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Censo Valinor Literatura 2021

I am back!

Janeiro

1) Le Petit Nicolas (Jean-Jacques Sempé,René Goscinny), 167 pág. (Folio)
2) O Fim da Eternidade (Isaac Asimov), 236 pág. (Aleph, Kindle)

Fevereiro

3) 1984 (George Orwell), 286 pág. (Kindle)
 
1. A história do mundo para quem tem pressa (Emma Marriott)
2. Você não é tão esperto quanto pensa (David McRaney) Excelente indicação, @Mellime!
3. Diário de um Quarentenado (Ruan Passos)

Lendo:
- The Silmarillion (J.R.R. Tolkien)
- Os Irmãos Karamazov (Fiódor Dostoiévski)


Ajudem o meu TOC (e o de vocês). Qual é a regra para as iniciais maiúsculas nos títulos de livros? Verbos vão em maiúsculo? Advérbios? Ou só a primeira palavra mesmo, e nomes próprios? Só sei que preposição e conjunção não vão (eu acho).

Quando são títulos curtos é fácil, mas quando é uma expressão grande eu acho todas as opções estranhas.

@Béla van Tesma e @Melian, eu escolho vocês para essa.
 
O meu caminha pra uma década encalhado na minha estante, sem ter sido lido. :no:
Mas você começou e não deu continuidade ou nem começou? Se for a primeira opção eu fico preocupado, porque sei que você curte Dostoiévski. 😅

Eu gostei do início. O maior desafio para mim é que é uma tradução de português de Portugal, tenho uma agonia horrível com acentos agudos no lugar de circunflexos etc.
 
@Eriadan
Basicamente:

1) Você pode escrever só a primeira maiúscula e o resto todo em minúsculas, exceto os nomes próprios, como é permitido pelo Acordo Ortográfico de 1990 (base XIX, 1, c):
c) Nos bibliónimos/bibliônimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos, tudo em grifo): O Senhor do Paço de Ninães, O Senhor do paço de Ninães, Menino de Engenho, Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor.
2) Você pode escrever tudo com iniciais maiúsculas, exceto alguns vocábulos — mas aí é que está o busílis: gramáticas ou manuais de estilo nunca são unânimes neste ponto, e no fim a coisa vai oscilar a depender de qual a sua fonte de autoridade. Por exemplo, o Manual de Comunicação da Secom, do Senado Federal, diz o seguinte:

1613748126857.png
Veja a distinção de tratamento para livros e obras de arte (abaixo) e para jornais, revistas, etc. (acima)... E também no próprio AO90 (base XIX, 2, f):
A letra maiúscula inicial é usada: [...]
f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico: O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo).
Aqui tem um textinho interessante sobre a tradição germânica e a latina.
Basicamente diz que adotamos a latina para livros e a germânica para os periódicos e outros.
E repare como o próprio AO90 não entra em detalhes sobre como seria o uso das maiúsculas para quem optasse por usá-las... Uma pista seria usar como parâmetro o Acordo de 1945, que é bem hermética (base XLIV, apud Ciberdúvidas):
«Escrevem-se com maiúsculas iniciais, nas citações, os títulos e subtítulos de livros, de publicações periódicas e de produções artísticas: O Primo Basílio – Episódio Doméstico, Os Sertões, (...). No entanto, escrevem-se com minúsculas iniciais (ou minúscula exclusiva, se unilíteros), sem prejuízo de haver sempre maiúscula na primeira palavra, os seguintes componentes de títulos e subtítulos deste género: 1.°) formas do artigo definido ou do pronome demonstrativo afim; 2.°) palavras inflexivas (preposições, advérbios, etc.), simples ou combinadas com as mesmas formas; 3.°) locuções relativas a qualquer categoria de palavras inflexivas e combinadas ou não de modo idêntico.»
:ahhh: :ahhh: :ahhh:


Eu tenho adotado a opção 1 — minúscula sempre que possível — para livros e obras de arte em geral na minha vida porque facilita muito e fica mais "clean" a leitura, especialmente quando tratamos de citar diversas obras num curto espaço, como é o caso, p.ex., deste Censo. Quem for optar pela 2ª tem que saber bem o que são preposições, artigos e conjunções (sem falar que chegam a incluir às vezes os advérbios, como naquele artigo citado e no próprio AO45 acima, e na possível confusão entre artigo e numeral em alguns casos, o que exigiria análise de quem escreve).
 
@Eriadan
Basicamente:

1) Você pode escrever só a primeira maiúscula e o resto todo em minúsculas, exceto os nomes próprios, como é permitido pelo Acordo Ortográfico de 1990 (base XIX, 1, c):

2) Você pode escrever tudo com iniciais maiúsculas, exceto alguns vocábulos — mas aí é que está o busílis: gramáticas ou manuais de estilo nunca são unânimes neste ponto, e no fim a coisa vai oscilar a depender de qual a sua fonte de autoridade. Por exemplo, o Manual de Comunicação da Secom, do Senado Federal diz o seguinte:

Ver anexo 89476
Veja a distinção de tratamento para livros e obras de arte (abaixo) e para jornais, revistas, etc. (acima)... E também no próprio AO90 (base XIX, 2, f):

Aqui tem um textinho interessante sobre a tradição germânica e a latina.
Basicamente diz que adotamos a latina para livros e a germânica para os periódicos e outros.
E repare como o próprio AO90 não entra em detalhes sobre como seria o uso das maiúsculas para quem optasse por usá-las... Uma pista seria usar como parâmetro o Acordo de 1945 de Portugal, que é bem hermética (base XLIV, apud Ciberdúvidas):

:ahhh: :ahhh: :ahhh:


Eu tenho adotado a opção 1 — minúscula sempre que possível — para livros e obras de arte em geral na minha vida porque facilita muito e fica mais "clean" a leitura, especialmente quando tratamos de citar diversas obras num curto espaço, como é o caso, p.ex., deste Censo. Quem for optar pela 2ª tem que saber bem o que são preposições, artigos e conjunções (sem falar que chegam a incluir às vezes os advérbios, como naquele artigo citado e no próprio AO45 acima, e na possível confusão entre artigo e numeral em alguns casos, o que exigiria análise de quem escreve).
Então, eu costumava optar pela 2º opção, porque para a maioria dos títulos de obras literárias é fácil saber o que vai ou não em maiúsculo, e eu acho que fica mais elegante, sei lá ("O senhor dos anéis" aff, imagino um veinho camelô de bijuteria). Mas "A História do Mundo para Quem Tem Pressa" e "Você não É Tão Esperto Quanto Você Pensa" (se é que respeitei alguma das gramáticas aí) fica estranhíssimo, fica parecendo que as iniciais juntas vão formar alguma sigla. :lol: Vou tentar me adequar à 1ª opção.
 
Mas você começou e não deu continuidade ou nem começou? Se for a primeira opção eu fico preocupado, porque sei que você curte Dostoiévski. 😅

Eu gostei do início. O maior desafio para mim é que é uma tradução de português de Portugal, tenho uma agonia horrível com acentos agudos no lugar de circunflexos etc.

Nunca nem comecei a ler. Entrou na conta daquelas coisas que se compra por impulso e depois se perde o interesse de ler. Ainda pretendo ler algum dia, mas é uma expectativa bem etérea ainda. :dente:

E tenho pouca base pra falar de Dostoiévski. Só li [e reli] Crime e Castigo, primeiro na tradução do Oleg Almeida para a Martin Claret (que é a que eu gostei mais) e depois na do Paulo Bezerra, da 34. Gosto muito do livro, mas não tive ainda outra experiência com Dostoiévski.

E rapaz, onde é que você foi caçar uma tradução portuguesa pra ler esse livro?
 
E tenho pouca base pra falar de Dostoiévski. Só li [e reli] Crime e Castigo, primeiro na tradução do Oleg Almeida para a Martin Claret (que é a que eu gostei mais) e depois na do Paulo Bezerra, da 34. Gosto muito do livro, mas não tive ainda outra experiência com Dostoiévski.
Então ou eu te confundi com outra pessoa ou eu vi um post seu falando sobre ter relido Crime e Castigo e ficou na minha cabeça como se você fosse um grande leitor do autor. :dente: Eu também gosto demais desse livro.

E rapaz, onde é que você foi caçar uma tradução portuguesa pra ler esse livro?
Cara, foi alguma promoção da Amazon aí, vários clássicos russos no Kindle por menos de 10 reais. Comprei Os Irmãos Karamazov e Anna Karienina.
 
("O senhor dos anéis" aff, imagino um veinho camelô de bijuteria)
Sua dúvida já foi respondida, mas preciso comentar um trem: embora seja mais prático adotar o uso da primeira letra em maiúscula e das demais em minúscula (sim, há exceções), jamais deixe de escrever O Senhor dos Anéis, porque até o toc dá um refresco quando se trata de uma mania de fã. (Nesse caso, o toc de fã anula o outro toc :rofl:).
 
Vou escrever em maiúsculas mesmo e fingir que é porque é um epíteto.

E The Silmarillion? Vou fingir que é regra da gramática quenyana.
 
E The Silmarillion? Vou fingir que é regra da gramática quenyana.
Exatamente assim, se for ler uma edição em língua inglesa. Caso seja uma edição em língua portuguesa, O Silmarillion. Como você pôde observar, com O Silma o meu toc é ainda pior, porque é o meu livro preferido de Tolkien.

P.S.: Tô morrendo de vontade de reler O Silma, mas estou com dez leituras em andamento. :rofl:
 
E The Silmarillion? Vou fingir que é regra da gramática quenyana.
Eu sempre entendi que Silmarillion fosse o nome próprio das pedras; ou pelo menos aqueles casos em que recebem maiúscula pela importância da coisa, meio como quando dizem a Verdade, o Estado, a República etc. Mas também considere que há outros usos para a maiúscula, como Norte, Sul, etc. sempre que designam uma região, e não apenas a direção; e em Portugal era costume capitalizar os nomes dos meses: Agosto, Setembro, etc. Então há margem pra meter um bocado de coisa com maiúscula, no fim das contas. :P
 
Silmarillion na verdade é o nome da história. Quer dizer "Das silmarilli (estas sim, o nome das pedras)". No élfico, títulos de histórias/músicas/obras em geral não costumam levar artigo, então o artigo na frente só vem meio que "traduzir" o título para a nossa tradição... então, pensando bem, faz mais sentido o Silmarillion em maiúsculo mesmo. :mrgreen:
 
1. A obscena senhora D - Hilda Hilst (Releitura).
2. Rabo de baleia - Alice Sant’anna.
3. Cânticos - Cecília Meireles.
4. Viagem - Cecília Meireles.
5. 20 poemas para o seu walkman - Marília Garcia.
6. para um corpo preso no guindaste - Julia Mendes (Releitura).
7. Rilke shake - Angélica Freitas (Releitura).
8. Um útero é do tamanho de um punho - Angélica Freitas (Releitura).
9. Os Bridgertons: O Duque e eu - Livro I - Julia Quinn.
10. A vida submarina - Ana Martins Marques.
11. Estrela da Manhã - Manuel Bandeira (Releitura).
12. Rua da padaria - Bruna Beber
13. De amor tenho vivido - Hilda Hilst (Releitura).
14. Um sopro de vida - Clarice Lispector.
15. Formas do nada - Paulo Henriques Britto.

Tô apaixonadíssima por este soneto monoestrófico do Paulo Henriques Britto, cuja rima dos quatorze versos se constitui assim: ABABCDCDEFGEFG.

A qualquer hora, o que se chama vida
pode mudar da água pro vinho. Ou vice-
-versa. Cada palavra proferida —
uma sentença grave, uma tolice —
pode retornar feito um bumerangue
capaz de destruir o que encontrar.
E nada que se funde em carne e sangue
escapa dessas bólides de ar:
o amor e demais estados de graça,
reputações, ações, fazendas, gado,
longos corredores, salas de espera —
tudo à mercê do que afinal não passa
de ar comprimido, aos poucos exalado,
que logo se dissipa na atmosfera.
 
JANEIRO.
1. Charles Darwin: Viajando - Janet Browne. Editora Unesp, pp. 776. Leitura iniciada em dezembro.
2. Todos os belos cavalos - Cormac McCarthy. Alfaguara, pp. 281.
3. A morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstói. Editora Todavia, pp. 90.
4. Vida à venda - Yukio Mishima. Estação Liberdade, pp. 256.
5. Natureza Humana: Justiça vs. Poder - Noam Chomsky e Michel Foucault. WMF Martins Fontes, pp. 86.

FEVEREIRO.
1. O Teatro de Sabbath - Philip Roth. Companhia das Letras, pp. 507.
2. Sonata a Kreutzer - Liev Tolstói. Editora Todavia, pp. 124.
3. Consciousness and the Brain: Deciphering How the Brain Codes Our Thoughts - Stanislas Dehaene. Penguin Books, pp. 336.
4. A Estrada - Cormac McCarthy. Alfaguara, pp. 234.
 
JANEIRO
1. O mundo perdido (Sir Arthur Conan Doyle)
2. História universal da infâmia (Jorge Luis Borges)
3. Veredicto em Canudos (Sándor Márai)
4. Diário dos moedeiros falsos (André Gide)
5. Sagrado (Dennis Lehane)

FEVEREIRO
6. Seu rosto amanhã - vol. 1: Febre e lança (Javier Marías)
7. Billy Budd (Herman Melville)
8. A chave de vidro (Dashiell Hammett)
 
  1. The Worst Witch to the Rescue (Jill Murphy) - 192p
  2. Ravenous Series 2 (Matt Fitton) - 240p
  3. The Worst Witch and The Wishing Star (Jill Murphy) - 208p
  4. First Prize for the Worst Witch (Jill Murphy) - 208p
  5. O Espadachim de Carvão (Affonso Solano) - 258p
  6. Graveyard of a Queen (Lei Xu) - 189p
  7. Como as Democracias Morrem (Steven Levitsky) - 272p
  8. Dao Mu Bi Ji 5 (Xu Lei) - 329p
  9. 21 lições para o século 21 (Yuval Noah Harari) - 446p
 
JANEIRO.
1. Charles Darwin: Viajando - Janet Browne. Editora Unesp, pp. 776. Leitura iniciada em dezembro.
2. Todos os belos cavalos - Cormac McCarthy. Alfaguara, pp. 281.
3. A morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstói. Editora Todavia, pp. 90.
4. Vida à venda - Yukio Mishima. Estação Liberdade, pp. 256.
5. Natureza Humana: Justiça vs. Poder - Noam Chomsky e Michel Foucault. WMF Martins Fontes, pp. 86.

FEVEREIRO.
1. O Teatro de Sabbath - Philip Roth. Companhia das Letras, pp. 507.
2. Sonata a Kreutzer - Liev Tolstói. Editora Todavia, pp. 124.
3. Consciousness and the Brain: Deciphering How the Brain Codes Our Thoughts - Stanislas Dehaene. Penguin Books, pp. 336.
4. A Estrada - Cormac McCarthy. Alfaguara, pp. 234.
5. Impressões de Michel Foucault - Roberto Machado. N-1 Edições, pp. 239.
 

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