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acho que vocês devem ter percebido que o conflito genitivo/possessivo é o meu ponto fraco
Que nada Slicer, você não tem pontos fracos em Quenya.
Eu tenho isto escrito na minha tabela/resumo:
Possessivo: Posse / Característica / Material
«Ex: A casa do João / a floresta das sombras / a espada de ferro»
Genitivo: Relação. Significa "de" se este não for Possessivo ou Ablativo.
«Ex: História dos Silmarils»
Em "Dragão das Sombras", temos Sombras num Genitivo, pois estamos a expressar uma característica inerente ao dragão. Este caso é marcado com «-o», «-on» no plural. Obtemos, portanto, «Lócë Lóminion» («lómin» no plural = «lómini»)
Se esta fosse a intenção, imagino que sim, caberia.Não poderíamos usar o caso ablativo na frase "Dragão das Sombras" também? O dragão surge das sombras, sua origem, onde fica o seu covil, por exemplo.
Ainda estou a aprender, então seria muito bom se tu pudesses postar como é seu resumo para Genitivo, Possessivo e Ablativo.
Muitas vezes eu fico em dúvida e ter um resumo desses seria bem útil.
Olá!
Alguém me sabe dizer se o nome Annatar vem da união de anna(presente) mais atar(pai)? No meu livro ele é traduzido como “Senhor dos Presentes” e não “Pai dos Presentes”. Eu não sei se alguém já pensou nisso, mas este nome seria bastante adequado para se dizer Papai Noel em quenya, não acham? Já o nome Annatar nas histórias de Tolkien foi usado por Sauron quando este esteve em Númenor, não é mesmo? Obrigado!
Não tenho certeza, mas acho que ATAR vem da intensificação da vogal da raíz TAR (ver THIL "brilho prateado" > ITHIL "lua" e NAR "fogo" > ANAR "sol").tar- "alto" (quenya tára "elevado"), prefixo dos nomes quenya dos Reis numenorianos; também em Annatar.[...]
Olha só que interessante, deixando a veia grega surgir tentei traduzir um poema de um dos dois Nobels da Grécia. O poema de Giorgos Seferis que diz:
""Eu acordo com esta cabeça de mármore em minhas mãos;
Meus braços estão cansados e eu não sei onde colocá-la.
Ela está entrando no sonho enquanto eu saio do sonho
Agora nossa vida estará ligada e será muito difícil separar novamente."
Tentei traduzir, mas não consegui, só fiz as duas primeiros versos:
"Cuivanen as cár alastwa manyannar;
nan nimpë ar umin hanya yassë hehta." [lit. "Sou fraco", para "Meus braços estão cansados"]
Eu sei que está errado, mas gostaria de saber o quanto está, se alguém com um pingo de solidariedade puder traduzir, eu ficaria grato.
Podem me ajudar?
Tentei traduzir, mas não consegui, só fiz as duas primeiros versos:
"Cuivanen as cár alastwa manyannar;
nan nimpë ar umin hanya yassë hehta." [lit. "Sou fraco", para "Meus braços estão cansados"]
Ele se machucou: Ná málëas.Tive outra dúvida!
Como alguém escreveria em quenya "ele se machucou", ou "o mar levantou-se"? Não me lembro de ter visto isso em lugar nenhum...
Minha tradução para os primeiros versos seria esta:
Cuivëan as sina cár alastava mányatsë
(Acordo-eu com esta cabeça mármore-de mãos-minhas-nas; obs: locativo no dual)
Rancunyar nar lumbë ar umin hanya massë polin leryas
(Braços-meus [no dual também] estão cansados [ingl. "weary"] e não-eu sei [conheço] onde posso-eu soltá-la.
Eu não tenho certeza sobre o uso de masse. Acho que yasse seria mais plausível. Não acho que há muito o que explicar, exceto que você deveria ter lido a explicação completa do Helge para alast- e mantido o os verbos no presente (cuivanë seria no pretérito). De forma geral, sua tentativa foi muito boa.
Ele se machucou: Ná málëas.
O mar se levantou: Eär ortanë.
Tenn' enomentielva!
Não, eu construí no presente, mas reconheço que não foi a melhor das opções (estava correndo na hora). Vamos fazer uma revisãozinha então:Mas aí vc usou o aoristo, não? Eu estava falando de frases reflexivas: o garoto machucou a si, não ele machucou, se você me entende. Ou isso significa que vozes reflexivas são construídas usando simplesmente o aoristo?