[align=justify]Olá fiz uma postagem no meu blog com uma pergunta que surgiu das leituras de um dos tópicos aqui do Meia, então resolvi perguntar aqui também:
Este é meu texto:
Confesso: eu rabisco livros, claro que não faço isso com livros alheios, só com os meus, mas sinceramente não entendo o endeusamento do objeto, esse que é feito de papel e tinta, o livro é muito mais do que papel e tinta, é entrega, é criatividade, é imaginação, é vida pulsando das páginas!
Esse questionamento surgiu de um debate lá no fórum Meia Palavra, não conheces? Vai lá conferir é tri bom! Uma das gurias que participa lá, contou que fica nervosa quando vê alguém riscar, marcar com a orelha, dobrar páginas de um livro e fiquei pensando bastante naquilo, e também me lembrei de um livro chamado Ex-Libris: Confissões de uma leitora comum, de Anne Fadiman, que tem um texto falando disso, e a autora traz uma idéia bastante interessante sobre este assunto: ela acredita que podemos amar os livros de maneira cortês ou carnal.
Para os amantes corteses o ser físico de um livro é sacrossanta sua forma é inseparável do conteúdo, seu dever como amante é a adoração platônica. Já para os amantes carnais as palavras de um livro são sagradas, mas o papel, a tinta, o tecido, o papelão, a cola, a linha e a tinta que as contém são um mero receptáculo e como tal não representa nenhum sacrilégio tratá-los de qualquer forma. A rispidez no uso não é sinal de desrespeito mas de intimidade.
Acredito que eu sou um meio termo entre o amante cortês e o amante carnal, pois apesar de me enquadrar totalmente na categoria de amante carnal, possuo alguns livros de valor afetivo e histórico muito relevantes aos quais dedico um amor intensamente cortês, mas fora estes pouquíssimos exemplares amo-os carnalmente, e tu que tipo de amante és?[/align]
estrelinhas coloridas...
Este é meu texto:
Confesso: eu rabisco livros, claro que não faço isso com livros alheios, só com os meus, mas sinceramente não entendo o endeusamento do objeto, esse que é feito de papel e tinta, o livro é muito mais do que papel e tinta, é entrega, é criatividade, é imaginação, é vida pulsando das páginas!
Esse questionamento surgiu de um debate lá no fórum Meia Palavra, não conheces? Vai lá conferir é tri bom! Uma das gurias que participa lá, contou que fica nervosa quando vê alguém riscar, marcar com a orelha, dobrar páginas de um livro e fiquei pensando bastante naquilo, e também me lembrei de um livro chamado Ex-Libris: Confissões de uma leitora comum, de Anne Fadiman, que tem um texto falando disso, e a autora traz uma idéia bastante interessante sobre este assunto: ela acredita que podemos amar os livros de maneira cortês ou carnal.
Para os amantes corteses o ser físico de um livro é sacrossanta sua forma é inseparável do conteúdo, seu dever como amante é a adoração platônica. Já para os amantes carnais as palavras de um livro são sagradas, mas o papel, a tinta, o tecido, o papelão, a cola, a linha e a tinta que as contém são um mero receptáculo e como tal não representa nenhum sacrilégio tratá-los de qualquer forma. A rispidez no uso não é sinal de desrespeito mas de intimidade.
Acredito que eu sou um meio termo entre o amante cortês e o amante carnal, pois apesar de me enquadrar totalmente na categoria de amante carnal, possuo alguns livros de valor afetivo e histórico muito relevantes aos quais dedico um amor intensamente cortês, mas fora estes pouquíssimos exemplares amo-os carnalmente, e tu que tipo de amante és?[/align]
estrelinhas coloridas...