Olifante disse:
Não entendi a razão desta regra? Para que usar o campeonato todo uma regra e depois mudar? E como a decisão é em 2 estadios, o que manda em casa o segundo jogo tem (teoricamente) muito mais vantagem, uma vez que vai mandar a prorrogação em seu estadio, e como os gols tem mesmo valor, a probabilidade dela ocorrer é maior ainda!
Hummm Olifante, vou te dizer o que eu
acho que ocorreu. A Conmebol deve ter ficado envergonhada ano passado de mandar pra Tóquio o horrível time do Once Caldas. Porque o Once Caldas não era um bom time, não mesmo. Qual a tática deles? Jogando fora, botar 11 jogadores da intermediária defensiva para trás e segurar um heróico 0x0. Daí no jogo de volta, se abriam um pouquinho mais (mas bem pouco) e tentatvam fazer um gol na sorte. E conseguiram!! Passaram pelo Santos na cagada, pelo São Paulo na cagada (ou vão me dizer que um time que se defende 85min num jogo e nos 5 que ataca marca dois gols não é cagada?) e se sagrou campeão em cima do Boca, nos penaltis (ou seja, cagada também). Para isso, o gol fora de casa sendo vantagem veio muito a calhar. Assim, os times visitantes saem mais pro jogo, o que aumenta as chances do melhor prevalecer e de o futebol mais bonito ser jogado.
No entanto, na final as coisas mudam. Muitos times foram campeões da Libertadores jogando como o Once, mas agora com o novo regulamento, o time tinha que ser bom mesmo pra chegar até lá. E o São Paulo foi competente ao extremo, isso não se pode negar. Perdeu apenas um jogo em todo o torneio, venceu times campeões do torneio como o Palmeiras e o River e chegou lá por ter mesmo jogado bem. Já o Atlético, senão tão brilhante assim, ao menos se mostrou valente contra o Santos e o Chivas nos jogos dentro da Arena. Não é um time ao nível de ser Campeão, mas ao menos jogou bem mais futebol que o Once ano passado.
Olifante disse:
Conmebol e suas leis retrógadas. A da Capacidade de 40.000 torcedores já é totalmente sem razão, uma vez que 99% dos torcedores estão sentados em suas poltronas, e não nos estádios. Agora mais essa, que engata a marcha à ré na decisão que ja tinham tomado.
Isso é frescura, mas tem justificativa: em 1999 o Palmeiras se sagrou Campeão no chiqueiro e isso foi mostrado ao mundo todo: um time ganhando o segundo principal campeonato de clubes do mundo num estádio meia boca como aquele. Enquanto isso na Europa, a final da Champions League ocorre sempre num estádio grande, bonito e lotado. Queima o filme da Conmebol lá fora.
Porém, ainda sim uma frescura, sem dúvida.