• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Clube de Leitura 2º Livro - Liberdade (Jonathan Franzen)

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Tópico para discussão do segundo livro escolhido para o Clube de Leitura: Liberdade de Jonathan Franzen.

Fiquem à vontade para postar informações sobre a obra e sobre o autor.

Segue o cronograma das discussões, conforme as partes e capítulos informados pelo Gabrielzinho.
(Valeu, Gabriel! :abraco: )

1ª Semana (inicia em 18/02) De: Parte 1 - Bons Vizinhos até Parte 2 - Todo Mundo Erra (Capítulo 1. Cordata)

2ª Semana (inicia em 25/02): Parte 2 - Todo Mundo Erra (Capítulo 2. Melhores Amigas)

3ª Semana (inicia em 04/03): Parte 2 - Todo Mundo Erra (Capítulo 3. A liberdade de mercado estimula a concorrência)

4ª Semana (inicia em 11/03): Parte 3 - 2004 (Capítulos: 1. Remoção do topo da montanha e 2. O país da mulherada)

5ª Semana (inicia em 18/03): Parte 3 - 2004 (Capítulos: 3. A fúria do homem gentil e 4. Já está de bom tamanho)

6ª Semana (inicia em 25/03): Parte 3 - 2004 (Capítulo 5. Más notícias)

7ª Semana (inicia em 01/04): Parte 3 - 2004 (Capítulo 6. O monstro de Washington)

8ª Semana (inicia em 08/04) De: Parte 4 - Todo Mundo Erra (Conclusão) até o final


Quarta e quinta semana ficam com cerca de 100 páginas para leitura cada uma, enquanto as outras semanas ficam com uma média de 65 páginas.
 
Última edição:
edição econômica

edição econômica a r$18,60 no extra e no pontofrio e nas casas bahia.

200x200_8535921389.jpg
 
Última edição:
vou dar uma olhada se o ebook está ok, dependendo eu posso dar o meu impresso para quem não tem mas quer participar do clube. vam'ver.
 
Só uma dica para quem pretende comprar o livro para ler para o Clube: edição econômica. Não pelo preço, não pelo tamanho (importa?), mas pela revisão inteira que passou. A primeira edição tem bastante erro ;)
 
Re: edição econômica

edição econômica a r$18,60 no extra e no pontofrio e nas casas bahia.

200x200_8535921389.jpg

desde ontem o site do www.extra.com.br tá com problemas em computar o frete se vc entrar pelo www.buscape.com.br.

aproveitei p fazer umas compras p testar e saiu d graça p mim, mesmo tendo comprado apenas 1 livro (o liberdade, do franzen, caiu d r$24,60 p r$20,38) e ficando abaixo do limite d r$99,00 q o site estipula p gratuidade do frete, a compra foi normal, sem problemas e sem frete.

corrão!
 
Última edição:
Bem. Ontem só iria folhear o livro mas já estou acabando o capítulo 2. Gostei da prosa do Franzen e do perfil psicológico da Patty. Quando chegar na data (18/02) começo a comentar por aqui. Mas gostei do livro. Já tinha ouvido críticas de que nada acontece ao longo das 150 primeiras páginas e se você não gostasse delas poderia largar o livro pois o restante era igual. Mas do que li até agora aconteceu muita coisa.

P.S. Estou lendo a primeira versão da Cia das letras e realmente tem algumas frases sem sentidos e outros adjetivos nada a ver com o restante da frase. :lol:
Lembro-me de Casa de ratos e que o Walter era caxias. :lol:
 
Acabei de receber meu exemplar da biblioteca.
Já vou começar a leitura.
E acho que é a 1ª edição. :think:
 
Provavelmente, não conseguirei participar, ativamente, do clube, porque não terei tempo para reler Liberdade. Entretanto, quero aproveitar o início da discussão para dizer umas coisinhas (com base no ótimo comentário do Lavoura):

- as pessoas que dizem que não acontece nada nas primeiras 150 páginas de Liberdade, certamente não compreenderam que desde a citação que abre o livro, se diz muita coisa. Não compreendeu as estratégias narrativas empreendidas pelo Franzen, dentre elas, a de, já no primeiro capítulo, fazer com o Patty o que Machado de Assis faz com o cunhado de Brás Cubas no capítulo "O verdadeiro Cotrim". Inicialmente, temos a ideia de que ele nos apresenta uma mulher adorável, mas, não, ele nos apresenta uma mulher EXAGERADA. Ela exagera nos cuidados para com as crianças dos vizinhos, exagera na tentativa de não falar mal de ninguém (a não ser de si), entre outros aspectos. A Patty histérica que aparece, posteriormente, já existia, essencialmente, e, para percebermos isso, é necessário ficarmos atentos ao engendramento narrativo do Franzen.

- já no primeiro capítulo, temos outra coisa que eu considero como parte da arte narrativa, o ato de evitar explicações (pelo menos inicialmente), mas abusar das sugestões. E quantas sugestões não temos ao analisarmos a idolatria que Patty nutria por Joey? E os passeios que eles faziam na casa que fora da mãe de Walter? E a insistência de Seth em defender Patty? E a insistência de Marrie em atacá-la? Isso sugere algo. Sugere, sim.
 
Estou sem tempo agora. Mas praticamente devorei o livro, faltam 100 páginas. Eu gostei muito dos personagens, mesmo sendo exagerados eles são humanos e fogem do Maniqueísmo.
Concordo com tudo que a Melian postou. Acontece muita coisa no livro e a narrativa do Franzen é ótima. Talvez podemos dizer que não acontece tanta coisa no plano real, mas o livro é recheado de digressões contando a vida dos personagens e nessas partes muita coisa acontece.
 
Oi pessoal!!!!!
Fiz um "resuminho" sobre o autor.
Referência: Folha de SP 24/06/2012 by Ivan Finotti

JONATHAN EARL FRANZEN


Americano, romancista.
D.N.17/08/1959

Autor de vários romances: A zona de desconforto (2008)
As correções (2001)
Liberdade (2011)
Tremor (2012)
Como ficar sozinho (1012)
Edições econômicas pra As correções (2011) e Liberdade (2012)
Premios: Premio National Book (2001) - categoria-ficção
Premio James Tait Black (2002) - categoria-ficção

Colaborador para as revistas: "The New Yorker" e "Harper´s"

Eleito pela GRANTA entre os 20 jovens romancistas americanos.

Figura polêmica entre entrevistadores da TV americana.

Em 2001, lança "As correções", livro que resgata os romances confusos- "twisted relationships" - São romances familiares em que irmãos, pais, filhos, esposas, maridos estabelecem relações baseadas na confusão entre; "amor e ódio", "respeito e escárnio" e "violencia e desejo".
Nove anos depois (2010), lançou "LIBERDADE", com o mesmo tipo de história, consolidando sua ambição ao lado dos grandes.
Em 23/08/2010, a norte-americana "Time" estampa sua capa com o autor e a seguinte manchete: "Great American Novelist".

Franzen diz que seus autores favoritos são: Franz Kaftka (1883-1924) " A Metamorfose" (1915), Goethe, Stendhal, Proust, Balzac, Thomas Mann.
Nieltzsche, Freud, Karl Kraus, Conrad, Scott Fitzgerald, Faulkner, Nabokov.
Em "Liberdade" (600pg.) acompanha por décadas um triângulo amoroso entre um nerd, sua mulher e um músico, que se conheceram na universidade, no fim dos anos 1970. A história é quase toda escrita por ela, já mãe, em forma de autobiografia.
Tods são devidamente loucos e normais por natureza, com seus problemas, ancanações, arrependimentos, sonhos e alguma esperança.
Franzen diz: " Meu trabalho é encontrar uma forma de transformar minha vida em história. Mas muito pouco do que acontece comigo está nos livros, talvez umas 20 ou 40 pgs em cada. Mesmo assim, são minhas histórias, em pontos diferentes da minha vida."
" Meus pais estão em "As correções". Eles morreram em 1995 e 1999, o que me liberou pra escrever. Meu pai teve Parkinson e não tive o que pesquisar, bastou viver com ele."

Desta maneira Franzen estabelece a ligação entre sua vida e sua literatura.
" Ver a mente d meu pai se detroçando me deixou muito ciente de mim mesmo."
" Tirei de Kafka o desejo de rasgar a superfície da vida e chegar a sua essencia. E isso não se faz simplesmente com formatos, mas com personagens e histórias."

Franzen dia ter dois vícios: 1° o hobby de observar os pássaros. aprimorou este olhar com o próprio cunhado (ornitólogo). Sentiu como se uma nova dimensão tivesse surgido. Logo se tornou uma paixão.
2° acompanhar seriados de TV. Diz que está escrevendo uma minissérie adaptada de "As correções". O seriado pela HBO já está na sala de edição e programado pra 2014.

Sobre a questão de ser polêmico, tudo aconteceu devido a recusa, após ter aceito o Selo do Clube da Oprah Winfrey. Este episódio se deu no mês da queda das Torres Gêmeas. Tosoa americanos estavam assustados, fragilizados e se sentiram-se desrespeitados. Não compreenderam a posição de Franzen. Segundo ele, virou inímigo público n°2 dos EUA, atrás de Bin Laden.
Houve muita confusão e até hoje é xingado por conta disso.
Explica que a intenção era atrair público leitor masculino para seus livros, uma vez que pesquisas apontam que a grande maioria dos que acompanham o Selo do Clube da Oprah pertencem ao público feminino.
Mesmo após este episódio, nove anos depois, "Liberdade' vem com o selo da Oprah Winfrey novamente.

É isso gente.
Bj a todos e até.
AnaLú
 
Esqueci de falar semana passada: tinha lido o estipulado para segunda passada (na sexta-feira e continuando no sábado) e gostei bastante da escrita do autor, achei interessante que, só naquele capítulo introdutório o autor cobre vários anos mas narra de forma concisa e a narrativa "anda" muito bem! Já na autobiografia da Patty, gostei muito dela, senti pena, indignação, e um pouquinho de identificação só no "Cordata". Gostei por enquanto... Só não sei se vai dar pra ler a parte dessa semana porque tenho 6 provas até terça que vem, então vai ficar difícil, sorry... mas acho a partir de quarta que vem dá pra tirar o atraso... E vocês, estão lendo :D?
 
Gente.....1° Cap. Bons Vizinhos......onde mesmo??????

Passei pelo capítulo, encontranco um narrativa incomum, diálogos entre aspas, parágrafos "giguenormes".
Dostô faz isso, mas com uma narrativa descritiva ao ponto "fotográfico". Isso não permite cansaço ao leitor, não deixa o pensamento perdido, me causa um "porto seguro" mental.
Franzen usa parágrafos enormes porém deixa-nos concluir e não pontua a situação. Fiquei meio perdidinha.....

Que vizinhos provincianos e intrometidos são esses????? meu Deus!!!!!!
Gente pequena, mente curta, vivem e recarregam as próprias energias com os infortúnios alheios.
Graças a Deus que não vivo isso.....acho que minha educação iria para o ralo.
Onde já se viu aquela "Carol" arrastar Joey, filho da Patty pra casa dela?????
Que absurdo???? mesmo porque, uma Patty que tanto a ajudou.
Pode parecer uma mulher insegura, talvez frustada em algumas coisas, mas é uma mãe presente, ser humano crítico, ciente dos erros dos que fazem diferença....lembram da única que não foi
Se realmente essa Carol fosse ser humano, remeteria Joey a própria família pra resolver suas questões e não "acoitá-lo" em sua casa.
Dá licença.....como os pais aceitam isso????
Não tem como conversar e chegar a um bem comum????

Tô até achando que não entendi direito.
Será que pairou uma "burrice" aqui ?????

É claro que a Patty se descontrolou, isso é normal numa situação critica como esta. Será que uma mãe não pode perder a cabeça???? falar um monte defendendo sua prole?????
Depois sobrou a depressão......
Aí ai ai......

Bj turma, volto depois.
AnaLú
 
Passei pelo capítulo, encontranco um narrativa incomum, diálogos entre aspas, parágrafos "giguenormes".
Dostô faz isso, mas com uma narrativa descritiva ao ponto "fotográfico". Isso não permite cansaço ao leitor, não deixa o pensamento perdido, me causa um "porto seguro" mental.
Franzen usa parágrafos enormes porém deixa-nos concluir e não pontua a situação. Fiquei meio perdidinha.....

Não sei se entendi muito bem... mas gostei bastante de como ele escreveu, pra mim pareceu meio que o contrário do que você disse: achei que o autor não se prendeu muito em um, digamos, acontecimento loooooooongo só, mas foi partindo sempre pra outro e outro e outro o que, a meu ver, deixou a narrativa dinâmica... sei lá, foi minha impressão.
 
Esqueci de falar semana passada: tinha lido o estipulado para segunda passada (na sexta-feira e continuando no sábado) e gostei bastante da escrita do autor, achei interessante que, só naquele capítulo introdutório o autor cobre vários anos mas narra de forma concisa e a narrativa "anda" muito bem! Já na autobiografia da Patty, gostei muito dela, senti pena, indignação, e um pouquinho de identificação só no "Cordata". Gostei por enquanto... Só não sei se vai dar pra ler a parte dessa semana porque tenho 6 provas até terça que vem, então vai ficar difícil, sorry... mas acho a partir de quarta que vem dá pra tirar o atraso... E vocês, estão lendo :D?

O problema da Patty é que ela sempre se achou a excluída de tudo. E a pena que ela sente de si me irrita. Até agora, parece que ela espera que as pessoas façam por (e para) ela. Além disso, ela disse ao Walter que largou tudo pelos filhos e pela casa, mas tive a impressão que ela realmente não queria mais que isso. Não sei, ela é confusa demais, humana, na verdade; assim como Walter, Richard e Joey.
 
Estou lendo a parte da 4ª semana e estou gostando bastante da forma como o livro foi escrito, apesar de "não acontecer nada", muita coisa acontece, é como se estivesse conversando sobre a vida de um amigo...

Lembrei um pouco de "a visita cruel do tempo", não pela forma de escrita, mas pela passagem de tempo...
 
Queria saber uma coisa sobre quem está lendo: o que acham dos capítulos narrados pela Patty? Quando li a primeira vez pareceu-me que o Franzen não mudou a voz de quem falava. Explico: a diferença entre narrador e personagem-narrador não existiu pra mim. Vocês tiveram essa mesma impressão?
 
Queria saber uma coisa sobre quem está lendo: o que acham dos capítulos narrados pela Patty? Quando li a primeira vez pareceu-me que o Franzen não mudou a voz de quem falava. Explico: a diferença entre narrador e personagem-narrador não existiu pra mim. Vocês tiveram essa mesma impressão?

Li uma parte de novo para ver se percebia essa "diferença" que você citou e concordo contigo: só bem no comecinho da parte narrada pela Patty percebe-se que ela quem está narrando, porque depois fica igual ao narrador do começo....
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo