Dando uma lida no julgamento de Sauron eu pensei "quantas palavras difíceis! Somos apenas humildes piratas!"
Acho que eu vou tentar usar um vocabulário um pouquinho mais simples (formal, mas compreensível) para que os populares como eu possam entender com mais clareza e facilidade.
Isso fica sempre a critério de cada usuário! Independente de que linguagem você preferir utilizar, o mais importante é entrar na brincadeira, sabe? Atuar como se estivéssemos em pleno Círculo da Lei mesmo, dentro da história. Eu, por exemplo, usei uma linguagem bem formal como Juiz, imaginando que era um maia do Mahanáxar treinado na "Tradição Jurídica" de Valinor. Aí criei ficções, como usar os "precedentes oficiais", que seriam aqueles contados no próprio Silmarillion (julgamento de Fëanor, julgamento de Melkor...), e os secundários (usei outra expressão que nem lembro mais), que seriam aqueles dos Círculos da Lei editados no fórum. Mas se representasse a acusação ou a defesa poderia ter feito um personagem mais popular, ou qualquer coisa que soasse mais verossímil na história. O legal é viajar nisso, usar a criatividade à vontade, desde que numa
lógica endógena a Arda, como a Indily pontuou nas regras.
Eu li umas várias páginas do julgamento do Sauron e queria que vocês confirmassem se eu entendi o esqueleto da coisa, pode ser?
- A acusação apresenta o réu, acusando o pobre coitado conforme os relatos da história do Tolkien (ou seja, sem inventar fatos), mas sem necessariamente citar o texto.
Isso. É importante não fazer citações diretas, justamente pelo que eu escrevi acima: a ideia é se comportar como se estivéssemos dentro da história, julgando um personagem do nosso próprio universo.
- A defesa tem liberdade criativa para argumentar os motivos do réu etc.
- O júri decide se está convencido ou não, e daí tanto faz eles seguirem (ou conhecerem) a história do Tolkien ou não, valem os argumentos apresentados
Sim. Esse é um ponto que eu levantei no último julgamento e até gerou uma controvérsia, porque, teoricamente, as partes podem inventar livremente, inclusive em contradição com o que está escrito nas obras, já que a outra parte não vai poder dizer "Ei, mas na página X diz que...". Mas esta é que é a beleza de um julgamento: é preciso ser CONVINCENTE. Um argumento aventureiro, como uma ideia que não está nas obras, tem que ser MUITO bem fundamentado para não ser facilmente refutado pela outra parte ou desconsiderado pelos jurados. E ainda tem o seguinte: se os jurados também pertencem ao universo, é de se presumir que eles têm um senso comum sobre os fatos ocorridos, e até mesmo uma opinião pré-formada, como é da natureza até de júris reais. O trabalho da acusação e da defesa é convencê-los. Portanto, se um membro do julgamento resolve se desapegar deliberadamente dos "fatos", sem ao menos uma teoria muito bem fundamentada, a tendência é ele se desmoralizar completamente.
Além disso,
- O(a) juiz(a) põe ordem na baderna e pronuncia a sentença
Sempre tem o juiz para pôr ordem na casa se, provocado pela outra parte, concluir que está havendo excessos.
Boa pergunta
, sei lá eu prefiro só observar por enquanto o próximo julgamento, até porque eu vou ter algumas provas em breve.Sabe, não quero me compreter em algo para depois deixar vocês na mão.
Mas depois dessas provas eu estou dentro!
Para quem quer só acompanhar sem se envolver muito, eu sugiro que seja um dos jurados. Dessa forma, dá para só acompanhar o julgamento do início ao fim sem ter necessariamente que participar, até chegar ao momento de dar os votos. Jurados mais participativos poderão fazer perguntas às testemunhas e ao réu, mas é facultativo.