"Nib estava refletindo, calado, enquanto observava a cena. Ele mesmo já escalou a torre de um mago certa vez - bem, não era bem uma torre, e ele não estava lá. Mas o fato é que agora ele sente que é diferente... agora, eles estão a poucos passos de passar fome, tanto eles mesmos quanto toda Ossington. Eles têm de retornar com aquelas pessoas em segurança, protegendo-as de Balsaag - o nome já lhe causa calafrios na barriga, neste ponto - mas, além de sua obrigação, eles ainda têm de tentar resolver o problema com os elfos e descobrir o que está ocorrendo. Ele sabe que eles têm de fazer isso, e quando ele percebe isso é que ele percebe que o que está em jogo não é apenas a recompensa prometida (e suas cabeças, situação com a qual ele já está até se acostumando). Ele sabe que tem de descobrir quais são as intenções de Dyson, por exemplo, mas ele também sabe que o mago pode ser importante caso sejam atacados durante o caminho. Ele sabe que descobrir o que houve com os elfos pode ser decisivo para a guerra, e mesmo para o futuro dos dois povos, mas sabe ainda que qualquer demora pode significar a morte para todos em Ossington. O senso de responsabilidade o oprime cada vez mais, e ele já estava mal-humorado. De qualquer forma, ele pensa nos acontecimentos.
E, subitamente, a música brota em sua mente. Mesclado aos trechos que ele já compôs sobre sua jornada, surgem novos, de forma que toda a história de sua viagem parece se encaixar em um grande épico. Meio de improviso - acompanhado pelo sentimento de aventura que ele sempre sente quando vai "discutir" com alguém em situações delicadas - ele se posta próximo à sacada onde Dyson conversava com Wardinock, e faz o possível para chamar a atenção de Dyson.
'Senhor Dyson, sinto muito por demorar; sei que deve estar com fome de notícias, e o deixei à mesa por muito tempo. Mas estava, em primeiro lugar, com a cabeça nas nuvens; minha distração é lamentável, e peço desculpas. Mas, em segundo lugar e como causa do primeiro lugar, a história do que ocorreu merece ser contada adequadamente. Como um legítimo menestrel do Colégio de Enstedaran, eu não podia estragar o fim de uma história contando-o apressadamente; e a arte da composição é em si uma magia. Não pode ser apressada, cada palavra deve ser exata, mesmo o peso da mais leve armadura pode perturbá-la. Bem, ainda está incompleta, assim como a história real, mas permita-me lhe apresentar a canção composta com nossas aventuras. Perdoe-me qualquer falha; ainda não tive tempo de refiná-la, e não posso ser considerado - ainda - um dos maiores mestres da composição. Ouvi, pois, a Balada de Ossington!'
Em seguida, ele começa a cantar a música, narrando seus feitos até então. Ele gesticula, e ensaia alguns passos de dança; há muito de dramaturgia na canção (e apenas a ambientação da música o previne de parecer ridículo).
Primeiro ele declara seus nomes, na introdução de praxe:
'Os bravos aventureiros, que em nobre
jornada partiram, ao encontro do perigo,
deixaram atrás a luz e a esperança;
seus nomes para sempre lembrados,
imortais agora, ilustres por feitos
e celebrados por palavras:
Alanian o Bravo, caçador das florestas,
Gorpo o Pequeno, protetor das matas,
Jonathan o Puro, Murmúrio de Pellor,
Rocko o Forte, protetor da liberdade,
Wardinock o sábio, estudante do Arcano,
Nib o Menestrel, astuto e altivo,
que leva em suas canções
a esperança aos corações.'
Ele continua, narrando em seguida seu encontro com o Cavaleiro Fantasma:
'Súbito então, o horror! o terror!
Aparição infernal, cavaleiro imortal,
espírito erguido pelo poder do Mal!'
A narrativa é fiel, exceto no que diz respeito ao papel que ele desempenhou na história. E ele prossegue, sempre aumentando o papel que ele mesmo teve nos acontecimentos, embelezando a história aqui, louvando este ou aquele ali (e ele mesmo em toda parte, embora de forma sutil - bem, bastante sutil). No entanto, ele omite tudo sobre as aventuras noturnas de Alanian e seu encontro e luta com Saithnar ('pena; este trecho estava tão bom!', pensa ele). Até eles terem esclarecido tudo sobre Dyson, era melhor não revelar demais a ele."
Nib tenta Fascinar Dyson, para ajudar ainda mais Alanian. Caso falhe, ele apenas distrai o velho mago. Estou considerando que a maior parte da música não é realmente de improviso... Ele já estava pensando em cantar a história desde bem antes. Eu até postaria a música inteira, mas eu não sou nenhum poeta e não entendo patavina de música, então esses trechos ficam aí apenas como exemplo.
Atuação: [roll0]
Bem, eu sinto muito por não ter postado nada até agora, mas eu realmente senti que não havia nada que o Nib pudesse fazer então... Eu até considerei ele distrair o Dyson, ir contar alguma coisa, mas pensei que provavelmente o mago iria preferir ouvir o Wardinock. Além disso, Nib estava realmente aborrecido, então não ia simplesmente começar a cantar do nada; mas agora acho até que ele já teve algum tempo extra para pensar um pouco na música. E agora é que é realmente necessário que ele faça alguma coisa...
Como eu estou com dificuldades de postar, em caso "emergencial", caso tudo seja descoberto, eu vou deixar aqui um resumo do que Nib faz (caso dê para eu entrar, prefiro eu mesmo postar, mas caso não dê não quero atrasar o jogo nem perder a chance de voltar com o lado safado do Nib): ele tenta se insinuar "achando muita graça em tudo" e explicar a Dyson que os guerreiros queriam só observar a floresta do alto da torre... se ele perguntar especificamente a respeito da furtividade, ele diz que eles provavelmente não quiseram incomodar com medo de que ele pudesse estar no meio de uma grande experiência mágica (diz isso ressaltando a extrema ignorância dos dois, o tanto que eles tem apreensão com coisas que não entendem, o medo que eles na verdade sentem do "grande mago da vila"...)