Taí uma coisa que os participantes em geral não se atentam muito: explorar as próprias respostas das testemunhas contrárias (e do réu, no caso da acusação). Na hora de interrogar, acabam se concentrando na própria tese, sem imaginar que podem haver ótimas oportunidades escondidas também nos deslizes - no seu caso, propositais.
O formato atrapalha um pouco, porque as bancas acabam fazendo uma segunda pergunta que não se comunica com a primeira resposta, e na hora de recapitular acabam só resumindo o que já argumentou anteriormente. Se a gente conseguir um dia fazer interrogatórios "ao vivo" (seja por vídeo ou por mensagem mesmo), talvez isso seria melhor aproveitado.
Parabéns a todos e que venha o próximo! Acho que deveríamos pensar em formas de deixar mais dinâmico. A imersão obrigatória, com escolha de personagem mesmo para Acusação e Defesa, seria interessante. E talvez dar um jeito de pensar num formato mais leve. Eu tentei simplificar ao máximo, mas acho que dá pra melhorar.