Mouth of Sauron
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Brasileiro está nos bastidores de efeitos especiais de Matrix Reloaded
Eduardo Gurman revela detalhes dos sistemas que geraram os efeitos de motion capture utilizados nas cenas de luta do filme, que estréia no dia 22 de maio no Brasil.
No time responsável pelos efeitos especiais apresentados o segundo filme da trilogia Matrix, Matrix Reloaded, está o brasileiro Eduardo Gurman, de 29 anos. Formado pela American Film Institute (AFI), em Los Angeles (EUA), Gurman trabalhou no estágio de motion capture do filme, sob a responsabilidade da norte-americana Spectrum Studios.
O processo teve oito meses de duração e serviu tanto para a gravação de cenas de Matrix Reloaded — cuja estréia foi adiantada para o dia 22 de maio no Brasil — como para a continuação, Matrix Revolutions, que chega às salas de cinema em novembro, e para a seqüência de animações Animatrix, que deu origem à trilogia e chega às prateleiras em DVD no dia 10 de junho.
Contando com câmeras, marcações, cabeamento, softwares e microcomputadores, a infra-estrutura de motion capture de Matrix Reloaded envolveu um investimento aproximado de US$ 1 milhão.
Em Matrix Reloaded, os efeitos que marcaram as cenas de luta de The Matrix, em 1999, foram incrementados com a colocação de 46 marcas cilíndricas luminescentes nas roupas e nos rostos de cada um dos atores, possibilitando a montagem de seqüências em 3D nas cenas de luta com mais de 20 atores.
"Chegamos a capturar 25 pessoas juntas", destaca Gurman, em entrevista ao IDG Now!. Segundo ele, dependendo das cenas, eram utilizadas de 24 a 32 câmeras especiais para captar as imagens de todos os atores com as marcações esféricas. Em seguida, as imagens eram transportadas para o sistema EVA, da Motion Analisys, que ajudava a equipe a transformar imagens com pontos esféricos nos "esqueletos" dos personagens, trabalhando em 12 PCs rodando Windows NT.
"Algumas cenas são bastante complexas de animar, especialmente quando as pessoas caem no chão e as marcas são cobertas pelo corpo. Então, é preciso criar virtualmente a marca que não apareceu utilizando duas outras como referência", explica o especialista, que faz estréia na produção de efeitos em longa-metragem com "Matrix Reloaded", após ter trabalhado com documentários, curtas-metragens e comerciais.
Após o trabalho com o software EVA, Gurman explica que as cenas eram encaminhadas aos "trackers", profissionais que verificam os "esqueletos" e completam a animação com texturas, cores e iluminação. Nesta fasse de efeitos 3D, foi utilizado o software Film Box, da Kayadara, rodando em dez microcomputadores.
Fonte: Revista PC World
Eduardo Gurman revela detalhes dos sistemas que geraram os efeitos de motion capture utilizados nas cenas de luta do filme, que estréia no dia 22 de maio no Brasil.
No time responsável pelos efeitos especiais apresentados o segundo filme da trilogia Matrix, Matrix Reloaded, está o brasileiro Eduardo Gurman, de 29 anos. Formado pela American Film Institute (AFI), em Los Angeles (EUA), Gurman trabalhou no estágio de motion capture do filme, sob a responsabilidade da norte-americana Spectrum Studios.
O processo teve oito meses de duração e serviu tanto para a gravação de cenas de Matrix Reloaded — cuja estréia foi adiantada para o dia 22 de maio no Brasil — como para a continuação, Matrix Revolutions, que chega às salas de cinema em novembro, e para a seqüência de animações Animatrix, que deu origem à trilogia e chega às prateleiras em DVD no dia 10 de junho.
Contando com câmeras, marcações, cabeamento, softwares e microcomputadores, a infra-estrutura de motion capture de Matrix Reloaded envolveu um investimento aproximado de US$ 1 milhão.
Em Matrix Reloaded, os efeitos que marcaram as cenas de luta de The Matrix, em 1999, foram incrementados com a colocação de 46 marcas cilíndricas luminescentes nas roupas e nos rostos de cada um dos atores, possibilitando a montagem de seqüências em 3D nas cenas de luta com mais de 20 atores.
"Chegamos a capturar 25 pessoas juntas", destaca Gurman, em entrevista ao IDG Now!. Segundo ele, dependendo das cenas, eram utilizadas de 24 a 32 câmeras especiais para captar as imagens de todos os atores com as marcações esféricas. Em seguida, as imagens eram transportadas para o sistema EVA, da Motion Analisys, que ajudava a equipe a transformar imagens com pontos esféricos nos "esqueletos" dos personagens, trabalhando em 12 PCs rodando Windows NT.
"Algumas cenas são bastante complexas de animar, especialmente quando as pessoas caem no chão e as marcas são cobertas pelo corpo. Então, é preciso criar virtualmente a marca que não apareceu utilizando duas outras como referência", explica o especialista, que faz estréia na produção de efeitos em longa-metragem com "Matrix Reloaded", após ter trabalhado com documentários, curtas-metragens e comerciais.
Após o trabalho com o software EVA, Gurman explica que as cenas eram encaminhadas aos "trackers", profissionais que verificam os "esqueletos" e completam a animação com texturas, cores e iluminação. Nesta fasse de efeitos 3D, foi utilizado o software Film Box, da Kayadara, rodando em dez microcomputadores.
Fonte: Revista PC World