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E-READERS - Leitores de livros Digitais

Não possuo nenhum dispositivo de leitura, só notebook conta ? :dente:

Os livros de papel vão acabar, na minha opinião, pois a tendência é diminuir os espaços que os livros ocupam nas estantes, bibliotecas,etc.
Além do mais, tem o desmatamento de tantas árvores para fazer papel o que vai contra a corrente de preservação ambiental.

Eu penso que a maioria não curte muito a leitura no computador por não estar acostumada, com o hábito de ler só no computador as pessoas vão se acostumar. Vai ser algo tão comum e pratico de pegar o dispositivo de leitura e só escolher o livro que se quer ler, além disso, todos os seus livros estarão a disposição em qualquer lugar que vc esteja.

Claro que isso vai levar tempo e deve-se baratear os "e-readers".
Eu li uma reportagem na Época (se não em engano) sobre Ipad, tinha até criança que lia seus hq e livros ali mesmo. Então, já é uma geração que está sendo habituada a utilizar desse recurso.

Eu sempre leio os livros do clube de leitura no notebook, por não encontrar na biblioteca daqui e por não poder comprá-lo :dente:
No começo é estranho, depois é algo normal.Questão de hábito.
:happyt:
 
Para sair um pouco do Kindle, peguei uma impressão do iPad, pelo blog do Petê Rissatti.

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E-Book: Primeiras Impressões[/size]

Há uns tempos venho mostrando uma flexibilidade quanto ao assunto livro eletrônico, mais por considerá-lo uma tendência irreversível do que por gostar da ideia de ler numa tela. Já ficou até chato comentar com ar nostálgico que sentir o cheiro do papel e a textura das páginas ainda constitui um ótimo motivo para se rebelar contra a novidade. Hoje já pode ser comparado a falar que temos saudades dos chiados dos LPs ou do barulhinho do telefone de disco.

Resolvi por inúmeros motivos me render aos ebooks, experimentá-los antes de fazer juízo apressado. Os últimos posts que fiz sobre o assunto já mostravam que logo mais eu o faria (até porque, uma das minhas facetas menos exploradas aqui no blogue é minha tara por tecnologia). Então, na onda das recentes mudanças, depois de muito ponderar, acabei adquirindo um iPad. Menos e-reader que seus rivais Nook, Kindle, SonyReader e outros, o iPad foi minha opção exatamente por isso, pois primeiro não queria gastar uma grana para ter o que eu já tenho nos livros em papel, mas desejava algo que me trouxesse também diversão e produtividade. E acredito ter feito a escolha certa.

Nem bem cheguei em casa e comecei a baixar aplicativos. Não, Angry Birds não foi minha primeira aquisição, mas foram os aplicativos iBook (da Apple), KindleApp, B&N eReader e Saraiva Digital Store. Confesso, porém, que demorei um pouco para usá-los de verdade, ainda envolvido pela novidade. E está aí exatamente um contra do iPad como leitor eletrônico: ele vai além disso e sua oferta de distrativos é tanta que a leitura, para a maioria de seus usuários, tem ficado em último plano (se é que existe).
Mas quando fui fazer a primeira experiência real de leitura, escolhi parâmetros para testar a eficácia da maquineta: escolhi um assunto que gosto muito, a literatura, porém em alemão, língua que eu obviamente leio bem, porém numa velocidade menor que em inglês e, claro, que na minha língua materna, o português. O livro se chama “Erst lesen, dann schreiben” (Primeiro leia, depois escreva), organizado por Olaf Kutzmutz, que traz 22 autores alemães contando suas experiências literárias, mas não como escritores, e sim como leitores. Ainda comentarei sobre ele aqui.
Eis a minha grata surpresa: ler na telinha é uma delícia. Entre as facilidades da leitura eletrônica estão as anotações e as marcações que se fazem num clique. Consultas a dicionários também facilitam a vida no caso de textos mais intrincados e/ou antigos. A compra de livros é muito fácil e rápida, o que também representa perigo a viciados como eu.
Bem, essas são as primeiras impressões para mim de um futuro que se consolida. As vendas de ebooks no mundo vêm crescendo espantosamente, a pirataria já surge como uma grande preocupação para as editoras e elas terão que ser rápidas para encontrar soluções. Perdas e ganhos são inevitáveis no mundo digital, mas acredito que elas se sairão melhor que as gravadoras nesse sentido.

Logo terei mais impressões sobre a leitura e a relação com os leitores eletrônicos.

Ah… e este post foi feito no iPad, no aplicativo do WordPress. Talvez isso faça também com que eu volte a ativa no blogue. Torçamos…
 
E, pelo blog de literatura do Estadão, peguei este breve artigo da Raquel Cozer sobre como andam os "negócios" dos livros eletrônicos no Brasil


Com vendas pífias, editoras hesitam


Por Raquel Cozer*

É que nem festa de chefe, definiu certa vez um editor ao falar da entrada de sua empresa no mercado digital: você não morre de vontade de ir, mas também não pode faltar. Foi com essa sensação que as editoras nacionais deram, em 2009, os primeiros passos rumo ao eletrônico. De repente, todo mundo era novato. Ninguém sabia formatar um e-book, então os arquivos tinham de ser enviados para reformatação na Ásia, de onde voltavam sem acentos e sem pedaços do texto. Direitos autorais eram outros 500. Lançar velhas obras no novo formato? Só refazendo todos os contratos com os autores.

De lá para cá, parte razoável das editoras ganhou know-how, mas a comercialização de e-books segue pífia. Até o mês passado, por exemplo, a Sextante tinha vendido 100 mil cópias impressas de O Aleph, de Paulo Coelho, ante cerca de 100 digitais. Sem retorno, as casas hesitam em investir. Para se ter noção, na Livraria Saraiva estão à venda 2.200 e-books nacionais, ante 200 mil importados. A Companhia das Letras, que tem 20 títulos eletrônicos (de um catálogo de 5 mil obras), só apostou na área ao fechar acordo com a Penguin americana, pelo qual livros em parceria teriam de sair nos dois formatos.

Um dos resultados dessa parceria, O Amante de Lady Chatterley, é o 10º e-book mais comprado na Cultura – que, como a Saraiva, não dá números dessas vendas (o motivo você pode imaginar). Quase todo o resto da lista é de desanimar o leitor mais voraz: Como Lidar com Pessoas Difíceis, O Monge e o Executivo e por aí vai. Como acontece com os livros em papel, autoajuda e acadêmicos estão entre os mais procurados no País. E empresários, afinal, investem mesmo é no que vende.

livrarias.jpg
 
Eu tenho o Kindle há dois anos e gosto muito da praticidade. uso principalmente para ler em viagens e para ler titulos no original em Ingles.
Também tenho lido titulos chineses em Ingles, pois no Brasil as edições são uma tradução do Ingles e não do Mandarim direto.

Mas fiquei muito triste quando o mercado editorial no Brasil não lançou livros no formato para Kindle. Parece que foram problemas com a Amazon que é dona do formato e como a Apple o protege a sete chaves. Já a Barnes and Nobles não se incomoda com essa reserva de mercado e quem tem o leitor deles pode ler os nossos livros tbem.

Se houvesse compatibilidade eu acho que o mercado de e-books no Brasil seria bem mais promissor. Pois, eu acho que são os leitores inveterados os que mais tem Kindle.
 
Por acaso, encontrei outro comentário do IPad, mas desta vez numa análise bem específica: a leitura de Quadrinhos. (Via blog da Cia das Letras). Nos comentários de leitores do blog, há outras observações: o alto preço das versões eletrônicas e a pouca oferta fora do universo Marvel e DC.

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iGibi[/size]

Faz uma semana que tenho um iPad em mãos. Como leitor de gibis na tela do computador há anos, fazia tempo que esperava uma telinha portátil, de tamanho e peso decentes, para poder “folhear” sem maior distração. Não me venha falar de gibi em celular (explico abaixo por quê). O Kindle foi uma esperança, mas limitada aos gibis em preto e branco, fora a resolução fraca.

Eu já estava fazendo gambiarras: girar o laptop 90 graus e segurá-lo no colo como um livro aberto. Assim você consegue ver uma página de gibi no tamanho quase real. Barra de espaço para passar de página, tecla “R” para girar a página, repetir a cada folheada. Depois de quase queimar o computador por bloquear o exaustor com a perna, descobri que podia girá-lo para o outro lado e trocar a “R” pela “L”. Mas enfim: gambiarra.

O iPad é Jack Kirby descendo dos céus para nos dizer “leia muito gibi”. Nessa semana, já percebi algumas coisas:

1) Você se converte muito rápido à ideia de que impresso é passado. E começa a olhar com desconfiança e arrependimento para as estantes. Seu cérebro começa a lhe enganar: você lembra que tem que levar o livro tal para a universidade e o instinto já diz “é só carregar no iPad”. Só depois vem a lógica dizer “dã”. É um choque.

2) Você lê mais.
Isso eu já ouvia de quem tem outros leitores digitais. A chegada dum aparelhinho desses parece inaugurar uma nova era de dedicação à leitura do cânone ocidental ? talvez porque agora o cânone ocidental pese menos. Minha pilha (virtual) de leituras (virtuais) está caindo mais rápido. E não parece ser só pela novidade.

3) É mais rápido. Primeiro porque você aperta um botãozinho e ele está pronto, mais rápido que uma TV (não tem tela de “inicializando o sistema operacional”). Segundo porque sua biblioteca está ali à escolha do dedo, como numa jukebox. Terceiro porque cada segundo que você leva para virar a página de um gibi impresso vira meio segundo do indicador clicando pra página seguinte. Para ler mangá, com a narrativa geralmente mais veloz, parece ser o único jeito certo. Imagino milhares de japoneses batendo na testa.

4) A página inteira. E essa é a minha birra com os celulares. 99% das HQs ainda são feitas para o impresso, e isso implica em uma “experiência de impresso”. Will Eisner e Scott McCloud me apoiam em dizer que a página de HQ é pensada pelo desenhista como um todo, e você tem que recebê-la como um todo ao folhear ? mesmo que vá ler um quadro por vez. Fora o 1% de HQs criadas especificamente para serem lidas um quadro por vez (ou em tiras, como os webcomics), ler gibi quadro a quadro é como ouvir só a letra da música, sem a melodia. O entorno é indispensável.

Embora a tela do iPad seja uns 20% menor que o “formato americano”, você ainda consegue ler os balões com clareza. Já o formato europeu, como um álbum do Tintim, é 30% maior que a tela, o que cria um pouco mais de dificuldade. Quando chega a páginas duplas, que os americanos adoram, você tem aquela sensação de estar assistindo mal, na TV, um filme que deveria ter ido ver no cinema. Enfim, enquanto estiver usando o iPad para ler coisas que não foram criadas para o iPad, ele também é meio que uma gambiarra, mesmo que uma boa gambiarra.

5) “O achatamento”. Obviamente, não existe a dimensão da profundidade nem a sensação tátil numa tela. Você não pode ver a última página enquanto marca com o dedo o ponto em que está lendo (para ajudar nesse sentido, há uma barrinha de progresso, como de um vídeo do YouTube). Não há a sinestesia de segurar um livrão de capa dura ou um fanzine sem grampos. Não existem páginas menores ou maiores que as outras, pois todas são do tamanho da tela (falo isso olhando para a cordilheira de quadrinhos de diferentes tamanhos nas minhas estantes).

Enfim, tudo é “achatado” à mesma experiência, e qualquer experimentação com processos gráficos se perde. Pela lógica, toda HQ que não depende de sua materialidade gráfica pode ter sucesso no iPad ? e, convenhamos, são a grande maioria. Pela mesma lógica, edições de colecionador, luxuosos álbuns franceses e o Chris Ware vão manter as gráficas operantes.

É claro que os gibis de papel não vão acabar. Há motivos econômicos, culturais e até ergonômicos para isso não acontecer. Mas com tablets cada vez mais baratos ? olá, China ? por aí, o baque futuro vai ser grande. Mas me pergunte de novo daqui a três meses ? repito que isso tudo são só percepções de uma semana.

O melhor argumento que já ouvi contra os leitores digitais é que, quando todo mundo estiver com o seu no café ou na biblioteca, você não vai poder ver a capa do livro que a ruiva de compenetrados olhos verdes está lendo na mesa ao lado. E aquelas letrinhas na tela podem ser tanto Dan Brown quanto Philip Roth. Já com quadrinhos, o argumento perde a força ? você pode bisbilhotar por cima do ombro dela para tentar reconhecer os desenhos. Nem tudo está perdido.
* * * * *

Erico Assis lê quadrinhos há 25 anos, escreve sobre quadrinhos há 12 anos e traduz quadrinhos há 3 anos. Do selo Quadrinhos na Cia., ele já traduziu Retalhos, de Craig Thompson, Umbigo sem fundo, de Dash Shaw, e Scott Pilgrim contra o mundo, de Bryan Lee O’Malley.
Em breve terá um garçoniere para guardar a coleção, pois sua esposa não admite mais uma página de gibi em casa. http://www.ericoassis.com.br/
Erico contribui quinzenalmente para o blog com textos sobre histórias em quadrinhos.
 
[align=justify]Você assinaria embaixo dessa demanda?!

Desde que ganhei um Kindle, em junho do ano passado, faço visitas regulares à Kindle Store e acompanho as evoluções na disponibilidade e preço dos títulos disponíveis na Amazon e em outras lojas que comercializam e-books ou que os disponibilizam gratuitamente (desde que não se trate de pirataria).

Faço isso principalmente por curiosidade, pois em termos de compras estou em geral amarrada à Amazon, porque o Kindle não é amigo de outros formatos que contenham DRM. Mas se alguém aí souber de e-books vendidos em ePub ou PDF e que não contenham DRM, por favor, me contem![/align]

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
 
Gostei dessa reportagem que li...
coitado do moço, a mulher quer até expulsá-lo de casa :rofl:


Em visita à biblioteca lá de casa –- um amigo se espantou com a quantidade de livros e a bagunça reinante, e não resistiu em perguntar: “Para quê tanto livro?” Respondi, citando cinicamente Tom Jobim: “Pra quê tanto céu, pra quê tanto mar?” Porque para mim os livros formam a minha paisagem infinita de papel, o cenário artificial da felicidade absoluta. A edificação que fiz construir nos fundos do quintal é minha versão da “torre” de Montaigne, o meu local de isolamento e meditação É o que mais próximo existe na Terra do Paraíso, como diria Jorge Luis Borges. Não posso viver sem meus livros, e dou boas vindas quando chegam novos integrantes do meu universo. Sou um notório rato de minha própria biblioteca, e não pretendo abrir mão disso. Não pretendia. O problema é que ando vivendo um apocalipse malthusiano: a superpopulação de papel chegou a um impasse. Corro o risco de sucumbir soterrado pelas montanhas de volumes que se equilibram precariamente na biblioteca. Ou, como em um conto que uma vez imaginei, sofrer um motim dos volumes descontentes com as condições em que se encontram, amontoados, alta e baixa cultura no mesmo nível de confusão
.
continua...
 
**Maniaca do Miojo** disse:
Gostei dessa reportagem que li...
coitado do moço, a mulher quer até expulsá-lo de casa :rofl:


Em visita à biblioteca lá de casa –- um amigo se espantou com a quantidade de livros e a bagunça reinante, e não resistiu em perguntar: “Para quê tanto livro?” Respondi, citando cinicamente Tom Jobim: “Pra quê tanto céu, pra quê tanto mar?” Porque para mim os livros formam a minha paisagem infinita de papel, o cenário artificial da felicidade absoluta. A edificação que fiz construir nos fundos do quintal é minha versão da “torre” de Montaigne, o meu local de isolamento e meditação É o que mais próximo existe na Terra do Paraíso, como diria Jorge Luis Borges. Não posso viver sem meus livros, e dou boas vindas quando chegam novos integrantes do meu universo. Sou um notório rato de minha própria biblioteca, e não pretendo abrir mão disso. Não pretendia. O problema é que ando vivendo um apocalipse malthusiano: a superpopulação de papel chegou a um impasse. Corro o risco de sucumbir soterrado pelas montanhas de volumes que se equilibram precariamente na biblioteca. Ou, como em um conto que uma vez imaginei, sofrer um motim dos volumes descontentes com as condições em que se encontram, amontoados, alta e baixa cultura no mesmo nível de confusão
.
continua...

Bom mesmo.
Uma coisa que ele disse foi perspicaz: a Enciclopédia X tem uma visão datada das coisas e é por isto mesmo que interessa.

Hmm... O papel amarela, os tipos ficam fora de moda, a capa fica ultrapassada e num design esquisito, a traça corre pelo papel...

Numa tela de cristal líquido a gente vai conseguir notar logo se a visão é "datada" ou teremos de ter sempre o cuidado de procurar a data de origem do arquivo?

Além disso, esta confusão entra alta e baixa cultura (pra usar os termos dele) não só acontece, mas como é regra na Internet...

Mas Giron está certo: o livro está morto (menos no seu cemitério), que venham os tabletes. rs
 
Tem tb a questão da segurança no BR, se um ladrão te vê com um livro no ponto de ônibus ele ñ vai roubar XD
Porém, caso seja uns desses tabletes, então a pessoa corre o risco de ser assaltada e não vai ser legal, pq esses brinquedos são caros pra chuchu.
Conclusão: Em lugares de risco ler em livros mesmo!
 
Comprei um Kindle, estou esperando chegar.


Não pretendo deixar de comprar livros de papel. Comprei por causa da faculdade, faço Direito e o Kindle vai me ajudar bastante a economizar o dinheiro que eu gasto comprando legislação que muda muito em um tempo relativamente pequeno.
 
Sabe-se (ou supõe-se, já que não localizei dados confiáveis e atualizados a respeito) que o número de e-readers circulando por aí ainda é baixo e, apesar da venda de tablets andar bem, não podemos comparar aparelhos com objetivos tão distintos (não se deve esperar que donos de tablets dediquem grande parcela do tempo de uso do dispositivo com e-books). Admitamos também que, apesar de termos uma realidade em que a imensa maioria das pessoas que lê e-books no Brasil ainda o usa o computador para isso, ainda vale a pena gastar um tempo discutindo a qualidade de edição dos e-books focando especificamente a leitura em e-readers.

Levanto a questão porque, além de ver discussões envolvendo desde custo de produção (conversão x produção de e-books), passando por uma preocupação não completamente enraizada sobre estética dos e-books e chegando ao potencial ainda pouco explorado de uso dos recursos de hipertexto e imagens, sou uma leitora chata. Isso significa dizer que, apesar de priorizar conteúdo, não consigo desprezar a forma. Nesse sentido, tenho certas queixas sobre alguns produtos à disposição na Kindle Store. No quesito aparência, os livros, especialmente de poesia (comprei alguns do Fernando Pessoa por ótimos preços há tempos atrás), acabam perdendo muito do enlevo da leitura por conta de uma edição deficiente. O texto simplesmente parece não ter passado por um processo de diagramação e, desculpem a insistência, mas a forma também importa sim, e para meu gosto, importa ainda mais no caso de poesia.

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Uma dúvida: lá na Amazon o Kindle geração 3 consta por $139, eu considero o dólar com qual cotação?

É que eu estava lendo o tópico e vi que a Anica pagou 450 reais no dela, e o Gonzo que comprou um tempo depois pagou 521. Por que essa diferença de preço se era o mesmo modelo? Frete?
 
Diego disse:
Uma dúvida: lá na Amazon o Kindle geração 3 consta por $139, eu considero o dólar com qual cotação?

É que eu estava lendo o tópico e vi que a Anica pagou 450 reais no dela, e o Gonzo que comprou um tempo depois pagou 521. Por que essa diferença de preço se era o mesmo modelo? Frete?

é o dólar comercial (é o que a administradora do cartão de crédito considerará). como o valor do dólar varia bastante, deve ser a razão da variação do preço.
 
Acho que é a soma Frete + Cotação do dólar que dá essa diferença.

Kindle = $139,00
Impostos = $139,00
Frete = $43
Total =$ 321

Comprando hoje, e entregando em SP (capital) deve dar algo em torno de $321 * 1,55 = R$ 500 (arrendondei tudo, preguiça). Com o valor do dólar em baixa é uma boa época pra comprar. OU se tiver paciência e quiser arricar o valor do dólar no futuro esperar pela provável nova geração que deve sair set/out.
 
não. to me enrolando pra ligar na amazon pq não gosto de falar em inglês nem ao telefone :dente: como tá na garantia tem uma chance de eles me mandarem um novo. ainda essa semana ligo lá, e dependendo de como forem as coisas farei um post no meia palavra sobre o que fazer em casos assim.
 
[align=justify]Faça isso mesmo Anica, fiquei pensando sobre onde levaria se isso acontecesse comigo. Tu não tem nem idéia do que possa ser esse problema?

Tem uns caras cobra que consertam eletrônicos que, talvez, tenham alguma noção do que é o problema. Se a Amazon não resolver quem sabe valha a pena...[/align]
 
Não acho que a amazon vá criar qualquer problema para enviar outro Anica. Mandar qualquer técnico daqui tentar consertar não acho que seja uma boa idéia. Não até ao menos receber um novo. Pelo que já li em foruns da vida a Amazon deve lhe enviar um "refurbrished" (um consertado ao invés de novo) e como você está muito longe provavelmente não vão pedir o quebrado de volta. O problema vai ser quando ele entrar no país, a alfandega vai querer os impostos em cima dele, acho que é isto que terás que enfatizar na conversa com a Amazon - depois deles aceitarem te enviar outro claro - e ver se enviam algum documento de RMA (Return merchandise authorization) e talvez pra isso você tenha que enviar o defeituoso e com isso ter documentos que provem que não estás comprando outro apenas exercendo direito de troca. É bom se informar pra não levar uma dentada do leão.
 
o fabio chegou pra mim ontem e do nada disse "ah, teu kindle novo chega dia 4." e eu >> O_o

mas acho que vou tentar ligar pra saber qualé mesmo assim. se mandarem outro e não vier cheio de impostos e outras tretas, de repente vendo o novo no mercado livre ou algo que o valha.
 
então, passar o fim da novela pra vcs. agora a pouco entraram em contato conosco pra avisar que fariam um refund do valor do kindle (152.17 dólares). resumo da ópera, tomei o preju dos valores dos impostos e frete

ouvi 'n' histórias de pessoas que só tiveram que reenviar o kindle e receberam um novo, cheguei a ler uma que o cara inclusive recebeu refund das taxas de envio. talvez o número de devoluções tenha aumentado e eles agora estejam adotando essa medida, enfim, fiquem espertos aí para o caso de acontecer com vocês, há a possibilidade de vocês terem prejuízo.
 

Valinor 2023

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