O MITO ENCONTRA A REALIDADE!
Já no nome nota-se que Zico foi uma nomenclatura engendrada para ser marca. Artur não. Este é nome próprio comum.
Zico foi um dos maiores craques do mundo, profissional exemplar e idôneo que, muitos dizem, foi o melhor depois de pelé. Pois é, assim diz a LENDA..
Já a história diz que Artur foi um craque como muitos outros e que teve a sorte de jogar num time de massa e mídia. Fosse ele jogar em outro clube… Bem, seu irmão Edu , por exemplo, era tecnicamente muito superior a ele (mas muito mesmo!) e não saiu nem em rodapé de jornal, quanto mais em manchete. Diz a história também que Artur saiu da Itália tendo sonegado uma enorme massa em impostos, apesar de Zico ter sua imagem imaculada e blindada, estando acima do bem e do mal como choram hoje todas as suas viúvas.
Em Neverland, local habitado por jornalistas e torcedores encabrestados (não só rubro-negros), Zico usufrui de status de imortal. Há quem diga que a letra Z é herança de seu pai, Zeus.
Na terra do sempre, no dia a dia, na vida testemunhada ao invés de lida, muitos dizem que se Artur merece carregar Scalibur, muitos outros jogadores, também vencedores, honestos e trabalhadores, que inclusive também dão autógrafos às criancinhas, mereceriam o mesmo poder na Távola redonda. Artur, como muitos outros, tem vocação, no máximo, para nobreza, Zico para Divindade.
Quis a torcida do Flamengo que o seu messias retornasse para salvar o clube. Doce ilusão. Acreditando nos seus super poderes a viuvada ainda se recusa a aceitar a verdade, como uma criança em choque diante da verdade sobre papai Noel. Eis que o mito encontra a realidade. Aquele velho barbudo, de toca vermelha e saco nas costas é ninguém mais que o tio “fulano”, assando dentro de uma roupa imprópria. Assim é Zico, ninguém mais do que o boa praça do Artur, também assando a batata, desde que assumiu no Flamengo.
Todo atrapalhado, o herói errou tudo que fez e saiu de fininho.
Bem verdade que os vilões são os outros e não ele. Mas sabe o que mais é bem verdade? Zico é conto de fadas, não existe fora da Gávealand, e Artur, o bom e real Artur, sempre foi e ainda é PI-PO-QUEI-RO!!!
E PIPOCOU de novo!
THE END