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Bernard Cornwell - O cara é bom mesmo?

  • Criador do tópico Criador do tópico Yato
  • Data de Criação Data de Criação
Ao mesmo tempo que reclamo da falta de exposição de outras culturas, penso no porquê que um autor seria obrigado a cumprir cota - isso, sim, me pareceria algo ruim.
Há autores que já fazem isso, que encaram como um desafio o romance histórico de outros povos ou grupos oprimidos - Conn Iggulden, por exemplo. Mika Waltari, EL Doctorow, James Michener, Howard Fast...
(Tenho problemas sérios com Leon Uris - o posicionamento político dele salta aos olhos e o cara não sente nenhuma empatia pelas personagens. E Clavell tinha uma agenda claramente orientalista, mais realçando a exoticidade asiática que contando a história per se, mas elogio a capacidade dele de criar tramas elaboradas.)
E como outros aqui já comentaram - e até onde li sobre -, Cornwell não está preocupado em exaltar o passado, mas em contar a história dos pequenos, daqueles que, para o bem ou para o mal, ajudaram a moldar a História (que clichê!) - nem coadjuvantes mas mesmo elenco de apoio, como o Alatriste de Pérez-Reverte.
Se fosse mero enaltecimento de uma figura nacional ideal - e isso não anda em voga em literatura há décadas! -, aí tenderia a pensar a crítica mas precisaria ler pra verificar se é isso mesmo. Por ora, confio nos depoimentos dos demais leitores.
 
Última edição:
A trilogia de Arthur é a obra mais fraca dele, volte para as crônicas.

é o mais fraco?! O_o eu adoro essa trilogia, mas foi a única coisa dele que eu li. agora fiquei curiosa. essas crônicas saxônicas, ele já acabou a série? eu detesto começar série quando não está encerrada ><
 
é o mais fraco?! O_o eu adoro essa trilogia, mas foi a única coisa dele que eu li. agora fiquei curiosa. essas crônicas saxônicas, ele já acabou a série? eu detesto começar série quando não está encerrada ><
Acredite Ana é a mais fraca (em termos de ser mais simples o enredo) junto com Azincourt, já as crônicas saxônicas e Sharpe são tantas nuances e livros que parafraseando @Béla van Tesma haja saco. :lol:
 
Acredite Ana é a mais fraca (em termos de ser mais simples o enredo) junto com Azincourt, já as crônicas saxônicas e Sharpe são tantas nuances e livros que parafraseando @Béla van Tesma haja saco. :lol:

putz, pior que eu fico lembrando de quanto gostei dos livros do arthur e bate até curiosidade, mas eu acho que coleção longa assim é legal ir lendo conforme os livros vão saindo mesmo. é muito tempo para se comprometer com esse tanto de livro de um autor só, infelizmente meu coração literário é bem vagabundo e não dão 400 páginas eu já quero gente nova :dente:
 
Eu li as cronicas de Arthur também e gostei bastante da forma que ele escreve, dos detalhes e tal, não tanto do que acontece com muitos personagens rs
Mas recomendo a leitura :)

E acho um exercicio interessante tentar fundir na minha cabeça a narrativa dele com a de brumas de avalon :D

Ainda não comprei/li as cronicas saxonicas, algum dia hei de ler rs
E preciso ver que mais ele escreveu, e botar na lista infinita de futuras leituras :lol:
 
Eu tenho aqui em casa O Forte, e foi o único que li, pois foi o único que consegui ter para ler.
Todo mundo a alguns anos atrás, indicava esse homem, mas ninguém me arrumava um pra ler. Uns amigos de merda.
E agora também, zero vontade de ler.
Mas eu não li os clássicos dele, e o Forte é a obra mais distante historicamente.
O livro em si eu achei meio complicado, para não falar totalmente.
É cheio de termos técnicos, paraaaadooooo. E pelo que me falam o mais chatinho de todos.
Comecei bem né.
 
Gente, especialmente @Jhulha, me desculpem, mas a história de Arthur é BEM melhor que o Cronicas Saxônicas. Não estou dizendo que as Cronicas são ruins, gosto muito, inclusive.

Eu li até o 10, aí desisti porque ia esperar ele terminar. Eu tenho uma memória MUITO ruim, e já esqueci quase tudo, aí vou ter que reler tudo pra entender a história toda.:rolleyes:

Mas alguém aí comentou que já terminou no 13. Acho que vou comprar o restante para ler. Aliás, acho que tenho o 11 aqui, só não li ainda. Só que também tenho muita coisa na minha fila, acho que só vou ler lá em 2027. 🤷‍♂️

O Noob mal chegou e já caiu no meu conceito , mal chegou na maturidade dele.
lol
 
@Volkgar considero as Crônicas de Artur fraca porque ao invés dele narrar varios eventos de maneira excitante ele descreve tudo com ares de tristeza, embora os narradores sempre narram como a ascensão do cristianismo e a derrocada da religião antiga, e vendo a tristeza de ambos, mas Derfel é muito lamuriante enquanto Urthred não se deixa derrotar, mas só lembrando que não tinha como Derfel agi como Urthred naquele lugar.

Por exemplo ambas crônicas são narradas por dois velhos contando suas historias de vida, tem partes da historia que Derfel esta no meio da batalha e não se sente a batalha em si, já o Urthred relata tão vividamente que se sente até o cheiro do lugar, obrigada hiperantasia, e isso é um baita diferencial.
 
@Volkgar considero as Crônicas de Artur fraca porque ao invés dele narrar varios eventos de maneira excitante ele descreve tudo com ares de tristeza, embora os narradores sempre narram como a ascensão do cristianismo e a derrocada da religião antiga, e vendo a tristeza de ambos, mas Derfel é muito lamuriante enquanto Urthred não se deixa derrotar, mas só lembrando que não tinha como Derfel agi como Urthred naquele lugar.

Por exemplo ambas crônicas são narradas por dois velhos contando suas historias de vida, tem partes da historia que Derfel esta no meio da batalha e não se sente a batalha em si, já o Urthred relata tão vividamente que se sente até o cheiro do lugar, obrigada hiperantasia, e isso é um baita diferencial.
Já tem um tempinho que li as cornicas de arthur, então as coisas estão meio nebulosas na memoria, mas acredito que esse tom melancolico seja proposital. O Derfel não se sente mais conectado a vida que teve, então eu acho que esse efeito que parece a voce (eu não lembro de ter sentido isso 😅) que não se sente a batalha em si, talvez seja um artificio pra mostrar quanto o monge Derfel é diferente do guerreiro Derfel...
 
@Jhulha, faz muito sentido o que você tá falando! Mas eu gosto mais do Cronicas de Arthur justamente por causa da melancolia, parece que um mundo místico está morrendo, passa uma vibe meio de fim de festa, que como o @abylos disse, deve ser proposital porque faz todo sentido com a obra.

Deu até vontade de reler, mas vai ficar pra depois rsrs.
 

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