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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Flexibilização da CLT, diminuição de impostos, diminuição de ministérios.... De qualquer forma, achei a pergunta um tanto quanto deslocada, já que não quis defender as pautas liberais de Bolsonaro no post. Meramente citei de passagem que votaria no Bolsonaro em certas situações (uma vez que João Amôedo e Flávio Rocha tivessem fora), para em seguida discorrer do porquê de eventualmente achar interessante votar no Alckmin. Bem poderia ser o caso de Bolsonaro não ter nenhuma pauta liberal, e ainda assim ser preferível para os liberais. Do mesmo jeito que, sei lá, um social-democrata é preferível a um comunista, ainda que nenhum dos dois tenham pautas liberais, e liberais mais radicais do alto de sua pureza levantem o nariz para ambos ou possam até acabar involuntariamente beneficiando o comunista. Entre Ciro Gomes e Bolsonaro, acho difícil sustentar que do ponto vista liberal a coisa seja indiferente. Ciro Gomes é um opositor ferrenho do liberalismo. Bolsonaro é, na mais crítica das interpretações, um cara ou coroa a esse respeito.

Mas não é a minha interpretação. Ele é o candidato (com chances plausíveis de vitória e do passado recente) que mais se mostra simpático ao liberalismo. Chegou a afirmar em mais de uma vez que quer como ministro da fazenda o Paulo Guedes, que é um liberal bem estrito. No cenário mais otimista em um governo Bolsonaro, isso se concretizaria e ele deixaria a política econômica na mão do cara. Claro, há várias objeções que podem ser levantadas ao Bolsonaro do ponto de vista do liberalismo, algumas posições antiliberais por parte dele, é possível que seu liberalismo seja fogo-fátuo e no final ele nem se mostre um liberal (ou não dê margem a um ministro liberal). Mas eu aposto que, como ele não manja nada de economia e tem ciência dessa limitação, vai colocar um liberal graúdo e vai interferir muito pouco em seu ministério - ao menos foi isso que indicou até agora, e só dessa indicação existir e esse cenário ser plausível, trata-se do caminho mais esperançoso de vermos uma política econômica mais liberal já em 2019. Afinal, o outro caminho é apostar em Ciro Gomes, na Marina ou no PSDB...! De qualquer forma, não é preciso confiar em minha aposta para votar em Bolsonaro, isso vai ficar mais certo até agosto com o plano de governo e com a indicação de todos os ministros (que ele se comprometeu a estabelecer junto com o plano).

Olha, duas coisas, esperança (no sentido probabilístico do termo) e variância. Talvez (veja bem, talvez) a esperança do valor de liberalismo de um governo Bolsonaro seja superior à de um Alckmin na presidência. A variância do Bolsonaro quanto ao tema, contudo, é infinitamente maior, enquanto que você sabe o que esperar de um governo do chuchu. O Bolsonaro pode ouvir o Paulo Guedes - ou até o Sachsida se este deixar de uiui vc estragou o livres, mas pode dar ouvido demais a milico e congêneres estatistas também. Por princípio de aversão ao risco, um liberal que tiver o próprio liberalismo econômico como único valor a ser maximizado deveria, a meu ver, escolher o Alckmin como a opção menos ruim, a não ser que sua aversão ao risco seja bizonhamente baixa.

Talvez liberaminion saiba que a utilidade marginal das escolhas políticas também tende a ser decrescente: Alckmin deve ser liberal o bastante para matar a sede de livre mercado do eleitor mediano, de forma que o mesmo se esqueça isso dali a quatro anos e a luta minarquista fique esvaziada. Se a vontade de conceder é baixa ou nula, aí é melhor defender a alternativa radical que a conciliadora.

Também aconteceu com Marx, que pela mesma razão tinha pavor do estado de bem-estar social que estava nascendo na Alemanha de Otto von Bismarck.

Aposto que você sabe muito bem, mas tá mais interessado em ter uma oportunidade de prolixar com textão em cima do post alheio do que meramente saber minha opinião. :chibata:

Eu sempre quero prolixar o post alheio, é mais forte que eu. Principalmente de quem eu tendo a discordar.

Mas eu acho bizarro você defender um maluco cuja maior bandeira é o discurso de law and order. Você nunca pareceu ter essa vibe.
 
Isso que você mencionou agora foi apenas parte do que foi dito, e uma parte menos relevante, afinal se é ou não é bandida, é só uma expressão verbal superficial do assunto disputadi, é pedante querer fundamentar a discussão em cima disso... É o mesmo que um vegan falar "quem come carne é um assassino de animais" e você, ao invés de discorrer sobre a legitimidade de comer carne (que é a essência da disputa), defender que quem come carne (provavelmente) não foi a pessoa que matou o animal e logo não pode ser uma assassina...A essência da fala do David Hume é que quem vota em bandido (cuja bandidagem é evidenciada na condenação) comete imoralidade, e a essência da refutação é que essa imoralidade é desculpável por motivos utilitários ou é inexistente porque é necessário ir até às últimas instâncias para que seja caracterizada de forma segura a bandidagem do culpado. O primeiro caso é "rouba mas faz", o segundo tentei abordar no parágrafo mais longo do meio do post.
O meu post foi todo sobre a impropriedade desse insulto do Hume: o eleitor se igualar ao bandido por votar nele. De todo modo, a pessoa não "pratica uma imoralidade", como você amenizou, quando decide votar num condenado pela justiça. Deixando a questão de condenação em 2ª instância de lado - porque já superada neste caso e eu só a abordei por ele ter entrado em contradição ao partir da condenação e depois afirmar que o Direito Penal não interessava para a caracterização -, o eleitor tem, sim, que pesar diversos fatores das conjunturas políticas apresentadas que afetarão a sua vida, e ele pode, sem que isso o torne bandido ou imoral, concluir que uma condenação do candidato que representa uma delas não seja tão determinante quanto outro motivo qualquer. Até porque ele não está simplesmente formando um juízo maniqueísta, ele o está distinguindo dentre opções pré-estabelecidas. Veja, entre Ciro e Bolsonaro você votaria no último, mesmo Bolsonaro tendo um histórico de posicionamentos que você (espero eu) condena moralmente, mas porque dá mais peso aos antagonismos políticos/econômicos/seja lá de que tipo contra Ciro. Não te considero digno das atrocidades proferidas pelo Bolsonaro por preferi-lo ao Ciro, só te considero burro mesmo. :lol: #pas

Quanto à pauta liberal do Bozo, perguntei porque achei que seria sua preocupação central para definir a 2ª opção. E pela sua resposta acho que eu estava certo.
 
Última edição:
Ele não disse que se iguala. Quem mata num assalto ao banco é uma coisa, quem é o motorista do assalto é cúmplice e bandido, mas é outra coisa não se iguala ao assassino. Em beeeeeeem menor escala é isso que muitos defendem que ocorre com quem vota em ladrão, isto é, a pessoa comete imoralidade por certa condescendência ou cumplicidade com o ladrão. Essa é a interpretação mais natural do que foi dito pelo cara. Se você quiser defender que isso seja aceitável moralmente, esteja a vontade, só me limitei a apontar que isso é "rouba mas faz".

Histórico de posicionamento do Ciro dentro e fora do âmbito político/econômico também tem vários que condeno moralmente e julgo como atrocidades, então nesse ponto eu fico no zero a zero, ou até na vantagem de Bolsonaro, porque pelo menos as atrocidades deles não devem se traduzir no governo, ele não vai reinstaurar a tortura ou a ditadura no Brasil... Mas sinceramente, até tinha escrito muito mais coisa, mas deixa quieto, não tenho vontade de conduzir discussão com quem me chama de burro ao léu - ainda mais quando se trata de um fã de Ciro Gomes, se há ato de burrice verdadeira aqui é cair de amores pelo cara, nem se compara ao meu apoio, cheio de ressalvas e só sob determinadas condições a serem verificadas no futuro, ao Bolsonaro. Aliás, Paulo Guedes é outro burro né, bom mesmo é o Eriadã da Valinôr.

Mas vale a pena apontar um ato de burrice de muitos aqui, que é esculachar e partir para ridicularização dos votantes de Bolsonaro. Se o cara chega aqui com 50% de chance de votar do Bolsonaro, e é chamado de burro ou de fascista ou como portador de problemas emocionais, ele dificilmente vai admitir que é 50% burro, fascista ou problemático, ele vai lembrar que muitos defendem que esquerdistas são radicais e intransigentes, o tico vai bater com o teco, ele vai achar isso mesmo da esquerda, e suas chances de votar no Bolsonaro aumentam em muito. Mas continuem assim, mantenham esse ritmo, inclusive nas redes sociais.
 
Última edição:
Concordo. Só não acho que o Bolsonaro se enquadre na frase, por no mínimo três motivos. Em outro tempo perderia meu tempo justificando, mas não vejo motivo para justificar uma tréplica de uma réplica de uma única linha que sequer tenta contextualizar-se ou procurar se adiantar às objeções mais prováveis, desenvolvendo as ideias.
Não tem justificativa possível pra uma frase "eu não te estupro porque você não merece", insinuando que estupro é um "castigo", e que poderia ser aceitável em determinadas circunstâncias. Não precisa de mais de uma linha pra deixar claro algo, e as "objeções" a que você se refere com certeza são iguais as que se encontram ao monte pela internet: verborragias tentando fazer contornar o real significado e defender o indefensável.

Eu debato com todo tipo de eleitor, mesmo com quem defende o Doria (que na minha opinião é o maior hipócrita da política nacional, mas isso é outro assunto). Mas com defensor desse tipo de coisa não. Quem defende o que o Bolsonaro diz é babaca e deveria estar junto com ele, mofando na cadeia.
 
Não tem justificativa possível pra uma frase "eu não te estupro porque você não merece", insinuando que estupro é um "castigo", e que poderia ser aceitável em determinadas circunstâncias. Não precisa de mais de uma linha pra deixar claro algo, e as "objeções" a que você se refere com certeza são iguais as que se encontram ao monte pela internet: verborragias tentando fazer contornar o real significado e defender o indefensável.

Eu debato com todo tipo de eleitor, mesmo com quem defende o Doria (que na minha opinião é o maior hipócrita da política nacional, mas isso é outro assunto). Mas com defensor desse tipo de coisa não. Quem defende o que o Bolsonaro diz é babaca e deveria estar junto com ele, mofando na cadeia.
Você tá debatendo com um cara que acha que quem vota em bandido (mesmo que as provas, como o Haran teimosamente tem que admitir serem inexistentes e suportava essa mesma opinião baseado apenas em não temos provas, mas temos convicção) é bandido, mas se alguém disser que quem vota em candidato que defende tortura e ditadura militar (crimes, por sinal), estupro, posicionamentos que beiram (ou ultrapassam a barreira) o fascismo é fascista ou defensor de discurso de ódio é você o esquerdista radical e intransigente que não sabe debater.

E não é a primeira vez que o Haran assume essa atitude infantil de você sabe, não precisa eu dizer ou de não vou responder a alguém que [insira alguma desculpa absurda aqui].
 
Morfindel, nos posts anteriores não disse nada do que você atribuiu a mim: não disse que quem vota em bandido é bandido (apenas comparei ao "rouba mas faz" típico dos antigos malufistas), nem nada sobre alguém ser radical e intransigente (só mencionei a existência desse discurso e como ele, somado a certas atitudes dos próprios esquerdistas, contribuem para o aumento de votos em Bolsonaro). Mas enfim... Nem ia participar da discussão mais, mas não dá pra sequer postar uma defesa quando insinua-se que eu devia estar até preso. Agora sim, digo: é muito fanatismo político hein...

Quanto à joça da frase do Bolsonaro... Primeiramente, condeno-a por ter caráter ofensivo, de mal gosto e pouco inteligente. Mas não acho que ela esconda uma "pregação do estupro" não. Pelo contexto, ele tinha sido chamado de estuprador, nessa situação acho compreensível partir para ofensas e xingamentos (se isso é sábio, é outra história). Se eu tô no meio de uma briga verbal, exaltado por ter sido xingado, e digo "eu não quebro a sua cara porque você não merece", sou um pregador de violência? Não, estou apenas querendo ofender a pessoa, dizendo que a pessoa é tão digna de pena que esse ato não seria apropriado antes de tudo pelo próprio aspecto miserável da pessoa. É bem parecido com "não vou te bater porque você não aguenta nem um tapa!". A frase trata-se unicamente de uma ofensa ao sujeito. A frase não é um apelo à violência, de que é "devemos bater em quem aguenta", "devemos bater em quem merece", "é aceitável bater em determinadas circunstâncias", etc.

Fora outros aspectos mais secundários: porra, eu concebo burrice de usar uma frase dúbia no calor do momento e que pode ser má interpretada, mas não concebo burrice do cara implicar na frente das câmeras que ele acha estupro aceitável em certas situações - ainda que ele achasse isso, para mim é evidente que ele não quis dizer isso. E se ele não quis dizer isso, querer defender que o fez porque apoia estupro e acabou na ofensa revelando a sua psiquê, é dar uma de Freud. Muito mais econômico pensar que foi um ato falho, uma frase para ofender que ficou dúbia e manipulável. E outra, o cara foi chamado de estuprador. Ainda que a frase fosse, por exemplo, racista, dá pra dizer que ele "prega o racismo"? Seja a situação hipotética, uma pessoa de cor negra xinga uma segunda pessoa pra caralho, e essa segunda pessoa, puta e querendo ofender, fala "vsf seu macaco!". Ela "prega o racismo" ou "defende o racismo" por causa disso? Ou, exaltando e querendo ofender, apenas proferiu um xingamento racista? Analogamente, falar que Bolsonaro defende ou prega o estupro é exagero ainda que a frase em si mesma fosse "apologética ao estupro" (e não é). Não dá pra dizer o que uma pessoa prega ou defende por uma única frase pequena que ela, exaltada, disse pra ofender.

Enfim, se a pessoa toca em aspectos que a esquerda tem especial zelo, como estupro, "raça", etc, aí já viu, toda vigilância é necessária (exceto se você é da turma, daí ameniza-se). Por isso William Wack não é só criticado mas é demonizado por uma piada idiota (e racista) e é demitido da Globo, e José de Abreu cospe em direitistas (no marido e sua mulher) e é lisonjeado (indo até no Faustão se defender). A frase idiota do Bolsonaro vira até motivo de prisão segundo o Meneldur, não só do Bolsonaro mas para alguém como eu que não vejo "pregação do estupro" e exponho isso... Já Ciro Gomes é aplaudido quando, estando acompanhado de outros homens (seguranças? capangas?) e sob o olhar inerte da polícia, ofende e intimida fisicamente até não querer mais, inclusive mulher um palmo e meio mais baixa do que ele. (E além de tudo é um covarde, porque sabe que ninguém revida apenas pelo jeito especial que o Estado brasileiro o protege e é manejado por ele, se fosse em algum lugar ermo ou no exterior, a história seria outra). Ou quando Ciro sugere que a mulher dele é mero objeto sexual em uma piada, também aí é só fruto de humor mal colocado, nada demais né... Enfim, haja duplo padrão. De minha parte, de todos esses casos que eu citei, a frase do Bolsonaro é a menos escandalosa. Inclusive, do próprio Bolsonaro escandalizo-me muito mais com isso, por ser uma ofensa pra quem não ofendeu e estava sendo educado... Mas pelo visto tem um pessoal aí que liga mais para determinados tipos de ofensas do que para ofensas (ou agressões!!) enquanto tais...
 
Eu não disse que você deveria ser preso, mas apliquei sua lógica. Bolsonaro defende tortura, o que é crime, logo quem diz que vota nele também deve receber o mesmo título? De criminoso? Sobre esse lance do Ciro e a mulher dele, bem, sinceramente estou ignorante a isso, se ele disse isso foi babaca da parte dele sim. A piada do Wlliam Waack não foi idiota, foi racista. Você fala que esquerdista defende os seus quando os seus erram, mas passar pano pra racista tá de boa então? E não, a esquerda não faz isso, melhor, bora usar nomes porque não existe a esquerda.
 
Ciro Gomes fez uma live no Fb em dezembro passado.
Ele demonstra ter um conhecimento bem amplo dos problemas e da política do país, mas toda vez que ouço alguma entrevista com ele tenho uma crise de ansiedade e raiva, por ver o tamanho do problema que é governar o Brasil, quanta coisa errada, quanto por fazer e o quão filadapouta é o temer. Pqp!
E a parte final da live, quando ele fala das esquerdas brasileiras e das alianças do pt, eu fico :oops:
Poha pt, assim não dá pra te defender, miga!

 
@Haran Alkarin, você se ofende quando usam o mesmo tom sarcástico que o seu? Você já me comparou a doente mental e homem da caverna e eu só dei risada, não saí fazendo textão em cima da brincadeira ou esperniando "aliás, Mangabeira Unger é outro doente, né" etc. :roll:

Eu nem de longe te acho burro. Você é um dos adversários ideológicos mais inteligentes com que já debati. Se me permite, o que eu realmente acho é que por teimosia com convicções firmemente estabelecidas você faz mil malabarismos para forçar sua opinião, amoldando as coisas que as pessoas dizem da forma como você quer entender e frequentemente exagerando em provocações que deixam seus posts com cara de pura implicância. Talvez de outro modo você conseguisse ser mais convincente.

Eu admiro o político Ciro Gomes, e não há por que me envergonhar disso: pelas realizações como administrador público, pela inteligência, pelo conhecimento que demonstra nas matérias sensíveis ao Estado brasileiro, pela forma de se posicionar nos diversos assuntos com base em experiências concretas, e não em ideologias formadas, e em todo esse tempo de vida pública mantendo-se distante de qualquer indício de corrupção. Isso não significa que eu vá bater palma para todos os seus atos ou que não reconheça suas falhas ou coisas que me desagradam. Ele demonstra vários traços de personalidade que me fariam não querer tê-lo como amigo: orgulhoso, arrogante, agressivo, impetuoso, falastrão. Mas burro de verdade eu seria se levasse em conta essas características acima das que realmente interessam: honestidade, competência, experiência, projeto alinhado com o que eu acredito. Eu quero um presidente sério, que saiba o que está fazendo e em cuja boa fé eu acredite, não um amigo ou ídolo celestial.

Você provavelmente dirá que esses defeitos são importantes. Seriam, se existissem exemplos do destempero dele afetando atos de gestão. E esse é um dos motivos por que eu acho essencial, para elegermos a pessoa que exercerá o cargo mais alto do Executivo, termos uma biografia para analisar. Todos os casos que citam são de algum insulto a político desafeto, uma piada imbecil em entrevista, impaciência com repórter, pouco caso de uma senhora fazendo protesto, ofensas a manifestantes cercando a casa do irmão de madrugada (a propósito, ele não anda com seguranças, ali deviam ser os irmãos). Ele foi prefeito e governador, ambas as mais bem avaliadas do Brasil na época, sem incidentes. Foi ministro em dois períodos críticos: da Fazenda na fase de estabilização do Real, com o governo tomando medidas impopulares de desestímulo ao consumo (recomendo fortemente o Roda Viva de 1994), e da Integração Nacional em pleno projeto de Transposição do Rio São Franscisco, massacrado pela imprensa e vários setores (recomendo fortemente o Roda Viva de 2005). Você soube de algum ato impulsivo ou irresponsável dele? Além disso foi Secretário de Saúde e Diretor da CSN, também, que eu saiba, sem incidentes. Então eu gostaria de saber com base em quê você acha que as atrocidades supostamente cometidas por Ciro se traduzirão na 7ª experiência de gestão dele e as cometidas por Bolsonaro não se traduzirão em sua primeira.
 
Última edição:
Tem que apagar a opção com o analfa corrupto condenado também, já que ele é ficha suja e é inelegível.
Parece que ainda existe uma remota possibilidade (jurídica mesmo) de ele conseguir se candidatar. Acho que é caso o STF conceda efeito suspensivo ao recurso.
 
Eu não tenho pretensão de votar no Ciro, mas comparar as carreiras políticas do Ciro com o Bolsonaro, assim como o conhecimento técnico, a importância política, é desrespeitar o Ciro. Quem vota no Bolsonaro não o faz por causa de honestidade ou por causa de projeto de governo, porque isso inexiste. Se a pessoa diz que é por causa do conhecimento ou é ignorante ou mau caráter, ou os dois. Independente do caso não sei o que é pior. Basta ver alguma entrevista dele, e não adianta choramingar dizendo que ministros existem pra isso, pois quem vai debater será ele e não os ministros. Na verdade eu estou muito ansioso pra ver ele passando vergonha nos debates. Qualquer grande nome da política atual dá uma surra nele, só os ignorantes que adoram chamar Lula de termos elitistas, como o comentário anterior ao Eriadan, são incapazes, cegos, melhor dizendo, de ver que ele apanharia até do analfabeto. Bolsonaro só sabe falar de porte de armas, defender a ditadura e passar vergonha, igual os fãs dele.
 
Olha, o Bolsonaro tem ideias sobre segurança pública que não considero interessantes, mas que possuem um trunfo: não foram testadas, pelo menos na memória do eleitor e na conjuntura atual do país. O cidadão de classe média tem visto a insegurança nas ruas aumentar dia-a-dia, o cidadão de classe baixa e morador dos subúrbios, quando não vítima da mesma violência, assiste ao crime corrompendo seus filhos impunemente. Num quadro que não melhora nunca, quaisquer ideias que pareçam inéditas ganham apelo popular, ainda mais quando elas afagam o senso comum - porte de armas, pena de morte, tolerância zero, "carta branca" para a polícia promover execuções sumárias a la "Judge Dredd" - esta última nós sabemos que ele defende de forma pelo menos implícita, e é de longe a mais perigosa de todas as listadas.

Outro dia a distribuidora de bebidas aqui do lado de casa foi assaltada. Meu irmão, que estava na loja na hora, perdeu 100 reais. Fomos lá consolar os caras, e eles falaram para o meu padrasto, "olha, se o Bolsonaro fizer o que ele promete contra essa desgraça desses vagabundos, nós vamos votar é neles". Fazer o que, chamar esses eleitores de burros e cortar qualquer possibilidade de diálogo com eles?

Nessa situação, se os candidatos não tiverem contrapropostas igualmente ousadas e que destoem do que ouviram até hoje, o filão bolsonariano continuará intocado. E, com todas as suas deficiências, uma coisa ele conseguiu: criar um movimento de base.
 
Olha, o Bolsonaro tem ideias sobre segurança pública que não considero interessantes, mas que possuem um trunfo: não foram testadas, pelo menos na memória do eleitor e na conjuntura atual do país. O cidadão de classe média tem visto a insegurança nas ruas aumentar dia-a-dia, o cidadão de classe baixa e morador dos subúrbios, quando não vítima da mesma violência, assiste ao crime corrompendo seus filhos impunemente. Num quadro que não melhora nunca, quaisquer ideias que pareçam inéditas ganham apelo popular, ainda mais quando elas afagam o senso comum - porte de armas, pena de morte, tolerância zero, "carta branca" para a polícia promover execuções sumárias a la "Judge Dredd" - esta última nós sabemos que ele defende de forma pelo menos implícita, e é de longe a mais perigosa de todas as listadas.

Outro dia a distribuidora de bebidas aqui do lado de casa foi assaltada. Meu irmão, que estava na loja na hora, perdeu 100 reais. Fomos lá consolar os caras, e eles falaram para o meu padrasto, "olha, se o Bolsonaro fizer o que ele promete contra essa desgraça desses vagabundos, nós vamos votar é neles". Fazer o que, chamar esses eleitores de burros e cortar qualquer possibilidade de diálogo com eles?

Nessa situação, se os candidatos não tiverem contrapropostas igualmente ousadas e que destoem do que ouviram até hoje, o filão bolsonariano continuará intocado. E, com todas as suas deficiências, uma coisa ele conseguiu: criar um movimento de base.
"Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples e completamente errada." (H. L. Mencken).

Ou: "sempre desconfie de quem apresenta ideias que parecem óbvias para solucionar problemas difíceis".
 
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"Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples e completamente errada." (H. L. Mencken).

Ou: "sempre desconfie de quem apresenta ideias que parecem óbvias para solucionar problemas difíceis".

O que não significa que você possa simplesmente deixar o povo se estrebuchar com elas.
 
Olha, o Bolsonaro tem ideias sobre segurança pública que não considero interessantes, mas que possuem um trunfo: não foram testadas, pelo menos na memória do eleitor e na conjuntura atual do país. O cidadão de classe média tem visto a insegurança nas ruas aumentar dia-a-dia, o cidadão de classe baixa e morador dos subúrbios, quando não vítima da mesma violência, assiste ao crime corrompendo seus filhos impunemente. Num quadro que não melhora nunca, quaisquer ideias que pareçam inéditas ganham apelo popular, ainda mais quando elas afagam o senso comum - porte de armas, pena de morte, tolerância zero, "carta branca" para a polícia promover execuções sumárias a la "Judge Dredd" - esta última nós sabemos que ele defende de forma pelo menos implícita, e é de longe a mais perigosa de todas as listadas.
Na prática será esses mesmos pobres e suburbanos que irão sofrer mais com esses políticas, quem quer mais da mesma polícia provavelmente não convive diariamente com a atuação corriqueira na periferia. Vários especialistas em segurança pública, como órgãos internacionais, dizem o mesmo, não serão essas medidas demagógicas que vão reduzir a violência. O problema é que a única informação que chega pra população é a informação dos programas policialescos.

Policiais inclusive não defendem esse tipo de política.

Os policiais brasileiros querem desmilitarizar a instituição
Pesquisa diz que 77,2% dos policiais são a favor da desmilitarização da PM

E eles conhecem melhor a profissão deles do que o mito, que é militar, não policial, e que é inútil em qualquer lugar. Por sinal, o que é que os policiais recomendam em caso de assalto?

(a) Não reaja
(b) Reaja sempre, confie no seu potencial

A sugestão deles é baseada em experiência, experiência essa que o mito conhece de primeira mão

bolsonaro-3.jpg
 
@Haran Alkarin, você se ofende quando usam o mesmo tom sarcástico que o seu? Você já me comparou a doente mental e homem da caverna e eu só dei risada, não saí fazendo textão em cima da brincadeira ou esperniando "aliás, Mangabeira Unger é outro doente, né" etc. :roll:

Nem se compara a situação de agora com esta que você está mencionando. Meu post nem era sobre Ciro Gomes, obviamente não queria fazer nenhuma afirmação genuína sobre seus fãs. Se tratou apenas de uma piada, cuja graça era justamente aproximar coisas que são muito distantes e não são comparáveis, a graça está justamente na presença inusitada de "fãs de Ciro Gomes" naquele grupo. Se a frase dissesse alguma coisa, ela diria mais sobre eu ter implicância do que qualquer coisa sobre os fãs do cara.

Se o seu intuito, como o meu naquele post, era unicamente fazer graça, então eu falhei em ter bom humor e/ou você falhou como humorista. Mas a mim me pareceu que você, independente do que no fundo acha, estava meramente fazendo uso de um termo ofensivo para diminuir o adversário, um uso retórico em meio a discussão... É bem diferente de tentar ser engraçado ou descontrair... Eu aposto que ninguém achou graça, no máximo gostou de me ver sendo chamado de burro, o que é bem diferente...

Eu nem de longe te acho burro. Você é um dos adversários ideológicos mais inteligentes com que já debati. Se me permite, o que eu realmente acho é que por teimosia (teimoso) com convicções firmemente estabelecidas (um tanto quanto dogmático) você faz mil malabarismos para forçar sua opinião (sofista), amoldando as coisas que as pessoas dizem da forma como você quer entender (desonesto intelectualmente) e frequentemente exagerando em provocações que deixam seus posts com cara de pura implicância (provocador). Talvez de outro modo você conseguisse ser mais convincente.
Caramba, tô bem hein, só preciso de alguns ajustes... o_O
 
Última edição:
Nem se compara a situação de agora com esta que você está mencionando. Meu post nem era sobre Ciro Gomes, obviamente não queria fazer nenhuma afirmação genuína sobre seus fãs. Se tratou apenas de uma piada, cuja graça era justamente aproximar coisas que são muito distantes e não são comparáveis, a graça está justamente na presença inusitada de "fãs de Ciro Gomes" naquele grupo. Se a frase dissesse alguma coisa, ela diria mais sobre eu ter implicância do que qualquer coisa sobre os fãs do cara.
Não, peraí, aí você está sendo de fato "desonesto intelectualmente". :lol: Olha seu post:

[...] Quando não é o caso de sequer terem racionalidade patente. Inclua aqui, por exemplo, doentes mentais ou neurológicos graves, recém-nascidos, homens das cavernas, fãs de Ciro Gomes, etc.
É óbvio que você quis colocar "fãs de Ciro Gomes" no mesmo balaio de "seres sem racionalidade patente" como doentes mentais, recém-nascidos ou homens das cavernas. A graça - e eu sinceramente gargalhei da sutileza - foi justamente a sua provocação.

Haran Alkarin disse:
Se o seu intuito, como o meu naquele post, era unicamente fazer graça, então eu falhei em ter bom humor e/ou você falhou como humorista. Mas a mim me pareceu que você, independente do que no fundo acha, estava meramente fazendo uso de um termo ofensivo para diminuir o adversário, um uso retórico em meio a discussão... É bem diferente de tentar ser engraçado ou descontrair... Eu aposto que ninguém achou graça, no máximo gostou de me ver sendo chamado de burro, o que é bem diferente...
Tipo, foi uma quebra de tom. Estávamos discutindo seriamente sobre ser ou não legítimo afirmar que a pessoa que vota em um político com determinado perfil se reveste daquele perfil por tabela, e quando minha conclusão se encaminhava para um simples "nem por isso te acho isso e isso", emendei um "só te acho burro mesmo #pas". Mas enfim, eu estar explicando piada acaba de consagrar o fracasso dela. :dente:
 
Última edição:
A inserção de "fãs de Ciro Gomes" ali era somente uma piada. Tava discutindo sobre as dignidades humana e animal, e mencionei seres humanos que não têm "racionalidade patente", isso é, não aparentam pensar, humanos que do ponto de vista de capacidade mental não aparentam ser (tão) diferentes de animais. Pra ser fã de Ciro Gomes tem que ter racionalidade patente, eu jamais defenderia o contrário disso, afinal é preciso se interessar por política, entender português, etc, o que já torna patente a presença da racionalidade (um ser irracional não poderia ser fã de um político). Seria um exagero sem tamanho dizer o contrário ou querer criar uma comparação séria com recém-nascidos ou homens das cavernas, a não ser que o objetivo fosse fazer uma piada... A presença repentina de "fã de Ciro Gomes" na frase, após três exemplos realistas de falta de "racionalidade patente", é inusitada e nisso estava a tentativa de fazer graça.
 
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