• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Novo Coronavírus (COVID-19)

Quanto tempo a pandemia ainda dura?

  • Dois meses, no máximo (até maio/2022)

    Votos: 0 0,0%
  • Três ou quatro meses (até julho/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Seis meses (até setembro/2022)

    Votos: 1 14,3%
  • Um ano ainda (até março/2023)

    Votos: 2 28,6%
  • Não vai terminar nunca! (vira uma endemia, mas com número de vítimas similar ao de mar/2022)

    Votos: 3 42,9%

  • Total de votantes
    7
  • Votação encerrada .
No começo, em parte até daria pra relevar o fato que o Brasil não é um país onde a grande maioria das pessoas tem uma reserva financeira grande que pudesse dar cobertura total para aqueles que não tem emprego ou aqueles tem um pequeno negócio suportar com tranquilidade dois ou três meses sem sair de casa e sem ir a falência financeira total, até porque aquele auxílio emergencial de R$ 600,00 é menor que o famigerado auxílio-reclusão (vulgo "bolsa presidiário").

Só que tem gente, que mesmo estando ou não nessa difícil situação, está abusando demais do bom senso. Ir a um comércio popular sem nenhuma necessidade urgente num momento em que ainda nem temos a certeza se o pico foi atingido só a passeio é de uma irresponsabilidade absurda, pra não dizer outra coisa bem pior.
 
Também tem que ter conscientização do uso correto das máscaras. Tem muita gente que deixa a máscara só no queixo ou então cobre só a boca e deixa o nariz descoberto. Assim não adianta, né?
 
Qual é a melhor forma de higienizar máscaras, roupas e luvas?

“As pessoas devem se concentrar muito mais na higiene das mãos do que no uso de luvas.”

USAR MÁSCARA em público antes significava uma fantasia de carnaval ou uma forma de cobrir o rosto para passar despercebido. No entanto, em poucos meses, devido à covid-19, esse item de vestuário passou a ser utilizado diariamente.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso de máscara cirúrgica — o tipo encontrado em hospitais — para pessoas que estejam com sintomas de gripe ou que estejam cuidando de uma pessoa doente. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aconselham ainda o uso de uma cobertura de pano para todos que frequentarem locais públicos lotados. Algumas pessoas estão indo além das diretrizes oficiais e passaram a utilizar também luvas reutilizáveis ou descartáveis em público.
Os especialistas alertam, no entanto, que o uso indevido de qualquer um desses equipamentos de proteção pode expor a pessoa a praticamente a mesma quantidade de germes se estivesse sem proteção, pois as máscaras e luvas acumulam vírus se não forem limpas ou trocadas com frequência, além de serem uma possível fonte de contaminação das mãos ou itens tocados posteriormente sem proteção.
“Quando vejo alguém [de luvas] tocando as superfícies e depois mexendo dentro da bolsa, penso: agora ocorreu contaminação cruzada e qualquer tipo de proteção utilizada foi anulada”, diz Jade Flinn, professora de enfermagem da unidade de biocontrole da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland.
O distanciamento social e a lavagem frequente das mãos continuam sendo as medidas mais importantes, segundo especialistas, para evitar a propagação ou a infecção pelo SARS-CoV-2, o vírus que desencadeou a pandemia global.
Mas caso você saia de casa utilizando máscaras e luvas, veja como limpá-las, quando descartá-las e por que você não precisa ter medo de carregar o vírus nas demais peças de roupa que estiver usando.

Como limpar uma máscara de tecido
Um ciclo de lavagem padrão é suficiente para remover o coronavírus do tecido, de acordo com a OMS e os CDC.
“Por ser um vírus envelopado, ele é altamente suscetível a detergentes”, diz Rachel Graham, virologista da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. O envelope que encapsula vírus como influenza e SARS-CoV-2 consiste em uma delicada camada de lipídios oleosos e proteínas, que fica unida por tensão superficial.

Os detergentes e sabões para lavagem de roupa contêm surfactantes, produtos químicos que rompem facilmente esse envelope, reduzindo a tensão superficial, explica Joshua Santarpia, patologista do Centro Médico da Universidade de Nebraska, em Omaha. Uma molécula de surfactante possui uma extremidade que atrai óleo e gordura, enquanto a outra atrai água. A extremidade atraída pelo óleo invade o envelope do coronavírus e o rompe. Os resíduos ficam presos em invólucros circulares do surfactante denominados micelas e são levados pela água.
“A interação desse surfactante com o envelope viral destrói rapidamente a capacidade infecciosa do vírus”, explica Santarpia. Surfactantes potentes estão presentes na maioria dos produtos de limpeza doméstica e industrial.
A temperatura da água na máquina de lavar não importa, desde que você use detergente. “As máscaras de algodão suportam temperaturas mais altas; portanto, se você se sente melhor lavando-as com água quente, vá em frente”, diz Graham. O calor forte e concentrado da secadora de roupas oferece proteção adicional: é suficiente para matar a maioria dos micro-organismos.

E se eu utilizar uma máscara cirúrgica ou N95?
Ao contrário das proteções de tecido, as máscaras médicas descartáveis são feitas de TNT sintético, que é danificado no ciclo típico de uma máquina de lavar.
“Se essas máscaras forem lavadas, sua capacidade de filtragem ficará altamente comprometida”, diz Santarpia. Por necessidade, os profissionais de saúde estão reutilizado os respiradores N95 — as máscaras justas e em forma de cúpula são o único método confirmado de filtrar eficientemente pequenas partículas como os vírus. Os locais onde Flinn e Santarpia trabalham utilizam desinfetantes de uso hospitalar que preservam a integridade da máscara durante o processo de limpeza.
O hospital de Nebraska, em Santarpia, também está higienizando as máscaras com UV-C, um tipo de luz ultravioleta de alta energia. Isso permite que a equipe reutilize as máscaras diversas vezes, diz Santarpia. Como a UV-C é considerada mais intensa e apresenta maior probabilidade de causar câncer em comparação à UV-A e UV-B, esse tipo de esterilização só deve ser utilizado sob a supervisão de especialistas treinados quanto ao uso da luz UV-C, de acordo com os CDC.
Para o público em geral, o ideal é que as máscaras médicas sejam utilizadas apenas uma vez — e, caso sejam reutilizadas, devem ficar guardadas entre as utilizações por tempo suficiente para o vírus se deteriorar.


Por quanto tempo? Os cientistas ainda estão analisando exatamente quanto tempo o SARS-CoV-2 dura nas superfícies, no ar e nas máscaras. Evidências preliminares divulgadas no fim do mês passado, sem ainda terem sido revisadas por pares, constataram que resíduos do coronavírus permaneceram por tempo considerável nos respiradores N95.
“O que devemos ter em mente é que o vírus pode permanecer contagioso por várias horas, provavelmente por alguns dias, em diversas superfícies, incluindo as máscaras”, de acordo com Amandine Gamble, uma das autoras do estudo e especialista em doenças infecciosas da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Ela suspeita que o coronavírus fique afixado nas fibras da máscara, o que representa um risco até que, com o tempo, ocorra a degradação espontânea do germe. Por esse motivo, os CDCs desaconselham o uso do respirador N95 por mais de oito horas no total e, a menos que especificado de outra forma pelo fabricante, esses filtros faciais devem ser descartados após cinco reutilizações.
Mas mesmo fora dos hospitais, os respiradores N95 reutilizados repetidamente em público podem coletar vírus ao longo do tempo e aumentar as chances de exposição acidental do usuário.
“O importante é saber que a probabilidade de infecção aumenta com o número de partículas virais com as quais se tem contato”, ela explica. “Não é um processo variável, mas gradual.”
As luvas podem ser reutilizadas e lavadas?
As organizações de saúde pública não recomendam o uso de luvas de qualquer tipo para evitar contaminação pelo coronavírus.
“Se sua pele estiver intacta, serve como uma barreira imunológica bastante eficaz”, diz Graham, acrescentando que também não há evidências de que o coronavírus possa atravessar um corte e ressaltando que ele não circula bem na corrente sanguínea.
No entanto, se suas preocupações forem grandes a ponto de não conseguir seguir as diretrizes de saúde e você sentir a necessidade de uma camada extra de proteção, tenha o mesmo cuidado que teria com as mãos sem luvas. Limite o número de objetos que você toca e, como sempre — não toque no seu rosto.
“Preocupo-me com o fato de que algumas pessoas acreditam estar protegidas” com as luvas, diz Jane Greatorex, virologista da Universidade de Cambridge, no Reino Unido “que precisam ser descartadas ou lavadas da mesma forma que a mãos.”
Os CDC fornecem instruções passo a passo sobre como retirar as luvas e recomenda lavar as mãos depois de retirá-las.
“As luvas de uso único não devem ser lavadas, pois há grandes chances de haver um furo nas luvas”, diz Santarpia. “As pessoas devem se concentrar muito mais na higiene das mãos do que no uso de luvas.”

E as outras peças de roupa que estou vestindo?
Ir ao supermercado não significa que você precise jogar fora suas roupas. Isso porque vírus envelopados como os coronavírus não sobrevivem facilmente em superfícies porosas, como camisetas de algodão, blusas de poliéster e jeans.
A disseminação dos coronavírus ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias, compostas principalmente de água e que mantêm o vírus úmido até ele encontrar outro corpo. Com o tempo — que varia de alguns dias a uma semana — os vírus se deterioram e simplesmente secam, diz Gerardo Lopez, microbiologista ambiental da Universidade do Arizona que estudou como ocorre a transmissão dos vírus em diversas superfícies.
Por ser um germe que se espalha tão facilmente como o SARS-CoV-2, ele explica que é importante limpar frequentemente qualquer coisa — mãos, máscaras, maçanetas, telefones — que receba contato humano regularmente. “Não subestime a possibilidade de permanência de um vírus sobre algo”, acrescenta Lopez.
Mas não é preciso se preocupar com as roupas que você utiliza no dia a dia. Quando as gotículas respiratórias pousam em tecidos como o algodão, elas absorvem um pouco da umidade, secando as gotículas e expondo as partículas do vírus e seus frágeis envelopes ao ar.
“A camada lipídica externa vai secar e a proteína que ele precisa para se afixar nos receptores deixa de funcionar”, diz Lopez. O material genético do vírus pode até permanecer, “mas não é mais viável”, acrescenta ele. E sua máquina de lavar cuidará disso.
 
Hoje eu reparei que muitas pessoas não estão usando mais a máscara na rua. Tive que sair para ir no mercado e passei por muitas pessoas andando sem o uso dela.

Dentro do mercado estava ok, mas na rua está muito grande a falta de conscientização. Parece que esta flexibilização que o governo deu, só piorou no apoio ao isolamento e cuidados básicos.

Na cidade de vocês está assim também?
 
Não tenho saído de casa para nada além de atravessar a rua e comprar no mercadinho. Então não faço ideia. Mas não surpreende né. Além dos incentivos constantes do Bolsonaro, há o próprio cansaço de três meses já nessa função. E o hábito né... Eu às vezes desço dois lances de escada e, já com um pé na rua, lembro que não peguei a máscara. E la vou eu pegar pra conseguir entrar no mercadinho rs.
 
Hoje eu reparei que muitas pessoas não estão usando mais a máscara na rua. Tive que sair para ir no mercado e passei por muitas pessoas andando sem o uso dela.

Dentro do mercado estava ok, mas na rua está muito grande a falta de conscientização. Parece que esta flexibilização que o governo deu, só piorou no apoio ao isolamento e cuidados básicos.

Na cidade de vocês está assim também?

Onde vivo a adesão ao uso de máscara até que é relativamente alta na zona urbana, mas muito baixa na zona rural.
 
A agência que regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos revogou nesta segunda a autorização emergencial que previa uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento de coronavírus. O órgão, que é equivalente a Anvisa aqui no Brasil, informou que não há evidências de que o medicamento usado contra malária funcione no tratamento de Covid-19. A medida contraria os desejos do presidente americano Donald Trump, que há meses encoraja a adoção da droga. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro é outro grande entusiasta da cloroquina.

Fonte: Veja
 

Eu até tenho uma certa consideração pela festa de São João pela sua grande importância cultural nesse mês, exceto apenas por ser usado como muleta pros políticos nordestinos aproveitarem pra vazarem totalmente de Brasília por no mínimo uma semana e dar cano em importantes votações no congresso.
 
Primeiro estudo com resultados: Dexametasona

Diminui em 1/3 a mortalidade para paciencientes com respirador e 1/5 para os que precisam de oxigenio.


Só espero que não aconteça o mesmo que fizeram com a cloroquina no início, com muita gente comprando antecipadamente na farmácia sem nenhuma necessidade.

De qualquer maneira, agora é aguardar os próximos dias pra ter uma certeza mais conclusiva. Na ausência de uma vacina, qualquer medicamento que comprovadamente evite ou reduza o tempo dos pacientes na UTI e logicamente com o menor efeito colateral possível seria muito bem-vindo.
 
  • Curtir
Reactions: fcm
Vendo em retrospecto, o Brasil tinha tudo para, assim como o Paraguai e Argentina, ter bem menos casos que teve. Mas, em vez de ir se preparando já em meados de janeiro e fevereiro, só começou a agir de fato (com fechamento de fronteiras e medidas mais rígidas em aeroportos, por exemplo) quando os casos confirmados da doença já estavam espalhados pelo país.

Já antes, contudo, Bolsonaro negava o potencial do vírus: meio que à revelia trouxe infectados brasileiros da China de volta, e dias depois disse que o alarde que se fazia pelo coronavírus era "histeria", "não era tudo isso". Com um plano desorganizado e quase feito às pressas, a gestão do Mandetta até que sabia lidar bem com o vírus, mas depois da demissão dele foi só ladeira abaixo.

Pra começar, tudo meio que foi fechado de repente: as escolas, por exemplo, de um dia para o outro adotaram as aulas online, sem nenhum tipo de planejamento prévio, ignorando que uma pandemia se desenhava desde meados de janeiro. Daí se iniciou o governo federal começando a negar de vez o potencial do vírus...

Soma-se a isso o fato de que, dias depois, a crise política ofuscou a sanitária: o governo federal começou a buscar amainar os escândalos de Moro, da reunião, etc., em vez de se preocupar, prioritariamente, com um vírus contagioso que naquela altura já estava fazendo a festa por aqui. A única coisa que parecia se voltar para o controle da pandemia eram os governos estaduais e, naquela altura, ainda a população.

Mas, mal durou umas três semanas de um arremedo de quarentena, e com os casos explodindo a cada dia, até os governos estaduais começaram a soçabrar: pressionados pelas associações de comércio, iniciaram os intrincados planos de reabertura ""gradual"" das atividades – mais elaborado que os planos de contenção e de isolamento, não levaram em conta que seriam aplicados na fase de crescimento dos casos, e não de estabilidade desses. Nem mesmo a solidariedade prestada à Itália, Espanha e EUA se aplicou, em mesma medida, ao Brasil: aqui, a explosão de casos ocorre quando no restante do mundo o movimento é contrário, e, ao contrário dos países acima listados, não acompanhada de medidas que, de fato, contenham o contágio.

Quando os casos se estabilizarem, veremos um país ainda mais arrasado que os europeus, que os brasileiros tanto se comoveram: a soma de mortos já está alta, a perda humana é incalculável, a crise politica, provavelmente, não estará resolvida até lá, a crise econômica, que afeta China, Alemanha, EUA, aqui chegará com muito mais força. Aliás, o Brasil está perdendo o pouco prestígio que tinha internacionalmente: o turismo, principal chamariz econômico do país, decrescerá exponencialmente nos próximos meses. O mundo está aprendendo como viver após o vírus; o Brasil, ao que tudo indica, parece querer viver com ele.
 
ANS define teste sorológico para o novo coronavírus como cobertura obrigatória de planos de saúde


Quem pode fazer o teste


  • Clientes de planos de saúde ambulatoriais, hospitalares e referência.
  • É necessária uma requisição de um médico para realização do exame.
  • Pacientes com sintomas de quadro gripal, como febre ou estado febril, tosse, dor de garganta, coriza e dificuldade respiratória.
  • Pacientes com sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como desconforto respiratório ou dificuldade para respirar, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
 
Se tudo der certo — e é uma baita "se" —, parece que lá por dezembro já poderiam começar a distribuir uma vacina chinesa, que se mostrou eficaz em mil voluntários humanos. Ainda outra chinesa será testada antes exclusivamente em militares, por um ano (esta meio que não nos interessa muito né, temos quase duas centenas de vacinas em elaboração com previsão menor de tempo). E de novo, dando tudo certo, aquela vacina de Oxford poderia vir a ser distribuída também a partir de dezembro por aqui. Mas como tudo no Brasil dá errado, é capaz de atrasarem mesmo que se mostre 100% eficaz hehe...
Nada aponta para qualquer possibilidade de surgir algo mais breve que isso. O jeito é segurar as pontas e torcer pra não desenvolver sintomas graves até lá, porque o contato com o vírus parece inescapável para quem vive no mundo real... >___>
 
Brasil vai ficar fora de muitos países. Aqui os registros de casos só aumentam e os governos flexibilizam cada vez mais as restrições. Comentaram até mesmo de torcida nos estádios para o Campeonato Carioca.

Agora estão comentando que será obrigatório o uso de máscaras na rua em São Paulo. Quero só ver como vão fazer este controle.

 
Se eu achava praticamente impossível multar todos os carros com aquele rodízio expandido pra cidade inteira de SP, pra mim não é diferente pra pedestres.
 
no paraná o governo resolveu voltar às regras do início do isolamento, mais algumas que ainda não tinham (por exemplo, proibida a circulação nas ruas das 22h às 5h). só que só vale para municípios que estão com números muito altos.

Ratinho fecha comércio, shoppings, salões e academias em 134 municípios


O governador Ratinho Ratinho Jr. (PSD) assina nesta terça-feira (30) um decreto que determina o fechamento de todo o comércio, academias, salões de beleza, bares e restaurantes (a não ser por delivery) durante 14 dias.


Serão afetados pelo decreto 134 municípios de sete regionais de saúde mais afetadas pelo coronavírus hoje no Paraná. São elas as regiões de Curitiba, Cascavel, Londrina, Toledo, Cianorte, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu. As medidas são prorrogáveis por mais sete dias, e Ratinho não descarta incluir mais municípios na medida.

O decreto também prevê que o serviço de transporte público dos municípios seja restrito aos usuários que trabalham em serviços essenciais, e que as reuniões de trabalho sejam feitas preferencialmente por meio virtual.

Piora do quadro
Na cerimônia em que anunciou as novas medidas, na tarde desta terça, Ratinho e o secretário da Saúde, Beto Preto, afirmaram que foi necessário aplicar novas restrições em função da piora da pandemia em várias regiões. Como exemplo, o governador citou o boletim de hoje, que apontou o maior número de mortos no Paraná desde o início da pandemia: 36 pessoas em 24 horas.

Ratinho diz que as medidas não equivalem a um lockdown, uma vez que não haverá fechamento de fábricas, por exemplo. Mas não descartou essa medida. Questionado pelo Plural sobre o porquê de esperar a piora para fazer o lockdown, sendo que as regiões do planeta que tiveram mais sucesso no combate à Covid adotaram essa medida antes do pico da doença, Ratinho disse que o Brasil não é um país rico que possa bancar as pessoas por 90 dias em casa, e que é preciso encontrar um equilíbrio.


Beto Preto reforçou o crescimento atual da epidemia no estado, afirmando que só na próxima semana são esperados mais 10 mil casos da doença no Paraná. Segundo o secretário, porém, isso não significa que o Paraná já tenha chegado ao pico do contágio, que ainda deve estar mais à frente.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo