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Estudando Quenya? Tire suas dúvidas!

  • Criador do tópico Criador do tópico Tilion
  • Data de Criação Data de Criação
Eu tenho uma dúvida... a frase "númenor está sob o oceano" ficaria "númenórë ná nu eär"???
 
  • acho que vocês devem ter percebido que o conflito genitivo/possessivo é o meu ponto fraco :lol:
Que nada Slicer, você não tem pontos fracos em Quenya.

Eu tenho isto escrito na minha tabela/resumo:

Possessivo: Posse / Característica / Material
«Ex: A casa do João / a floresta das sombras / a espada de ferro»
Genitivo: Relação. Significa "de" se este não for Possessivo ou Ablativo.
«Ex: História dos Silmarils»
 
Que nada Slicer, você não tem pontos fracos em Quenya.

Eu tenho isto escrito na minha tabela/resumo:

Possessivo: Posse / Característica / Material
«Ex: A casa do João / a floresta das sombras / a espada de ferro»
Genitivo: Relação. Significa "de" se este não for Possessivo ou Ablativo.
«Ex: História dos Silmarils»

Ainda estou a aprender, então seria muito bom se tu pudesses postar como é seu resumo para Genitivo, Possessivo e Ablativo.
Muitas vezes eu fico em dúvida e ter um resumo desses seria bem útil.
Aliás, alguém já ouviu falar do Curso de Quenya do mesmo criador do Curso de Sindarin (esqueci o nome dele)? É confiável?
 
Em "Dragão das Sombras", temos Sombras num Genitivo, pois estamos a expressar uma característica inerente ao dragão. Este caso é marcado com «-o», «-on» no plural. Obtemos, portanto, «Lócë Lóminion» («lómin» no plural = «lómini»)

Não poderíamos usar o caso ablativo na frase "Dragão das Sombras" também? O dragão surge das sombras, sua origem, onde fica o seu covil, por exemplo.
 
Olá.. sou novo aqui no fórum
venho estudando o Quenya a alguns dias e já conheco o básico
o problema é que eu preciso de algo com significado relativo a Respeito em Quenya,... sera que alguem pode me ajudar?!!
agradecido. abraços
 
Olá!

Alguém me sabe dizer se o nome Annatar vem da união de anna(presente) mais atar(pai)? No meu livro ele é traduzido como “Senhor dos Presentes” e não “Pai dos Presentes”. Eu não sei se alguém já pensou nisso, mas este nome seria bastante adequado para se dizer Papai Noel em quenya, não acham? Já o nome Annatar nas histórias de Tolkien foi usado por Sauron quando este esteve em Númenor, não é mesmo? Obrigado!
 
Ainda estou a aprender, então seria muito bom se tu pudesses postar como é seu resumo para Genitivo, Possessivo e Ablativo.
Muitas vezes eu fico em dúvida e ter um resumo desses seria bem útil.

Aqui está:

Possessivo: Posse / Característica / Material
«Ex: A casa do João / a floresta das sombras / a espada de ferro»
Genitivo: Relação. Significa "de" se este não for Possessivo ou Ablativo.
«Ex: História dos Silmarils»
Ablativo: Significa "vindo de"
«Ex: Ele é da França / Brilho do Sol»
 
Olá!

Alguém me sabe dizer se o nome Annatar vem da união de anna(presente) mais atar(pai)? No meu livro ele é traduzido como “Senhor dos Presentes” e não “Pai dos Presentes”. Eu não sei se alguém já pensou nisso, mas este nome seria bastante adequado para se dizer Papai Noel em quenya, não acham? Já o nome Annatar nas histórias de Tolkien foi usado por Sauron quando este esteve em Númenor, não é mesmo? Obrigado!

O apêndice do Silmarillion (p. 459não concorda com você! :lol:
tar- "alto" (quenya tára "elevado"), prefixo dos nomes quenya dos Reis numenorianos; também em Annatar.[...]
Não tenho certeza, mas acho que ATAR vem da intensificação da vogal da raíz TAR (ver THIL "brilho prateado" > ITHIL "lua" e NAR "fogo" > ANAR "sol").

Não prometo que seja isso mesmo, mas posso verificar outra hora.


Tenn' enomentielva!
 
Olha só que interessante, deixando a veia grega surgir tentei traduzir um poema de um dos dois Nobels da Grécia. O poema de Giorgos Seferis que diz:

""Eu acordo com esta cabeça de mármore em minhas mãos;
Meus braços estão cansados e eu não sei onde colocá-la.
Ela está entrando no sonho enquanto eu saio do sonho
Agora nossa vida estará ligada e será muito difícil separar novamente."

Tentei traduzir, mas não consegui, só fiz as duas primeiros versos:

"Cuivanen as cár alastwa manyannar;
nan nimpë ar umin hanya yassë hehta." [lit. "Sou fraco", para "Meus braços estão cansados"]

Eu sei que está errado, mas gostaria de saber o quanto está, se alguém com um pingo de solidariedade puder traduzir, eu ficaria grato.

Podem me ajudar?
 
Olha só que interessante, deixando a veia grega surgir tentei traduzir um poema de um dos dois Nobels da Grécia. O poema de Giorgos Seferis que diz:

""Eu acordo com esta cabeça de mármore em minhas mãos;
Meus braços estão cansados e eu não sei onde colocá-la.
Ela está entrando no sonho enquanto eu saio do sonho
Agora nossa vida estará ligada e será muito difícil separar novamente."

Tentei traduzir, mas não consegui, só fiz as duas primeiros versos:

"Cuivanen as cár alastwa manyannar;
nan nimpë ar umin hanya yassë hehta." [lit. "Sou fraco", para "Meus braços estão cansados"]

Eu sei que está errado, mas gostaria de saber o quanto está, se alguém com um pingo de solidariedade puder traduzir, eu ficaria grato.

Podem me ajudar?

Vou ver o que posso fazer por você entre hoje e amanhã, mas (felizmente) não sou o único capaz de revisar uma tradução. Adoraria ver como os outros membros do fórum poderiam ajudar a melhorar sua composição.


Tenn' enomentielva!
 
Tive outra dúvida!
Como alguém escreveria em quenya "ele se machucou", ou "o mar levantou-se"? Não me lembro de ter visto isso em lugar nenhum...:think:
 
Tentei traduzir, mas não consegui, só fiz as duas primeiros versos:

"Cuivanen as cár alastwa manyannar;
nan nimpë ar umin hanya yassë hehta." [lit. "Sou fraco", para "Meus braços estão cansados"]

Minha tradução para os primeiros versos seria esta:

Cuivëan as sina cár alastava mányatsë
(Acordo-eu com esta cabeça mármore-de mãos-minhas-nas; obs: locativo no dual)

Rancunyar nar lumbë ar umin hanya massë polin leryas
(Braços-meus [no dual também] estão cansados [ingl. "weary"] e não-eu sei [conheço] onde posso-eu soltá-la.

Eu não tenho certeza sobre o uso de masse. Acho que yasse seria mais plausível. Não acho que há muito o que explicar, exceto que você deveria ter lido a explicação completa do Helge para alast- e mantido o os verbos no presente (cuivanë seria no pretérito). De forma geral, sua tentativa foi muito boa.

Tive outra dúvida!
Como alguém escreveria em quenya "ele se machucou", ou "o mar levantou-se"? Não me lembro de ter visto isso em lugar nenhum...:think:
Ele se machucou: Ná málëas.
O mar se levantou: Eär ortanë.


Tenn' enomentielva!
 
Minha tradução para os primeiros versos seria esta:

Cuivëan as sina cár alastava mányatsë
(Acordo-eu com esta cabeça mármore-de mãos-minhas-nas; obs: locativo no dual)

Rancunyar nar lumbë ar umin hanya massë polin leryas
(Braços-meus [no dual também] estão cansados [ingl. "weary"] e não-eu sei [conheço] onde posso-eu soltá-la.

Eu não tenho certeza sobre o uso de masse. Acho que yasse seria mais plausível. Não acho que há muito o que explicar, exceto que você deveria ter lido a explicação completa do Helge para alast- e mantido o os verbos no presente (cuivanë seria no pretérito). De forma geral, sua tentativa foi muito boa.


Ele se machucou: Ná málëas.
O mar se levantou: Eär ortanë.


Tenn' enomentielva!

Mas aí vc usou o aoristo, não? Eu estava falando de frases reflexivas: o garoto machucou a si, não ele machucou, se você me entende. Ou isso significa que vozes reflexivas são construídas usando simplesmente o aoristo?:think:
 
Minha dúvida é: quando o [r] é fraco? Imaginava que era sempre que finalizava uma palavra (como em mar) e que precedia outra consoante (como em arta), mas essa teoria entra em contradição com o fato de que a tengwa óre (supondo que esse [r] seja forte por preceder uma vogal) seja usada para representar r's fracos, já que a pronúncia da letra nos nomes das tengwar sempre indica que som elas representam. Então, qual é a verdadeira regra para se considerar um [r] fraco ou não?
 
Última edição:
Até onde eu sei o "r forte" é aquele seguido de vogal e escrito com Rómen.
Assim, Rocco, Rómen e Óre, são fortes. E Varda, Arda, e Hyarmen são fracos.
A sua súvida deve ter surgido devido ao fato de que uma palavra como "Óre", é escrita em Quenya com a tengwa Rómen, e não com a Óre.
 
Ah, então isso resolve: órë NÃO é escrito com órë. Achei que, pela lógica, isto fosse regra: tinco é escrito com tinco, parma com parma, calma com calma etc.
 
Mas aí vc usou o aoristo, não? Eu estava falando de frases reflexivas: o garoto machucou a si, não ele machucou, se você me entende. Ou isso significa que vozes reflexivas são construídas usando simplesmente o aoristo?:think:
Não, eu construí no presente, mas reconheço que não foi a melhor das opções (estava correndo na hora). Vamos fazer uma revisãozinha então:

Q1: Eryë [ná] malaina
Q2: Së ná malaina
Q3: Nás malaina
Q4: Náryë malaina
P: Ele [está] machucado

A diferença entre 1, 2, 3 e 4 é puramente a posição do pronome "ele/ela".

Se você quer saber como eu traduziria a frase "o garoto machucou a si mesmo" (ing. "the boy hurt himself"), no estilo de que o garoto gosta de bater em si mesmo, fazer skydiving sem pára-quedas, bungee-jumping sem corda, é fanático e se auto-flagela... Então eu traduziria assim para algo que ocorreu em uma ocasião:

Q: seldo malanë insë.
P: [O] garoto machucou a si mesmo.

Se é algo que ocorre sempre e você está querendo referir-se a um comportamento mórbido do garoto, eu usaria o aoristo:

Q: seldo mala inse.
P: [O] garoto machuca a si mesmo.



Tenn' enomentielva!
 

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