Melian
Período composto por insubordinação.
Depende, depende.Então você não aguenta olhar para uma minhoca gigante?
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Depende, depende.Então você não aguenta olhar para uma minhoca gigante?
sim! exatamente! estava para comentar sobre esse livro, mas vc resumiu perfeitamente heheAaaah, Frankenstein é ótimo! Uma das melhores definições que eu já vi do livro foi de alguém dizendo: "É a história de um cara contando a história de um cara contando a história de um monstro contando uma história."
Sobre o ensino precário do nosso parnasianismo nas escolas e o porquê disso, recomendo este textinho do Emmanuel Santiago:Eu não gostava muito das aulas de Escolas Literárias (só tô aprendendo a ler poesia agora, com a ótima indicação do @Béla van Tesma do livro de Armindo Trevisan), mas lembro mesmo de o Parnasianismo ser associado a futilidade e outras ideias negativas... talvez existisse uma tendenciosidade dos teóricos e professores a apreciar mais a poesia com cunho crítico, ou que de algum modo desse azo a discussões sociais...
Pois é, o fato dos diferentes narradores da história terem uma "voz" parecida é uma crítica até que frequente ao livro; eu mesmo notei isso quando o li pela primeira vez alguns anos atrás. Ainda assim, o romance tem boas reflexões, a história é interessante, e a autora (que aliás, começou a escrever o livro com 18 anos e publicou com 20) narra de maneira bastante eloquente sentimentos de angústia e desespero. Enfim, apesar de ter alguns defeitos, acho que é um livro notável e sempre gostei.sim! exatamente! estava para comentar sobre esse livro, mas vc resumiu perfeitamente hehe
e para ser sincero, foi uma das coisas que me fez largar o livro depois de me arrastar com ele por mais da metade... essa coisa toda de a história, quando está ficando boa, parar para introduzir um outro começo... a outra coisa é que achei a escrita em todas essas partes diferentes tão iguais, e tão insossa - parece um estilo de escrita epistolar que todos ingleses daquela época teriam, até o monstro meio que fala igual (mas entendo que o livro é antigo, então essa questão toda de vozes narrativais plurais não estava ainda tão avançada).
Por sorte (ou assim espero), terei de estudar esse romance nesse semestre, aí talvez faça as pazes com ele... ou o odeie ainda mais haha
Ótimo texto. O que eu lembro é bem isso mesmo: o Parnasianismo apresentado como uma espécie de introdução antagônica ao Modernismo, tipo: "Olha aí, foi esse período alienado e sem originalidade da nossa literatura que O GRANDE MOVIMENTO NACIONAL E REVOLUCIONÁRIO DE 1922 veio romper".Sobre o ensino precário do nosso parnasianismo nas escolas e o porquê disso, recomendo este textinho do Emmanuel Santiago:
Parnasianismo brasileiro é ensinado nas escolas como o "modernismo em negativo" - Jornal Opção
É preciso um esforço para compreender o parnasianismo segundo suas próprias premissas estéticas, o que não significa suspender o juízo contemporâneo sobre - Opção culturalwww.jornalopcao.com.br
E O Perfume me encantou quando li da biblioteca do ensino médio! Lembro que a professora de literatura pediu para pegarmos um livro e escrever uma resenha e escrevi com tanta paixão sobre este que ela gostou muito, hehe
Sacanagem.Todos os livros do Saramago que citam o @Béla van Tesma disse que não recomendaria, não tem como ler esse autor.
"Todos os nomes" é ótimo, li uns anos atrás. Do Saramago, além do citado, só li "As intermitências da morte", que achei ó... uma bosta.Sacanagem.
É que é assim: como eu falei ali na lista, o Saramago foi o autor que eu mais li. Eu colecionava e tudo. Li 20 livros ou mais. Praticamente qualquer livro dele que você encontrar publicado pela Cia das Letras eu já li. Acho que só não li "Levantado do chão".
Só que é um autor bem irregular; mesmo o primeiro livro dele, escrito muitos anos antes do sucesso que ele viria a ter depois, o "Claraboia", é superior a muitos outros já escritos durante a fama, como esse "Caim". O "Caim" é um livrinho pequeno que se resume a criticar a religião cristã e a zoar a religião de um modo geral. Parece um panfletinho bobo que algum xiita da Atea escreveria. E eu fico um pouco receoso de indicar alguns livros porque eu já experimentei a sensação de ter relido um de seus romances mais famosos e ter mudado de opinião sobre ele: na primeira vez, eu adorei; na segunda, quinze anos depois, achei ruinzinho. Fico receoso de indicar livros que eu li quinze anos atrás porque talvez hoje eu já não os indicasse, se relesse.
Mas, pensando na sensação que tive à época da leitura, eu recomendaria com tranquilidade estes livros aqui:
O evangelho segundo Jesus Cristo
O ano da morte de Ricardo Reis
A caverna
O homem duplicado
Todos os nomes
A viagem do elefante
Claraboia
Isso. Já na época eu o achei um livro fraquíssimo. Junto com o "Caim", acho que são os dois piores da carreira do velhinho comuna rs."Todos os nomes" é ótimo, li uns anos atrás. Do Saramago, além do citado, só li "As intermitências da morte", que achei ó... uma bosta.
Ela não indicou, eu que fui encara esse livro primeiro, ela é uma apreciadora do Saramago e costuma falar das obras dele o tempo todo e como ela falava mais de Caim quando estávamos discutindo sobre analise de fonte, eu não pensei duas vezes e fui direto para ele, era melhor ter lido Bauman.Poxa, mas "Caim" é provavelmente o pior livro dele. Péssima escolha da sua professora. Só se ela escolheu por seu curtinho... Ainda assim, é um que eu jamais recomendaria.