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Tensões políticas internacionais/possíveis futuras guerras

Gente que sabe mais do que eu disse... "Israel domina o setor aéreo". Nesse conflito, o enorme exército iraniano terá pouca valia. A força aérea e os mísseis definirão.
O Irã tá querendo mais é uma guerra psicológica, algo que eles sabem fazer bem financiando grupos terroristas.
 
Notícias mostram que o povo iraniano (ou parte dele) está estocando comida e víveres, enfrentando grandes filas. Eles esperam o ataque de Israel, com muito medo.
A verdade é que o Irã é/está pobre. Uma guerra vai quebrar a nação, ou deixá-la nas mãos de "aliados", ainda mais.
Os cidadãos do Irã que querem apenas viver, trabalhar, sustentar suas famílias, olham toda essa besteira bélica e balançam a cabeça, desconsolados.
 
Notícias mostram que o povo iraniano (ou parte dele) está estocando comida e víveres, enfrentando grandes filas. Eles esperam o ataque de Israel, com muito medo.
A verdade é que o Irã é/está pobre. Uma guerra vai quebrar a nação, ou deixá-la nas mãos de "aliados", ainda mais.
Os cidadãos do Irã que querem apenas viver, trabalhar, sustentar suas famílias, olham toda essa besteira bélica e balançam a cabeça, desconsolados.

Levando que é um país com quase 90 milhões de habitantes, quem mais sofrerá com isso não serão poucos.

Sem falar que cada vez mais é fácil ataca-lo de diversas formas por via área. Já foi há muito tempo que o Irã era um país praticamente instransponível por ser cercado de elevadas montanhas por quase todos os lados e essa barreira natural no passado dificultou vários impérios que tentavam invadir lá por terra.
 

Ainda que fosse um presidente "semi-decorativo", a forma como aconteceu vai botar um pouco mais de fervura nas tensões do Oriente Médio.
 
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Quem diria veríamos o Picolé de Chuchu no meio da elite do terrorismo?
 
Inacreditável! É estar no lugar errado, no momento errado, até na cadeira errada.
Foi uma armadilha para acabar de vez com o resto de dignidade que o Alckmin tinha? Parece até que foi planejado.
Pior do que isso, só se ele estivesse na cadeira onde está o Ziyad.
 
O Alckmin com aquela cara de "o que estou fazendo aqui?"
Bem típico de alguém que desta vez não quis se expor, mandou o vice, mas que no seu segundo mandato recebeu com toda pompa e circunstância o Mahmoud Ahmadinejad.
 
Direto dessa matéria de agora há pouco na AP (mirror, mirror) porque o que temos aqui foi uma vitória de inteligência assustadora, um feito técnico de fazer inveja ao Stuxnet: há umas horas, cerca de 2700 pagers usados pelo Hezbollah no Líbano e na Síria explodiram simultaneamente, logo que receberam uma mensagem específica, ferindo centenas de pessoas (informação da matéria, mas é bom esperar algumas horas para verificarem esse número com outras fontes).

Usar pagers pode parecer um anacrônico em 2024, mas a característica interessante aqui é que eles são apenas receptores unidirecionais, sem um transmissor fornecendo uma assinatura de radiofrequência para ser detectada à distância, não diferente de um radinho de pilha ou um receptor de GPS tradicional. É uma opção lógica quando se tem uma série de agentes em campo e se precisa mandar mensagens curtas para grupos deles sem revelar a posição, ou mesmo a mera presença deles, para um adversário com recursos para monitorar comunicações em larga escala. O transmissor mesmo não é muito diferente de uma rádio FM (antigamente até usavam uma frequência no meio da faixa do VHF, bem perto das usadas pelas rádios FM comerciais) mandando mensagens com um protocolo chamado POCSAG e é relativamente simples de construir, tanto que tem uma versão deles, em UHF, feita só por diversão entre radioamadores (DAPNET, para quem se interessa por isso).

Os detalhes técnicos ainda são escassos mas tudo aponta para o que se chama de "ataque de cadeia de suprimentos" (supply chain attack). Agora tudo ainda é especulação, mas dá para chutar com alguma segurança que a Mossad errr... digo... uma agência com bastante recursos e extremamente interessada em dar cabo desses terroristas deve ter interceptado os pagers no caminho entre a fábrica e a entrega e modificado-os com explosivos e o hardware e software para detonação. Talvez até escondendo as bombas dentro das baterias, onde escapariam de uma inspeção superficial. Também é possível explodir as baterias em si, ainda que menos eficiente dado que baterias de lítio boas podem não explodir literalmente, mas isso não muda muito: elas são quimicamente instáveis, precisam de circuitos de proteção para evitar que aqueçam e peguem fogo em caso de correntes excessivas na carga e descarga, e válvulas de segurança para aliviar pressões internas se isso ainda acontecer por qualquer razão. Tire um desses componentes de segurança (o que muitos fabricantes criminalmente vagabundos fazem para baratear) e ganha-se uma bateria capaz de deflagrar violentamente... não precisa do prego do vídeo para fechar um curto-circuito interno, drenar corrente demais numa bateria sem proteção tem o mesmo efeito, coisa que um circuito modificado do pager poderia fazer, e sem a válvula de segurança a deflagração vira explosão... espero que isso sirva de aviso para tomar cuidado e nunca comprar uma bateria suspeita de camelô por aí, ok? 😱

Mas parando de especular por aqui porque logo saem mais notícias a respeito, com uma boa explicação do que realmente aconteceu.


Edit: typos e concordância.

Edit: Matérias em português na Folha (mirror, mirror) e no G1 (mirror, mirror)

Edit: s/aliviar pressões externas/aliviar pressões internas/
 
Última edição:
Se esse ataque não fosse impressionante o bastante, no dia seguinte muitos dos rádios usados pelo Hezbollah explodiram também... mas isso vocês já leram nas notícias. E como eu falei de radioamadores acima, os rádios-bomba viraram uma piada pronta para quem leu depois e com conhecimento de causa, né?

Eles eram do modelo ICOM IC-V82, porém falsos... esse V82 ainda é muito popular no radioamadorismo, a qualidade e durabilidade são lendárias, mas parou de ser fabricado há uns 10 anos. O que não impediu um monte de fabricantes nebulosos de venderem suas próprias cópias, mais ou menos parecidos com o original por fora e extremamente parecidos com os famigerados Baofeng por dentro. Aliás, a outra piada ruim circulando é que se fossem Baofengs não precisariam nem precisariam colocar as bombas dentro para ter o mesmo efeito :evilgrin: Rio com as mãos sujas porque eu uso eles como rádios de mão para o VHF/UHF (são baratos e sou brasileiro, né?) mas por sorte também tenho um Yaesu FT-1900 como rádio de mesa (que é outro modelo velhinho lendário do meio).

Ainda estou devendo uma atualização com comentários porque a operação que comprometeu esses pagers foi bem mais complexa e ousada que todos imaginávamos e eu ainda tenho uma lista bem grande de coisas para ler a respeito, mas já deixo essa thread do Matt Blaze no Mastodon falando sobre o ataque e esse post de um sujeito com experiência em fabricação de baterias de lítio especulando como poderiam ter feito uma bateria com uma bomba extremamente discreta no meio (literalmente, a bomba é "sanduichada" nas camadas da bateria).
 
Direto dessa matéria de agora há pouco na AP (mirror, mirror) porque o que temos aqui foi uma vitória de inteligência assustadora, um feito técnico de fazer inveja ao Stuxnet: há umas horas, cerca de 2700 pagers usados pelo Hezbollah no Líbano e na Síria explodiram simultaneamente, logo que receberam uma mensagem específica, ferindo centenas de pessoas (informação da matéria, mas é bom esperar algumas horas para verificarem esse número com outras fontes).
Inteligência, força, precisão(?), sigilo.
Estou olhando o meu bloquinho de anotações com uma certa desconfiança.
 

Cada vez mais se intensificando o conflito. Hezbollah já disparou 150 mísseis ao norte de Israel como resposta e não parece que irá parar por aí. Parece que é outro conflito que ganhará um tópico próprio em pouco tempo, infelizmente.
 
Fico triste pelo Líbano que é um país que simpatizo muito, ter essa célula do Hezbollah aprontando por lá. Ruim pra eles que já foram absurdamente bombardeados ao longo de muitos anos e não tem nada a ganhar com isso.
 

O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, pediu ajuda aos Estados Unidos para resolver o conflito entre Israel e Hezbollah. Durante um evento nesta terça-feira (23), Habib afirmou que os norte-americanos são a "chave da salvação" para os libaneses.

Apesar do pedido de ajuda, o ministro disse que ficou desapontado com o discurso de Joe Biden na Assembleia Geral da ONU. Segundo ele, a fala do presidente dos Estados Unidos não foi forte e não resolve o problema.
Na ONU, Biden afirmou que uma guerra total não era do interesse de ninguém e que acreditava em uma saída diplomática. Para o ministro libanês, a fala não é promissora. Ainda assim, ele disse que mantém as esperanças de uma intervenção americana.

"Os Estados Unidos são o único país que realmente podem fazer a diferença no Oriente Médio e em relação ao Líbano", afirmou Habib.

O chanceler disse que o país não conseguirá resolver o conflito entre Israel e o Hezbollah sozinho. Segundo ele, o Líbano vai precisar dos Estados Unidos "apesar de desapontamentos no passado".

Habib defendeu que haja negociações e afirmou que Israel não vai conseguir atingir os objetivos na região da fronteira com o Líbano por meio de uma guerra.



A real é que este conflito vai aguardar muito as eleições americanas para ser decidido. Caso Trump vença, Israel terá ali seu apoio contra os grupos, mas caso Kamala vença, ele perde este apoio e provavelmente terá que responder por crimes de guerra na Faixa de Gaza e agora no sul do Líbano.

É fato que não há o interesse de ninguém de uma guerra generalizada no Oriente Médio. O Líbano pede ajuda para os EUA por não ter armamento suficiente para se opôr aos dois grupos (Israel e Hezbollah). Ouvi hoje de um especialista no Oriente Médio que disse que o Líbano possuí apenas armamento de policial civil, não estando assim preparado para um conflito armado de verdade, dependendo assim de ajuda externa. Sem contar que não é interesse dos EUA de um Líbano se armando, ou seja, eles devem enviar a ajuda na medida do possível.

Fato é que estão tendo mortes de civís. Grande parte na faixa de Gaza foram civís, com a desculpa do governo de Israel de que o Hammas estava infiltrado entre eles. Agora o mesmo está acontecendo no sul do Líbano. É um conflito que não parece ter fim, ainda mais que o Hezbollah é um grupo armado muito mais forte que o Hammas e tem cadeiras no parlamento do Líbano, além de receber ajuda do Irã.
 

Muitos teorizam que se o degelo do Ártico acelerar, uma nova rota comercial permanente marítima será pelo Atlântico Norte e passará a ser muito visada. Como boa parte do território russo está nessa região, nem tudo será pacífico por ali.
 

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