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Censo Valinor Literatura 2022

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Fechado para novas mensagens.
@Melian está com sangue nos zói. 9 livros já? Vixe... 8O
É que volto a trabalhar amanhã, e tava aproveitando meus últimos dias de férias. Sim, ler é meu principal lazer. :hihihi:
Nunca vou conseguir te agradecer o suficiente pelo presente. O livro é maravilhoso! Só de falar sobre ele, dá vontade de ler tudo de novo. Queria conseguir me organizar para escrever sobre ele, porque merece, muito. 🤗
 
1. Balanced on the Blade's Edge (Lindsay Buroker)
Apenas para a posteridade, deixando destacado que este foi meu primeiro livro lido em inglês. No caso, literatura e leitura estritamente por lazer. Difícil em alguns momentos, a velocidade muda. Meu inglês ser quase exclusivamente técnico e acadêmico deixou alguns trechos mais desafiadores. Enfim, superado com sucesso.
 
JANEIRO
1 - A Filha das Profundezas - Rick Riordan. 328 pp.
2 -Comentário ao Evangelho segundo João, vol 1: O Livro dos Sinais - Raymond E. Brown. 848 pp.
3 - Os Reis do Wyld - Nicholas Eames. 541 pp.
4 - The World of Robert Jordan's The Wheel of Time - Robert Jordan & Teresa Patterson. 294 pp.
5 - As Desolações do Recanto do Demônio - Ransom Riggs. 476 pp.
6 - Uma Coroa de Espadas - Robert Jordan. 749 pp. (releitura)
7 - Duna - Frank Herbert. 646 pp. (releitura)
8 - Comentário ao Evangelho segundo João, vol 2: O Livro da Glória - Raymond E. Brown. 760 pp.
 
Pois tome fôlego que Fausto vem aí.
Migo, se eu não conseguir acompanhar a leitura, vou ser perdoada, né? Lembre-se de que fui a recrutadora oficial de leitores para esta edição do "Bora ler isto aqui, ó", e nem precisei de pacto para fazer com que o povo topasse participar. :dente:
 
Maya Rudolph Judging You GIF by Saturday Night Live
 
1. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar - Ronaldo Pilati
Sou meio fissurado por esse tema desde O mundo assombrado pelos demônios. Este livro tem uma abordagem mais psicológica, explorando as armadilhas mentais que levam a maioria das pessoas a preferir a pseudociência ao conhecimento científico, e servindo também para nos manter em alerta, porque mesmo os mais treinados estão sujeitos a isso. Curto e proveitoso. Faltou, talvez, um pouco de profundidade. Para o leitor com poucas leituras sobre teoria da ciência e pensamento crítico, pode ser ainda mais enriquecedor.
2. A primeira história do mundo - Alberto Mussa
Nunca me arrependo das indicações do @Mercúcio. Que puta livro! Devorei em dois, três dias. Tem um formato diferente de tudo que eu já tinha lido: uma espécie de romance policial em documentário, sem enredo, sem diálogos, mas com uma narrativa muito envolvente, e baseada em fatos - por sinal, confesso que fiquei na dúvida das partes que são e que não reais (me esclarece isso aí, Mercúcio!). E ainda tem o bônus de ser uma aula de História deliciosa sobre o Brasil do século XVI, especialmente sobre a cultura indígena. Extraordinário!
A propósito, ele está de graça no Kindle Unlimited. Assinei só para lê-lo, e tô acelerando para tentar ler tudo que me interessa e que está de graça nestes 30 dias de degustação hehehe
3. O cortiço - Aluísio Azevedo
Mais um preconceito vencido com absoluto sucesso. Que livro delicioso! Fico pensando o tanto que eu perdi por rejeitar livros como esse, só porque eram obrigação de vestibular/escola - e o quanto perderia do mesmo jeito, se lesse "à força", sem um interesse genuíno. Eu assisti a muitas aulas e li muitas resenhas, e a partir delas tinha uma impressão completamente diferente do que era esta obra. Não há mesmo não há nada que substitua a experiência imersiva e subjetiva da leitura.
4. Admirável mundo novo - Aldous Huxley
Presente da @Arringa Hrívë no amigo secreto da Valinor, e primeiro livro físico do ano. :mrgreen: A comparação com 1984 é obrigatória, e devo dizer que eu achei bem melhor, apesar de não ter gostado tanto do enredo de nenhum dos dois. Mas 1984 é enfadonho em muitos momentos, coisa que este não é (salvo por um certo excesso em citar números). A distopia de Huxley também aborda mais aspectos sociológicos interessantes do que a de Orwell. Eu me vi professor, estimulando várias discussões em sala de aula. Com certeza uma obra obrigatória e, por mais clichê e oniaplicável que pareça dizer isso, é ainda mais nos tempos atuais, porque discursos totalitários retornaram com força, e têm conquistado pequenas vitórias aqui e ali.
5. Grandes esperanças - Charles Dickens
Mais um livro delicioso, com uma narrativa super fluida e um senso de humor adorável, em particular a visão infantil das coisas, na primeira parte; e um final que me surpreendeu positivamente, por mais potencialmente decepcionante que possa ser a frustração de todas as "grandes esperanças": a investidura na fortuna ou o casamento com Estela e, depois, a salvação do condenado ou a revelação a Estela de seus pais. Nada se cumpriu, e, mesmo assim - curioso! -, a gente se sente bem com o final. A página em aberto no final foi um truque de mestre. Já coloquei Oliver Twist na minha lista, lá adiante.
6. O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Dizem que esta obra-prima é diferente a cada nova leitura, e acho que é verdade. Eu já a tinha lido na escola, há uns 17 anos, e não me lembrava de ter me sentido tão afeito ao pequeno príncipe nem achado a sua sabedoria tão reveladora. Muito interessante também foi a leitura da pequena biografia de Saint-Exupéry, que vem no final da edição que eu li. Que grande sujeito!
7. Adeus às armas - Ernest Hemingway
Estou um pouco dividido. A história me prendeu em suspense, e é um belíssimo retrato da Primeira Guerra na Itália, mas com frequência tive a sensação de estar lendo um roteiro de filme. Sabe aquele "algo a mais" que há na literatura, aquela sensação que nenhuma outra forma de arte consegue promover? Não a tive. O autor tem um estilo bastante "seco", tão econômico que às vezes a gente até se atrapalha para saber de quem é a fala nos diálogos metralhados. E o romance central não me tocou nem um pouco, até mesmo me cansou. Diante de um final brusco, também me incomodaram as pontas soltas, ou, ao menos, as pontas que eu esperava se fecharem. Enfim, reconheço os méritos da obra, mas talvez tenha sido a minha pior experiência com um clássico em prosa.
8. Mensagem - Fernando Pessoa
A minha saga para compreender o espírito do verso continua, e ainda não posso dizer que há grande sucesso. Com certeza a experiência já é diferente (antes havia algo até de aversivo), mas ainda é comum eu ler um poema 2x e concluir que não extraí nada, nem conteúdo nem sensações. Em Mensagem, só mesmo "Mar Português" (que já conhecia) me encantou.

E agora fim de férias e de volta a dois livros por mês. 🥲
 
Última edição:
A Mensagem do Pessoa é praticamente um livro de poesia esotérica. :lol: Se você não tiver uma boa ideia do que ele estava falando, vai parecer hermético, mesmo. Nesse sentido, eu recomendo a introdução que consta na edição da Record/Altaya, aquela de capinha azul antiga. Infelizmente, até o onde sei, só foi editada ali. O responsável por ela traz várias informações pertinentes pra entender melhor a coisa toda.
 
A Mensagem do Pessoa é praticamente um livro de poesia esotérica. :lol:
Quando assisti Fullmetal Alchemist, entrei numa fase de estudar história da alquimia e do ocultismo. Pelo pouco que li dele, lembro de achar algumas referências, mesmo.


Lembrando que ele traduziu A Voz do Silêncio, da Helena Blavatsky e foi amigo do Aleister Crowley. Se não me engano, ele chegou a fazer o mapa astral dos heterônimos dele. :timido:
 
1. Ladainha - Bruna Beber.
2. Haicais Tropicais - Rodolfo Witzig Guttilla (Editor).
3. Nas invisíveis asas da poesia - John Keats.
4. O livro das semelhanças - Ana Martins Marques (Releitura).
5. Pequena coreografia do adeus - Aline Bei.
6. Árvore de Diana - Alejandra Pizarnik.
7. A biblioteca da meia-noite - Matt Haig.
8. Evidências de uma traição - Taylor Jenkins Reid.
9. Sobre a estupidez - Robert Musil.
10. Ficamos eu - Talissa Ancona Lopez.
 
Janeiro
1. A biblioteca da meia-noite (Matt Haig) 305 pp.
2. Ascensão e queda dos dinossauros (Steve Brusatte) 325 pp.
3. A seguinte história (Cees Nooteboom) 144 pp.
4. Casa dos Poetas (Leonardo Antunes) 91 pp.
5. O sol é para todos (Harper Lee) 351 pp.

Presentinho da @Erendis devidamente lido e apreciado. Custou um pouco a engrenar mas depois da primeira parte foi que era um doce. Muito fofo. :3
 
Presentinho da @Erendis devidamente lido e apreciado. Custou um pouco a engrenar mas depois da primeira parte foi que era um doce. Muito fofo. :3
Eu adoro quando alguém diz que leu esse livro e gostou. Mais ainda se fui eu que indiquei/dei o livro de presente - eu já dei ele de presente pra muita gente, a saber.
Eu adoro que tem uns temas pesados no livro, mas a leitura não fica pesada.
 
JANEIRO
1 - A Filha das Profundezas - Rick Riordan. 328 pp.
2 -Comentário ao Evangelho segundo João, vol 1: O Livro dos Sinais - Raymond E. Brown. 848 pp.
3 - Os Reis do Wyld - Nicholas Eames. 541 pp.
4 - The World of Robert Jordan's The Wheel of Time - Robert Jordan & Teresa Patterson. 294 pp.
5 - As Desolações do Recanto do Demônio - Ransom Riggs. 476 pp.
6 - Uma Coroa de Espadas - Robert Jordan. 749 pp. (releitura)
7 - Duna - Frank Herbert. 646 pp. (releitura)
8 - Comentário ao Evangelho segundo João, vol 2: O Livro da Glória - Raymond E. Brown. 760 pp.
9 - A Quinta Estação - N.K. Jemisin. 556 pp.
 
  1. Os Dragões do Éden - Carl Sagan - 269p
  2. Chang an Shi Er Shi Chen - Boyong Ma - 448p
  3. Por Dentro do Roteiro: Erros e Acertos em Janela Indiscreta, Guerra nas Estrelas e Outros Clássicos do Cinema - Tom Stempel - 296p
 
8. Mensagem - Fernando Pessoa
A minha saga para compreender o espírito do verso continua, e ainda não posso dizer que há grande sucesso. Com certeza a experiência já é diferente (antes havia algo até de aversivo), mas ainda é comum eu ler um poema 2x e concluir que não extraí nada, nem conteúdo nem sensações. Em Mensagem, só mesmo "Mar Português" (que já conhecia) me encantou.
"Genuine poetry can communicate before it is understood" (T. S. Eliot)
 
1. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar - Ronaldo Pilati
Sou meio fissurado por esse tema desde O mundo assombrado pelos demônios. Este livro tem uma abordagem mais psicológica, explorando as armadilhas mentais que levam a maioria das pessoas a preferir a pseudociência ao conhecimento científico, e servindo também para nos manter em alerta, porque mesmo os mais treinados estão sujeitos a isso. Curto e proveitoso. Faltou, talvez, um pouco de profundidade. Para o leitor com poucas leituras sobre teoria da ciência e pensamento crítico, pode ser ainda mais enriquecedor.
2. A primeira história do mundo - Alberto Mussa
Nunca me arrependo das indicações do @Mercúcio. Que puta livro! Devorei em dois, três dias. Tem um formato diferente de tudo que eu já tinha lido: uma espécie de romance policial em documentário, sem enredo, sem diálogos, mas com uma narrativa muito envolvente, e baseada em fatos - por sinal, confesso que fiquei na dúvida das partes que são e que não reais (me esclarece isso aí, Mercúcio!). E ainda tem o bônus de ser uma aula de História deliciosa sobre o Brasil do século XVI, especialmente sobre a cultura indígena. Extraordinário!
A propósito, ele está de graça no Kindle Unlimited. Assinei só para lê-lo, e tô acelerando para tentar ler tudo que me interessa e que está de graça nestes 30 dias de degustação hehehe
3. O cortiço - Aluísio Azevedo
Mais um preconceito vencido com absoluto sucesso. Que livro delicioso! Fico pensando o tanto que eu perdi por rejeitar livros como esse, só porque eram obrigação de vestibular/escola - e o quanto perderia do mesmo jeito, se lesse "à força", sem um interesse genuíno. Eu assisti a muitas aulas e li muitas resenhas, e a partir delas tinha uma impressão completamente diferente do que era esta obra. Não há mesmo não há nada que substitua a experiência imersiva e subjetiva da leitura.
4. Admirável mundo novo - Aldous Huxley
Presente da @Arringa Hrívë no amigo secreto da Valinor, e primeiro livro físico do ano. :mrgreen: A comparação com 1984 é obrigatória, e devo dizer que eu achei bem melhor, apesar de não ter gostado tanto do enredo de nenhum dos dois. Mas 1984 é enfadonho em muitos momentos, coisa que este não é (salvo por um certo excesso em citar números). A distopia de Huxley também aborda mais aspectos sociológicos interessantes do que a de Orwell. Eu me vi professor, estimulando várias discussões em sala de aula. Com certeza uma obra obrigatória e, por mais clichê e oniaplicável que pareça dizer isso, é ainda mais nos tempos atuais, porque discursos totalitários retornaram com força, e têm conquistado pequenas vitórias aqui e ali.
5. Grandes esperanças - Charles Dickens
Mais um livro delicioso, com uma narrativa super fluida e um senso de humor adorável, em particular a visão infantil das coisas, na primeira parte; e um final que me surpreendeu positivamente, por mais potencialmente decepcionante que possa ser a frustração de todas as "grandes esperanças": a investidura na fortuna ou o casamento com Estela e, depois, a salvação do condenado ou a revelação a Estela de seus pais. Nada se cumpriu, e, mesmo assim - curioso! -, a gente se sente bem com o final. A página em aberto no final foi um truque de mestre. Já coloquei Oliver Twist na minha lista, lá adiante.
6. O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Dizem que esta obra-prima é diferente a cada nova leitura, e acho que é verdade. Eu já a tinha lido na escola, há uns 17 anos, e não me lembrava de ter me sentido tão afeito ao pequeno príncipe nem achado a sua sabedoria tão reveladora. Muito interessante também foi a leitura da pequena biografia de Saint-Exupéry, que vem no final da edição que eu li. Que grande sujeito!
7. Adeus às armas - Ernest Hemingway
Estou um pouco dividido. A história me prendeu em suspense, e é um belíssimo retrato da Primeira Guerra na Itália, mas com frequência tive a sensação de estar lendo um roteiro de filme. Sabe aquele "algo a mais" que há na literatura, aquela sensação que nenhuma outra forma de arte consegue promover? Não a tive. O autor tem um estilo bastante "seco", tão econômico que às vezes a gente até se atrapalha para saber de quem é a fala nos diálogos metralhados. E o romance central não me tocou nem um pouco, até mesmo me cansou. Diante de um final brusco, também me incomodaram as pontas soltas, ou, ao menos, as pontas que eu esperava se fecharem. Enfim, reconheço os méritos da obra, mas talvez tenha sido a minha pior experiência com um clássico em prosa.
8. Mensagem - Fernando Pessoa
A minha saga para compreender o espírito do verso continua, e ainda não posso dizer que há grande sucesso. Com certeza a experiência já é diferente (antes havia algo até de aversivo), mas ainda é comum eu ler um poema 2x e concluir que não extraí nada, nem conteúdo nem sensações. Em Mensagem, só mesmo "Mar Português" (que já conhecia) me encantou.
9. Hamlet - William Shakespeare
Gostei bem mais do que esperava. A tradução leve do Millôr Fernandes provavelmente ajudou. Só vou ler Shakespeare no original, se é que vou, depois de ter lido em português.

"Genuine poetry can communicate before it is understood" (T. S. Eliot)
Então a culpa é minha. :dente:
 
JANEIRO
1. O país das neves (Yasunari Kawabata), 160 p.
2. Vila triste (Patrick Modiano), 148 p.
3. Kafka à beira-mar (Haruki Murakami), 576 p.
4. As minas do rei Salomão (Henry Rider Haggard), 320 p.
5. Sentimento do mundo (Carlos Drummond de Andrade), 88 p.
6. Sinal vermelho (Georges Simenon), 176 p.


Acho que, dos ditos "romances duros" do Simenon, este último foi aquele de que menos gostei. Sobre o do Drummond: foi meu primeiro dele. Não me disse nada.
 
01. The Power of the Dog – Thomas Savage, 320 pp.
02. Satantango – László Krasznahorkai, 268 pp.
03. Find Me – André Aciman, 296 pp.
 
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