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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

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Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    25
Ela chegaria com certa facilidade, sem sombra de dúvidas. O problema é que o vestidinho não aguentaria. Assim, invocaram a providência de Eru e meteram a jangadinha na parada... :roll:
 
Ela chegaria com certa facilidade, sem sombra de dúvidas. O problema é que o vestidinho não aguentaria. Assim, invocaram a providência de Eru e meteram a jangadinha na parada... :roll:
Ou a Procaessência of someone else. Lembremos QUEM muita gente acha que Halbrand realmente é...


lord of the rings GIF
 
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Ela chegaria com certa facilidade, sem sombra de dúvidas. O problema é que o vestidinho não aguentaria. Assim, invocaram a providência de Eru e meteram a jangadinha na parada... :roll:
Acho que com facilidade não. Embora elfos sejam bem resistentes temos que lembrar que eles também cansam, fora a hipotermia também, lembrei os elfos que pereceram em Helcaraxë.
 
Copiando meu post do face:

Sobre Rings of Power
Estava com bastante receio de assistir, por ser algo que terá quase cinquenta horas de tela, sendo que não tem nem cem páginas escritas a respeito da Segunda Era nos livros. Mas com certa expectativa pelas boas séries da Amazon e o caminhão de dinheiro no projeto, fora os trailers espetaculares.
E me surpreendi positivamente, é tudo muito bem feito, e com "cheiro" de Terra Média, com todos os cenários bebendo da fonte dos filmes e dos ilustradores mais conhecidos de Tolkien, está tudo ali.
Dos dois episódios o que mais me agradou o núcleo Anão, onde vemos uma Moria sendo construída, e seu povo já desconfiado, obstinado e ao mesmo tempo afetivo, com fogo de Aulë em seus corações, como tem que ser. Elrond e Durin funcionaram muito bem juntos.
Pés-Peludos que eram meu maior receio estão excelentes, com muito cara de "ancestrais de Hobbits" mesmo. E o Estranho que todo mundo já sabe quem é também não me incomodou, pelo contrário, é uma excelente solução do porquê no futuro ele amar aquele povo.
Humanos com potencial, bem bacana ver homens que não sejam do Oeste.
A sequência no mar foi problemática, a única parte que achei um pouco chata, mas o final explica tudo, e deixa claro que era importante pro enredo ela chegar naquela ilha...
Sobre as tais lacrações, só existem na cabeça de racistas mesmo. O fato de ter um anão ou elfo negro não muda absolutamente nada pra história, inclusive deixa tudo mais crível, já que elfos, anões e homens são espécies, e seria natural elas terem diversidade. Fora que tanto a esposa de Durin, quanto o elfo vigilante e o Pé-Peludo estão muito bem.
E para os puristas que reclamam de falta de fidelidade das Obras, lembrem-se que há 21 anos, outros nerdolas puristas reclamavam de Cate Blanchett e Viggo Mortensen como Galadriel e Aragorn, e ficaram inconformados por não ter Glorfindel ou por Haldir aparecer no Abismo. Sabe a semelhança deles com vocês? Chatice e amargor.
A série não está igual aos livros simplesmente porque Tolkien quase não escreveu nada sobre a Segunda Era além de registros de acontecimentos, não existem diálogos, núcleos familiares nem nada para servir de base, e mesmo assim Amazon e a Tolkien Foundation souberam manter a essência da Terra Média em tudo.
Nota 9 até agora. Com muito potencial.
 
Eu gostaria de ler sobre essa providência divina de forma mais embasada na obra do autor, para além da incontestável identificação de Eru com o deus cristão, porque mais que essa providência, tal como a Igreja ensina sobre ela para o mundo real, no universo de Tolkien agem, a meu ver, os poderes, poderes do bem e poderes do mal, personificados pelos Ainur que desceram para Arda e materializados nas suas obras.
Esse poder é geralmente confundido com magia e pode ser efetivamente magia, mas expressões como "quando o mundo era jovem" dão a entender que foram as vicissitudes da Terra Média que fizeram esse poder ou magia diminuir até dar lugar ao nosso mundo real, onde, para o autor, que era católico, existe o poder divino, existe o milagre, mas não existe mais o poder enquanto magia.
Pessoalmente, acho que toda a sequência da viagem a Valinor na série não tem nada de Tolkien. Mas que outra pessoa veja que sim só demonstra que a recepção é completamente individual e cada um/a a faz a partir de como leu a obra de referência, por exemplo.
 
Ou a Procaessência of someone else. Lembremos QUEM muita gente acha que Halbrand
realmente é..
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lord of the rings GIF
Acho que se Halbrand for Sauron eles estarão pecando 😄
Sauron é orgulhoso, egocêntrico e egoísta. Não penso que ele se passaria por um sulista, sem importância nenhuma e em um jangada pronta pra naufragar. O mesmo vale para o estranho.
 
A Rainha da Branca de Neve da Disney tb era orgulhosa... necessidade mãe da invençâo.Não significa que será a única forma a ser adotada se for mesmo o Tal.
 
Além disso, ter em mãos o script e "analisar" o texto frio é completamente diferente da experiência de quem vê a cena em tela sem saber de nada. Certamente, as principais decisões/escolhas foram compartilhadas com especialistas que opinaram também. O cara simplesmente não acorda, decide um rumo e bota pra "ferver". Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa. Eles dizem: Nem vou assistir! Não presta mesmo... Sabemos que não passa de recalque. Tá todo mundo ligado nessa bagaça!!!
 
Última edição:
Eu gostaria de ler sobre essa providência divina de forma mais embasada na obra do autor, para além da incontestável identificação de Eru com o deus cristão, porque mais que essa providência, tal como a Igreja ensina sobre ela para o mundo real, no universo de Tolkien agem, a meu ver, os poderes, poderes do bem e poderes do mal, personificados pelos Ainur que desceram para Arda e materializados nas suas obras.
Esse poder é geralmente confundido com magia e pode ser efetivamente magia, mas expressões como "quando o mundo era jovem" dão a entender que foram as vicissitudes da Terra Média que fizeram esse poder ou magia diminuir até dar lugar ao nosso mundo real, onde, para o autor, que era católico, existe o poder divino, existe o milagre, mas não existe mais o poder enquanto magia.
Pessoalmente, acho que toda a sequência da viagem a Valinor na série não tem nada de Tolkien. Mas que outra pessoa veja que sim só demonstra que a recepção é completamente individual e cada um/a a faz a partir de como leu a obra de referência, por exemplo.
Não, a Providência oriunda de Eru no Legendarium funciona exatamente igual à cristã. É privilégio Dele.

Vc pode checar o que o próprio Tolkien pensava a esse respeito nas notas sobre Livre Arbítrio e Destino editadas pelo Hostetter na Tolkien Studies e, depois, incluídas no A Natureza da Terra-média.

Link pras Notas comentadas pelo Hostetter aí embaixo


O meu texto sobre o Túrin e o Livre-Arbítrio ajuda nesse aspecto pq tb cita o material.


O que depende da "magia" é a "Procaecence" assim batizada pelo cara que escreveu esse artigo aqui:

 
Não, a Providência oriunda de Eru no Legendarium funciona exatamente igual à cristã. É privilégio Dele.

Vc pode checar o que o próprio Tolkien pensava a esse respeito nas notas sobre Livre Arbítrio e Destino editadas pelo Hostetter na Tolkien Studies e, depois, incluídas no A Natureza da Terra-média.

Link pras Notas comentadas pelo Hostetter aí embaixo


O meu texto sobre o Túrin e o Livre-Arbítrio ajuda nesse aspecto pq tb cita o material.


O que depende da "magia" é a "Procaecence" assim batizada pelo cara que escreveu esse artigo aqui:

Certo. Tudo bem. Mas você pode dar exemplos de trechos das obras literárias publicadas onde você lê uma providência de Eru tal qual a providência de Deus segundo a doutrina católica no mundo real?
Por exemplo, vou dar exemplo de trecho da obra literária publicada que me leva a interpretar o que eu disse:
Screenshot_20220908-211236.png

Aí: havia o poder de Aulë, materializado nos anãos, e havia o poder de Sauron, materializado nos anéis de poder, e em meio à luta de um e do outro as personagens não eram títeres, mas também não estavam abandonadas à própria sorte. No momento em que Aulë escolheu as qualidades dos anãos, criou uma gente que não serviria aos desígnios de Morgoth e depois de Sauron pela dominação das suas vontades.
Isto posto, não creio que seja razoável concluir que Sauron não tenha, por exemplo, transformado os senhores anãos em espectros por providência de Eru, mas porque havia outras forças no mundo agindo além do mal, nesse caso o poder benevolente de Aulë na própria criação dos anãos.
Mas isso nem é um sim nem um não a nada. É só uma leitura que, como toda leitura, é subjetiva.
 
Além disso, ter em mãos o script e "analisar" o texto frio é completamente diferente da experiência de quem vê a cena em tela sem saber de nada. Certamente, as principais decisões/escolhas foram compartilhadas com especialistas que opinaram também. O cara simplesmente não acorda, decide um rumo e bota pra "ferver". Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa. Eles dizem: Nem vou assistir! Não presta mesmo... Sabemos que não passa de recalque. Tá todo mundo ligado nessa bagaça!!!
A frase "Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa" não pressupõe que ela seja boa independentemente das existências dos seres humanos ou que haja um senhor de toda a bondade que do alto do seu poder aponta o que é bom e esses "haters" são rebeldes que não reconhecem o seu senhorio e, consequentemente, o que ele designa para todos?
 
Última edição:
Certo. Tudo bem. Mas você pode dar exemplos de trechos das obras literárias publicadas onde você lê uma providência de Eru tal qual a providência de Deus segundo a doutrina católica no mundo real?
Por exemplo, vou dar exemplo de trecho da obra literária publicada que me leva a interpretar o que eu disse:
Ver anexo 93976

Aí: havia o poder de Aulë, materializado nos anãos, e havia o poder de Sauron, materializado nos anéis de poder, e em meio à luta de um e do outro as personagens não eram títeres, mas também não estavam abandonadas à própria sorte. No momento em que Aulë escolheu as qualidades dos anãos, criou uma gente que não serviria aos desígnios de Morgoth e depois de Sauron pela dominação das suas vontades.
Isto posto, não creio que seja razoável concluir que Sauron não tenha, por exemplo, transformado os senhores anãos em espectros por providência de Eru, mas porque havia outras forças no mundo agindo além do mal, nesse caso o poder benevolente de Aulë na própria criação dos anãos.
Mas isso nem é um sim nem um não a nada. É só uma leitura que, como toda leitura, é subjetiva.
Limlug... a Providência de Eru, ou seja o seu Desígnio já embutido na Canção dos Ainur MAIS os seus "milagres", as intervenções posteriores "na liberdade de Eru" ao momento em que a "estória" da Canção se torna a "história" de Eä, o Universo com seu Tecido-Espaço-Tempo, ENGLOBA tudo que é feito pelo Livre-Arbítrio dos seres Criados inclusive Aulë com todos os seus poderes que, por isso mesmo, são chamados "subcriativos".

Pq é do Poder Criativo de Deus representado pela Divina Providência que tudo que tem lugar no Universo se consubstancia.

Tudo é parte do mesmo todo.
A Providência Divina Cristã é a "Arquitetura geral do Espaço Tempo" onde Deus Uno exerce a sua Onisciência.

Então ambos são exatamente o mesmo conceito e funcionam do mesmo modo. Não confunda a Providência Divina como sendo antagônica ao Livre-Arbítrio pq não é essa a conceituação do Cristianismo CATÓLICO.

Ao contrário do que acontece com certas vertentes do Protestantismo que tb são cristãs ( óbvio) O Catolicismo NÃO diferencia Livre-Arbítrio como subordinado à Divina Providência como sendo distinto de "Livre Agência" ou outras conceituações variantes do pensamento cristão Protestante.

Para usar a definição da Wiki

A Providência designa a ação no mundo de uma vontade externa (não humana, transcendente), levando os eventos a um fim. Referida como providência divina é um termo teológico que se refere a um poder supremo, superintendência, ou agência de Deus ou alguma divindade sobre eventos.[1] A ideia é, portanto, diametralmente oposta à do acaso e, em certo sentido, à da fatalidade.

Essa diferenciação está feita nos textos que eu linkei. É só vc olhar lá e checar, por exemplo, onde o Tolkien chamou o Frodo ( e subentende-se Gollum) de "instrumento da Providência" nas Cartas.

Frodo havia feito o que podia e havia se exaurido completamente (como um instrumento da
Providência) e havia criado uma situação na qual o objetivo de sua demanda poderia ser alcançado. Sua humildade (com a qual começou) e seussofrimentos foram devidamente recompensados com a maior honra; e seu exercício de paciência e compaixão para com Gollum valeram-lhe a Misericórdia: seu fracasso foi reparado.
Se quiser conferir mais textos que ajudem a esclarecer vc acha aí


E se quiser arregaçar de vez as mangas mete bala aí:

 
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Limlug... a Providência de Eru, ou seja o seu Desígnio já embutido na Canção dos Ainur MAIS os seus "milagres", as intervenções posteriores "na liberdade de Eru" ao momento em que a "estória" da Canção se torna a "história" de Eä, o Universo com seu Tecido-Espaço-Tempo, ENGLOBA tudo que é feito pelo Livre-Arbítrio dos seres Criados inclusive Aulë com todos os seus poderes que, por isso mesmo, são chamados "subcriativos".

Pq é do Poder Criativo de Deus representado pela Divina Providência que tudo que tem lugar no Universo se consubstancia.

Tudo é parte do mesmo todo.
A Providência Divina Cristã é a "Arquitetura geral do Espaço Tempo" onde Deus Uno exerce a sua Onisciência.

Então ambos são exatamente o mesmo conceito e funcionam do mesmo modo. Não confunda a Providência Divina como sendo antagônica ao Livre-Arbítrio pq não é essa a conceituação do Cristianismo CATÓLICO.

Ao contrário do que acontece com certas vertentes do Protestantismo que tb são cristãs ( óbvio) O Catolicismo NÃO diferencia Livre-Arbítrio como subordinado à Divina Providência como sendo distinto de "Livre Agência" ou outras conceituações variantes do pensamento cristão Protestante.

Para usar a definição da Wiki



Essa diferenciação está feita nos textos que eu linkei. É só vc olhar lá e checar, por exemplo, onde o Tolkien chamou o Frodo ( e subentende-se Gollum) de "instrumento da Providência" nas Cartas.


Se quiser conferir mais textos que ajudem a esclarecer vc acha aí


E se quiser arregaçar de vez as mangas mete bala aí:

Se você vê a providência de Eru porque os Ainur que desceram para Arda, tanto os que escolheram permanecer concordes com Eru como os que escolherem a discórdia, provêm d'Ele, não posso discordar de você, e olhe que nunca entro em discussão sobre o que o autor disse em carta a fulano, ali ou acolá, não sei quando, porque penso que o texto literário se basta, é suficiente para a experiência literária, sem desmerecer absolutamente quem diverge desse pensamento. É que apesar de você não ter referido qualquer trecho da obra literária publicada, o raciocínio faz sentido.
No entanto, penso que deva ser aplicado com prudência, sob o risco de roteiristas bolarem as sequências mais mirabolantes ao arrepio da verossimilhança, por ficar tudo justificado pela providência de Eru. Nesse sentido, Galadriel poderia não só ter passado no mar tudo que a série mostrou, mas também ter matado o monstro marinho, mais ou menos como o Legolas de P.J. matou o olifante. Estaria tudo no pacotão da providência de Eru, não?
Em tempo, vou pôr o ensaio recomendado na minha lista de leitura, mas pelo que li na apresentação não acho que seja algo para se mandar bala, mas uma leitura interessante para horas vagas. De todo modo, sendo algo em que você tem inteira propriedade, enriqueceria o tópico se pudesse, e não custasse muito, trazer abreviadamente certo ponto da análise do texto d'O Silmarillion que julgue especialmente elucidativo da questão.
 
Se você vê a providência de Eru porque os Ainur que desceram para Arda, tanto os que escolheram permanecer concordes com Eru como os que escolherem a discórdia, provêm d'Ele, não posso discordar de você, e olhe que nunca entro em discussão sobre o que o autor disse em carta a fulano, ali ou acolá, não sei quando, porque penso que o texto literário se basta, é suficiente para a experiência literária, sem desmerecer absolutamente quem diverge desse pensamento. É que apesar de você não ter referido qualquer trecho da obra literária publicada, o raciocínio faz sentido.
No entanto, penso que deva ser aplicado com prudência, sob o risco de roteiristas bolarem as sequências mais mirabolantes ao arrepio da verossimilhança, por ficar tudo justificado pela providência de Eru. Nesse sentido, Galadriel poderia não só ter passado no mar tudo que a série mostrou, mas também ter matado o monstro marinho, mais ou menos como o Legolas de P.J. matou o olifante. Estaria tudo no pacotão da providência de Eru, não?
Em tempo, vou pôr o ensaio recomendado na minha lista de leitura, mas pelo que li na apresentação não acho que seja algo para se mandar bala, mas uma leitura interessante para horas vagas. De todo modo, sendo algo em que você tem inteira propriedade, enriqueceria o tópico se pudesse, e não custasse muito, resumir algum ponto da análise do texto d'O Silmarillion que julgue especialmente elucidativo da questão.
O texto foi escrito pelo Tolkien detalhando exatamente o que vc precisa saber. Compre o livro da Natureza da Terra-média ou suas versões digitais caso vc tenha problema com o inglês.
Trechos onde esse ponto de vista dele por exemplo aparece no SdA são passagens onde o Gandalf comentou que "Bilbo estava destinado a encontrar o Anel e não o seu criador e que, portanto, Frodo, recebendo o Anel deveria se sentir encorajado por causa disso"*.

Com certeza vc não precisa que eu cite esse texto por extenso né? Qualquer passagem onde um personagem qualquer estiver "fadado" a um destino já "predestinado" já fornece a o contexto pra inserção da Divina Providência como parte do Mundo Subcriado pelo Tolkien.

Já está bastante claro no material que eu linkei que está repleto das citações pertinentes, aquelas tiradas da própria obra do Tolkien, principalmente as ensaísticas pq é lá o lugar pra teologia com mais pormenores e não dentro da narrativa literária eqto narração propriamente dita.

Era lá, nas cartas e textos ensaísticos, que ele discorria realmente a respeito desse temas e as partes pertinentes da obra literária que vc está pedindo pra ver estão incluídas lá de maneira que vc é capaz de entender perfeitamente. Não tem mais necessidade nenhuma de eu elaborar mais aqui.

E em nenhum momento eu disse que é a "Providência" de Eru que "justifica" a decisão da Galadriel ou onde ela vai parar. Disse que acontecimentos aparentemente aleatórios não são aleatórios no contexto da Providência "DENTRO DO UNIVERSO subcriado pelo Tolkien.

Isso não serve pra justificar nenhuma decisão tomada por roteiristas dentro do Mundo Primário Real em relação a obra especialmente quando completamente descabidas. Vc provavelmente foi induzido a essa interpretação por ler a citação que o Grimnir fez da minha postagem sem o contexto completo.

São duas coisas inteiramente diversas como vc verá se checar lá. Favorite bem mais do que um texto só pq, como vc viu eles são interconectados.

*

Checa aí no vídeo acima que deve ter exatamente o que eu referi

Espero que já tenha ajudado.


Elettra Lamborghini Hello GIF by discovery+


Indo ver o novo episódio. :cheer:
:fones:
 
Última edição:
O texto foi escrito pelo Tolkien detalhando exatamente o que vc precisa saber. Compre o livro da Natureza da Terra-média ou suas versões digitais caso vc tenha problema com o inglês.
Trechos onde esse ponto de vista dele por exemplo aparece no SdA são passagens onde o Gandalf comentou que "Bilbo estava destinado a encontrar o Anel e não o seu criador e que, portanto, Frodo, recebendo o Anel deveria se sentir encorajado por causa disso"*.

Com certeza vc não precisa que eu cite esse texto por extenso né? Qualquer passagem onde um personagem qualquer estiver "fadado" a um destino já "predestinado" já fornece a o contexto pra inserção da Divina Providência como parte do Mundo Subcriado pelo Tolkien.

Já está bastante claro no material que eu linkei que está repleto das citações pertinentes, aquelas tiradas da própria obra do Tolkien, principalmente as ensaísticas pq é lá o lugar pra teologia com mais pormenores e não dentro da narrativa literária eqto narração propriamente dita.

Era lá, nas cartas e textos ensaísticos, que ele discorria realmente a respeito desse temas e as partes pertinentes da obra literária que vc está pedindo pra ver estão incluídas lá de maneira que vc é capaz de entender perfeitamente. Não tem mais necessidade nenhuma de eu elaborar mais aqui.

E em nenhum momento eu disse que é a "Providência" de Eru que "justifica" a decisão da Galadriel ou onde ela vai parar. Disse que acontecimentos aparentemente aleatórios não são aleatórios no contexto da Providência "DENTRO DO UNIVERSO subcriado pelo Tolkien.

Isso não serve pra justificar nenhuma decisão tomada por roteiristas dentro do Mundo Primário Real em relação a obra especialmente quando completamente descabidas. Vc provavelmente foi induzido a essa interpretação por ler a citação que o Grimnir fez da minha postagem sem o contexto completo.

São duas coisas inteiramente diversas como vc verá se checar lá. Favorite bem mais do que um texto só pq, como vc viu eles são interconectados.

*

Checa aí no vídeo acima que deve ter exatamente o que eu me referi

Espero que já tenha ajudado.


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Indo ver o novo episódio. :cheer:
:fones:
Tenha calma. Ninguém está me pagando para vir defender aqui o que quer que seja a ferro e fogo. Estou apenas conversando. Posso ter entendido mal uma coisa? Posso. Posso estar enganado sobre outra? Posso. E qual é o problema nisso? Não precisa determinar o que eu preciso nem ordenar o que devo comprar. É lamentável como as pessoas perderam a capacidade de dialogar se sentirem profundamente incomodadas ou mesmo pessoalmente atacadas com a divergência.
Como eu disse, para mim a experiência literária se basta, ou seja, não vejo necessidade de ir ao que o autor escreveu fora da obra literária para fruí-la e elaborar compreensões coerentes dela. Repito: "para mim", "não vejo", isto é, é uma escolha pessoal, subjetiva, individual que não desmerece nada nem ninguém e que certamente é insuficiente em outras perspectivas. Será que é permitido estar aqui e conversar com as pessoas na condição de mero leitor de Tolkien?
Quanto à providência, eu já repliquei, você já treplicou e declarei por último que me sinto contemplado pela sua tréplica quanto à definição do conceito. Quando sugeri resumir o argumento a partir de algum trecho da obra literária, não tive a intenção nem de o atacar nem de o ofender. É só que o esforço de escrever um parágrafo respondendo que está tudo nos materiais, é compulsório ler tudo (e não se deve importuná-lo mais até subir a esse nível, subentendo) é o mesmo ou menor esforço de formular que um exemplo é o famoso diálogo de Gandalf e Frodo em Moria. De todo modo, desculpe a importunação.
Quanto à aplicação do conceito de providência à série, novamente não foi a minha intenção imputar a você o que não disse. É que estamos num fórum. Entendo que nesse formato de interação uma intervenção vai se somando a outra e quem responde tem em conta o assunto desenvolvido até o momento. Não se preocupe que esse entendimento não vou mais aplicar mais às suas intervenções.
Obrigado e até mais.
 
Tenha calma. Ninguém está me pagando para vir defender aqui o que quer que seja a ferro e fogo. Estou apenas conversando. Posso ter entendido mal uma coisa? Posso. Posso estar enganado sobre outra? Posso. E qual é o problema nisso? Não precisa determinar o que eu preciso nem ordenar o que devo comprar. É lamentável como as pessoas perderam a capacidade de dialogar se sentirem profundamente incomodadas ou mesmo pessoalmente atacadas com a divergência.
Eu disse que tem alguém te pagando pra alguma coisa e que tem algum problema em ter entendido algo errado?

Não... Só sugeri que deve ser mais proveitoso pra vc checar a informação que eu já passei de bandeja aqui ( pela qual não tem ninguém ME pagando) do que continuar esmiuçando o que já está bastante claro AD nauseum e Ad infinitum eqto coisas que deviam estar claras são passadas por cima gerando conclusões descabidas por falta de contexto.

Quando sugeri resumir o argumento a partir de algum trecho da obra literária, não tive a intenção nem de o atacar nem de o ofender. É só que o esforço de escrever um parágrafo respondendo que está tudo nos materiais, é compulsório ler tudo (e não se deve importuná-lo mais até subir a esse nível, subentendo) é o mesmo ou menor esforço de formular que um exemplo é o famoso diálogo de Gandalf e Frodo em Moria. De todo modo, desculpe a importunação.
E só pra vc saber.... o diálogo NÃO acontece nos livros nos capítulos de Moria mas, sim bem antes, na Sombra do Passado e, pelo contexto, alguém como vc já devia saber que era parte pertinente desde o início da conversa já que o assunto era o "achado do Anel" e sua correlação com Providência Divina. Nós não estamos falando dos filmes aqui mas, sim, dos livros.

E a quanto à informação "extra literária", várias dessas ilações e conclusões teológicas e filosóficas NÃO ficam suficientemente claras só com as alusões e contextos dos livros* mas NÃO É só isso ( as partes não literárias) que contém os textos explicativos feitos pelas pessoas amarrando as coisas umas com as outras. Eles contém as duas

Muitas vezes o próprio Tolkien faz isso de forma direta e de jeito bem mais claro e econômico do que ficar "chovendo no molhado" em conversas que giram no mesmo ponto e não andam pra frente por falta de atenção, contexto ou memória deficiente.

Gostando ou não desses "atalhos", fazendo uso deles a sua compreensão da obra vai ser exponencialmente incrementada de forma muito mais rápida.

*Até pq a sua pergunta foi sobre a pertinência da adequação metafísica dela ao conceito cristão e católico de Providência no NOSSO mundo e vc não vai ver Tolkien "quebrando a Quarta Parede" dentro dos livros citando o conceito teológico do nosso Mundo Primário dentro dos textos narrativos e "literários".
 
Última edição:
Eu disse que tem alguém te pagando pra alguma coisa e que tem algum problema em ter entendido algo errado?
Não disse, mas o seu tom é de um aborrecimento incontenível. Se estou errado nessa leitura, mil perdões.
Não... Só sugeri que deve ser mais proveitoso pra vc checar a informação que eu já passei de bandeja aqui ( pela qual não tem ninguém ME pagando) do que continuar esmiuçando o que já está bastante claro AD nauseum e Ad infinitum eqto coisas que deviam estar claras são passadas por cima gerando conclusões descabidas por falta de contexto.
Mil perdões pelo enojo que estou causando na sua vida, mas é que para mim asas de Balrog, Tom Bombadil ou qualquer questão sobre Tolkien, por mais repetida que seja, sempre será tão boa quanto sempre foi. Eu cometi o pecado de começar uma conversa com você sem o conhecer e saber que é diferente de mim. Peço-lhe perdão.
E só pra vc saber.... o diálogo NÃO acontece nos livros nos capítulos de Moria mas, sim bem antes, na Sombra do Passado e , pelo contexto, alguém como vc já devia saber que era parte pertinente desde o início da conversa já que o assunto era o "achado do Anel" e sua correlação com Providência Divina. Nós não estamos falando dos filmes aqui mas, sim, dos livros.
Aí está errei. Desculpe-me por esse erro e pelos próximos que certamente cometerei, porque sou um ser humano falho. E eu sinceramente não sabia que esse trecho era necessariamente pertinente à sua arguição. Achei que poderia sê-lo ou não o ser, dependendo de você o evocar ou não. Novamente, cometi o pecado de vir conversa com você sem antes ter feito a lição de casa de subir à satisfação das suas expectativas. Perdão.
E a quanto à informação "extra literária", várias dessas ilações e conclusões teológicas e filosóficas NÃO ficam suficientemente claras só com as alusões e contextos dos livros* mas NÃO É só isso que contém os textos explicativos feitos pelas pessoas amarrando as coisas umas com as outras.
Você está tão coberto de razão quanto alguém pode se cobrir de razão. Por isso, repito: para mim, a obra literária se basta para a experiência literária, mas isso não desmerece nada nem ninguém. Será que você seria capaz de perdoar a minha ousadia de ter dirigido a palavra a você com uma perspectiva divergente?
Muitas vezes o próprio Tolkien faz isso de forma direta e de jeito bem mais claro e econômico do que ficar "chovendo no molhado" em conversas que giram no mesmo ponto e não andam pra frente por falta de atenção, contexto ou memória deficiente.
Eu já concordei com você na sua tréplica e já justifiquei por que considerei o conjunto das intervenções ao abordar questão na série. O que mais posso fazer pela sua felicidade a não ser me desculpar por não o conhecer e, por isso, não ter podido ascender às suas condições para o diálogo?
Gostando ou não desses "atalhos", fazendo uso deles a sua compreensão da obra vai ser exponencialmente incrementada de forma muito mais rápida.
É que lamentavelmente nós temos visões de mundo diferentes. Se isso for autorizado aqui, eu permaneço com alegria. Se não, fazer o quê, boto a viola no saco... Como eu creio que compreensões de obras literárias são subjetivas, acho que as pessoas podem fazer delas o que gostam e fazer uso do que quiserem, contanto que, na hora de debater sobre elas com outras pessoas, cheguem com ideias coerentes, as quais não conduzirão necessariamente às mesmas conclusões. Mas de antemão digo: por favor, não se sinta atacado por essa minha crença pessoal.
 
Limlug...Checa na Internet o que é "Comportamento Passivo-Agressivo" e vc vai perceber pq é que detalhes importantes lhe escapam na conversa com qualquer pessoa que seja aqui no fórum.

Vai ser bem melhor do que continuar uma interação que já se tornou redundante e desnecessária.
Season 3 Episode 306 GIF by Paramount+
Beauty Hair GIF by Salon Line
 
Limlug...Checa na Internet o que é "Comportamento Passivo-Agressivo" e vc vai perceber pq é que detalhes importantes lhe escapam na conversa com qualquer pessoa que seja aqui no fórum.

Vai ser bem melhor do que continuar uma interação que já se tornou redundante e desnecessária.
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Desculpe por as conversas com os demais participantes também estarem estorvando a sua vida e fazê-lo usar tantos verbos no modo imperativo para me responder.
Nada como se conhecer e adquirir a sabedoria de tentar evitar o que nos faz mal.
 

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