Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
É realmente muito difícil acompanhar a lógica do governo de São Paulo.
pra mim a única explicação possível é a forte pressão de empresários em cima do Dória e do Covas, pois não fez o menor sentido. Tivemos aquele feriado de 6 dias e agora chutaram o baldeSP parecia tão perto do bloqueio total e de repente foi abrindo. Só esqueceram de levar em conta que o pico ainda está acontecendo.
mas isso é pq os bancos e a bovespa ignoraram a mudança de feriado e funcionaram naqueles 6 dias.. que bagunçaE mesmo em SP onde amanhã não será feriado, bancos não vão funcionar.
pra mim a única explicação possível é a forte pressão de empresários em cima do Dória e do Covas, pois não fez o menor sentido. Tivemos aquele feriado de 6 dias e agora chutaram o balde
Tava ouvindo o reinaldo azevedo ontem e ele falou sobre uma pesquisa (sobre governantes x pandemia) mostrando que a aprovação do dória e do covas (prefeito de sp) caíram depois do anúncio de reabertura, chamando atenção pra o fato de que a aprovação do imbecil da faixa presidencial TAMBÉM caiu.mas não precisa nem de pressão de empresários para reabrir. sem o apoio da união, estados e municípios dependem só de arrecadação. com o isolamento, a arrecadação é insuficiente. por isso o pedido de apoio para o governo, que foi aprovado no congresso, mas...
enfim, é importante que a gente saiba em que contexto as decisões são tomadas para entender quem é que está forçando a situação e quem, no final das contas, é responsável pelo número de óbitos que está vindo aí. não é passar pano para dória (se eu morasse em são paulo muito provavelmente não seria minha opção de voto), mas a mudança abrupta de atitude - mudança que pode custar uma parte do capital político que ele tinha conquistado no início da pandemia - às vezes se explica com o mais simples "estado quebrado não cuida de doente".
Dória e covas estão looonge de opções pra meu voto, mas venho apoiando totalmente as atitudes de ambos nos últimos meses, mesmo quando sapecaram inutilidades como o aumento de rodízio de carros.não é passar pano para dória (se eu morasse em são paulo muito provavelmente não seria minha opção de voto)
Com máscara e roupas hospitalares, um homem visivelmente debilitado é empurrado em cadeira de rodas enquanto é aplaudido atravessando um corredor formado por médicos e enfermeiros. Dono de uma pequena loja de carros no Itaim Paulista, extremo leste de São Paulo, Edson Simões dos Santos, de 45 anos, teve covid-19 e ficou 15 dias em coma na UTI.
"Eu não tinha nenhuma comorbidade, mas posso te dizer que morri e nasci de novo. Eu fui lá e voltei. Durante o tempo internado, eu tinha a impressão de que haviam ratos me mordendo, que tinha um caixão do meu lado. Foi terrível", lembra ele.
Mesmo depois de ter sentido os sintomas mais graves da doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, Santos é um defensor da reabertura imediata do comércio. No ponto de vista dele, se forem tomadas todas as precauções de isolamento, devem morrer mais pessoas de fome e outros problemas causados pela estagnação econômica do que pela própria doença.
"O governo fechou vários comércios que geram muitos empregos e não causam aglomerações. Estou com minha loja, onde todos poderiam trabalhar distantes uns dos outros e com poucas pessoas dentro, fechada. Mas por que também não fecham as adegas aqui perto de casa? Também não proíbem a venda de cerveja no posto de gasolina, onde as pessoas fumam narguilé juntas e depois levam a doença para casa", afirmou.
Até agora, o Brasil registrou mais de 730 mil casos de covid-19. Entre os contaminados, mais de 38 mil morreram.
No ponto de vista do comerciante, o mais correto teria sido orientar a população a usar máscara, isolar os idosos, fechar escolas, teatros e impedir eventos com aglomeração. E só depois fechar os comércios menores.
Para ele, a divergência de opiniões entre governo federal, estaduais e municipais só prejudica e confunde ainda mais a população. Enquanto o presidente, Jair Bolsonaro, defende a reabertura das lojas, o governador paulista, João Doria, só deve começar a flexibilizar as regras da quarentena na Grande São Paulo a partir do dia 15 próximo.
Já o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, não garante que o comércio seja reaberto na data prometida por Doria. Tudo vai depender de um conjunto de fatores, principalmente a oferta de leitos de UTI na cidade.
Enquanto isso, a maior preocupação do pequeno comerciante é como se manter financeiramente até que tudo seja retomado.
"Eu estou tendo que empurrar minhas contas. O banco aceitou prorrogar, mas coloca juros e a gente vai sofrendo por causa da briga política deles (governantes). Se eu fico mais um mês fechado, eu quebro", afirmou Edson.
O empresário não acreditava na existência do coronavírus. Ele imaginava que a doença era uma invenção, pois não conhecia ninguém que tenha sido contaminado.
Depois de passar alguns dias sentindo falta de apetite, o comerciante começou a sentir frio e a ter uma tosse seca. Ele buscou ajuda em uma farmácia e, no dia seguinte, começou a cuspir catarro com sangue.
Já no hospital, ele estava com 40º de febre e uma saturação de oxigênio de 70%, quando o normal é estar acima de pelo menos 95%. Os médicos também constataram que seu pulmão estava debilitado, mesmo que Edson não tenha relatado dificuldades para respirar.
No hospital, logo após tomar os primeiros medicamentos, o comerciante dormiu. Quando acordou, estava de fralda e ligado a um tubo de oxigênio. Ele foi transferido de hospital, perdeu 17 kg durante a internação e só soube que ficou 15 dias em coma quando chegou em casa, após 20 dias no hospital.
"Eu perdi a noção. Fiquei tanto tempo deitado que criei feridas no meu corpo. Eu tinha alucinações de que ratos estavam me mordendo. Quando eu via esses machucados, eu tinha certeza de que foram os ratos. Depois que voltei para casa, fiquei uma semana em quarentena, isolado em um quarto, fazendo curativos nos machucados e fisioterapia, pois eu não conseguia ficar em pé", contou à reportagem.
As três sessões semanais de fisioterapia também servem para ajudar na respiração, na coordenação motora e na normalização da circulação sanguínea. O comerciante diz que ainda está trêmulo, com o pé inchado e um dedo dormente. Ele também vai ter que fazer exercícios de fonoaudiologia porque o tubo na garganta afetou sua voz.
Ele conta que não faz ideia de onde se contaminou e que não houve outro caso de covid-19 em sua família. A maior preocupação do comerciante era com a mãe, uma fumante de 75 anos.
Em um decreto publicado na última sexta-feira (05/6), o prefeito Bruno Covas determinou que concessionárias de veículos poderão reabrir em um esquema especial de atendimento, com horário reduzido e seguindo as normas de distanciamento.
Edson vai reabrir o comércio com seus três funcionários. Segundo ele, a loja não precisará se adaptar, pois já tem mesas de atendimento distantes umas das outras. A preocupação dele é com o volume de vendas.
"Eu acho que, esse ano, se eu ganhar dinheiro para comer é muito. Tem muita gente desempregada que não vai comprar carro. O cara comprava para fazer Uber e hoje não compra. Músico está morto. Não pode fazer show, tocar em barzinho e isso tudo vira uma bola de neve. Não podemos parar para não morrer de fome, mas a economia só volta ano que vem", afirmou.
Questionado pela reportagem sobre o risco de sobrecarga no sistema público de saúde caso o comércio seja retomado agora, ele responde que esse sistema já é historicamente saturado.
"Manteria o comércio aberto mesmo com os leitos lotados. O hospital sempre vive cheio mesmo. A saúde no Brasil é um lixo. O país nunca teve estrutura. Não é por causa dessa doença que os hospitais vão encher. Ele sempre foi assim. É um problema político e histórico", disse à reportagem.
Durante o período internado, Edson diz que o isolamento também causou problemas psicológicos.
"Eu ficava chorando sozinho. Ninguém vai te ver. O enfermeiro entra no quarto só para tirar sangue e dar medicação. A TV mostra o dia inteiro que tem muitas pessoas morrendo e que não tem vacina. Você se sente um lixo o tempo todo", afirmou.
Fora do hospital, Edson conta que nunca tinha recebido tantas ligações na vida.
"Pessoas que eu não vejo há mais de 20 anos acharam meu telefone. Preocupadas comigo porque muita gente morreu. Eu mesmo não acreditava nessa doença. Passei a dar mais valor à vida, a um abraço", afirmou.
Ele diz que seu único pedido é para que os comércios reabram "com todos os cuidados e com uma população mais consciente e educada". E relata conhecer pessoas, entre elas um amigo, que já está sem comida em casa por conta da crise.
"Se não voltar, muitos empresários vão fechar. Conheço uma pessoa que já está com o armário vazio. Você acha que ele tem mais medo do vírus ou da fome?"
Quando achar seguro sair de novo na rua o último lugar que irei é num espaço cheio de gente e com ar condicionado, de maneira que ainda não entendi esse povo com fogo no koo de abrir shopping center.Shoppings lotados. A gente está perdendo a luta contra o Covid-19.
O Brasil fez tudo errado e continua fazendo tudo errado na pandemia com políticas pró-morte e pró-coronavírus, pois mesmo nos lugares onde o isolamento foi feito agora já não está sendo mais e portanto todo o período de quarentena que tivemos até agora está sendo jogado fora, pois a doença ainda está por aí. Hoje atingimos a marca de mais de 40.000 mortos no país sendo que só no estado de São Paulo já são mais de 10.000 mortos e conheço poucas pessoas que estejam ligando, sendo isso em grande parte um resultado do bolsonarismo agressivo, pois quem é a favor do isolamento e das políticas de prevenção acaba sendo chamado de "comunista" e "traidor da pátria".Quando achar seguro sair de novo na rua o último lugar que irei é num espaço cheio de gente e com ar condicionado, de maneira que ainda não entendi esse povo com fogo no koo de abrir shopping center.
Qual a necessidade disso, meudeuzducéu?