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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?
- Criador do tópico Eriadan
- Data de Criação
- Status
Seiko-chan
Retardada
** Posts duplicados combinados **
Dá pra ver pelo flood de petistas em fúria no FB dele.
Ana Lovejoy
Administrador
ExtraTerrestre
Usuário
O tabuleiro está começando a ficar congestionado demais com o tanto de nome que está sendo ventilado. Além dos candidatos certos (Alckmin, Marina, Ciro, Lula/outra pessoa do PT, Bolsonaro e, last not least, Rui Costa Pimenta), a quantidade de nome que está sendo ventilada... Joaquim Barbosa, Álvaro Dias, Luciano Huck, Cristovam Buarque, Henrique Meirelles, Dr. Rey
. ...Nos próximos meses alguns devem concordar em serem vices de outra chapa, outros devem disputar governos estaduais, outros devem obter vantagens políticas para seus partidos, enfim. Sair tanta gente assim é abrir a porteira para Lula e Bolsonaro.
Fúria da cidade
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Na realidade seria até lindo ter uma fartura de candidatos não fosse o fato que na pseudo-democracia que existe, a divisão do tempo de exposição no rádio/tv ser brutalmente desigual pra todos.
Última edição:
Mercúcio
Usuário
Acho mesmo que o período eleitoral tem sido, em regra, o pior momento para o debate político. O processo eleitoral, sequestrado pelo poder econômico, com campanhas multimilionárias, sob a batuta dos marqueteiros, etc etc etc...
Lembram do que foram as últimas eleições presidenciais? A campanha de Marina Silva esmagada no primeiro turno pelas campanhas de PT e PSDB, a guerra de merda no segundo turno. E o debate de programas? Em 21 de outubro de 2014, quando já havia passado o terceiro debate do segundo turno, o historiador Daniel Aarão Reis publicava um texto n'O Globo em que dizia:
Poucos dias após a publicação desse texto, apenas seis dias antes das eleições do segundo turno, a campanha de Dilma soltou um documento com 13 diretrizes - absolutamente vagas - para o governo. Por fim, em uma eleição apertada, sem programas claramente definidos, Dilma se elegeu para contrariar, na prática e de imediato, tudo o que havia dito em campanha.
2018, por muitas razões, deverá ser a pior eleição em termos de debate político.
A agenda do mercado, ciceroneada pelo atual governo, é tremendamente impopular. O mercado já tem os seus preferidos para dar prosseguimento a essa agenda (segundo matéria do Estadão, cogita até mesmo Bolsonaro a depender do quadro)... a questão é: nenhum desses candidatos, ainda que comprometidos com essas propostas, deverá dizê-lo às claras. Do outro lado, candidaturas à esquerda(?) "jogam pra galera" e abusam da retórica desacompanhada de compromissos e de projeto. É só dar uma passada de olhos pelo que o Lula tem defendido - coisas em que ele nunca sequer ameaçou tocar nem quando estava no auge da sua popularidade, com a sua aprovação batendo os 87%...
Se 2014 foi uma eleição sem programas de governo, em 2018, provavelmente, a coisa deverá ser bem pior. Frente à atual conjuntura, quase ninguém dirá às claras a que veio. Se não se discute projetos políticos para o país, o que sobra? A guerra de lama, as implicações em denúncias de corrupção, o nome de fulano e de beltrano nas delações premiadas, as acusações mútuas, o apelo eleitoreiro a pautas morais, a passionalidade. Some-se a isso a polarização aliada ao descrédito da política; a pulverização de candidaturas; a fragilidade dos grandes partidos, com o PSDB rachado de cima a baixo e com o PT saindo de uma derrota acachapante nas últimas eleições municipais; etcéteras a perder de vista. Como eu disse no começo do post, o período eleitoral tem sido, como regra, ruim para o debate político. Mas a tendência, me parece, é a coisa piorar ainda mais nos próximos meses. A conferir...
Lembram do que foram as últimas eleições presidenciais? A campanha de Marina Silva esmagada no primeiro turno pelas campanhas de PT e PSDB, a guerra de merda no segundo turno. E o debate de programas? Em 21 de outubro de 2014, quando já havia passado o terceiro debate do segundo turno, o historiador Daniel Aarão Reis publicava um texto n'O Globo em que dizia:
Poucos dias após a publicação desse texto, apenas seis dias antes das eleições do segundo turno, a campanha de Dilma soltou um documento com 13 diretrizes - absolutamente vagas - para o governo. Por fim, em uma eleição apertada, sem programas claramente definidos, Dilma se elegeu para contrariar, na prática e de imediato, tudo o que havia dito em campanha.
2018, por muitas razões, deverá ser a pior eleição em termos de debate político.
A agenda do mercado, ciceroneada pelo atual governo, é tremendamente impopular. O mercado já tem os seus preferidos para dar prosseguimento a essa agenda (segundo matéria do Estadão, cogita até mesmo Bolsonaro a depender do quadro)... a questão é: nenhum desses candidatos, ainda que comprometidos com essas propostas, deverá dizê-lo às claras. Do outro lado, candidaturas à esquerda(?) "jogam pra galera" e abusam da retórica desacompanhada de compromissos e de projeto. É só dar uma passada de olhos pelo que o Lula tem defendido - coisas em que ele nunca sequer ameaçou tocar nem quando estava no auge da sua popularidade, com a sua aprovação batendo os 87%...
Se 2014 foi uma eleição sem programas de governo, em 2018, provavelmente, a coisa deverá ser bem pior. Frente à atual conjuntura, quase ninguém dirá às claras a que veio. Se não se discute projetos políticos para o país, o que sobra? A guerra de lama, as implicações em denúncias de corrupção, o nome de fulano e de beltrano nas delações premiadas, as acusações mútuas, o apelo eleitoreiro a pautas morais, a passionalidade. Some-se a isso a polarização aliada ao descrédito da política; a pulverização de candidaturas; a fragilidade dos grandes partidos, com o PSDB rachado de cima a baixo e com o PT saindo de uma derrota acachapante nas últimas eleições municipais; etcéteras a perder de vista. Como eu disse no começo do post, o período eleitoral tem sido, como regra, ruim para o debate político. Mas a tendência, me parece, é a coisa piorar ainda mais nos próximos meses. A conferir...
O triste é que isso pode prejudicar aqueles que se dispõem a apresentar com honestidade o seu projeto, porque a toda ideia proposta com clareza existe um antagonismo, que se traduzirá em rejeição eleitoral. Isso é da democracia, deveria ser a regra, mas na prática o que a maioria dos candidatos faz é isso aí: tergiversações, discursos de goela sem nenhuma aplicabilidade prática (vide Bolsonaro) ou, como foi o caso de Dilma, pesada fraude eleitoral; tudo para iludir o eleitor e não angariar muitos opositores.
Um Ciro, por exemplo, pode se quebrar aí, porque nas entrevistas ele responde detalhadamente quais os planos que faz para cada problema do país, e nisso acaba mencionando questões impopulares para determinados setores, como aumento da alíquota sobre herança e criação de imposto sobre dividendos. Faz parte de uma estratégia de reforma para um sistema tributário mais progressivo (cobrar menos dos mais pobres e mais dos mais ricos, deslocando a primazia da tributação do consumo para a renda), mas o que vai ganhar as manchetes da imprensa de oposição e a propaganda dos adversários é que ele vai simplesmente "aumentar impostos", o que faz qualquer um torcer o nariz. Hoje mesmo já existem alguns setores que não querem nem ouvir falar nele, como aqueles que vivem de rentismo, porque ele já discorre muito nas palestras sobre planos para reduzir os juros pagos pelos títulos públicos.
Espero que essa demonstração clara do que propõe, lastreada com os exemplos que ele traz das outras experiências públicas, sirvam, pelo menos, para atrair os eleitores que acreditam nas mesmas premissas mas têm dedicado seu voto a outros candidatos de quem ninguém sabe ao certo o que vai sair.
Um Ciro, por exemplo, pode se quebrar aí, porque nas entrevistas ele responde detalhadamente quais os planos que faz para cada problema do país, e nisso acaba mencionando questões impopulares para determinados setores, como aumento da alíquota sobre herança e criação de imposto sobre dividendos. Faz parte de uma estratégia de reforma para um sistema tributário mais progressivo (cobrar menos dos mais pobres e mais dos mais ricos, deslocando a primazia da tributação do consumo para a renda), mas o que vai ganhar as manchetes da imprensa de oposição e a propaganda dos adversários é que ele vai simplesmente "aumentar impostos", o que faz qualquer um torcer o nariz. Hoje mesmo já existem alguns setores que não querem nem ouvir falar nele, como aqueles que vivem de rentismo, porque ele já discorre muito nas palestras sobre planos para reduzir os juros pagos pelos títulos públicos.
Espero que essa demonstração clara do que propõe, lastreada com os exemplos que ele traz das outras experiências públicas, sirvam, pelo menos, para atrair os eleitores que acreditam nas mesmas premissas mas têm dedicado seu voto a outros candidatos de quem ninguém sabe ao certo o que vai sair.
Última edição:
Ana Lovejoy
Administrador
do que tinha comentado anteriormente sobre os apoiadores do bolsonaro, artigo bem interessante >> https://medium.com/@petcafer/na-cav...oio-a-jair-bolsonaro-no-facebook-7606a1655fb0
Daniel Hume
Às arrécuas
Votarei no candidato do Novo - 30, provavelmente o Amoêdo.
Jamais votaria num condenado por corrupção. Isso significa ser cúmplice, ser bandido também.
Jamais votaria num condenado por corrupção. Isso significa ser cúmplice, ser bandido também.
Só pra constar: não é o caso de nenhum dos candidatos da enquete. E Lula é o único que corre esse risco atualmente.
Fúria da cidade
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Assim como o Mercúcio, não consigo ser nem um pouco otimista em ter uma expectativa de uma campanha num nível minimamente razoável do que podemos chamar de "aceitável" e sim esperar somente o pior.
Tempo de horário em rádio/tv é aquele circo de sempre que dispensa comentários e os tão aguardados debates tendem a atingir o maior percentual de acusações e desconstruções de imagem de todos os tempos. Sendo o mais otimista possível, se em duas ou três horas de debate for possível produzir um compacto de cinco minutos de algum conteúdo útil e importante será muito.
Acho que as entrevistas individuais talvez seja a melhor opção pra vermos se sem a confrontação contra um oponente, o(a) candidato(a) ao menos tenha a lucidez e bom senso de usar o tempo que lhe foi concedido para apresentar de fato propostas e um projeto para o país.
Tempo de horário em rádio/tv é aquele circo de sempre que dispensa comentários e os tão aguardados debates tendem a atingir o maior percentual de acusações e desconstruções de imagem de todos os tempos. Sendo o mais otimista possível, se em duas ou três horas de debate for possível produzir um compacto de cinco minutos de algum conteúdo útil e importante será muito.
Acho que as entrevistas individuais talvez seja a melhor opção pra vermos se sem a confrontação contra um oponente, o(a) candidato(a) ao menos tenha a lucidez e bom senso de usar o tempo que lhe foi concedido para apresentar de fato propostas e um projeto para o país.
Eu acho que o melhor momento é agora: procurar vídeos de palestras, entrevistas e debates dos prováveis candidatos, os recentes mas até de preferência os antigos (menos contaminados do momento eleitoral), onde se dê pra avaliar os posicionamentos e o preparo que cada um tem para enfrentar os diversos temas, coisa que no teatro das campanhas realmente não dá.
** Posts duplicados combinados **
Doria recua do Planalto e mira governo de São Paulo
ExtraTerrestre
Usuário
Que ridículo o Doria. Que fique logo na prefeitura ao invés de largar no meio o primeiro mandato eletivo.
Daniel Hume
Às arrécuas
Lulla já é condenado por corrupção. AINDA em primeira instância, mas já é condenado. E ainda é réu em vários outros processos.
Quem vota em alguém assim é bandido também.
Mercúcio
Usuário
Doria queimou largada. A posição dele dentro do PSDB já era difícil. Quem acompanhou as eleições municipais, viu o tanto que o partido rachou. Foi o apadrinhamento do Alckmin que bancou a sua candidatura - diga-se, contra figurões como FHC, Serra e Goldman, que apoiaram o Matarazzo. Só que o Doria cresceu o olho pra cima da candidatura à presidência da República e entrou em choque com o seu padrinho. Se fodeu! Agora precisa do apoio do Alckmin pra sair candidato ao governo do estado nas próximas eleições e está aí, com o rabinho entre as pernas.
Bem, votar em candidato condenado por corrupção ainda não é conduta tipificada pelo nosso Código Penal (
). Então os 9 colegas aqui do Fórum que optaram por Lula na enquete não são "bandidos", como você diz. É claro: você tem todo o direito de achar que essa é uma escolha moralmente condenável.Só que o aspecto moral não é o único aspecto colocado na mesa - e, com isso, não quero dizer que a crítica que tome em conta a corrupção se esgote em mero moralismo, udenismo e blá blá blá. Mas a questão é mais complicada que isso. As pessoas podem valorar os mais distintos aspectos para orientar a sua opção eleitoral.
Eu não voto no Lula, mas devo dizer que os seus problemas com a Justiça não constituem o maior dos meus motivos - embora não os considere irrelevantes.
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Pra registro: Ciro ultrapassou Lula na enquete aqui do Fórum.
Última edição:
Daniel Hume
Às arrécuas
"Bandido" não é um termo jurídico. Então quem vota em bandido pode ser considerado bandido também sem ter que apelar para o Direito Penal.
É um juízo moral mesmo, como você bem disse. E se esse não é o único aspecto a ser considerado em um candidato à presidencia, é um deles. E dos mais importantes.
Quem vota em bandido é bandido.
É um juízo moral mesmo, como você bem disse. E se esse não é o único aspecto a ser considerado em um candidato à presidencia, é um deles. E dos mais importantes.
Quem vota em bandido é bandido.
Que coisa medonha. Os caras se alimentam de ódio, nada mais.
Quando perguntam pro bouçonaro sobre economia, saúde, investimentos, comércio exterior e ele demonstra não saber nada desses assuntos, a gente costuma ficar impressionada e perguntar como alguém consegue dizer que votaria nele. Mas acredito que pra essas pessoas (que o apoiam) isso é o de menos, acho até que a maioria nem se importa com isso.
Aparentemente o que importa é que o bouçonaro lhes deu voz e agora se sentem livres pra expressar todos esses ódios, contra pretos, mulheres, feministas, gays, ateus, comunistas (e tudo que eles acreditam ser "comunista") que antes guardavam bem escondidinhos, mas agora tem um cara que pensa como eles, que diz que eles estão certos.
Tenho a impressão de que as últimas coisas em que esse tipo de pessoa pensa é no bem comum (coisa de comunista, né?) no país ou no fim da corrupção, se é que alguma vez pensaram seriamente em alguma dessas coisas.
Pensam só neles próprios e em como podem se dar bem.
Já conversei com alguns e tive um amigo bem próximo que se revelou apoiador do bouçonaro e em todos eles deu pra perceber uma revolta sufocada de pessoa que foi muito humilhada em alguma fase da vida, na família, na escola ou em empregos.
Me afastei por completo desse meu amigo bouçonariano e, passado o momento de raiva (porque ele me falou várias cretinices e grosserias) fiquei pensando que talvez essas pessoas acreditem que a única maneira de superar essa humilhação, recalque ou seja lá o que as tenha afetado, seja humilhando ou vendo alguém ou um tipo de pessoa ser considerado inferior, existir sempre uma "casta" inferior.
Um pensamento tacanho do tipo: "Porra, sou homem, branco (esse meu amigo tem olhos azuis) cristão, hetero e tô na merda, como pode esse preto/gay/mulher/esquerdista, estar melhor que eu? Ter conseguido algo bom (uma promoção, uma bolsa de estudos,um elogio, ter ficado famoso)? Tá errado!"
Não sei como isso pode ser resolvido, se é que pode, porque são pessoas que não estão abertas a nenhum tipo de diálogo.
Não importa quem tente dialogar com esse tipo de pessoa: professor, amigo,ator, padre ou pastor, será imediatamente classificado como "esquerdopata-defensor-de-bandido" e acabou.
É só ver o que esse cara leu nas páginas do Fb, e quem conhece ou conheceu algum apoiador do bouçonaro sabe que é assim mesmo, na internet ou pessoalmente.
Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Ainda vai ouvir um "chora mais, esquerdista!".
- Status
