• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Crônicas Saxônicas (Bernard Cornwell)

Meu... como eu amo essa saga!!
Uthred é foda! Finan é FODA!!

Sei lá... tem tempo que eu li Artur e o Graal... mas tô bem inclinado a dizer que essa é minha saga preferida!! :D
 
É a minha saga preferida!
O livro tá muito bom.
Uma reviravolta ótima chegando ao meio!
Tô na página 150 quase.

Meu... as personagens femininas do Cornwell são ótimas. Sempre tem uma com a língua afiada! hehehe
 
Ok, terminei o livro. Segue um pequeno comentário:

Depois de ler o quinto livro da série, começo a achar que BC talvez esteja ficando repetitivo. Nos últimos livros a história segue os mesmos moldes: 1) Uhtred começa o livro no lado saxão. 2) Vilão viking da vez é apresentado. 3) Alguma humilhação/sacanagem/mulher leva Uhtred ao lado dinamarquês. 4) Os saxões agora apanham pra valer e Wessex perde boa parte dos seus territórios. 5) Uhtred, por conta de algum antigo juramento ou dívida para com Alfredo, volta ao lado saxão, comandando um exército precário e conseguindo uma vitória incrível que mantém os vikings fora de Wessex até o próximo livro.

Fora essa repetição que já está me cansando, The burning land trouxe à tona algumas situações interessantes ao mostrar os últimos anos do reinado de Alfredo, antes da sua morte em 899. Eu sinceramente esperava a sua morte neste livro, mas parece que o BC quis adiar um pouco mais.

Uhtred finalmente pegou AEthelflaed (alguém tinha dúvida de que isso iria acontecer?) e Cornwell deu uma mostra da forte liderança dela sobre os mércios. Eduardo sinceramente me surpreendeu no final do livro, ao passo de que eu comecei a gostar dele (assim como o próprio Uhtred).

Por fim, Harald e Skade, na minha opinião, só serviram para encher o livro que, apesar de tudo, foi uma leitura rápida e interessante. Não diria que é o melhor da série, mas nem de longe é o pior...
 
Ainda tô lendo, mas tô quase no final e não ligo pra spoiler... hehehe.

Assim... tem um ar de repetição mesmo.
E a mudança de lado de Uthred chega a me irritar bastante, mas eu gosto tanto dos personagens... do Uthred, Osferth, Cerdic... Finan então... putz. Por mim tinha que ter uma spin-off do Finan! hehehe

Já meio que esperávamos ele pegar a AEthelflaed, né? Acho que ficou subentendido desde o primeiro ou segundo livro. Tem uma hora que ele fala das mulheres dele, mas eu não lembro delas todas. Faz tempo que li os outros livros. O ruim dessas sequencias de livros que estão sendo lançados é esse... Qdo li Artur e Grail... já estavam todos lançados; acho melhor.

Tô no final do livro... Ele já está em Lundene e foi dar uma olhadela na fortaleza do Haesten, planejando toma-la.
 
A saga é muito boa! Os personagens sao, muitas vezes, o ponto alto dos romances de Cornwell e com as Crônicas nao é diferente. Eu tb acho Finan o cara, e gosto de Steapa. Ah, só mais uma coisa: eu tb tinha cereza que Uhtred pegava AEthelflaed, acho que me expressei mal entao...
 
Nah... eu entendi que você tinha certeza! :P Eu quis dizer que era óbvio mesmo! uahauhauhau Finan é O cara! Steapa rlz tb. Também gosto do Osferth, do Cerdic e do Sithric (acho q é isso). Mas igual ao Finan não tem! :P

Então... terminei o livro!!
Gostei muito. Especialmente do final.
As crônicas do Uthred são meu story arc preferido do Cornwell... sem sombra de dúvida. Principalmente pq são longas (já tá no 5o livro) então vc se apega mais aos personagens. Finan rlz! :D

Óbvio que sabíamos que ele ia vencer, mas achei que foi uma vitória mais razoável. Principalmente pq ele quase morreu mesmo. Só achei muito nada a ver a Eathelfled (não lembro direito a grafia) aparecer do nada na tomada da fortaleza nova... Só pra afrontar a Skade. Ficou legalzim e talz, mas achei meio forçado e desnecessário... hehehe

E realmente... o Eduardo e o padre lá dele dão o tom do final. Ficou muito bom!! Pena que o próximo livro não deve sair tão cedo... :(
 
Final do ano se este livro estiver a 19,90 eu compro ele.

Agora vi que tá mais de 30 reais, um absurdo!. enfim, não é novidade nenhuma em se tratando de editora Record..
 
Final do ano se este livro estiver a 19,90 eu compro ele.

Agora vi que tá mais de 30 reais, um absurdo!. enfim, não é novidade nenhuma em se tratando de editora Record..

É... os livros da Record realmente são caros.
Eu acho que esse tá relativamente barato, comparado a Azincourt na época de lançamento...
Agora... acho difícil chegar a 19,90! :(

Só espero que o Cornwell termine esta saga antes de morrer.

Afff Não tinha pensado nisso!!
O_o
 
É...
Mas acho que a saga do Sharpe é endless, né?
Pelo que vi são 24 livros do Sharpe até agora!! O_o
 
Acabei Terra em Chamas. Ótimo. É realmente incrível comos nos apegamamos com os personagens.

Eu não entendo como alguns podem postar que as crônicas saxonicas representam uma cópia da saga de Arthur. Nas crônicas saxonicas há humor e sarcasmo inexistentes nas crônicas de Arthur.

Vou tentar fazer uma pequena crítica sobre o livro para postar neste espaço.

Abs,

Marcelo
 
Ah...
Eu achei sarcasmo e humor nos livros do Artur tb.
Algumas tiradas do Merlin e da Nimue, se não me engano, são impagáveis.
A própria Guinivere também, principalmente quando está falando com ou do Samsun! hehehe
 
Achei a Guinivere falando do Sansum... uahuahuahu
É um pedaço grande, umas 2 páginas do livro. Quem quiser ler... :)

“(...)
 Está vendo aquela casa?  Guinevere fez um gesto na direção de uma bela construção de dois andares no lado norte da rua.  É ali que vive Nabur, e onde nosso pequeno rei peida e vomita.  Ela estremeceu.  Mordred é uma criança particularmente desagradável. Manca e nunca pára de gritar. Pronto! Está ouvindo?  Realmente eu podia ouvir uma criança chorando, mas não podia dizer se era realmente Mordred.  Ande, venha cá  ordenou Guinevere enquanto atravessava uma pequena multidão que a olhava do lado da rua, e depois subiu uma pilha de pedras partidas ao lado da bela casa de Nabur.
Eu a acompanhei e descobri que tínhamos chegado a uma área de construção, ou melhor, a um lugar onde uma construção estava sendo derrubada e outra sendo erigida nas ruínas. O prédio que estava sendo destruído parecia um templo romano.
 Era aqui que as pessoas cultuavam Mercúrio  disse Guinevere  mas agora teremos um templo para um carpinteiro morto. E como é que um carpinteiro morto vai nos dar boas colheitas, diga!  Essas últimas palavras, ostensivamente faladas para mim, foram pronunciadas suficientemente alto para perturbar a dúzia de cristãos que trabalhavam em sua nova igreja. Alguns estavam assentando pedras, alguns aparelhando portais com enxós, enquanto outros derrubavam as paredes antigas para pegar material para a nova construção.  Se você precisa de um abrigo para o seu carpinteiro  disse Guinevere em voz ressoante , por que não ocupar simplesmente o prédio antigo? Perguntei isso a Sansum, mas ele diz que deve ser tudo novo para que seus preciosos cristãos não precisem respirar o ar que já foi usado por pagãos, e segundo essa crença absurda nós derrubamos o antigo, que era belíssimo, e montamos um prédio medonho cheio de pedras mal ajustadas e sem qualquer graça!  Ela cuspiu na poeira, para afastar o mal.  Ele diz que é uma capela para Mordred! Dá pra acreditar? Ele está determinado a transformar aquela criança desgraçada num cristão lamuriento, e é nesta abominação que fará isso.
 Cara senhora!  O bispo Sansum surgiu de trás de uma das novas paredes, que realmente era mal-assentada em comparação com o cuidadoso trabalho de pedreiro dos antigos templos romanos. Sansum usava um manto preto que, como seu cabelo rigidamente tonsurado, estava embranquecido com o pó de pedra.  A senhora nos causa imensa honra com sua presença  disse ele, enquanto se curvava para Guinevere.
 Não estou lhe fazendo honra, seu verme. Vim mostrar a Derfel a carnificina que está fazendo. Como pode cultuar num lugar assim?  Ela apontou para a igreja semiconstruída.  É o mesmo que usar um curral de vacas!
 Nosso querido senhor nasceu num curral, senhora, de modo que me regozijo ao saber que nossa humilde igreja a faz lembrar de algo assim.  Ele fez outra reverência. Alguns de seus trabalhadores tinham se reunido na extremidade mais distante da construção nova, onde começaram a cantar uma de suas canções sagradas para se guardar da presença maléfica dos pagãos.
 O som certamente se parece com o de um curral  disse Guinevere azedamente, depois passou pelo sacerdote e caminhou sobre o chão cheio de entulho até onde uma cabana de madeira se encostava na parede de tijolo e pedra da casa de Nabur. Em seguida soltou os cães para que eles corressem livres.  Onde está aquela estátua, Sansum?  Ela fez a pergunta por sobre o ombro, enquanto chutava a porta da cabana.
 Infelizmente, graciosa dama, apesar de eu Ter tentado salvá-la para a senhora, nosso abençoado Senhor ordenou que fosse derretida. Para os pobres, entende?
Ela se virou selvagemente para o bispo.
 Bronze! Que uso o bronze tem para os pobres? Eles comem bronze?  Ela me olhou.  Uma estátua de Mercúrio, Derfel, do tamanho de um homem alto e lindamente trabalhada. Linda! Obra romana, não britânica, mas sumiu, derretida numa fornalha cristã porque vocês  ela estava olhando para Sansum de novo, com desprezo no rosto forte  não podem suportar a beleza. Ficam amedrontados com ela. São como larvas derrubando uma árvore e não têm idéia do que fazem.  Guinevere entrou na cabana, que era obviamente o lugar onde Sansum guardava os objetos valiosos que descobria nos restos do templo. Emergiu com uma pequena estatueta de pedra, que jogou para um de seus guardas.  Não é muito  falou , mas pelo menos está em segurança de um verme carpinteiro nascido num curral.
Sansum, ainda sorrindo apesar de todos os insultos, me perguntou como ia a luta no norte.
 Estamos vencendo lentamente  falei.
 Diga ao meu senhor Artur que rezo por ele.
 Reze pelos inimigos dele, seu sapo  disse Guinevere  e talvez vençamos mais rapidamente.  Ela olhou para os seus dois cães que estavam mijando nas paredes novas da igreja.  Cadwy fez um ataque nesta direção no mês passado  disse-me ela  e chegou perto.
 Graças a Deus fomos poupados  acrescentou piedosamente o bispo Sansum.
 Não graças a você, seu verme desgraçado  disse Guinevere.  Os cristãos fugiram. Levantaram a bainha das saias e correram para o leste. O resto de nós ficou, e Lanval, graças aos Deuses, expulsou Cadwy.  Ela cuspiu na direção da igreja nova.  Com o tempo estaremos livres dos inimigos, e quando isso acontecer, Derfel, vou demolir esse curral e construir um templo digno de um Deus de verdade.
 Para Ísis?  perguntou Sansum marotamente.
 Cuidado  alertou Guinevere , porque minha Deusa governa a noite, sapo, e ela pode roubar sua alma para se divertir. Ainda que só os Deuses saibam qual a serventia de sua alma miserável. Venha, Derfel. (...)”
 
Olha, devorei o primeiro e o segundo volumes em três semanas. Recomendadíssimo. Mostra a idade média com todo o seu fedor, sua palha úmida sobre chão batido, sua falta de banho e dentes quebrados - muito mais interessante que essa coisa toda cavalheiresca e romanceada! Juro, toda vez que Uthred descreve a parede de escudos, o medo que sente antes e a calmaria da matança, meu coração bate até mais forte.

Vou caçar pra comprar todos os cinco ainda essa semana!!! :joy:


Achei a Guinivere falando do Sansum... uahuahuahu
É um pedaço grande, umas 2 páginas do livro. Quem quiser ler... :)

Cas, você já leu "As Brumas de Avalon"? Guinevere (Gwenhwyfar, na grafia original) não passa de uma criatura apática, beata, carola, estúpida, histérica e que sofre de síndrome do pânico. Vai ser interessante ve-la por essa perspectiva forte e indômita.
 
Última edição:
Mas esse é o grande trunfo do Cornwell.

Mostrar a realidade como ela realmente é. Mostrar que não existem nem mocinhos ou vilões, mas sim pessoas normais, lutando por suas vidas, sempre buscando sobreviver à uma sociedade maçante.
 
Ok, terminei o livro. Segue um pequeno comentário:

Depois de ler o quinto livro da série, começo a achar que BC talvez esteja ficando repetitivo. Nos últimos livros a história segue os mesmos moldes: 1) Uhtred começa o livro no lado saxão. 2) Vilão viking da vez é apresentado. 3) Alguma humilhação/sacanagem/mulher leva Uhtred ao lado dinamarquês. 4) Os saxões agora apanham pra valer e Wessex perde boa parte dos seus territórios. 5) Uhtred, por conta de algum antigo juramento ou dívida para com Alfredo, volta ao lado saxão, comandando um exército precário e conseguindo uma vitória incrível que mantém os vikings fora de Wessex até o próximo livro.

Fora essa repetição que já está me cansando, The burning land trouxe à tona algumas situações interessantes ao mostrar os últimos anos do reinado de Alfredo, antes da sua morte em 899. Eu sinceramente esperava a sua morte neste livro, mas parece que o BC quis adiar um pouco mais.

Uhtred finalmente pegou AEthelflaed (alguém tinha dúvida de que isso iria acontecer?) e Cornwell deu uma mostra da forte liderança dela sobre os mércios. Eduardo sinceramente me surpreendeu no final do livro, ao passo de que eu comecei a gostar dele (assim como o próprio Uhtred).

Por fim, Harald e Skade, na minha opinião, só serviram para encher o livro que, apesar de tudo, foi uma leitura rápida e interessante. Não diria que é o melhor da série, mas nem de longe é o pior...
Concordo com você. Mas no último livro isso ficou um pouquinho diferente.
Wessex tinha um exército bom e treinado dessa vez :dente:

Minha ordem de favoritismo é:
O Último Reino;
Canção da Espada;
Terra Em Chamas;
Cavaleiro da Morte;





Senhores do Norte. Foi o menos sem ação e monótono =P
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.704,79
Termina em:
Back
Topo