minha review
segue a minha review do filme, que pode ser conferida tb no meu blog:
http://www.spiceee.com/pensaletes/000380.php
e mais tarde no site da mtv, assim que alguem da redacao dar um copydesk geral no texto:
-------------------
sinto que é fácil, e todos meus instintos me levam a falar, no calor do momento, que o retorno do rei, o terceiro e derradeiro filme da adaptação da história mais célebre de j r. r. tolkien para o cinema, é o melhor filme de todos os tempos.
provavelmente não o é, ou talvez tal coisa como colocar um filme acima de todos os outros é uma grande besteira. eu sei disso, e é por isso que eu deva te pedir para sentar agora, aí do outro lado e me ouça explicar tal disparate.
após assistir a uma montanha russa de emoções que é esse retorno do rei, preciso te falar que acho que nunca antes alguém foi tão longe para contar uma história.
nunca se viu nada que se assemelhasse ao que o diretor neo-zelandês peter jackson e sua equipe de produção levou às telas. é como se pudéssemos ver, na tela do cinema, um espectro maior daquilo que só podíamos imaginar parcialmente, em nossas mentes, naquela exata hora em que não estamos nem acordado (para questionar a racionalidade de tudo que vemos) e nem dormindo (para descartar tudo como fruto do nosso subconsciente).
e segundo atrás de segundo somos servidos de imagens inacreditáveis, direto da mitologia de tolkien, como "um raio caído de um céu azul" - frase que, não por acaso, foi usada pelo escritor c.s. lewis para descrever os livros em que a trilogia se baseia.
mas o retorno do rei não é só uma viagem visual alucinante. é também um épico onde, de uma maneira ou outra, todas as peças, todos os personagens, precisam buscar forças no último segundo, na virada da maré, para ajudar na tarefa da destruição do "um anel".
e isso acontece não só graças a uma boa adaptação do texto de tolkien para a tela grande, mas também ao desempenho de uma equipe de atores de primeira em atuações igualmente prístinas: sean austin (samwise gamgee) dá um show como o fiel escudeiro de frodo (elijah wood) e arranca lágrimas até de quem já acha que já viu de tudo, miranda otto (como éowyn) rouba cada cena em que aparece.
as 3 horas e 20 minutos do filme passam como um piscar de olhos, a urgência de se chegar a uma conclusão só deve existir na cabeça de quem está esperando na fila para a próxima sessão.
quem está dentro está muito preocupado em absorver a grandiosidade empactante das batalhas no portão de minas tirith, os últimos degraus da árdua escalada de frodo para tentar jogar o anel na boca do monte da perdição, a inevitabilidade de começar a perceber que ninguém sairá ileso caso a missão seja cumprida ou não.
o triunfo de se completar uma saga que fez com que o mundo mantivesse os olhos fixos na nova zelândia desde que a sociedade do anel estreou em 2001 (muito como sauron, o dito senhor dos anéis, manteve seu olho sempre aberto à procura de seu precioso biju) vem de idéias como a cena fantástica em que um dos hobbits acende uma fogueira no topo da capital de gondor, cidade onde grande parte da ação se baseia neste terceiro filme, que dá seqüência a várias outras fogueiras, acessas seguidamente em topos de outras altíssimas montanhas como sinal de um pedido de ajuda.
ou da cena em que o hobbit pippin (billy boyd) entona uma canção triste que ecoa por um palácio vazio enquanto uma pequena parte do exército de gondor parte para a luta com milhares de orcs, luta que eles já praticamente perderam mesmo antes de colocar os pés para fora dos portões da cidade.
lembranças que me trazem um frio na espinha e me lembram que durante a sessão nunca se sabe se, ao ver esses personagens que acompanhamos por esses três últimos anos chegarem cada vez mais perto do fim de suas jornadas - ora para o bem, ora para o mal, choramos, rimos ou simplesmente nos reviramos na cadeira do cinema, atônitos.
por esses momentos proporcionados pelo último filme da trilogia, esse o retorno do rei fica na memória desde o primeiro momento que saí de casa, às conversas e ansiedade na fila, aos créditos finais e à olhada para o lado, só para confirmar que todos que estavam comigo tinham a mesma cara arrasada e corações apertados.
é como assistir E.T. ou o goonies pela primeira vez. pensando bem, é até melhor!
-------------------
valeus!
segue a minha review do filme, que pode ser conferida tb no meu blog:
http://www.spiceee.com/pensaletes/000380.php
e mais tarde no site da mtv, assim que alguem da redacao dar um copydesk geral no texto:
-------------------
sinto que é fácil, e todos meus instintos me levam a falar, no calor do momento, que o retorno do rei, o terceiro e derradeiro filme da adaptação da história mais célebre de j r. r. tolkien para o cinema, é o melhor filme de todos os tempos.
provavelmente não o é, ou talvez tal coisa como colocar um filme acima de todos os outros é uma grande besteira. eu sei disso, e é por isso que eu deva te pedir para sentar agora, aí do outro lado e me ouça explicar tal disparate.
após assistir a uma montanha russa de emoções que é esse retorno do rei, preciso te falar que acho que nunca antes alguém foi tão longe para contar uma história.
nunca se viu nada que se assemelhasse ao que o diretor neo-zelandês peter jackson e sua equipe de produção levou às telas. é como se pudéssemos ver, na tela do cinema, um espectro maior daquilo que só podíamos imaginar parcialmente, em nossas mentes, naquela exata hora em que não estamos nem acordado (para questionar a racionalidade de tudo que vemos) e nem dormindo (para descartar tudo como fruto do nosso subconsciente).
e segundo atrás de segundo somos servidos de imagens inacreditáveis, direto da mitologia de tolkien, como "um raio caído de um céu azul" - frase que, não por acaso, foi usada pelo escritor c.s. lewis para descrever os livros em que a trilogia se baseia.
mas o retorno do rei não é só uma viagem visual alucinante. é também um épico onde, de uma maneira ou outra, todas as peças, todos os personagens, precisam buscar forças no último segundo, na virada da maré, para ajudar na tarefa da destruição do "um anel".
e isso acontece não só graças a uma boa adaptação do texto de tolkien para a tela grande, mas também ao desempenho de uma equipe de atores de primeira em atuações igualmente prístinas: sean austin (samwise gamgee) dá um show como o fiel escudeiro de frodo (elijah wood) e arranca lágrimas até de quem já acha que já viu de tudo, miranda otto (como éowyn) rouba cada cena em que aparece.
as 3 horas e 20 minutos do filme passam como um piscar de olhos, a urgência de se chegar a uma conclusão só deve existir na cabeça de quem está esperando na fila para a próxima sessão.
quem está dentro está muito preocupado em absorver a grandiosidade empactante das batalhas no portão de minas tirith, os últimos degraus da árdua escalada de frodo para tentar jogar o anel na boca do monte da perdição, a inevitabilidade de começar a perceber que ninguém sairá ileso caso a missão seja cumprida ou não.
o triunfo de se completar uma saga que fez com que o mundo mantivesse os olhos fixos na nova zelândia desde que a sociedade do anel estreou em 2001 (muito como sauron, o dito senhor dos anéis, manteve seu olho sempre aberto à procura de seu precioso biju) vem de idéias como a cena fantástica em que um dos hobbits acende uma fogueira no topo da capital de gondor, cidade onde grande parte da ação se baseia neste terceiro filme, que dá seqüência a várias outras fogueiras, acessas seguidamente em topos de outras altíssimas montanhas como sinal de um pedido de ajuda.
ou da cena em que o hobbit pippin (billy boyd) entona uma canção triste que ecoa por um palácio vazio enquanto uma pequena parte do exército de gondor parte para a luta com milhares de orcs, luta que eles já praticamente perderam mesmo antes de colocar os pés para fora dos portões da cidade.
lembranças que me trazem um frio na espinha e me lembram que durante a sessão nunca se sabe se, ao ver esses personagens que acompanhamos por esses três últimos anos chegarem cada vez mais perto do fim de suas jornadas - ora para o bem, ora para o mal, choramos, rimos ou simplesmente nos reviramos na cadeira do cinema, atônitos.
por esses momentos proporcionados pelo último filme da trilogia, esse o retorno do rei fica na memória desde o primeiro momento que saí de casa, às conversas e ansiedade na fila, aos créditos finais e à olhada para o lado, só para confirmar que todos que estavam comigo tinham a mesma cara arrasada e corações apertados.
é como assistir E.T. ou o goonies pela primeira vez. pensando bem, é até melhor!
-------------------
valeus!