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E mais uma vez o dia foi salvo...foi o celular :/
Desculpa,@Grimnir ,já tirei o fail de la
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Desculpa,@Grimnir ,já tirei o fail de la
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.
IMHO, toda vez que eu fui escutar fora do mainstream (defesa da mulher e minorias e combate a drogas) o que a luciana genro ou outros candidatos de partidos "comunistas/socialistas" como PC do B, PCB, PSOL, PSTU, chorume é o máximo que se aproxima daquilo que eles defendem.Porque eu imediatamente penso nisso e acho mais graça ainda que relacionem a Luciana ao lixo... só não sei se é proposital.
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.
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Depois de ler o artigo e ver o video percebo que a Luciana é mais incoerente do que pensei.
Não tem como instalar socialismo agora no Brasil e por mais que ela creia nisso, eleição é (segundo marx) uma forma de legitimação do Estado que é uma imposição burguesa, para conter o povo e a revolução popular logo ela nao devia ta se candidatando a presidencia,se fosse tão fiel a seus principios. Ela só poderia estar ali para fazer propaganda revolucionária. então,ela podia ter sido sincera e dito a verdade'vou tentar ser o mais socialista possivel dentro de uma realidade capitalista' nao ficar desenhando arco iris. Governar um país tá alem de aborto e homofobia.
Em verdade, em verdade vos digo: o sr. Aécio Neves estava com o dedo em riste para o alto, como ele aliás fez durante o debate todo, e não na cara dela; e ninguém (além da sra. Luciana Genro) ficou de mimimi. Ela queria confete.
Existem raros posts que mereceriam um ótimo duplo. Este é um deles!Alsende, não estou aqui pra fazer proselitismo. Sua opinião sobre a Luciana é sua opinião sobre a Luciana e eu não quero te convencer de nada.
Dito isso, quero pontuar apenas que o marxismo é plural, que comporta muitas leituras e teorizações diferentes. Marx não pretendeu escrever uma "Bíblia", ainda que, em verdade, muitos marxistas tenham feito leituras ultra-dogmáticas, deterministas e antidialéticas da história, a exemplo dos althusserianos. Aliás, aqui está uma chave importante para o pensamento marxista: a dialética... o materialismo histórico dialético. Marx tinha ciência que os processos históricos e as sociedades são dinâmicas. O Leandro Konder, filósofo brasileiro, tem dois livrinhos (ver "O que é a dialética?" e "A morte da dialética") em que trata bem dessa questão, de como as nossas esquerdas frequentemente abandonaram ou utilizaram mal esse instrumento de apreensão da realidade social.
A Luciana, tanto quanto possível, é coerente com as leituras e o programa do partido que ela ajudou a fundar. O PSOL vem de uma esquerda reformista e não revolucionária - era o tipo de coisa, aliás, que o Luís Carlos Prestes criticava no Partido Comunista Brasileiro dos anos 1980. O projeto do PSOL tem por horizonte de expectativa a construção do socialismo em liberdade, o que supõe a busca pela construção de novos consensos e de uma contra-hegemonia que parta da construção da crítica ao capitalismo, entendendo que o capitalismo é histórico e não um dado natural da existência das sociedades. Isso também supõe a necessidade de pensar o Brasil, de construir uma leitura sobre nossos processos sociais, de problematizar.
Sobre as pautas identitárias: são um traço marcante no PSOL, sim. Mas estão presentes na esquerda de modo geral, fortemente marcada pelo multiculturalismo. Na própria base do PT, aliás. Isso é alvo de crítica de alguns segmentos, inclusive dentro do próprio PSOL. O Vladimir Safatle, professor da USP e militante do PSOL, recentemente publicou em livro um ensaio crítico a esse problema - defendendo justamente que a esquerda precisa se ater a uma visão mais de conjunto, que não pulverize as identidades e enfraqueça o seu programa. O livro se chama "A esquerda que não teme dizer o seu nome".
Ademais, a Luciana disse em algumas entrevistas que o seu programa é um programa de transição. Suas principais agendas, inclusive, são constitucionais. Ora, o imposto sobre as grandes fortunas (IGF), que o @Grimnir comentava há pouco, está na Constituição. A auditoria da dívida está prevista na Constituição - e vale lembrar que tem material pra caralho juntado pela CPI da dívida pública que o Ivan Valente presidiu. Reforma Agrária - pauta que ela quase não tocou publicamente - também não é invenção de comuna.
Aproveitando a deixa, comento a postagem do Grimnir...
Dentro das minhas limitações no campo da economia, busquei ler e me informar um pouco a respeito de propostas como a tributação de grandes fortunas.
Bom, diversos projetos de regulamentação do IGF já foram apresentados ao legislativo, mas apenas dois foram devidamente apreciados. O primeiro deles de autoria de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo Senado em 1989, mas acabou rejeitado pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara no ano 2000. O segundo, de autoria de Paulo Paim, foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 2010. Em 2009, os deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro apresentaram nova proposta nesse sentido, que até onde eu sei permanece parado na Câmara.
A proposta de reforma tributária do PSOL é buscar na regulamentação do IGF uma alternativa que crie um efeito distributivo na tributação diminuindo o peso do fisco sobre as camadas mais pobres da população ao baixar o imposto sobre o consumo e direcionando a arrecadação para a riqueza e a propriedade.
O projeto apresentado pelos parlamentares do PSOL é o PLP 277/08, disponível aqui. Ainda está tramitando.
É verdade que ao levar essa proposta adiante há problemas a enfrentar, como a questão da fuga de capitais, as dificuldades de fiscalização, etc. Mas esses problemas não me parecem incontornáveis. Há algumas semanas um colega me indicou a leitura de uma nota técnica do IPEA de 2011, assinada por Pedro Humberto Bruno de Carvalho, intitulada "As discussões sobre a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas: a situação no Brasil e a experiência internacional". Ainda preciso entender melhor uma série de questões, mas o autor defende a viabilidade da medida, se bem aplicada. Dadas as minhas limitações, para não correr o risco de amputar a discussão do autor, disponibilizo o texto aqui.
Por ora é isso.
Vou dormir.
~~~momento rasgação de seda do Felagund~~~Existem raros posts que mereceriam um ótimo duplo. Este é um deles!
Pena que ótimo duplo não exista... E mais pena ainda que posts assim sejam tão raros.
Bom, diversos projetos de regulamentação do IGF já foram apresentados ao legislativo, mas apenas dois foram devidamente apreciados. O primeiro deles de autoria de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovado pelo Senado em 1989, mas acabou rejeitado pela Comissão de Tributação e Finanças da Câmara no ano 2000. O segundo, de autoria de Paulo Paim, foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em 2010. Em 2009, os deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro apresentaram nova proposta nesse sentido, que até onde eu sei permanece parado na Câmara.
A proposta de reforma tributária do PSOL é buscar na regulamentação do IGF uma alternativa que crie um efeito distributivo na tributação diminuindo o peso do fisco sobre as camadas mais pobres da população ao baixar o imposto sobre o consumo e direcionando a arrecadação para a riqueza e a propriedade.
O projeto apresentado pelos parlamentares do PSOL é o PLP 277/08, disponível aqui. Ainda está tramitando.
Consta no programa do partido, aprovado no Encontro Nacional de fundação do PSOL.
Também está nas diretrizes do programa da Luciana.