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Infinite Jest, David Foster Wallace

  • Criador do tópico Criador do tópico Gigio
  • Data de Criação Data de Criação
Já viram o Liberal Arts, filme escrito e dirigido pelo Ted Mosby? O filme é atolado de referências (bem diretas) ao DFW e ao IJ. Filme bem decente, embora tenha problemas de ritmo.

Obrigado por lembrar desse filme! Eu sabia dessa produção, mas não tinha ideia do que era - fiquei sabendo quando estava mais viciado em HYMYM e procurei infos sobre os atores no imdb, pra ver o que eles estavam fazendo além da série, e vi que o Mosby estava dirigindo esse filme, hehe
 
Última edição:
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Podia ser Zorra Total. Aí já entrava na onda de adaptações! Imaginem um CALABOCA, OFÉLIA na página 1381938719381?
 
Eu quero saber quando eles vão liberar logo a capa =P

caetano comentou sobre a capa hj no blog da companhia. cada vez mais curiosa. pelo visto se não rolar atraso, sai em novembro.

Então, como sabem os fiéis seguidores do inconstante @cwgalindo (aka moi), uma das últimas etapas pro lançamento do nosso Infinite Jest foi vencida. Fechamos um título. O livro, o monstro, vai se chamar Graça Infinita. E ficamos todos contentes. Yay.

Veta de lá, veto de cá, palpites de idas e vindas. É assim que essas coisas se decidem e, insisto, é assim que elas devem ser decididas. Gostei da escolha final. Gostamos.

Outra conversa desses dias foi sobre a capa. E o André (scefigno di tutti scefigni) já encomendou uns estudos a partir de umas ideias que a gente desenvolveu trocando e-mails e inclusive recorrendo à colaboração do grande Galera. Só posso vos dizer o seguinte: se rolar isso que a gente pensou (tem toda uma série de questões comerciais/financeiras a se considerar) vai ser ÉPICO!

ÉPICO!!

Tipo, sério, a gente vai fazer a capa mais foda de toda a história do livro, em qualquer língua!

Estou que me mordo de ansiedade aqui.

Enquanto isso, a grande Ciça Caropreso vai me dizendo que a preparação do texto corre em bom ritmo. Estamos, definitivamente, mirando em novembro. Nós, o exército de Oompa-loompas a serviço de Willy Wallace. Com muito orgulho.

Remember, remember, the ?th of november

Por isso, apesar de algumas outras traduções minhas estarem pra sair (e merecerem, vez por outra, seu espaço aqui na coluna), pode se preparar que os próximos meses devem ser novamente wallaceanos.

Enquanto isso, e pra ir dando vontade, toma um trecho (tirado aqui do meu arquivo, então, sem preparação nem nada. Pode apostar que vai estar diferente no papel.) Mas leia com cuidado que é coisa densa, pesada…!

* * *
Uma mão levantada pelo violentamente vesgo Carl ‘Baleia’ Whale, treze anos. Struck percebe:

‘E se você precisar peidar.’

‘É sério, né, Moby.’

‘Jim, senhor, e se você está lá jogando, e de repente tem que peidar. Parece que é um daqueles pressurizados nojentos bem quentes e tal.’

‘Deu pra entender.’

Agora uns murmúrios empáticos, olhares de um pro outro. Josh Gopnick concorda intensissimamente com a cabeça. Struck está de pé muito ereto à direita do monitor, mãos atrás das costas como um catedrático de Oxford.

‘Assim, é do tipo que é urgente pacas.’ Whale olha brevemente em volta. ‘Mas que não é impossível que seja na verdade uma vontade de ir ao banheiro, por outro lado, disfarçada de peido.’

Agora cinco cabeças estão aquiescendo, sofridas, urgentes: claramente uma questão controversa no sub-14. Struck examina uma cutícula.

‘Você quer dizer defecar, então, Baleião. Ir ao banheiro.’

Gopnik ergue os olhos. ‘O Carl está dizendo aquele tipo que você não sabe o que fazer. E se você acha que tem que peidar mas na verdade é que você tem que cagar?’

‘Assim tipo numa situação de competição, não é uma situação que você pode ir aguentando e forçando pra ver o que rola.’

‘Aí por cautela você não solta,’ Gopnik diz.

‘– o peido,’ Philip Traub diz.

‘Mas aí você se negou um peido urgente, e está correndo de um lado pro outro tentando competir com um peido quente terrível desconfortável e nojento andando pela quadra dentro de você.

[...]

‘Moby, se sou eu: eu deixo andar.’

‘Você manda ver haja o que houver?’

‘Au contraire. Eu deixo andando dentro de mim o dia inteiro se for o caso. Eu tenho uma regra de ferro: nada me escapa da bunda durante o jogo. Nem um apito ou um silvo. Se eu jogar dobrado eu jogo dobrado. Eu aguento o desconforto em nome de uma dignidade cautelosa, e se for um especialmente ruim eu olho pro céu entre os pontos e digo pro céu Obrigado Cavalheiro mais um por favor. Obrigado cavalheiro mais um por favor.’

Gopnik e Tallat-Kelpsa estão anotando isso tudo.
 
Haha, eu tava diariamente, há uns 10 dias, até ontem, verificando o blog pra ver se aparecia algum post dele - é o único que eu realmente acompanho lá, independente do que ele fala :D Só faltou ver hoje, hehe

Só posso vos dizer o seguinte: se rolar isso que a gente pensou (tem toda uma série de questões comerciais/financeiras a se considerar) vai ser ÉPICO!

ÉPICO!!

Tipo, sério, a gente vai fazer a capa mais foda de toda a história do livro, em qualquer língua!

Tomara *__*
 

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