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Diário Literário

Terminei ontem as crônicas de Arthur, simplesmente foda.
Única coisa que me incomodou foi a maldição de nimue sobre ceinwin, foi a única vez no livro que teve magia, magia mesmo e não uma percepção de magia.

@Ranza e demais amigos do Valinor, como já disse anteriormente, creio que seria mais interessante trocarmos informações sobre a obra de Bernard Cornwell no tópico específico deste escritor, o que vocês acham?
 
Última edição:
Desapega, guria, desapega. Eu já estou aprendendo a desapegar.
Juntei duas caixas de livros dos quais vou me desfazer.
E a minha estante nova, que é enorme de grande, já tá cheia de novo.
É questão de pouco tempo até que eu ponha mais coisa no desfazimento...
C'est la vie.
por acaso tem algum clássico daqueles que tu me indicou dando sopa por aí??
se tiver, pode trazer de presente pra mim no encontro, na outra semana :dente:
Tô tentando desapegar gente, eu juro! Mas assim, eu separo os livros que vou doar e coloco todos numa caixa. Aí depois eu pego a caixa e guardo ela dentro do guarda-roupa. De novo :hihihi: :oops:
hey, tenta vender ou trocar pelo Skoob por outros que você queira, que aí não dá tanta dor no coração de se desfazer porque você vai ganhar ou dinheiro ou algum outro livro que você quer!
 
por acaso tem algum clássico daqueles que tu me indicou dando sopa por aí??
se tiver, pode trazer de presente pra mim no encontro, na outra semana :dente:

Por acaso, por acaso, não. Mas tem coisa boa mesmo assim.
Dei quatro clássicos pra menina @Malkyn quando ela passou o Reveillon em Porto Alegre.
Não sei se vai rolar de eu ir ao encontro; se não, tento mandar uma lembrança através da @Lissa :-)
 
Por acaso, por acaso, não. Mas tem coisa boa mesmo assim.
Dei quatro clássicos pra menina @Malkyn quando ela passou o Reveillon em Porto Alegre.
Não sei se vai rolar de eu ir ao encontro; se não, tento mandar uma lembrança através da @Lissa :-)
prefiro que tu venha pessoalmente me entregar :hanhan:
mas se não rolar, de jeito nenhum, aceito receber pelas mãos da Lissa :hanhan:
 
Mandar pelo correio é muita incomodação; vou privilegiar o pessoal de Poa e arredores primeiro.
 
Fim de semana de muita leitura. Terminei os 2 primeiros livros de 2015. Embora tenha começado a ler em novembro ou dezembro, pois os livros são grandes! E agora, como coloco no censo?! #COMOFAZ
 
Fim de semana de muita leitura. Terminei os 2 primeiros livros de 2015. Embora tenha começado a ler em novembro ou dezembro, pois os livros são grandes! E agora, como coloco no censo?! #COMOFAZ
eu coloco no mês/ano que terminei de ler, por exemplo o livro do Rutherfurd que eu estou lendo, constei em janeiro como "lendo", mas se eu terminar em fevereiro, ele vai aparecer na lista como lido em fevereiro...
 
eu coloco no mês/ano que terminei de ler, por exemplo o livro do Rutherfurd que eu estou lendo, constei em janeiro como "lendo", mas se eu terminar em fevereiro, ele vai aparecer na lista como lido em fevereiro...
também segui essa linha, fica mais fácil.
 
Fim de semana de muita leitura. Terminei os 2 primeiros livros de 2015. Embora tenha começado a ler em novembro ou dezembro, pois os livros são grandes! E agora, como coloco no censo?! #COMOFAZ

Inclui no ano em que acabou. É o jeito de todos aqui, eu acho.

A menos que o seu controle pessoal seja pelo número de páginas e você seja muito cri-cri, e neste caso poderia dividir os livros com as páginas lidas em cada ano. :rofl:
 
Diário:

Quero comprar o "Stoner" e outros livrinhos da Rádio Londres, mas por enquanto só vendem pela Travessa.
Ali o preço nem chega a estar salgado (apesar de ser o da tabela). O foda é o frete que estão cobrando e a demora...
VSF. Esperarei pela Amazon, Submarino etc.
 
Diário:

Quero comprar o "Stoner" e outros livrinhos da Rádio Londres, mas por enquanto só vendem pela Travessa.
Ali o preço nem chega a estar salgado (apesar de ser o da tabela). O foda é o frete que estão cobrando e a demora...
VSF. Esperarei pela Amazon, Submarino etc.

Tive esse mesmo problema com a biografia do Lovecraft, que só vende na Cultura, e eles enfiam a faca. =(
 
E a Cultura tem o péssimo hábito de nunca fazer promoção haha.
Até me surpreendi que no início do ano deram 30% em tudo.
 
Diário:

Cinco livrinhos da Rádio Londres encomendados pela Amazon com sucesso. :joinha: R$ 127,76
Eu tinha visto primeiro na Cultura e depois de gerar o boleto me ocorreu de olhar a Amazon...
Resultado: 20% de desconto e frete grátis (na Cultura eu precisar buscar na loja rsrs).

Um dia chegam os livros. Daí comento se são lindos, cheirosos e gostosos. :p
 
Meu diário literário de hoje é para contar como a simples posse de um livro me deu dois "amigos" em uma semana só. Como estou sozinha em casa hoje e não tenho com quem conversar, provavelmente vou escrever capítulos sobre o eventos que duraram 3 minutos. Ficar lendo Virgina Woolf dá nisso.

Amigo #1
Pois é, a vida me fez parar em uma agência de tradução em Cambridge. Tendo gente de tudo quando é lugar do mundo, a estante de livros é bastante diversa: tem livro em grego, holandês, norueguês... A biblioteca é colaborativa e livre, você dá e toma o que quiser - acho o máximo. Só que a maioria é daqueles livros meio duvidosos, uns policiais e romances baratos que se compra em aeroporto por meio pence. Mas não posso criticar muito porque a trilogia SdA que eu li provinha de lá. :ruiva:

Bom, de estantes de livros eu não desisto nunca, e um dia desses fui buscar café na cozinha largando os olhos nas prateleiras e... Blindness! Fiquei empolgadíssima: algum gringo das redondezas leu um escritor de língua portuguesa? Que orgulho! A capa era sensacionalista, óbvio. Dizia logo "Internacional best-seller" e vinha com um selo prateado alardeando o Nobel do Saramago. Particularmente, tenho muita vergonha até de encontrar livros que tenham as palavras "best-seller" ou "major movie" na capa - não pego, não leio, não dá. Só que ver meu Saramago ali, à exposição de olhos do mundo, remexendo meu orgulho cultural, me deixou completamente desarmada. Peguei no livro e levei para a cozinha, curiosíssima para ver como é que traduziram o gajo. Na cozinha, duas polacas e uma tcheca conversavam em algum idioma incompreensível, enquanto uma suíça tirava café e me via chegar, embasbacada, com um livro branco na mão. (A suíça era a dona da empresa.)

Eu não consegui me conter. Virei para as três conversadeiras exclamando: "Meninas, vocês estão vendo esse livro? É excelente! Nem acredito que o encontrei na estante! É o meu livro preferido! Quer dizer, não é, mas é quase, é português!" Assim mesmo, toda desmesurada e intrusiva. A suíça me olhou sorridente, se aproximando aos poucos, observando a reação das três meninas enquanto eu me derramava pelo Saramago. Vendo que só uma me deu bola, ela se sentiu à vontade de entrar na conversa: "Ah, você gosta do Saramago? Eu li esse livro. Aliás, li outros dele também, mas achei a leitura é muito difícil". Meu mundo caiu. Espera, a dona de empresa mais cool e gente boa que eu já vi na vida (juro, ela chega a hospedar funcionários recém-chegados na casa dela. Eu mesma fiquei lá quando cheguei de mudança, sem fazer ideia de quem era essa tal I.W., a destinatária das cartas que estava em viagem, mas essa é outra história.), a chefona, dizendo que leu Saramago, o português? Eu acabei pensando isso em voz alta, excluindo os louvores da frase, óbvio. Ela riu da minha admiração e disse que gostava muito de outro autor lusófono, o "Matchado de Assisssss", em especial do livro Dom Cassmurrrro, que aliás, era o livro mais bem escrito que ela já leu na vida.

Me recuso a descrever minha reação.

Ela elogiou o que merece ser elogiado no livro, e eu retruquei dizendo que tínhamos muito orgulho em debater se Capitu havia ou não traído Bentinho (será que traduziram os nomes?), e que... Enfim, as conversadeiras foram embora e eu arrisquei dizer que, se ela gostou de Dom Casmurro, que tentasse ler... Ih, como é a tradução em inglês? Memories, memoir of, no, sorry it's... Eu nem consegui lembrar o nome do dono das memórias, vejam só como a criança estava feliz. Mas era um título que tinha qualquer coisa relacionada a lembranças. O narrador já está morto e conta a história com uma ironia deliciosa, enfim, vocês conhecem a história.

Ela agradeceu a indicação muito educadamente e disse ter pena de nunca mais ter encontrado livros to Matchado nem em inglês nem em alemão, eu que mandasse o link para ela se por acaso encontrasse na Internet. Talvez ela tenha ficado feliz em encontrar alguém que gostasse do livro preferido dela, porque quando minha chefe chegou para pegar chá, ouviu-se o seguinte comentário: "A., finalmente encontrei alguém que gosta de literatura de verdade!". Dessa vez descrevo minha reação: modesta, um sorrisinho tímido. Mas só por fora.

Bom, conversar com a dona da empresa não é desculpa para deixar seus e-mails transbordarem pela tela como se não houvesse contas a pagar, né. Então fomos desconversando até chegarmos à minha mesa, nos despedimos e pronto, a história não acaba aqui.

Fim do expediente
Chegou a hora do ritual de partida. Fecha todos os programas, bloqueia o computador, veste blusão, casaco e cachecol, lamenta ter que andar 12 minutos até o ponto de ônibus estando 2 °C lá fora. No meio dessa pequena tristeza, I.W. passa pela minha mesa. Ela dá dois passinhos para trás, como quem lembra de dizer alguma coisa. E diz. The Posthumous Memoirs of Bras Cubas chega amanhã, em inglês.

Dois dias depois
Hoje ela passou por mim novamente, com seu sorriso pequeno e expressivo, falando rápido como quem só quer deixar um recado: estou gostando muito do livro, tem capítulo pequenos - o que é ótimo para ler no ônibus! O narrador é realmente irônico, e, ah, temos que conversar sobre o livro, pena que agora o tempo é pouco, mas ele é realmente melhor que Dom Casmurro. Adoro livros cheios de ironia o que escrevi também é assim, você escreveu um livro? sim, mas... está vendo, temos que conversar outra hora, gosto muito quando o narrador conversa com o leitor, vou escrever como quero, se não quiser ler, aguenta só mais um pouquinho, caro leitor. Mas sim, obrigada pela indicação, estou gostando mesmo.

O amigo #2 tem uma história menor, mas já cansei de escrever por hoje.
 
Última edição:
Diário,

Impus a mim o sacrifício de ler a saga Crepúsculo. Não tá dando pra passar do começo, cada capítulo se arrasta mais que os outros.

Pqp. Harry Potter pelo menos não me cansava desse jeito. Crepúsculo é um sacrifício seguir em frente - tô quase largando.
 

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