• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 2005)

Esse filme é tudo o que Independence Day gostaria de ser. É um filme de aliens onde o medo principal não vem dos aliens propriamente dito (como acontece com Sinais), mas do poder de destruição destes.

Eu fiquei tenso, puto, assustado etc. O Spielberg realmente tem a platéia na mão.

O fato deles terem sido mortos por vírus (qualquer que seja) é perfeitamente crível, visto que vírus são organismos mutantes. Eles talvez fossem imunes a gripe pré-histórica, mas a que anda por aí hoje é tão diferente que foi fulminante para eles.

É legal também lembrar que muitos índios na América Central e do Sul foram dizimados por doenças levadas pelos colonizadores, e que estes também foram mortos por outras as quais os índios eram imunes. As pessoas e grandes populações realmente morrem de uma hora para a outra por causa de vírus, porque deveria ser diferente com aliens?

Eu não consigo imaginar explicação melhor para o filme, até porque isso impede que a guerra continue para sempre, eles perderam e não vão mais voltar.
 
Ok, vamos brincar o jogo da repetição:

Gil_Gaer disse:
Pontos -
- A insistência do menino em tentar ser herói. Achei essa vontade de seguir o instinto heróico americano muito tosca. Já falaram aqui no tópico e eu não deixo de concordar que foi contraditório que o guri ele parecia se preocupar tanto com irmã e depois a largou de repente. Sem contar que qd ele partiu a menina estava quase sendo levada por estranhos. A apatia dele naquele momento não colou.

Ei você já pensou na possibilidade de que talvez o menino tivesse seguindo o "instinto heróico americano" que você acha tosco pq ele é um americano heróico que você acha tosco? Eu já vi muitos filmes sobre nazistas e eu acho nazistas toscos mas eu não diria que se o filme é sobre nazistas, o filme é tosco, mas sim o personagem. Tá entendendo o meu ponto Frank?

E pelo amor de Deus o garoto representa os únicos sentimentos esperançosos do filme -- o instinto dele de ajudar se opõe ao solipsismo e instinto de sobrevivência selvagem da maioria das pessoas no filme. Eu já falei sobre isso aqui. É o tema do filme: Altruismo Vs. Solipsismo (em outras palavras).

O guri não se preocupava tanto com a irmã tanto quanto a irmã queria que se preocupassem com ela, e ele sabia que ela ia estar bem nas mãos do Tom Cruz. E tipo, o que você acha que parece melhor pra ele? "Vou cuidar da minha irmã tentando enfrentar os aliens" ou "vou cuidar da minha irmã segurando ela enquanto somos pulverizados" etc WTF?

- Também fiquei viajando, me perguntando: "Se nenhum objeto elétro-eletrônico funciona, como pode haver pessoas tirando fotos ou filmando o tripod sair do chão???" :eek:

Eu já comentei sobre isso. É um erro. Whatever.

Lembra quando não tinha ninguém pra escutar o Kane dizendo "Rosebud" em O CIDADÃO É KANE? Pois é, foi um erro também. Obras-primas cometem erros também.

- Atravessar todo um canal a nado com uma criança apavorada nas costas me pareceu forçado.

Ok se teve uma reclamação inútil aqui no tópico essa venceu até a dos corvos assassinos de aliens PS pelo menos o Dwain foi criativamente (se não-intencionalmente) hilário.

- As crianças me irritaram. Que menina mais problemática! Dei razão ao Tom Cruise por ter sido relapso.

Isso não é problema do filme ele é puramente seu (seus filhos vão sofrer IMO).

- A entrada de Boston estava destruída, mas a mãe dos garotos e a casa em que ela estava estavam perfeitos como se nada tivesse acontecido.

Deve ser porque os Tripodeiros atiraram na entrada e não no bairro dela etc já pensou nisso? Notou que não era só a casa que tava salva mas o bairro dela todo etc.

- Reencontro do pai e filho, que todos acreditavam morto, foi bonitinho porém clichê.

Um clichê bem feito vale mais do que uma idéia original mal executada, obrigado.

- O fato de que os ETS tiveram a capacidade instalar naves no subsolo há tanto tempo atrás, me parece inconcebível que eles não conheciam direito o sistema da Terra. Ou seja, se os caras conseguiram nos observaram por tanto tempo e conseguiram colocar naves aqui, para mim é inconcebível que não soubessem das bactérias. Se é ou não o final que está no livro, isso é apenas um dado que não muda o que penso sobre esse final.
Para minimizar a questão eu prefiro imaginar que a explosão da granada causou um problema no sistema de defesa dos Tripods e por isso eles adoeceram. O problema é que esse pensamento leva a um enorme clichê, o de que o Tom Cruise foi o herói da história mesmo sem saber e voltamos ao conto de que o mocinho salva o mundo. :blah:

Pois o seu pensamento clichê está totalmente errado graças a deus. O sistema de defesa de um Triciclo não afeta os outros, isso seria estúpido. E como o Paulo disso, bactérias mutam. As bactérias maléficas podem ter aparecido bem depois que os Tricones foram enterrados. Faz total sentido.

No geral o filme não me empolgou. Achei que foram muitos efeitos especiais para pouca lógica. :uhum:

Não só o filme teve bastante lógica mas ele foi inteligente e socialmente consciente e uma investigação perceptiva da natureza humana digna de qualquer Grande obra de arte tanto que eu até esqueci que haviam efeitos especiais mas eu acho que algumas pessoas preferem gostar de PSICOLOGIA: TRAUMAS DO HOMEM MORCEGOS APRESENTADOS DE UMA FORMA ENTEDIANTE ou então talvez ANAKIN, TU É O VADER, IRMÃO? OOPS, GAME OVER e outros filme do tipo-Ruim.
 
A falha mais gritante do filme (ou do livro) foi os robôs estarem enterrados em lugares há milhões de anos atrás, sendo que nessa época era impossível imaginar que justamente naqueles pontos surgiriam cidades. Em determinada parte do filme é dito que os EUA foram os mais atacados, o que é mais inverossímil ainda assumir que eles adivinharam a região a qual iria abrigar a maior potência econômica do planeta.
 
Bill_Samambaia disse:
A falha mais gritante do filme (ou do livro) foi os robôs estarem enterrados em lugares há milhões de anos atrás, sendo que nessa época era impossível imaginar que justamente naqueles pontos surgiriam cidades. Em determinada parte do filme é dito que os EUA foram os mais atacados, o que é mais inverossímil ainda assumir que eles adivinharam a região a qual iria abrigar a maior potência econômica do planeta.

Não, não, o fato de haver cidade em cima é aleatório... vários Tripods provavelmente levantaram em áreas desabitadas. O único que vemos levantado é o do ponto de vista do Tom.

E outra, é falado que os EUA foram os mais atacados, assim como Europa e chegam a citar a América do Sul, mas são informações desencontradas, isso fica claro, por ninguém saber direito o que ocorre, já que as comunicações foram sendo cortadas.
 
Tisf disse:
Não, não, o fato de haver cidade em cima é aleatório...

Eu não diria isso com tanta certeza. Em se tratando da superfície da Terra, da proporção habitada pelo homem, o fato de haver cidade em cima não é aleatório, e sim uma c.....

NA verdade o filme todo como ficção científica está ultrapassado, o livro foi escrito há mais de cem anos, e fez muito sucesso durante muito tempo, mas já deixou de fazer sentido há muito tempo... Para se ter idéia no original os alienígenas vieram de Marte...
 
As pessoas tem dificuldade em aceitar que ficção científica dá pulos pra um lado mais fantástico das coisas pra fazer comentários sociais/psicológicos. O importante é a segunda parte, não a primeira.
 
No livro, e no filme da década de 50, os alienígenas chegam na terra em um suposto cometa.

E se os alienígenas são de Marte ou não, não importa muito, o livro foi escrito pra ser uma metáfora para o colonialismo.
E mesmo se um dia descobriram que ALIENÍGENAS NÃO EXISTEM E PONTO FINAL ou QUE TODOS OS ALIENÍGENAS SÃO DE CIVILIZAÇÕES MENOS DESENVOLVIDAS QUE A NOSSA, isso não tiraria os méritos desse filme nem o faria ultrapassado, pois ele é um estudos das reações humanas nessa situação do que de invasão de alienígenas que matam gente com uma arma que faz TIUUUUUNG ou algo assim.
 
Hobbit Bonzinho disse:
invasão de alienígenas que matam gente com uma arma que faz TIUUUUUNG

Obrigado pelo apoio (mesmo que sem querer) de vocês, em ratificar o que eu escrevi, que como ficção científica o filme é um absurdo.
Por que estou insistindo nesse ponto?
Porque H.G. Wells queria sim fazer um crítica mordaz contra o colonialismo, mas antes de tudo era um apaixonado pela ciência, e sua obra é um retrato do pensamento racional da época. Por isso falar em Guerra dos Mundos e não analisar os pontos científicos é descabido. O que ocorre é que Steven Spielberg quis fazer um filme com viés sociológico, e quem vai discutir com ele? Sendo assim ele, macaco velho que é, pegou emprestado somente o nome e o final do filme, que no fim das contas tem seus bons momentos, mas dá muitas escorregadas também, principalmente por ser um filme feito às pressas, quando ele e o Tom Cruise tiveram uma brechinha na agenda, segundo informação do Telecine.
 
Bill_Samambaia disse:
Obrigado pelo apoio (mesmo que sem querer) de vocês, em ratificar o que eu escrevi, que como ficção científica o filme é um absurdo.
Por que estou insistindo nesse ponto?
Porque H.G. Wells queria sim fazer um crítica mordaz contra o colonialismo, mas antes de tudo era um apaixonado pela ciência, e sua obra é um retrato do pensamento racional da época. Por isso falar em Guerra dos Mundos e não analisar os pontos científicos é descabido. O que ocorre é que Steven Spielberg quis fazer um filme com viés sociológico, e quem vai discutir com ele? Sendo assim ele, macaco velho que é, pegou emprestado somente o nome e o final do filme, que no fim das contas tem seus bons momentos, mas dá muitas escorregadas também, principalmente por ser um filme feito às pressas, quando ele e o Tom Cruise tiveram uma brechinha na agenda, segundo informação do Telecine.

O negócio é o seguinte: "Guerra dos Mundos" é "Guerra dos Mundos", e não "Primer". Em outras palavras, é um filme que não tem preocupações tanto com a "científica" na palavra ficção-científica, mas que compreender que o gênero não é só sobre isso. Ficção Científica não requer uma lógica forte ou plausibilidade total, apenas algo que seja passável e aceitável -- o que o filme é, se você não for rigoroso (afinal, vários e vários filmes ótimos requerem um pouco de boa vontade do espectador em termos de plausibilidade).

Mas, o seu ponto ainda pode ser rebatido, eu acho. Você quis dizer que os aliens não puderam prever onde haveria vida humana quando enterraram as máquinas, supondo que eles iam querer enterrar no lugar mais próximo dos humanos. Mas por que você supõe isso?

Eles espalharam os Tripods, e eu não acho que tenham sido especificamente em lugares que eles acharam que iam virar cidades; aliás, não há nenhuma indicação no filme que os Tripods só apareceram em cidades.

A questão é, se um Tripod nascesse no meio do deserto, ia fazer diferença? Ele ainda ia caminhar (rapidamente) até a cidade mais próxima e destruir tudo. O plano continua infalível.
 
Folco, você gostou bastante do filme, e nada que eu fale aqui vai fazer você mudar sua opinião... Todo mundo se incomoda que apontem defeitos nos filmes que se gosta, e uma discussão pode ter duração infinita nesse sentido, porque sempre se pode forçar um pouco e achar um argumento para provar uma teoria, quando o tema geral é um filme.

Por isso é sempre bom ter em mente quando se discute assuntos assim, não de tentar converter a opinião da sua contra-parte, mas sim entrar em um consenso. Assim os dois lados saem vitoriosos.

O que você falou faz sentido, os alienígenas poderiam ter feito isso, mas é quase tão inverossímil quanto enterrar adivinhando onde estarão os grandes centros. Porque para preencher a Terra uniformemente de robôs, eles precisariam de centenas de milhares de unidades, o que leva à pergunta: por que será que eles não deram preferência a uma arma de destruição em massa mais vantajosa?

Não existe nenhuma informação sobre esse assunto no filme, porque com certeza Spielberg (ou o roteirista) não perdeu tempo pensando nisso, e devido à falta de dados, a mente humana pode criar quantas explicações a imaginação permitir que de qualquer forma não contraria o que eu estou dizendo desde o começo que se limita a muito pouco se comparado à grandeza do filme: a parte de ficção científica é débil.

Desculpem a enrolação, eu gosto de explicar tudo direito para evitar interpretações errôneas (intencionais ou não), tão comuns por aí...
 
Bill_Samambaia disse:
Folco, você gostou bastante do filme, e nada que eu fale aqui vai fazer você mudar sua opinião... Todo mundo se incomoda que apontem defeitos nos filmes que se gosta, e uma discussão pode ter duração infinita nesse sentido, porque sempre se pode forçar um pouco e achar um argumento para provar uma teoria, quando o tema geral é um filme.

Por isso é sempre bom ter em mente quando se discute assuntos assim, não de tentar converter a opinião da sua contra-parte, mas sim entrar em um consenso. Assim os dois lados saem vitoriosos.

:roll:

Obrigado pelo sermão, pastor.

Não é uma questão de querer converter a sua opinião, é uma questão de acreditar que os defeitos que você apontou não são realmente defeitos.

E sim, uma discussão desse jeito pode continuar infinitamente, mas eu não estou pedindo que você continue, eu só estou mostrando que há um bom argumento que diz que o seu "erro grave" não é um erro. É uma questão de deixar os dois lados claros, aí a discussão acaba.

Agora, sério, deixa a atitude de "superioridade consciente e educativa" de lado, ninguém quer converter nada, ninguém aqui precisa disso, e é ofensivo, pra falar a verdade.

O que você falou faz sentido, os alienígenas poderiam ter feito isso, mas é quase tão inverossímil quanto enterrar adivinhando onde estarão os grandes centros. Porque para preencher a Terra uniformemente de robôs, eles precisariam de centenas de milhares de unidades, o que leva à pergunta: por que será que eles não deram preferência a uma arma de destruição em massa mais vantajosa?

Pq? Eles não precisavam de sangue humano pra fertilizar a erva vermelha? Ou então pq os aliens pensaram: "Nossos Tripods são chiques, tem todo aquele visual Toys R Us, e tem lasers coloridos. Bombas atômicas não tem graça, muito rapido, eu quero ver a carnificina e os humanozinhos correndo. E também se a gente usasse bombas ia deixar o filme do Spielba sem graça, vamos ajudar ele."

O meu ponto? Essa é a linha que você não deve cruzar, é a linha que o Spielberg tá pedindo "por favor, não tente encontrar saídas mais lógicas pra tudo, porque você estaria pegando a estrada errada. Eu sugiro você virar a esquerda e seguir na 'Estrada Onde Eu Faço o Meu Comentário Sobre o Ser Humano', essa faz total sentido." Suspensão de descrença, etc.

Falar que existem saídas mais lógicas pra vários pontos da trama nesse caso (ou em muitos outros casos) não é um defeito do filme, pois ele (o filme, o cineasta) está totalmente ciente de que essas saídas mais lógicas provavelmente existem, mas ele não se importa com elas. Esse não é o ponto.

Não existe nenhuma informação sobre esse assunto no filme, porque com certeza Spielberg (ou o roteirista) não perdeu tempo pensando nisso, e devido à falta de dados, a mente humana pode criar quantas explicações a imaginação permitir que de qualquer forma não contraria o que eu estou dizendo desde o começo que se limita a muito pouco se comparado à grandeza do filme: a parte de ficção científica é débil.

Sim. "Guerra dos Mundos" como um filme plausivelmente científico não funciona, mas como um filme de Ficção-Científica (o gênero), ele é absolutamente perfeito, usando distorções da realidade pra investigar o ser humano.

Falar que a falta de plausibilidade na ciência (lógica, etc) é um defeito no filme seria dizer que "Blade Runner" tem defeitos porque robôs não conseguem sentir emoções de verdade.
 
Parece que não adiantou nada eu escrever isso tudo...
Pelo visto você vai defender o filme de qualquer observação mais crítica mesmo se o próprio Spielberg reconhecer seus defeitos...

Diz que eu apontei um erro grave. Apesar de todo meu cuidado interpretou mal a questão levantada por mim. Eu me referi a ela como falha, o que é bastante diferente. Uma falha não tem o poder de condenar um filme todo, ao contrário de um erro grave. Depois esclareci o porquê de observar pontos científicos em um filme o qual não tem essa proposta.

Folco disse:
deixa a atitude de "superioridade consciente e educativa" de lado, ninguém quer converter nada, ninguém aqui precisa disso, e é ofensivo, pra falar a verdade.
Deve realmente ser ofensivo para você já que ninguém lhe é superior.
Folco disse:
Nossos Tripods são chiques, tem todo aquele visual Toys R Us, e tem lasers coloridos. Bombas atômicas não tem graça, muito rapido, eu quero ver a carnificina e os humanozinhos correndo. E também se a gente usasse bombas ia deixar o filme do Spielba sem graça, vamos ajudar ele."
Essa é uma das possíveis e infinitas explicações, que eu me referi. Quanto a erva vermelha, tenho certeza que de posse de poderio tecnológico deles, achariam um jeito (novamente há miríades de saídas). De uma maneira ou de outra, a parte científica é fraca, e até soa ridícula (marcianos que respiram na nossa atmosfera e plantas alienígenas que metabolizam sangue humano).

Depois, com mais lucidez, você confirma e fala sobre a proposta sociológica do filme, tal como eu já havia comentado, só se esquecendo da razão a qual a importância da ficção científica está presente por essência.
Folco disse:
Sim. "Guerra dos Mundos" como um filme plausivelmente científico não funciona, mas como um filme de Ficção-Científica (o gênero), ele é absolutamente perfeito, usando distorções da realidade pra investigar o ser humano.
No final se contradiz ao falar sobre o gênero ficção científica, o qual o elemento mais importante é a descrição científica, não a investigação do ser humano.
Folco disse:
Falar que a falta de plausibilidade na ciência (lógica, etc) é um defeito no filme seria dizer que "Blade Runner" tem defeitos porque robôs não conseguem sentir emoções de verdade.

Blade Runner é um clássico da ficção científica, mas isso que você disse não procede, porque, para seu desapontamento, não há robôs no filme. "Replicante" é um termo para clone. É um clássico porque aborda engenharia genética.
 
Folco disse:
Ei você já pensou na possibilidade de que talvez o menino tivesse seguindo o "instinto heróico americano" que você acha tosco pq ele é um americano heróico que você acha tosco? Eu já vi muitos filmes sobre nazistas e eu acho nazistas toscos mas eu não diria que se o filme é sobre nazistas, o filme é tosco, mas sim o personagem. Tá entendendo o meu ponto Frank?

E pelo amor de Deus o garoto representa os únicos sentimentos esperançosos do filme -- o instinto dele de ajudar se opõe ao solipsismo e instinto de sobrevivência selvagem da maioria das pessoas no filme. Eu já falei sobre isso aqui. É o tema do filme: Altruismo Vs. Solipsismo (em outras palavras).
Ok que o menino representava os belos "sentimento esperançosos", mas onde está a supresa disso? Todo filme tem alguém com esse sentimento. Pessoalmente acho que a questão da sobrevivência é mais forte no ser humano. Em outras palavras, não fico fantasiando com heróis.

Folco sobre o cometário dos aparelhos elétro-eletrônicos disse:
Eu já comentei sobre isso. É um erro. Whatever.
Bom que vc já tenha comentado, mas isso não impede que outras pessoas postem aqui que tb reparam nesse ERRO.

Folco disse:
Ok se teve uma reclamação inútil aqui no tópico essa venceu até a dos corvos assassinos de aliens PS pelo menos o Dwain foi criativamente (se não-intencionalmente) hilário.
Nem tão inútil!
Para mim essa "marmelada" do rio se une a fatos como: Numa rua interira que foi detonada e as pessoas mortas, o Tom foi o único a não sofrer um arranhão.

Folco disse:
Deve ser porque os Tripodeiros atiraram na entrada e não no bairro dela etc já pensou nisso? Notou que não era só a casa que tava salva mas o bairro dela todo etc.
Nussa! Chego a estar emocionada com a sorte dela e de todo o bairro.

Folco disse:
Um clichê bem feito vale mais do que uma idéia original mal executada, obrigado.
Prefiro a ousadia de tentar uma idéia original.

Folco disse:
As bactérias maléficas podem ter aparecido bem depois que os Tricones foram enterrados. Faz total sentido.
Sim, concordo que isso faz sentido. Mesmo assim me parece muita burrice que os ets vieram invadir o planeta sem estudar o meio ambiente. Por Deus, se até nós humanos, que sempre tivemos a fama de ter uma inteligência inferior a suposta via elienígena, nos preocupamos com microorganismos existentes em outros planetas que possam nos ser nocivos. Agora, os ets do filme invadem a terra sem nem cogitar uma coisa dessa? Que ingenuidade a deles!
Me lembro de ter estranhado o fato de que os ets entram na casa sem uma roupa protetora nem nada. Neste ponto eu prefiro os ets de Independence Day que tinham uma proteção, isso mostrava que eles estavam mais preparados, não estavam só preocupados com os humanos, mas com o ambiente.
Desculpa, mas acho que ir a um lugar que vc não conhece e ignorar o ambiente me parece absurda e eu não engulo, não importa que no livro a história está exatamente assim.

Folco disse:
TRAUMAS DO HOMEM MORCEGOS APRESENTADOS DE UMA FORMA ENTEDIANTE
Desculpa mesmo se vc assistiu um filme assim. Eu escolhi não perder meu tempo, nem meu dinheiro, só para ter assunto.


AH É!... eu disse que o filme tinha me causado apatia? Eu admito que estava errada. Me lembrei que ri muito na parte que a menina vai para perto do rio e viu um corpo boiando e, logo depois, uma galera desceu rio a baixo. :lol:
Que coincidência enorme os caras descerem o rio bem naquele momento qd a garotinha emocionalmente impressionável estar na beira do rio. Se algum dos mortos tivesse acenado para a menina eu não teria ficado surpresa. Com cenas assim, o filme dá muito material para mais um filme da saga Todo Mundo em Pânico.
 
Bill_Samambaia disse:
Diz que eu apontei um erro grave. Apesar de todo meu cuidado interpretou mal a questão levantada por mim. Eu me referi a ela como falha, o que é bastante diferente. Uma falha não tem o poder de condenar um filme todo, ao contrário de um erro grave. Depois esclareci o porquê de observar pontos científicos em um filme o qual não tem essa proposta.

Erro ou falha ou defeito, etc.

Você explicou que não se pode ignorar a ciência de "Guerra dos Mundos" pq o Wells era apaixonado por ciência (da época, agora ultrapassada ou whatever). Mas adivinha? Esse não é o livro do Wells, é o filme do Spielberg, e eu tenho absoluta certeza (assim como vc deve ter) que ele não tava interessado na ciência da história.

Mas pelo menos você concorda que não é possível condenar um filme todo (aliás, nem meio filme) por causa da ciência vaga dele.

Deve realmente ser ofensivo para você já que ninguém lhe é superior.

Até onde eu sei, ninguém é superior a ninguém. O seu sermão tinha um ar arrogante nele, sorry.

Essa é uma das possíveis e infinitas explicações, que eu me referi. Quanto a erva vermelha, tenho certeza que de posse de poderio tecnológico deles, achariam um jeito (novamente há miríades de saídas). De uma maneira ou de outra, a parte científica é fraca, e até soa ridícula (marcianos que respiram na nossa atmosfera e plantas alienígenas que metabolizam sangue humano).

Não é necessariamente fraca, ela é vaga. A diferença é que, com uma ciência vaga, o próprio espectador (como vc disse) pode inventar mil explicações infalíveis pra todos os acontecimentos do filme, incluindo o posicionamento das naves, o jeito que eles respiram, o uso de sangue nas plantas, etc, etc. Por isso que não se pode considerar um defeito. Não é como se os alienígenas tivessem chegado na terra num Balão Mágico.

No final se contradiz ao falar sobre o gênero ficção científica, o qual o elemento mais importante é a descrição científica, não a investigação do ser humano.

Aqui eu discordo totalmente de você. Muita ficção científica tem ciência bem vaga ou as vezes irracional (as vezes nem é diretamente científica), mas que envolve a presença da metafísica, da sobrenaturalidade, da capacidade de transformar idéias abstratas em algo concreto, pra analisar o homem, a sociedade, etc. Isso é ficção-científica, segundo vários escritores (como PKD), e eu devo concordar com eles.

Blade Runner é um clássico da ficção científica, mas isso que você disse não procede, porque, para seu desapontamento, não há robôs no filme. "Replicante" é um termo para clone. É um clássico porque aborda engenharia genética.

Na verdade, no livro eles são chamados de Androides, e os cineastas mudaram pra Replicante. Mas eu imagino que se o livro ou o filme fosse sobre "clones", eles se comportariam de forma natural e não haveria nenhuma investigação sobre a capacidade deles de se emocionar, de sentir empatia, como é discutido. Por que um clone não sentiria empatia, se ele não é basicamente uma réplica organica e totalmente natural, etc? O comportamento deles (ainda mais no livro) é frio, sem nenhuma empatia, agressivo, etc, completamente diferente de um humano.

É por isso que fica a dúvida se as "emoções" são reais ou não.
 
Gil_Gaer disse:
Ok que o menino representava os belos "sentimento esperançosos", mas onde está a supresa disso? Todo filme tem alguém com esse sentimento. Pessoalmente acho que a questão da sobrevivência é mais forte no ser humano. Em outras palavras, não fico fantasiando com heróis.

Você não entendeu meu ponto.

Você reclamou que o fato de ter um personagem esperançoso no filme era um defeito do filme, e não do personagem, o que é totalmente injusto. Sacou?

Nem tão inútil!
Para mim essa "marmelada" do rio se une a fatos como: Numa rua interira que foi detonada e as pessoas mortas, o Tom foi o único a não sofrer um arranhão.

O Tom sofreu um arranhão sim, ele chega em casa sangrando. E eu tenho certeza que várias outras pessoas que estavam naquela rua se machucaram ainda menos que ele. Não é nada implausível.

Nussa! Chego a estar emocionada com a sorte dela e de todo o bairro.

E eu tenho certeza que várias outras casas pelo mundo todo ainda não haviam sido atingidas pelos Tripod, por enquanto.

Sim, concordo que isso faz sentido. Mesmo assim me parece muita burrice que os ets vieram invadir o planeta sem estudar o meio ambiente. Por Deus, se até nós humanos, que sempre tivemos a fama de ter uma inteligência inferior a suposta via elienígena, nos preocupamos com microorganismos existentes em outros planetas que possam nos ser nocivos. Agora, os ets do filme invadem a terra sem nem cogitar uma coisa dessa? Que ingenuidade a deles!
Me lembro de ter estranhado o fato de que os ets entram na casa sem uma roupa protetora nem nada. Neste ponto eu prefiro os ets de Independence Day que tinham uma proteção, isso mostrava que eles estavam mais preparados, não estavam só preocupados com os humanos, mas com o ambiente.
Desculpa, mas acho que ir a um lugar que vc não conhece e ignorar o ambiente me parece absurda e eu não engulo, não importa que no livro a história está exatamente assim.

Pode ser que tenham estudado o planeta todo na época que enterraram as maquinas, pois na época não haviam bactérias maléficas. Eu tenho certeza que se um vírus novo aparecesse daqui a 10 anos, a gente não ia conseguir prever hoje.

Além disso, a incompetência dos aliens é até interessante se você for levar em conta o subtexto sobre terroristas e 11 de Setembro: os aliens tentam invadir com tecnologia superior e acabam falhado patéticamente (EUA no Vietnam, Iraque, etc).

E ainda sim, ficar focando de mais no aspecto científico do filme é ignorar o quanto ele é poderoso tanto emocionalmente quanto temáticamente.

Desculpa mesmo se vc assistiu um filme assim. Eu escolhi não perder meu tempo, nem meu dinheiro, só para ter assunto.

Eu não esperava feder; eu sou otimista.

AH É!... eu disse que o filme tinha me causado apatia? Eu admito que estava errada. Me lembrei que ri muito na parte que a menina vai para perto do rio e viu um corpo boiando e, logo depois, uma galera desceu rio a baixo. :lol:
Que coincidência enorme os caras descerem o rio bem naquele momento qd a garotinha emocionalmente impressionável estar na beira do rio. Se algum dos mortos tivesse acenado para a menina eu não teria ficado surpresa. Com cenas assim, o filme dá muito material para mais um filme da saga Todo Mundo em Pânico.

Não precisa forçar.

E como eu já disse antes, se você não consegue suspender sua descrença pelo menos um pouco (em momentos como esse), não vai conseguir apreciar vários filmes excelentes.

E se você riu de um corpo flutuando num rio, você deve ter algum problema emocional que pode ser melhor lidado com um psicólogo e etc.

MAS, você pode rir vendo "A Lista de Schindler", vários e vários corpos nesse, eles são até carregados em tratores e carrinhos, dá pra dar umas boas gargalhadas.
 
Folco disse:
E se você riu de um corpo flutuando num rio, você deve ter algum problema emocional que pode ser melhor lidado com um psicólogo e etc.

MAS, você pode rir vendo "A Lista de Schindler", vários e vários corpos nesse, eles são até carregados em tratores e carrinhos, dá pra dar umas boas gargalhadas.
Ele riu da incrível coincidência, não do cadaver em si.
 
Folco disse:
Mas adivinha? Esse não é o livro do Wells, é o filme do Spielberg, e eu tenho absoluta certeza (assim como vc deve ter) que ele não tava interessado na ciência da história.
Você está certo, só acho que a adaptação foi ingrata nesse sentido.
Folco disse:
Até onde eu sei, ninguém é superior a ninguém. O seu sermão tinha um ar arrogante nele, sorry.
Pois é, juro que a intenção era boa, desculpe.
Folco disse:
A diferença é que, com uma ciência vaga, o próprio espectador (como vc disse) pode inventar mil explicações infalíveis pra todos os acontecimentos do filme
Sim, a ciência passa a ser fraca quando nenhuma das explicações possíveis é suficientemente convincente para o acontecimento, acarretando que um acontecimento diferente seria mais aceitável (como o fato dos robôs estarem enterrados tanto tempo em ótimas condições de uso).
Folco disse:
Muita ficção científica tem ciência bem vaga ou as vezes irracional (as vezes nem é diretamente científica), mas que envolve a presença da metafísica, da sobrenaturalidade
Convenhamos que isso seria uma sci-fi menos rigorosa, e muitos nem devem incluir tais obras no gênero.
Folco disse:
Por que um clone não sentiria empatia, se ele não é basicamente uma réplica organica e totalmente natural, etc?
Acho que porque a idéia de clonagem não é a mesma que hoje é difundida. No filme, o clone é um ser reanimado, com memórias de coisas que não viveu. Uma criatura sem alma.
 
Dae... bom, já foi falado quase tudo sobre o filme então nem adianta fazer muitos comentários pq vou acabar repetindo tudo oq já falaram, então só vou tentar resumir oq eu achei.

Primeiro eu acho q tem parar de querer explicar as coisas, parar de tentar achar erros no filme... do tipo SE OS ALIENS ESTUDARAM A TERRA POR MILHARES DE ANOS, COMO ELES NÃO SABIAM Q HAVIAM BACTÉRIAS? ou COMO TINHA GENTE TIRANDO FOTO DEPOIS DO PEM?
Acho q não adianta nada ficar pensando nisso, o bom do filme são os efeitos especias, as atuações, a relação da familia, o puta clima de tensão e os sons... q as vezes davam até mais medo que os próprios tripods. Como jah disseram ai, ele eh mais ou menos uma mistura de Sinais com Independence Day, pegando somente os pontos positivos desses filmes. Foi legal pensar só na familia... ver a situação no ponto de vista apenas deles... só vemos o exercito quando ele está próximo do Tom Cruise, ou do pia...

A direção é excelente... Steven Spielberg faz parte do pequeno grupo de diretores que conseguem misturar ação com emoção...e uma emoção acreditavel e não muito piegas.

Fico pensando... Tom Cruise e Spielberg tem carreiras excelentes. A maioria dos filmes q participam são no minimo acima da média. Spielberg com Resgate do Soldado Ryan, Contatos Imeditados, A.I....
E Tom Cruise devia ser melhor reconhecido em coisas como Oscar... Pô, o nego já trabalhou com Stanley Kubrick, Steven Spielberg, Martin Scorsese, Michael Mann, Cameron Crowe, Oliver Stone, Brian de Palma, PTA... Quer dizer, não q ele seja um fantástico, mas acho que eh um dos melhores atores de hoje dia.
 
Respondendo meio atrasado, mas é que ninguém respondeu antes...

Folco disse:
Então todo mundo concorda que as cameras e filmadoras ligadas na cena da primeira aparição do Tripod foram um enorme e gigantesco erro?

Sim, eu pensei nisso na hora. A camera de retrato não chega a ser um problema. Cameras fotográficas não precisam de energia(a não ser q vc queira q elas rodem o filme, tenham flash etc).

Já a camera de video deve ter sido um erro sim, mas suponhamos que na hora dos acontecimentos ela estivesse desligada e sem a bateria e só depois que começou algo que parecia ser o fim do mundo q o sujeito pegou ela pra filmar tal acontecimento. Seria plausível que ela funcionasse nesse caso.

No caso do Relógio q o Tisf mencionou, relógios são a 1a coisa q param com pulsos eletromagnéticos. Eles funcionam com um quartzo magnetizado, por isso se vc passar um ímã perto de um relógio ele pode parar de funcionar e não voltar mais. Por isso é sabido q a bomba de Hiroshima caiu as 8:17 se não me engano... todos os relógios da cidade pararam nesse minuto.

Anigel disse:

Aliás, achei linda a cena do Ray tendo que escolher entre os filhos. Alguém mais lembrou de "A Escolha de Sofia"? Então ele escolheu o filho que mais precisava dele naquele momento. Foda demais!

Nossa Anigel, eu pensei a mesma coisa. A Escolha de Sofia veio na minha mente na hora. E foi legal pq ele foi relutante para deixar o filho dele ali, mesmo com a outra filha precisando do pai.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo