodos violentos do personagem fossem boas influências para os leitores. Assim, o Menino Prodígio foi desenvolvido como um contraste para o lado negro do Morcego. Depois dessas mudanças, os mesmos críticos continuaram sua caça às bruxas, afirmando que a dupla agora era homossexual. Decepcionado, Kane também era categório em afirmar que Batman e Robin são heterossexuais e que, infelizmente, os fãs serão obrigados a conviver eternamente com essa chacota, graças ao dr. Wertham.
Isto aconteceria se o bom doutor estivesse sadio da cabeça em aceitar a si mesmo como era? não sei.. provavelmente arranjaria outra sarna para se coçar como todo bom ser humano costuma fazer.
O ponto é que volta e meia, as pessoa não condenam estes "desvios" porque fazem mal à sociedade, ou porque se preocupam com o bem estar da pessoa que está "doente". (e como pode fazer mal a sociedade uma pessoa ter vida sexual sadia e ter alguém que ama e deixar o resto do mundo em paz? E como isso pode ser ruim para a própria pessoa?)
Normalmente - mesmo que não seja como o Dr. Wertham que sofreu a vida toda por ser homossexual e não aceitar essa "doença" - é medo de que a PRÓPRIA PESSOA que condena possa se tornar homossexual (ou o filho). O que é ridículo, uma vez que é como gostar ou nào de comer banana/chocolate etc..
Mas é esse medo que move a cabeça das pessoas que vivem encucando com isso. E medo nunca foi muito lógico.