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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

  • Criador do tópico Criador do tópico Deriel
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Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    25
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Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

Ver anexo 93900

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e a manda às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma razão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

Ver anexo 93902

De alguma maneira mágica elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa. Você torce pros heróis se ferrarem, o que já era esperado e proposital.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.

Concordo em gênero número e grau, Tolkien está se revirando no túmulo agora. Fantasia por fantasia poderiam ter criado uma história fora do contexto da Terra Média, mas nem todos iriam assistir já que a falta de qualidade (Não cinematográfica ou de fotografia, estão impecáveis) tem que ser compensada com o peso do nome que "anel" e "Tolkien" trazem. Entendo os carentões por fantasia que estão amando a série visto que não gostam de ler os livros e preferem sentar uma horinha em frente a TV pra assistir, não conhecem muito as coisas em que Tolkien acreditava e a grandiosidade por trás da sua obra, essas pessoas vão amar mesmo uma série tão cinematográfica e de pífio entendimento.

Vou assistir de qualquer maneira, mas de Tolkien (e nexo )não tem nada.
Deixo aqui o meu destaque na cena em que a Galadriel, uma elfa que contou vantagem da idade, achar uma boa idéia se amarrar no mastro da jangada, e o Elfo pular num buraco sozinho depois de ver que a cidade tinha sido destruida. Como a amiga disse, os personagens são todos depressivos e ávidos por colocar um fim em seus próprios sofrimentos. Uma lástima.
 
Concordo em gênero número e grau, Tolkien está se revirando no túmulo agora. Fantasia por fantasia poderiam ter criado uma história fora do contexto da Terra Média, mas nem todos iriam assistir já que a falta de qualidade (Não cinematográfica ou de fotografia, estão impecáveis) tem que ser compensada com o peso do nome que "anel" e "Tolkien" trazem. Entendo os carentões por fantasia que estão amando a série visto que não gostam de ler os livros e preferem sentar uma horinha em frente a TV pra assistir, não conhecem muito as coisas em que Tolkien acreditava e a grandiosidade por trás da sua obra, essas pessoas vão amar mesmo uma série tão cinematográfica e de pífio entendimento.

Vou assistir de qualquer maneira, mas de Tolkien (e nexo )não tem nada.
Bem-vindo amigo catapimbas!

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Deixo aqui o meu destaque na cena em que a Galadriel, uma elfa que contou vantagem da idade, achar uma boa idéia se amarrar no mastro da jangada, e o Elfo pular num buraco sozinho depois de ver que a cidade tinha sido destruida. Como a amiga disse, os personagens são todos depressivos e ávidos por colocar um fim em seus próprios sofrimentos. Uma lástima.
Pior é que ela se amarra e logo em seguida cai um raio nela. 10 segundos depois ela está na superfície de novo, como se nada tivesse acontecido. Imagina tomar um raio toda molhada. Já as bananeiras secas as bananas viram doce pronto direto da árvore. Lembrando que a jangada ia voar. Voar! :lol: Eu tenho uma grande teoria ("pra dar uma chance pros produtores"): eu acho que eles gravaram a 1ª temporada inteira num roteiro, mas depois deu tudo errado e eles gravaram outra história. Não tem explicação as coisas sem sentido e picotadas. Parece que eles tiverem que escolher correndo várias cenas e tudo ficou sem nexo. O 3° episódio que vou comentar depois mostrou ainda mais isso. A não ser que a temporada final volte em cada momento mostrando o que faltou e realmente aconteceu, nada vai fazer sentido. Jamais.
 
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Bem-vindo amigo catapimbas!

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Pior é que ela se amarra e logo em seguida cai um raio nela. 10 segundos depois ela está na superfície de novo, como se nada tivesse acontecido. Imagina tomar um raio toda molhada. Já as bananeiras secas as bananas viram doce pronto direto da árvore. Lembrando que a jangada ia voar. Voar! :lol: Eu tenho uma grande teoria ("pra dar uma chance pros produtores"): eu acho que eles gravaram a 1ª temporada inteira num roteiro, mas depois deu tudo errado e eles gravaram outra história. Não tem explicação as coisas sem sentido e picotadas. Parece que eles tiverem que escolher correndo várias cenas e tudo ficou sem nexo. o 3° episódio que vou comentar depois mostrou ainda mais isso. A não ser que a temporada final volte em cada momento mostrando o que faltou e realmente aconteceu, nada vai fazer sentido. Jamais.

Obrigado pela recepção, criei a conta só pra reforçar sua opinião! kkkkk Sempre quis participar de um fórum de Tolkien já que leio suas obras desde criança, pretendo estar por aqui

E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda :v
Você pontuou algumas partes que eu nem tinha me atentado muito, em parte pelo tédio creio eu. Mas a competição de quebrar pedra também, pra mim fez sentido nenhum. Pra mim a série tem a "infantilidade" da narrativa de O Hobbit e uma tentativa frustrada de criar algo grandioso como Senhor dos Anéis, mas o que eles não perceberam é que a trilogia foi um sucesso pelas virtudes dos personagens imperfeitos, e pelo esmero que Peter Jackson teve por conservar o mito e a aplicabilidade da obra de Tolkien no mundo real, o que causa essa familiaridade com os fatos narrados e trás a tona toda a emoção, o sentimento de correlação com os personagens.

Como disse o choque de cultura no vídeo "Harry Potter sem Harry Potter", pra mim Anéis de poder é Senhor dos anéis sem senhor dos anéis, porque não se vê um traço de Tolkien nisso tudo, que é o verdadeiro Senhor dos Anéis.
 
Obrigado pela recepção, criei a conta só pra reforçar sua opinião! kkkkk Sempre quis participar de um fórum de Tolkien já que leio suas obras desde criança, pretendo estar por aqui

E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda :v
Você pontuou algumas partes que eu nem tinha me atentado muito, em parte pelo tédio creio eu. Mas a competição de quebrar pedra também, pra mim fez sentido nenhum. Pra mim a série tem a "infantilidade" da narrativa de O Hobbit e uma tentativa frustrada de criar algo grandioso como Senhor dos Anéis, mas o que eles não perceberam é que a trilogia foi um sucesso pelas virtudes dos personagens imperfeitos, e pelo esmero que Peter Jackson teve por conservar o mito e a aplicabilidade da obra de Tolkien no mundo real, o que causa essa familiaridade com os fatos narrados e trás a tona toda a emoção, o sentimento de correlação com os personagens.

Como disse o choque de cultura no vídeo "Harry Potter sem Harry Potter", pra mim Anéis de poder é Senhor dos anéis sem senhor dos anéis, porque não se vê um traço de Tolkien nisso tudo, que é o verdadeiro Senhor dos Anéis.
Exatamente. Vou te contar que é difícil pra mim assistir isso. Eu já não tenho costume de assistir nada. Assisti mais filmes quando era criança. Absolutamente não é algo que eu veria por escolha de lazer. E realmente é muito tedioso pra mim também. Os diálogos eu não consegui prestar atenção mesmo. Mas, acho que devo dar uma contribuição, mesmo se for pra gente dar umas risadas. O mais importante pra mim é a resenha de fim de temporada pra analisar a porcentagem do "O Senhor dos Anéis" sem O Senhor dos Anéis. Eu penso que muita gente pode acompanhar o tópico pra saber: "isso acontece de verdade"? E acho que aqui vale uma atenção.
 
Eu sou tão mole que cheguei há pouco e vou rever os dois primeiros episódios antes de assistir ao terceiro. Quando acabar de rever o primeiro, faço a janta. 😅
 
E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda
Era o leme (convenhamos que de origami e navegação ela entende). Achei até que ela pegou leve com ele (ainda que vc esteja à deriva, é bom manter uma direção, o que não é fácil) pq o bonitão estava ao léu em uma situação bem complicada. Foi a melhor participação do vestidinho até agora...
 
Pessoal, só pra deixar claro: adicionei aqui uma enquete para darmos notas para o primeiro episódio.

Para dar nota para o segundo, utilizem o outro tópico.
 
Como boa curiosa que sou, adoro votar nas enquetes do fórum (só nas enquetes abertas).
 
Depois de anos hibernando no Vazio senti uma necessidade premente de vir fofocar com vocês, afinal fã de Tolkien capacitado é artigo de luxo. Bom.
Logo na metade do primeiro episódio senti um misto de felicidade por rever a Terra Média e frustração por estar tão aquém do esperado.

A série é visualmente belíssima. Figurinistas e artistas conceituais fizeram a lição de casa bem... Exceto os roteiristas. O roteiro, lento e arrastado, infelizmente não condiz com a magnitude visual. A impressão que tive sobre o desenvolvimento dos personagens foi a da tática da noiva chinesa, cujo protagonismo exige que todos os outros personagens sejam patéticos e fracos.

Tolkien provou que é possivel ter uma diversidade de personagens cativantes sem tirar o brilho dos protagonistas - exceto se a pessoa em questão for uma Mary Sue. E olha que Galadriel é uma das minhas favoritas na Lore de SdA. Ela não precisa desse tipo de ajuda para ser incrível como é. Isso declarou o quanto os roteiritas ainda estão verdes.

Não vou me delongar, afinal os amigos já pontuaram todo o possível. A série não é ruim. É apenas morna. Pra mim foi como descobrir que o Jeep Renegade não é um Jeep. Broxante, apenas. Ódio é coisa de fanboy adolescente, na minha idade tenho apenas preguiça :dente:

Darei mais chances à série porque acredito que ela consiga deslanchar depois da porrada dada pelos fãs. E por causa da arte conceitual, que ficou 10/10, claro. :obiggraz:
 
O meu incômodo está no que parece uma propaganda enganosa. Se eu estiver errado, peço correção, mas me consta que a poderosa propaganda que veio sendo feita há bastante tempo e à qual era difícil resistir é que entregariam uma série baseada n'O Senhor dos Anéis, tanto que usam o título da obra, mas no que foi entregue na estreia, pessoalmente não vejo nada do autor dessa obra. Se alguém vê, seria libertador saber o quê. 🙂
Sem dúvida, há muita matéria narrativa na Segunda Era, mas ao mesmo tempo o caráter fragmentado dessa matéria demanda muito enxerto para se chegar a um roteiro. No entanto, entendo que a propaganda que antecede a estreia visa a essa estreia. É nesse sentido que está muito puxado sustentar que qualquer aspecto do que foi entregue nesse momento seja tolkieniano, além do cenário, de alguns nomes, algumas frases em quenya.
Eles divulgaram que o título era The Lord of the Rings-The Rings of Power em janeiro desse ano, dia 19 de janeiro de 2022 mas que a série seria focada na Segunda Era era já fato estabelecido em 2019 ainda em março daquele ano. Dia 3 de março. Coisa que o título veio a confirmar.

Então, quem acompanhava de perto as notícias já sabia que seria em cima do material fragmentário da Segunda Era, que não compõe por si só nenhum "livro" adaptável como narrativa romanesca e exige complementação "fanfic" extensa, bem antes da estréia e até do que da divulgação do título completo em 2022. E o lance é que o título Lord of the Rings se adapta bem ao enredo da Segunda Era pq é ali mesmo que Sauron se torna o tal do título e ilude os elfos para forjarem os Anéis do Poder.

Ao passo que, vamos reconhecer, como já falaram aqui no fórum, no livro narrando os eventos do final da Terceira Era e da Guerra do Anel, por ser baseado no foco do Livro Vermelho da Marca Ocidental ( visão "hobbitiana da coisa) o coitado do "Senhor dos Anéis"-Sauron nem chega a aparecer...

Nesse sentido, o título escolhido pelo Tolkien é que acabava dando uma impressão meio desvirtuada do conteúdo. Sauron só é "sentido" no livro e nunca "visto"-mostrado, aparecendo como uma "sombra" retroativa que domina a narrativa de forma espectral mas nunca realmente de "corpo presente". O Hobbit, o Silmarillion e até Contos Inacabados não têm esse problema. Quando eu acabei o livro em 1992 eu fiquei meio em choque com o fim do capítulo do Monte da Condenação quando vi que Tolkien não ia dar nem uma palhinha do personagem título...Ainda bem que já tinha lido o Silmarillion e já tinha podido "pegar o espírito da coisa" pra saber o que e como Sauron era.

Meu "Sauron" na cabeça acabou sendo um rift do Horned King do Caldeirão Mágico da Disney...

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Fiquei FELIZ da vida quando vi no The Lays of Beleriand que era bem por aí mesmo...

Capuz, manto negro, olhos flamejantes...O Arquétipo "Shadoweaver" da Sombria da She-Ra e outra meia dúzia de similares "genéricos" dos anos oitenta.

Thu laughed: 'Patience! Not very long
shall ye abide. But first a song
I will sing to you, to ears intent.'
Then his flaming eyes he on them bent,
and darkness black fell round them all.
Only they saw as through a pall
of eddying smoke those eyes profound
in which their senses choked and drowned.
(...)
Thu heard that voice, and sudden stood
wrapped in his cloak and sable hood
in his high tower. He listened long,
and smiled, and knew that elvish song.
'A! little Luthien! What brought 2690
the foolish fly to web unsought?
Morgoth! a great and rich reward
to me thou wilt owe when to thy hoard
this jewel is added.' Down he went,
and forth his messengers he sent
(...)
Mondraggor de Pandamonium, Sonho Negro de He-Man, Prime Evil do Ghostbusters da Filmation, Senhor do Tempo da DC...

 
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Valinor 2023

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